A decisão dos deputados do PT que têm acento no Conselho de Ética - Léo de Brito, Valmir Prascidelli e Zé Geraldo - sobre votar contra ou a favor do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, na sessão desta quarta-feira 2, comporta quatro cenários, conforme aponta a colunista do 247 Tereza Cruvinel.
No primeiro, os petistas votam contra Cunha e, "sobrevindo o processo de impeachment, nem mesmo a oposição acha que o governo não teria os 171 votos para derrotar o pedido".
No segundo, o PT cede às pressões do governo e vota a favor, desgastando o partido e a presidente Dilma.
No terceiro, os votos do PT se dividem, com dois a favor e um contra.
Nor último, também se dividem, mas com dois contra e um a favor, o que resultaria em empate, cabendo ao presidente do colegiado, José de Araújo (PSD), a decisão final. "Para o PT, esta seria a melhor saída. Não poderia ser culpado nem pela salvação de Cunha nem pela abertura do processo de sua cassação", opina a jornalista.
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