quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Jornal Nacional colhe opiniões sobre o plebiscito em cidades paraenses

A equipe do JN no Ar, da Rede Globo, aterrissou no aeroporto de Marabá na segunda, 28, e ontem à noite, 30/12, seguiu para Santarém, no oeste paraense, com a equipe coordenada pela jornalista paraense Cristina Serra, para realizar um série de reportagens sobre o plebiscito de 11 de dezembro. A próxima visita será a Belém. Do aeroporto de Marabá, a jornalista falou ao vivo para o Jornal Nacional, durante a exibição de reportagem com moradores e lideranças políticas e empresariais da cidade, além de informações sobre a hipótese da criação do Estado do Carajás.

"Caso venha a ser criado, Carajás já nasce com um déficit de mais de 1 bilhão de reais", disse a repórter, citando números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Cristina Serra também fez um breve relato do histórico de violência no campo na região, citando como exemplo o massacre de Eldorado do Carajás e o assassinato do casal de ambientalistas José Claudio e Maria do Espírito Santo, em maio deste ano, na zona rural de Nova Ipixuna. Em Marabá, a jornalista conversou com uma irmã de José Claudio, que disse temer ser a próxima vítima da impunidade. "O papel da imprensa é formar opinião. Não se trata apenas de quem é contra ou a favor. É preciso em primeiro lugar ouvir as reclamações e anseios da população", disse Cristina Serra ao desembarcar em Marabá. Na manhã de hoje, a equipe do JN no Ar está em Santarém.

PROPAGANDA

O horário de propaganda na televisão foi aberto ontem pela Frente contra a criação do Tapajós e destacou o potencial da juventude no plebiscito. Já a Frente pró Tapajós mostrou a pobreza das populações nas cidades do oeste e conclamou a população de Belém a se sensibilizar com a situação. A campanha do "Não" informou que mais de um milhão de jovens, ou 21% do eleitorado paraense, poderão votar. A campanha do "Sim" entrevistou pessoas de Faro, Santarém, Altamira e outras cidades.

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