domingo, 22 de março de 2015

A luta pela criação do Estado do Tapajós tem que continuar

ICPET luta para criação do estado do Tapajós (Foto: Andressa Azevedo/Editoria de Arte)

O Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós (ICPET) realizou na última sexta-feira (20), um encontro para discutir os destinos da luta pela emancipação da região oeste do Pará. A reunião teve início às 9h no salão de um hotel de Santarém, oeste do Pará, localizado na Avenida Mendonça Furtado, no bairro Liberdade, e contou com a presença de representantes dos governos municipais, presidentes de associações de bairros, lideranças e a população em geral.

O objetivo do encontro foi discutir se a luta pela criação de um novo estado que abrange os municípios do oeste do Pará deve seguir, de que forma e quais entidades e pessoas se propõem a apoiar o Instituto. “Essa reunião é o que definirá se vamos intensificar os trabalhos para o novo estado, ou se vamos parar. A ideia é rediscutir com a população o que vamos fazer e se vamos dar sequência nesse projeto”, explica Edivaldo Bernardo, presidente do ICEPT.

Em 2011, o Instituto conseguiu a aprovação de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para a realização de um plebiscito em todo o estado que perguntou se os paraenses eram a favor ou contra a criação do Tapajós e do Carajás, outra unidade federativa que compreenderia a região sudeste do Pará. Realizada no dia 11 de dezembro daquele ano, a votação apontou que 78% dos votos foram contrários à redivisão territorial do estado. Após o resultado, o ICEPT segue lutando para aprovar outro plebiscito, que dessa vez só consulte os moradores da área que pode se transformar no novo estado do Tapajós. 

De acordo com a direção do Instituto, em 2015 a luta pela criação do novo estado completa 191 anos de existência, levando em conta a data da promulgação da primeira Constituição do Brasil, em 1824. Segundo o ICEPT, foi naquele ano a primeira menção da criação de uma província na região, que abrangeria inicialmente os municípios de Parintins (AM), Santarém e Óbidos.

Fonte: G1 Santarém, 21/03/15

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