Resumindo: Vivemos a afirmação de um Estado de exceção
Cardozo sobre agressão ao MST: “perderam o pudor”
José Eduardo Cardoso, ex-ministro da Justiça |
"Não precisam nem mais das aparências jurídicas para tentar legitimar ações violentas. Com suas ações, parecem dizer: Direitos, ora ... Que direitos? Vivemos a afirmação de um Estado de exceção, a cada dia que passa. A invasão da escola nacional Florestan Fernandes é a prova disso", afirma o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, sobre a invasão violenta da polícia na escola do MST em São Paulo na última sexta-feira; segundo ele, parece que "perderam o pudor" depois da destituição de Dilma Rousseff da presidência.
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Dilma: não vamos calar diante da banalização da violência do Estado
"A invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, ligada ao MST, é um precedente grave. Não há porque admitir ações policiais repressivas que resultem em tiros e ameaças letais, ainda mais em uma escola", diz a presidente afastada Dilma Rousseff; "É lamentável que a semana termine com novos assaltos aos direitos civis e a tentativa de criminalizar os movimentos sociais. O atropelo às regras do Estado de Direito, com a adoção de claras medidas de exceção, deve ser combatido. É uma ameaça à democracia que envergonha o país aos olhos do mundo".
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Qualquer semelhança não é coincidência
Leo de Brito, fala que: "O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi, nesta sexta-feira, novamente vítima da criminalização por parte do aparato repressor do estado paranaense do juiz Sérgio Moro e de seus asseclas.
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