segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Golpe devolve 4,3 milhões de famílias às classes D e E


As classes D e E ganharam 4,3 milhões de famílias nos últimos dois anos e voltaram a representar 56,5% do total de domicílios do país, bem acima dos 51,4% registrados em 2014, a menor proporção de mobilidade social que começou em 2003.
 
O levantamento é da Tendências Consultoria com base na Pnad e em dados da Receita Federal.
 
Segundo a Tendências, o ciclo de mobilidade social foi interrompido em 2015 e 2016, justamente os anos em que a aliança Aécio Neves (PSDB) - Eduardo Cunha (PMDB) implodiram a governabilidade de Dilma Rousseff até a ascensão de Michel Temer, que provocou a maior depressão econômica da história do País.
 
Nesses dois anos, a classe C perdeu 670 mil integrantes, a B, 1,2 milhão - o saldo mais negativo em termos absolutos - e a A, 475 mil, retração de 17,7% sobre 2014, a maior em termos percentuais.

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