sábado, 19 de outubro de 2019

PSL deve destituir Eduardo Bolsonaro da Comissão de Relações Exteriores



O filho 03 já perdeu a vaga na embaixada dos Estados Unidos e pode ficar sem a vaga numa das comissões mais importantes da Câmara

#Bolsolão indica risco de impeachment de Bolsonaro

A hashtag #Bolsolão está “implodindo” Jair Bolsonaro no Twitter e nas demais redes sociais, indicando que há risco concreto de impeachment no horizonte, escreve o jornalista Esmael Morais

Brasil247, 19 de outubro de 2019, 05:09 h
  Presidente Bolsonaro (Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)

Por Esmael Moraes, em seu blog – O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), denunciou nesta sexta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tentou comprar deputados para removê-lo da liderança e substituí-lo por seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), cuja operação final deu errado.

Waldir minimizou a ameaça de implodir o presidente da República, em entrevista a jornalistas, após a convenção do PSL em Brasília, afirmando que ele se referia ao áudio do próprio Bolsonaro vazado ontem (17). Segundo o parlamentar, era uma clara tentativa de o presidente comprar deputados com cargos e controle partidário para quem votasse para seu filho na liderança.

A hashtag #Bolsolão está “implodindo” Jair Bolsonaro no Twitter e nas demais redes sociais, indicando que há risco concreto de impeachment no horizonte.

O deputado Alexandre Frota (PSDB-SP), por exemplo, disse que irá protocolar um pedido de afastamento do presidente da República nos próximos dias. De acordo com o parlamentar que se elegeu no PSL, há elementos de sobra para o impendimento.

Na segunda-feira (21), todos os olhos se fixarão na entrevista da deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), no Roda Viva. Ela foi defenestrada ontem da liderança do governo no Congresso Nacional. A ex-líder se queixa que foi avisada da “demissão” pela imprensa e, também, pode revelar ao vivo coisas da campanha de 2018 que deixariam até o “Véio da Havan” de cabelo em pé.

Portanto, #Bolsolão é primo-irmão do mensalão e sinônimo de impeachment.

Ou seja, o k-suco ainda vai ferver muito mais em Brasília.

PSDB chama Joice ao Roda Viva para implodir Bolsonaro

“Aos que pediram: Roda Viva’ de segunda (21) trará entrevista com a deputada Joice Hasselmann, um dos pivôs da crise dessa semana no PSL. Quem fez campanha para que o assunto fosse abordado no programa agora precisa ajudar a divulgar!”, publicou a jornalista Daniela Lima, âncora da atração

Brasil247,19 de outubro de 2019, 05:12 h
      Dep. Joice Hasselmann (PSL/SP) (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

Da revista Fórum – A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) é a próxima convidada do programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (21). Joice foi destituída do posto de líder do governo no Congresso após apoiar a continuidade do Delegado Waldir (PSL-GO) na liderança da bancada do PSL contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho 03 do presidente Jair Bolsonaro.

“Aos que pediram: Roda Viva’ de segunda (21) trará entrevista com a deputada Joice Hasselmann, um dos pivôs da crise dessa semana no PSL. Quem fez campanha para que o assunto fosse abordado no programa agora precisa ajudar a divulgar!”, publicou a jornalista Daniela Lima, âncora da atração.

A parlamentar se colocou ao lado da ala bivarista do PSL, contra os desmandos do presidente Jair Bolsonaro, e foi punida com a destituição da liderança. Em resposta, ela "agradeceu". “Estava cansada de fazer discursos para consertar as trapalhadas desse governo”, disse.

Moro determinava buscas sem pedido do MP e a PF ajeitava, revela Vaza Jato

“Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah. Kkkkk”, escreveu Luciano Flores, delegado da PF alocado na Lava Jato. “Como assim?!”, respondeu Renata Rodrigues, outra delegada da PF trabalhando na Lava Jato. O delegado Flores, em resposta, avisou ao grupo: “Normal… deixa quieto…Vou ajeitar…kkkk”

Brasil247, 19 de outubro de 2019, 05:05 h
  Sérgio Moro, durante coletiva de imprensa (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência)

Por Glenn Greenwald e João Felipe Linhares, no Intercept – O ex-juiz Sergio Moro não somente conspirou com os procuradores e comandou a força-tarefa da Lava Jato, conforme revelado pelo Intercept, mas também, desde o começo da operação, capitaneou operações da Polícia Federal. Chats de grupos da Lava Jato no Telegram indicam que o atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro inclusive ordenou busca e apreensão na casa de suspeitos sem provocação do Ministério Público (o que é irregular).

“Russo deferiu uma busca que não foi pedida por ninguém…hahahah. Kkkkk”, escreveu Luciano Flores, delegado da PF alocado na Lava Jato, em fevereiro de 2016, no grupo Amigo Secreto — se referindo a Moro pelo apelido usado pelos procuradores e delegados. “Como assim?!”, respondeu Renata Rodrigues, outra delegada da PF trabalhando na Lava Jato. O delegado Flores, em resposta, avisou ao grupo: “Normal… deixa quieto…Vou ajeitar…kkkk”.

Desde o início da Vaza Jato, foram documentados inúmeros casos do então juiz conspirando em segredo e de forma ilegal com os procuradores na construção dos casos que ele depois dizia julgar de maneira imparcial. Durante os anos em que Moro esteve à frente da Lava Jato, ele chegou inclusive a influir na agenda de operações, conforme mostram as reportagens do Intercept e seus parceiros, realizadas a partir das mensagens secretas trocadas por meio do aplicativo Telegram e entregues ao Intercept por uma fonte anônima. Os diálogos a seguir, que ocorreram dias antes da Condução Coercitiva para depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva e da tentativa fracassada da ex-presidente Dilma Rousseff de transformá-lo em ministro-chefe da Casa Civil, demonstram que Moro não conspirou somente com os procuradores, mas também com a Polícia Federal.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Justiça decreta sigilo no processo que envolve caixa 2 na campanha de Bolsonaro

A Justiça decretou sigilo no processo que investiga a prática de caixa 2 na camanha de Jair Bolsonaro, o que pode recrudescer a crise política que já se alastra em Brasília. Pivô do caso, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), é suspeito de três crimes envolvendo candidaturas -laranja do partido em 2018

Brasil247, 07/10/19, 23:23 h
         Marcelo Álvaro Antônio e Jair Bolsonaro (Foto: Marcos Correa/PR)

A Justiça decretou sigilo no processo que investiga a prática de caixa 2 na campanha de Jair Bolsonaro, o que pode recrudescer a crise política que já se alastra em Brasília. Pivô do caso, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), é suspeito de três crimes envolvendo candidaturas -laranja do partido em 2018. 

A reportagem do portal G1 destaca que o ministro do turismo "foi denunciado pelo Ministério Público Eleitoral na última sexta-feira (4) por falsidade ideológica, apropriação indébita eleitoral, que é quando o candidato se apropria com os recursos destinados ao financiamento eleitoral para proveito próprio, e associação criminosa. Outras dez pessoas também foram denunciadas."

A matéria ainda acrescenta que "a decisão de tramitar o caso em segredo de justiça é do juiz responsável pelo caso, Flávio Catapani, titular da 26ª Zona Eleitoral de Belo Horizonte, que informou que nenhum desdobramento da denúncia será divulgado. O indiciamento do ministro pela Polícia Federal foi na quinta-feira (3), pelo crime eleitoral de omissão na prestação de contas e também pelo crime de associação criminosa. As investigações foram feitas de forma conjunta entre PF e Ministério Público."

Reforma administrativa de Bolsonaro deve retirar benefícios de servidores

A proposta que será apresentada após a Previdência mexe em licenças e gratificações e também abre espaço para equiparar salários aos da iniciativa privada, que são menores. Além disso, futuros servidores devem perder o direito à estabilidade. Ontem, Jair Bolsanaro classificou como "patifaria" a notícia de que mexeria na estabilidade

Brasil247, 08/10/19, 05:37 h

"Com a reforma da Previdência em fase final de votação no Senado, o governo se prepara para o 'day after” e está dando os últimos retoques na reforma administrativa, que deverá reestruturar as carreiras do funcionalismo federal e estabelecer novas regras para a contratação, a promoção e o desligamento de servidores", informa o jornalista José Fucs, em reportagem publicada no jornal Estado de S. Paulo.

"Além das medidas já divulgadas em 'doses homeopáticas' nas últimas semanas, como a extinção da estabilidade dos novos funcionários em certas carreiras e cargos, o fim da progressão automática por tempo de serviço, a redução do número de carreiras e o alinhamento dos salários do setor público aos da iniciativa privada, o governo poderá propor a regulamentação da lei de greve para o funcionalismo, prevista na Constituição, mas não efetivada até hoje", aponta o jornalista. 

Quais medidas devem ser incluídas na reforma administrativa a ser proposta pelo governo

Medidas divulgadas agora:
  • Revisão de privilégios, como licenças e gratificações
  • Regulamentação da lei de greve no setor público, prevista na Constituição
  • Criação de novo Código de Conduta para o funcionalismo
  • Regulamentação da avaliação de desempenho, também prevista na Constituição
  • Implantação de sistema adicional de avaliação, além do concurso, para certas carreiras
  • Adoção de novo sistema de avaliação e seleção de altos executivos para o setor público
  • Alinhamento de carreiras para permitir maior mobilidade dos servidores
  • Redesenho do arranjo institucional, incluindo autarquias, empresas públicas, empresas de economia mista e fundações
Medidas divulgadas antes:
  • Fim da estabilidade para novos servidores, exceto em certos casos, como auditores e diplomatas, e definição de “regras de transição” para atuais funcionários
  • Redução significativa do número de carreiras, que chegam a 117
  • Fim da progressão automática por tempo de serviço
  • Criação de contrato de trabalho temporário e estímulo à contratação pela CLT por concurso
  • Aproximação entre os salários do funcionalismo e do setor privado
  • Redução dos salários de entrada a ampliação do prazo para chegar ao topo da carreira

sexta-feira, 4 de outubro de 2019

Fala de Janot incitou ataque de procurador a juíza, diz Alexandre de Moraes

"Apesar de ser tresloucada, a pessoa (procurador da Fazenda Nacional) se referiu a outro gesto tresloucado de outra pessoa (Rodrigo Janot) que tivemos semana passada", afirmou o ministro Alexandre de Moraes, do STF

Brasil247, 04 de outubro de 2019, 21:12 h

       Alexandre de Moraes autorizou ação da PF na casa de Rodrigo Janot (Foto: STF / Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), indicou nesta sexta-feira (4) que o procurador da Fazenda Nacional do Tribunal Regional Federal (TRF-3) que tentou matar uma juíza federal em São Paulo na quinta-feira com uma facada se inspirou na declação do ex-procurador gerala da República Rodrigo Janot. 

"Apesar de ser tresloucada, a pessoa (procurador da Fazenda Nacional) se referiu a outro gesto tresloucado de outra pessoa (Rodrigo Janot) que tivemos semana passada. As pessoas que não pensam como a gente pensa não são nossas inimigas. Elas nos ensinam e nos ensinamos a elas. Precisamos voltar ao bom senso", disse Moraes, durante palestra no evento Novas Fronteiras para Políticas de Integridade e Políticas Públicas no Brasil: Desafios e Oportunidades, que ocorre na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. 

O ministro defendeu que as pessoas voltem a dialogar e parem de insuflar contra pessoas que têm posições contrárias.

Marcelo Odebrecht diz que condenação de Lula é injusta

“É tremendamente injusto fazer uma condenação de Lula sem que se esclareça as contradições dos depoimentos de meu pai e Palocci”, disse Marcelo Odebrecht em depoimento feito nesta sexta em Brasília

Brasil247, 04 de outubro de 2019, 16:56 h Atualizado em 4 de outubro de 2019, 17:27

Em depoimento ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, nesta sexta-feira (4), o empresário Marcelo Odebrecht desmentiu Antonio Palocci e disse que os depoimentos realizados pelo pai, Emilio Odebrecht, e o ex-ministro Antonio Palocci, contra o ex-presidente Lula são “contraditórios”. A informação é do Metrópoles.

“É tremendamente injusto fazer uma condenação de Lula sem que se esclareça as contradições dos depoimentos de meu pai e Palocci”, disse Marcelo, afirmando que nunca participou de “tratativa ilícita” ao lado do ex-presidente pois o interlocutor da empresa com Lula era o pai, Emílio, e não ele.

Na acusação, o Ministério Público diz que o ex-presidente teria facilitado o financiamentos do BNDES para obras da construtora em Angola. Marcelo disse que, embora o pedido tivesse ocorrido durante as negociações, não foi firmado o entendimento de que os pagamentos seriam uma contrapartida aos empréstimos do banco estatal. Segundo ele, com ou sem o apoio de Paulo Bernardo e de Palocci, o financiamento seria liberado, como vinha ocorrendo desde a década de 1990.

Preso político, Lula é cidadão do mundo, mas Brasil merece Bolsonaro?

"É difícil para um estrangeiro entender como Lula, Bolsonaro, seu ministério e o 'Véio da Havan' possam ter nascido no mesmo país", escreve o jornalista Ricardo Kotscho, do Jornalistas pela Democracia. "Mas esse é o Brasil de hoje, onde convivem um cidadão do mundo, que está preso, e boçais empoderados, que estão soltos por aí, destruindo o país"

Brasil247, 04 de outubro de 2019, 21:25 h

Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho e para o Jornalistas pela Democracia

No começo de 2003, pouco depois da posse, acompanhei Lula em sua primeira viagem internacional ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça.

Ali já deu para ter uma ideia da importância da sua eleição no Brasil.

Os principais líderes mundiais queriam falar com ele. Lula já conhecia a maioria das muitas viagens internacionais que fez antes de chegar a presidente.

Por três dias seguidos, havia fila para encontros bilaterais, almoços e jantares, não houve um momento de folga.

Na viagem de volta, ainda no velho Sucatão, paramos na França e na Alemanha.

Em Paris, Lula manteve longo encontro com Jacques Chirac, que morreu esta semana, um político conservador com quem ele tinha uma boa relação.

À noite, na embaixada do Brasil, encontrou os principais líderes da esquerda francesa.

Lula já era então um cidadão do mundo, que falava de igual para igual com governantes de qualquer espectro político.

Nesta época, o ex-capitão Jair Bolsonaro já era um irrelevante deputado do baixo clero, líder sindical dos militares, figura folclórica que pedia pena de morte para Fernando Henrique Cardoso, o antecessor de Lula.

Apenas 16 anos depois, quase nada na vida de um país, Jair Bolsonaro é presidente da República, após uma eleição fraudada, em que Lula foi impedido de concorrer pela Justiça da Lava Jato, com a ajuda do STF e do TSE.

E Lula, preso político há mais de 500 dias na República de Curitiba, continua recebendo em sua cela personalidades do mundo inteiro, que vêm ao Brasil para lhe prestar solidariedade.

Nesta terça-feira, o Conselho de Paris lhe outorgou o título de “cidadão de honra” da cidade e denunciou a farsa da sua condenação.

Desde 2001, apenas 17 cidadãos receberam este título, entre eles, Nelson Mandela, nenhum outro brasileiro.

Nenhuma autoridade do governo ousou se manifestar, a grande mídia brasileira esnobou solenemente a notícia, e bolsominions e tucanos descornados piraram nas redes sociais, desdenhando da honraria.

Um deles, o bolsominion-padrão chamado Luciano Hang, mais conhecido como “Véio da Havan”, contrafação de empresário e palhaço, que se veste de verde-amarelo em cerimonias oficiais, postou no Twitter uma mensagem que sintetiza a estupidez vigente no país.

O indigitado chama Paris, uma das mais importantes capitais mundiais de “cidade decadente, sujeira para todos os lados”, por ter dado a honraria a Lula, “um presidiário que não pode receber o título”.

É difícil para um estrangeiro entender como Lula, Bolsonaro, seu ministério e o “Véio da Havan” possam ter nascido no mesmo país.

Mas esse é o Brasil de hoje, onde convivem um cidadão do mundo, que está preso, e boçais empoderados, que estão soltos por aí, destruindo o país.

Em carta ao Conselho de Paris, Lula afirma que a iniciativa “será mais uma vez de inestimável valia, para furar o muro de silêncio da mídia brasileira para denunciar ao mundo os crimes que estão sendo cometidos contra a democracia em nosso país”.

Tudo é tão absurdo, tão vergonhoso, tão inacreditável, que me pergunto se este lado do Brasil inerte e cúmplice não merece ser governado pela aberração bolsonariana, que leva para o palanque oficial um “Véio da Havan” saltitante, símbolo de um país que se degradou diante do mundo, na mesma tribuna da ONU onde Lula foi consagrado líder mundial, faz tão pouco tempo.

Será que vivemos mesmo todos no mesmo país? Não será um pesadelo? Ninguém merece isso.

Viva Lula, chega de barbárie!

Vida que segue.

"Vergonhosa é a rachadinha do seu irmão e o Queiroz", rebate Frota a Eduardo

Alexandre Frota (agora PSDB) voltou a criticar o clã Bolsonaro ao rebater comentário do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). “Já te vi querendo fechar o STF [Supremo Tribunal Federal] com um soldado. Vergonhosa é a rachadinha que o seu irmão [o senador Flávio Bolsonaro] e o Queiroz [Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio] fizeram”, disse.

Brasil247, 04 de outubro de 2019, 16:26 h
Alexandre Frota e Flávio Bolsonaro (Foto: Agência Câmara | Senado)

O deputado Alexandre Frota, ex-PSL e agora no PSDB-SP, saiu em defesa de João Doria e rebateu os comentários do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ironizando a sua indicação como embaixador, afirmando que Jair Bolsonaro "deu de presente uma embaixada nos Estados Unidos”.

O motivo foi um comentário do filho de Bolsonaro sobre o João Doria, governador de São Paulo, afirmando que “é um político que muda a favor do vento”. “Infelizmente, o Doria tem se apresentado para a sociedade como político que é a favor do vento. Pega carona com PT, com Bolsonaro. É lamentável, vergonhoso. Precisamos um lado. Isso divide voto, mas demostra muito do caráter da pessoa”, disse Eduardo.

Frota não gostou. “Já te vi querendo fechar o STF [Supremo Tribunal Federal] com um soldado. Vergonhosa é a rachadinha que o seu irmão [o senador Flávio Bolsonaro] e o Queiroz [Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio] fizeram”, disse.

O deputado enfatizou que mudar de opinião é comum no mundo político e lembrou que “seu pai, Bolsonaro, pensou em substituir os ministros do STF, lembra? Agora, ele é [Dias] Toffoli desde criancinha. Depois da eleição, todos mudaram de opinião. Teu pai mudou nove vezes de partido já votou com PT, PSC e agora com PSL“.

Frota ainda afirmou que Eduardo Bolsonaro não se manifestou sobre a decisão de Gilmar Mendes que suspendeu a investigação sobre Flávio Bolsonaro.

"Já te vi querendo fechar o STF com Jipe, com soldado. Depois o vento soprou para outra direção e você se calou diante da decisão do Gilmar Mendes para salvar o teu irmão", disse Frota se referindo a Eduardo em áudio encaminhado a terceiros.