Janeiro passou, fevereiro também, já estamos em março e abril ainda vem, lá se vão quatro meses sem mais um vintém
SINTEPP quer 25% de reajuste para a categoria que representa
A Prefeitura de Itaituba vem fazendo tudo para protelar, no português vulgar, para enrolar o pessoal da Educação Pública Municipal, no que diz respeito a reajuste de salários. Quando a Justiça Comum dá um prazo dilatado, como deu, age como uma aliada ideal da Prefeitura.
A queda de braço continua primeiro porque a Justiça considerou ilegal a greve na Educação de Itaituba e segundo porque numa audiência envolvendo Justiça, SINTEPP e Prefeitura de Itaituba, a última se fez presente para não dizer nada sobre o assunto de pauta. A Justiça, então, determinou que a Comuna apresente uma proposta em 30 dias. Ora, a prefeitura não precisa desse tempo todo para saber em quanto pode reajustar os salários. Esses dados estão ao alcance dos olhos de seus técnicos em tempo recorde.
A Prefeitura não apresentou nenhuma proposta até agora simplesmente porque não quis.
Na verdade, essa protelação não acontece por acaso e tem o objetivo claro de enfraquecer a luta dos trabalhadores da educação por melhores salários. Com tanto jogo de empurra há um desânimo e alguns trabalhadores até desistem da mobilização já iniciada.
O dado mais cruel é que enquanto o salário não tem aumento, os preços das mercadorias não param de subir.
Terminada a audiência ficou acordado entre a procuradoria do Município ( a prefeita não se fez presente na audiência), a Justiça e os sindicalistas, a suspensão imediata da greve e o Município se compromete, no prazo de 30 dias, a apresentar toda a documentação exigida pelo SINTEPP e também uma contraproposta de reajuste salarial.
Há fortes indicativos de que o Município vá oferecer uns 2% de reajuste, sem retroagir a janeiro do corrente ano.
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