segunda-feira, 3 de julho de 2017

Os golpistas decidiram derrubar a Dilma e depois procuraram um motivo

E deu nisso que todos sabem!

Declaração é do cientista político e pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) Fabiano Santos, e comprova, segundo ele, que o impeachment que tirou Dilma Rousseff do poder "quebrou as regras do jogo".

O complicado no processo e que o caracteriza como ilegítimo foi o fato de o argumento de crime de responsabilidade da Dilma ter sido articulado depois da decisão de derrubá-la. 

A decisão de derrubar a Dilma Rousseff estava tomada, e foi-se atrás de um argumento qualquer para se buscar o crime de responsabilidade", disse, em entrevista ao 247.

Ele destacou também o enfraquecimento do centro político brasileiro e o que isso implica para as próximas eleições presidências.

‘É salve-se Temer e dane-se o povo?’, questiona senador


Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar defendeu o afastamento de Michel Temer da presidência da República, no que depende dos 513 deputados federais.

"O presidente acha que aprovando a reforma trabalhista ele se livra dos processos que está tendo com a Justiça. Não vai se livrar. Se houver uma análise, dentro da legislação, do que é crime cometido, ele vai ser afastado", disse Otto à rádio Metrópole nesta segunda-feira.

Para o o senador baiano, Temer perdeu a oportunidade de convocar eleições diretas "e sair pela porta da frente do Planalto".

Gafes infinitas: secretário de Temer diz que Shakespeare era alemão


O secretário da Juventude do governo de Michel Temer, Assis Filho, abriu um evento neste domingo 2 citando o "grande filósofo alemão Shakespeare"; na verdade, o dramaturgo era inglês.

Bresser Pereira: grupo que está no poder envergonha os brasileiros


"Se for para substituir Temer por alguém eleito indiretamente, o problema da falta de legitimidade do governo não se resolve. Ora, a direita liberal não quer saber de antecipação das eleições, porque teme a eleição de Lula. Ficamos, assim, condenados à vergonha e à falta de um governo digno desse nome", afirma o ex-ministro.

Josias: staff político de Temer é 100% feito de encrenca


"As estatísticas comprovam que o sucesso do governo de Michel Temer tornou-se uma inviabilidade matemática", diz o jornalista; "Noves fora o fato de que o próprio presidente foi denunciado por corrupção, seu staff político é 100% feito de encrencados - 50% dos operadores de Temer estão presos. Os outros 50%, protegidos pelo escudo do foro privilegiado, aguardam na fila", afirma.

Golpe de Temer desaba e termina na cadeia


Como previu a presidente legítima Dilma Rousseff, ao ser deposta na "assembleia de bandidos presidida por um bandido", não iria sobrar "pedra sobre pedra". 

Um ano depois do golpe, alguns de seus principais protagonistas, terminaram na cadeia. Eduardo Cunha, que acolheu o impeachment sem crime de responsabilidade, está condenado a mais de 15 anos de prisão. 

Henrique Eduardo Alves veio em seguida. Geddel Vieira Lima, que articulou votos na conspiração de Michel Temer, foi preso nesta segunda. E Rodrigo Rocha Loures, que substituiu Geddel como operador de Temer, só saiu da prisão porque o ministro Edson Fachin reviu sua posição.

As pegadas americanas no Golpe

A embaixadora Ayalde e o agente da Chevron

Conversa Afiada, 03/07/2017


O Conversa Afiada reproduz artigo de Tereza Cruvinel:

"Anatomia do golpe: as pegadas americanas

O golpe em curso no Brasil é sofisticada operação político-financeira-jurídico-midiática , tipo guerra híbrida. E será muito difícil deslindá-la", diz o jornalista Pepe Escobar. E mais difícil fica na medida em que surgem contradições entre seus próprios artífices. A enxurrada de conversas que Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro e um dos operadores do Petrolão, teve e gravou com cardeais do PMDB, induz à ilusória percepção de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff foi apenas um golpe tupuniquim, armado pela elite política carcomida para deter a Lava Jato e lograr a impunidade. O procedimento “legal” que garantiu a troca de Dilma por Temer, para que ela faça o que está fazendo, foi peça de operação maior e mais poderosa desencadeada ainda em 2013 para atender a interesses internos e internacionais. E nela ficaram pegadas da ação norte-americana.
Interesses internos: remover Dilma, criminalizar o PT, inviabilizar Lula como candidato a 2018 e implantar uma política econômica ultra-liberal, encerrando o ciclo inclusivo e distributivista. Interesses externos: alterar a regra do pré-sal e inverter a política externa multilateralista que resultou nos BRICS, na integração sul-americana e em outros alinhamentos Sul-Sul.

As gravações de Machado desmoralizam o processo e seus agentes e complicam a evolução do governo Temer mas nem por isso o inteiro teor da trama pode ser reduzido à confissão de Romero Jucá, de que uma reunião de caciques do PMDB, PSDB, DEM e partidos conservadores menores, em reuniões noturnas, decidiram que era hora de afastar Dilma para se salvarem. E daí vieram a votação de 17 de abril na Câmara, a farsa da comissão especial e a votação do dia 11 de maio no Senado.

Um longo caminho, entretanto, foi percorrido até que estes atos “legais” fossem consumados. Para ele contribuíram a Lava Jato e suas estrelas, a Fiesp com seu suporte a grupos pró-impeachment e o aliciamento de deputados, o mercado com seus jogos especulativos na bolsa e no câmbio para acirrar a crise, Eduardo Cunha e seus asseclas com as pautas bombas na Câmara. E também as obscuras mas perceptíveis ações da NSA, Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos, e da CIA, na pavimentação do caminho e na fermentação do clima propício ao desfecho. Os grampos contra Dilma, autoridades do governo e da Petrobrás, os protestos contra o governo, o desmanche econômico e a dissolução da base parlamentar, tudo se entrecruzou entre 2013 e 2016.

Se os que aparecem agora nas conversas gravadas buscaram poder, impunidade e retrocesso ao país de poucos e para poucos, os agentes externos miraram o projeto de soberania nacional e o controle de recursos estratégicos, em particular o petróleo do Pré-Sal. Não por acaso, a aprovação do projeto Serra, que suprime a participação mínima obrigatória da Petrobrás, em 30%, na exploração de todos os campos licitados, entrou na agenda de prioridades legislativas do novo governo.

Muito já se falou da coincidente chegada ao Brasil, em agosto de 2013, de Liliana Ayalde como embaixadora dos Estados Unidos, depois de ter servido no Paraguai entre 2008 e 2011, saindo pouco antes do golpe parlamentar contra o ex-presidente Fernando Lugo. Num telegrama ao Departamento de Estado, em 2009, vazado por Wikileaks, ela disse:. “Temos sido cuidadosos em expressar nosso apoio público às instituições democráticas do Paraguai – não a Lugo pessoalmente”. E num outro, mais tarde : “nossa influência aqui é muito maior que as nossas pegadas”.

O que nunca se falou foi que a própria presidente Dilma, tomando conhecimento dos encontros que Ayalde vinha tendo com expoentes da oposição no Congresso, mandou um emissário avisá-la de que via com preocupação tais movimentos. Eles cessaram, pelo menos ostensivamente. Ayalde havia chegado pouco antes da Lava Jato esquentar e no curso da crise diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos, detonada pela denúncia do Wikleaks de que a NSA havia grampeado Dilma, Petrobrás e outros tantos. Segundo Edward , o ex-agente da NSA que denunciou a bibilhotagem, “em 2013 o Brasil foi o país mais espionado do mundo”. Em Brasília funcionou uma das 16 bases americanas de coleta de informações, uma das maiores.

A regra de exploração do pré-sal e a participação do Brasil nos BRICS (grupo formado por Brasil, Rússia, India. Chia e Africa do Sul), especialmente depois da criação, pelo bloco, de um banco de desenvolvimento com capital inicial de US 100 bilhões, encabeçaram as contrariedades americanas com o governo Dilma.

Recuemos um pouco. Em dezembro de 2012, as jornalistas Cátia Seabra e Juliana Rocha publicaram na Folha de São Paulo telegrama diplomático vazado por Wikileaks, relatando a promessa do candidato José Serra a uma executiva da Chevron, de que uma vez eleito mudaria o modelo de partilha da exploração do pré-sal fixado pelo governo Lula: a Petrobrás como exploradora única, a participação obrigatória de 30% em cada campo de extração e o conteúdo nacional dos equipamentos. Estas regras, as petroleiras americanas nunca aceitaram. Elas querem um campo livre como o Iraque pós-Saddam. A Folha teve acesso a seis telegramas relatando o inconformismo delas com o modelo e até reclamando da “falta de senso de urgência do PSDB”. Serra perdeu para Dilma em 2010 mas como senador eleito em 2014, apresentou o projeto agora encampado pelo governo Temer.

No primeiro mandato, Dilma surfava em altos índices de popularidade até que, de repente, a pretexto de um aumento de R$ 0,20 nas tarifas de ônibus de São Paulo, estouraram as manifestações de junho de 2013. Iniciadas por um grupo com atuação legítima, o Movimento Passe Livre, elas ganham adesão espontânea da classe média (que o governo não compreendeu bem como anseio de participação) e passam a ser dominadas por grupos de direita que, pela primeira vez, davam as caras nas ruas. Alguns, usando máscaras. Outros, praticando o vandalismo. Muitos inocentes úteis entraram no jogo. Mais tarde é que se soube que pelo menos um dos grupos, o MBL, era financiado por uma organização de direita norte-americana da família Koch. E só recentemente um áudio revelou que o grupo (e certamente outros) receberam recursos também do PMDB, PSDB, DEM e SD.

Aparentemente a ferida em Dilma foi pequena. Mas o pequeno filete de sangue atiçou os tubarões. Começava a corrida para devorá-la. A popularidade despencou, a situação econômica desandou, veio a campanha de 2014 e tudo o que se seguiu.

Mas nesta altura, a espionagem da NSA já havia acontecido, tendo talvez como motivação inicial a guerra do pré-sal. Escutando e gravando, encontraram outra coisa, o esquema de corrupção. E aqui entram os sinais de que as informações recolhidas foram decisivas para a decolagem da Lava Jato. Foi logo depois do Junho de 2013 que as investigações avançaram. A partir da prisão do doleiro Alberto Yousseff, numa operação que não tinha conexão com a Petrobrás, o juiz federal Sergio Moro consegue levar para sua alçada em Curitiba as investigações sobre corrupção na empresa que tem sede no Rio, devendo ter ali o juiz natural do caso. Moro havia participado, em 2009, segundo informe diplomático também vazado por Wikileaks, de seminário de cooperação promovido pelo Departamento de Estado, o Projeto Pontes, destinado a treinar juízes, procuradores e policiais federais no combate à lavagem de dinheiro e contraterrorismo. Participaram também agentes do México, Costa Rica, Panamá, Argentina, Uruguai e Paraguai. Teria também muitas conexões com procuradores norte-americanos.

Com a prisão de Yousseff, a Lava Jato deslancha como um foguete. Os primeiros presos já se defrontam com uma força tarefa que detinha um mundo de informações sobre o esquema na Petrobrás. Executivos e sócios de empreiteiras rendiam-se às ofertas de delação premiada diante da evidência de que negar era inútil, só agravaria suas penas. O estilo espetaculoso das operações e uma bem sucedida tática de comunicação dos procuradores e delegados federais semeou a indignação popular. Vazamentos seletivos adubaram o ódio ao PT como “cérebro” do esquema.

As coisas foram caminhando juntas, na Lava Jato, na economia e na política. A partir do início do segundo mandato de Dilma, ganharam sincronia fina. Na Câmara, Eduardo Cunha massacrava o governo e a cada derrota o mercado reagia negativamente. A Lava Jato, com a ajuda da mídia, envenenava corações e mentes contra o governo. Os movimentos de direita e pró-impeachment ganharam recursos e músculos para organizar as manifestações que culminaram na de 15 de março. A Fiesp entrou de cabeça na conspiração e a Lava Jato perdeu todo o pudor em exibir sua face política com a perseguição a Lula, a coerção para depor no aeroporto de Congonhas e finalmente, quando ele vira ministro, a detonação da última chance que Dilma teria de rearticular a coalizão, com o vazamento da conversa entre os dois.

No percurso, Dilma e o PT cometeram muitos erros. Erros que não teriam sido fatais para outro governo, não para um que já estava jurado de morte. Mas este não é o assunto agora, nesta revisitação em busca da anatomia do golpe.

Em março, a ajuda externa já fizera sua parte mas as pegadas ficaram pelo caminho. O governo já não conseguia respirar. Mas, pela lei das contradições, a Lava Jato continuou assustando a classe política, sabedora de que poderia “não sobrar ninguém”. É quando os caciques se reúnem, como contou Jucá, e decidiram que era hora de tirar Dilma “para estancar a sangria”.

Desvendar a engrenagem que joga com o destino do Brasil desde 2013 é uma tentação frustrante. Faltam sempre algumas peças no xadrez. Mas é certo que, ainda que incompleta, a narrativa do golpe não é produto de mentes paranoicas. No futuro, os historiadores vão contar a história inteira de 2016, assim como já contaram tudo ou quase tudo sobre 1964."

Em tempo: pequeno acréscimo a esse notável texto da notável Cruvinel: o ladrão presidente, quando era um parlamentar do baixo-clero, passou informações sigilosas ao cônsul americano em São Paulo, como demonstrou também o WikiLeaks que flagrou o traidor do Serra. O Temer era tão inexpressivo que a CIA mandava o Consul e não o Embaixador recolher o que ele expelia. - PHA

Geddel foi em cana!

Abre a boca, jacaré! Delata o chefe da quadrilha!

Conversa Afiada, 03/07/2017
Você é o próximo! (Crédito: Lula Marques)


O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso na tarde desta segunda-feira pela Polícia Federal dentro da Operação Cui Bono. A decisão partiu do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília. O mandado é de prisão preventiva.

A operação investiga a existência de práticas criminosas na liberação de créditos e investimentos por parte de duas vice-presidências da Caixa Econômica Federal: a de Gestão de Ativos de Terceiros (Viter) e a de Pessoa Jurídica. Uma das vice-presidências era ocupada por Geddel.

Moro se trancou numa encruzilhada

Resultado de imagem para imagens de Paulo Henrique Amorim

Paulo Henrique fala da dificil situação de Moro para sentenciar Lula. Ouça o que diz o jornalista acessando o link A situação de Moro está dificil

Rapidinha I


O Brasil não merece o Supremo que tem  Edson Fachin por vezes concede alento de esperança no sentimento em que a Nação tenta se agarrar desesperadamente: de que o Supremo Tribunal Federal julga com imparcialidade, não escolhe pena de acordo com a cor partidária do réu, tem atuação serena, equilibrada e... justa. Mas não é isso o que temos visto.

Temer desmonta política externa e põe Brasil na periferia do mundo  "Temer tem atuado na contramão das tendências geopolíticas mundiais. Focou todos seus esforços numa política omissa e submissa destinada a atender interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos. E uma das consequências foi a queda no fluxo do comércio mundial (exportações somadas às importações), atingindo em cheio nossa fragilizada economia", escreve o deputado federal Carlos Zarattini, líder do PT na Câmara. 

A desigualdade processual – o Judiciário na berlinda  Infelizmente, o que ocorre no Brasil é o sistema de justiça funcionar bem para a defesa de direitos de alguns e perseguir implacavelmente outros. E para os que o sistema deixa de funcionar corretamente, surgem decisões e argumentos esdrúxulos e abusivos, que jamais poderiam ser usados em uma democracia.

O caos, as causas e o caminho  Como enfrentar e superar o caos institucional e na economia? Não há saída válida fora da Política. Não há saída válida sem a participação popular.

Durma-se nesse país!  O STF tem umas coisas 'esquisitas': Lula não pôde ser ministro, mas Moreira Franco com o bisaco cheio de propinas da JBS é ministro de muito prestígio. Jucá envolveu o próprio Supremo no golpe, "já falei com alguns ministros" pra estancar a sangria, tá soltíssimo e atuante, enquanto o petista Delcídio foi preso em pleno Senado, autorizado pelo mesmíssimo Supremo, que livrou a cara de Aécio.

Loures, Aécio, Lava Jato e os bobões ou mal intencionados mesmo  Não há arrogância intelectual que permita fazer de conta que não foi golpe. E que não continua sendo. Quem ainda faz pose pra dizer o contrário, já atravessou a linha da seriedade faz tempo. Ou é apenas um bobão marcando posição ou é mal intencionado mesmo.

Quem me libertará? A verdade ou o Supremo Tribunal Federal?  Nunca, em meus 50 anos de bacharel em direito, vi tão partidária e traidora corte jurídica no Brasil. É o adeus ao judiciário; que já se desnudava ao fazer de um julgamento um espetáculo e ao condenar "pela literatura" na ausência de provas nos processos.

Fantasma do TRF4 assombra a Lava Jato  A sentença do TRF4 anulando a condenação do juiz de 1ª instância Sergio Moro e absolvendo Vaccari impôs à República de Curitiba sua maior derrota e mostra que algo de importante se move em relação ao conceito que o Judiciário e a sociedade fazem da Operação Lava Jato 

Dois pesos e duas medidas  A JBS delatou Aécio de ter recebido R$ 2 milhões, com provas de áudio da conversa e imagens das malas de dinheiro entregues ao seu primo. Pra comparar: por muito menos, um áudio onde destilava bravatas, Delcidio do Amaral foi preso e afastado do Senado pelo mesmo STF. Dois pesos e duas medidas. 

Conforme Marco Aurélio, do STF: o impeachment será anulado  Quando julgarem o mandado de segurança que pede a anulação do impeachment de Dilma Rousseff já saberemos que a defesa da presidenta tem um voto a favor, a do ministro Marco Aurélio, certo? Questão de coerência. Porque as loas e argumentos que usou para devolver o mandato ao Aécio servem para reconduzir Dilma ao poder, também.

Solucionado o “bug" no establishment  Se você, assim como eu, ainda botava fé na tal Justiça, nas instituições e nos Poderes da república, qual nada! Tudo não passou de um mero soluço da velha "Matrix" ou um bug no software do establishment. O que vale, no final das contas, e no frigir dos ovos, é o estabelecido. Vale manter os privilégios (de alguns poucos), para que se mantenham incólumes os privilegiados. 

Esquerdistas, petistas e lulistas – algumas diferenças  Qualquer um pode se irritar com o que quiser. Lula só não pode esquecer que o conceito de 'esquerda', mesmo a brasileira, não lhe pertence. Como também o conceito de 'petismo', a rigor, não é seu 'domínio' a ponto de querer que o partido não pensasse, só a sua opinião fosse correta.

O Supremo provou nesses últimos dias que cadeia é para petista, preto, pobre e puta  O que se pede é apenas uma coisa: ISONOMIA. Aliás, foi em homenagem à isonomia [da decisão que pôs os parentes de Aécio em prisão domiciliar] que o ministro Fachin também colocou Rocha Loures em prisão domiciliar.

Carmen Lucia veste fantasia de batman e se autoproclama justiceira do Brasil  Depois de ter se acumpliciado ao que há de mais podre, reacionário e corrupto no Brasil, depois de ter se corrompido de todas as maneiras pelos apupos da elite, dias depois da roleta do STF entregar todos os processos envolvendo tucanos em mãos dos dois únicos ministros tucanos puro-sangue, Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, e, por fim, no mesmo dia em que o STF autoriza a volta de Aécio ao Senado, Carmen Lúcia aparece com essa história furada de que a instituição ouvirá o “clamor de justiça”. 

A Santíssima Trindade: Aécio Neves da Cunha, Eduardo Cunha e FHC  Também nunca acreditei em anjos e arcanjos, e agora eu vejo batalhões de anjos e arcanjos que ajudaram Deus a botar o ilegítimo Michel Temer onde ele ainda está. Estou me referindo aos arcanjos da grande mídia brasileira, do grande capital brasileiro, do empresariado brasileiro e dos poltrões da Corte Suprema do meu país.

Denunciado, Temer vira motivo para rebaixamento do Risco-Brasil


A situação esdrúxula do Brasil, que passou a ter pela primeira vez em sua história um ocupante da presidência denunciado por corrupção passiva, se tornou um peso para a economia.

Segundo a agência de risco Moody's, Michel Temer perdeu a capacidade de aprovar as reformas que prometia, o que deve levar ao rebaixamento da nota do País, ou seja, o golpe, além de desmoralizar o Brasil aos olhos do mundo, também se tornou um contrassenso econômico, não apenas para os empresários nacionais, que já vinham afundando, como também para o capital financeiro.

A prisão de Geddel, pela PF e suas consequências


O ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-braço direito de Michel Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia. A decisão é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília.

Geddel é acusado de atrapalhar investigações no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal.

Ele teria atuado para que o operador Lucio Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha não firmassem acordo de delação premiada. O mandado é de prisão preventiva, quando não há prazo para soltura.

Polícia Federal recebeu autorização para apreender celulares de Geddel e “arrombar portas e cofres”

O juiz determinou a apreensão dos celulares do ex-ministro Geddel Vieira Lima no despacho em que concedeu a prisão preventiva dele. No documento, o magistrado também autoriza a Polícia Federal a "forçar entrada e arrombar portas e cofres, na hipótese de resistência de seu cumprimento".

Calero diz: "Que desonestos respondam por seus atos"
Ex-ministro da Cultura do governo Temer, Marcelo Calero, responsável pela queda de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo em novembro do ano passado, comentou nesta segunda-feira 3 a prisão do peemedebista: "Sonho com um Brasil em que honestos possam dar sua contribuição e desonestos respondam por seus atos. Que sejamos um país de justiça, democracia e verdade".

A prisão de Geddel preso abala Câmara

Para Fernando Brito, editor do Tijolaço, prisão de Geddel Vieira Lima, ex-ministro e ex-braço-direito de Temer, "tem um efeito avassalador nas articulações do atual ocupante do Palácio do Planalto para barrar na Câmara a denúncia de Rodrigo Janot contra ele".

Brasil, vergonha global também no El País


Sob Michel Temer, o Brasil não se cansa de dar vexames em escala planetária.

Em reportagem publicada nesta segunda-feira, tanto na versão global como na brasileira, o El País, mais respeitado jornal espanhol, questiona: "um presidente pode sobreviver com uma rejeição de 80% dos eleitores, uma denúncia do procurador-geral por receber subornos e um programa de reformas impopulares?".

O El País também lembra a todos os seus leitores, no Brasil e no mundo, que Temer chegou ao poder por meio de um golpe; ou seja: além de tudo, é ilegítimo.

Ação Popular pedirá ao Supremo a anulação do golpe contra Dilma


O Movimento Nacional pela Anulação do Impeachment está recolhendo assinaturas para sustentar ação popular em favor da anulação do golpe contra a presidente legítima Dilma Rousseff.

Na ação, o grupo pede que o STF julgue o mérito do caso, que está na gaveta do ministro Alexandre de Moraes.

Em entrevista recente, outro ministro, Luis Roberto Barroso, reconheceu que o impeachment foi uma conspiração parlamentar.

No mundo civilizado e na comunidade acadêmica, já se formou o consenso de que tudo não passou de uma articulação de políticos corruptos para tentar frear a Lava Jato.

Enquanto Michel Temer se tornou o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) é recordista em inquéritos.

Paulo Coelhho, o mago, prevê que o próximo passo de Temer é matar a Lava Jato


Escritor brasileiro mais lido do mundo, Paulo Coelho prevê as próximas etapas do cenário político brasileiro.

"Próximo passo do governo é acabar com #LavaJato. A partir daí metade de Brasília pode dormir tranquila", postou em sua conta no Twitter; para ele, "o país parece anestesiado com um escândalo atrás do outro".

"Cansei - não adianta, os 3 poderes são mais fortes. Bravo, bandidos", criticou, ao compartilhar o diálogo entre Sergio Machado e Romero Jucá, em que o senador falava em "estancar a sangria da Lava Jato", num acordo "com Supremo e tudo".

Rapidinhas

Temer demonstra abatimento e preocupa amigos mais próximos O presidente Michel Temer tem mostrado abatimento a ponto de preocupar seus amigos mais próximos.

Deve ser remorso De acordo com um dos interlocutores mais frequentes do presidente, ele está "abalado, preocupado e triste", sentindo-se numa "guerra sem trincheira nem guarita".

Sonho dele, pesadelo nosso A tristeza seria agravada pela euforia que precedeu o escândalo da JBS. Temer chegou a dizer aos amigos mais íntimos que estaria no segundo turno da eleição presidencial de 2018.

Solidariedade familiar A família e inclusive a primeira-dama, Marcela Temer, também estariam no clima de baixo astral, piorando as coisas para o presidente.

Será que adianta? O ministro Edson Fachin recebeu na sexta (30) a visita do bispo auxiliar de Brasília. O religioso foi benzer o gabinete do magistrado no STF (Supremo Tribunal Federal).

Memória curta O senador Magno Malta (PR-ES) disse a uma rádio do Espírito Santo que o vice-presidente do seu partido no Estado "é um travesti chamado Moa". Acontece que Moa, ex-vereadora de Nova Venécia, morreu no início de maio. Ela teve obituário publicado na Folha, e Malta até divulgou um vídeo gravado no velório.

Tentando enganar A assessoria do parlamentar afirma que o cargo no Estado segue vago e que "Moa está bem vivo na memória e no coração de Magno". Na mensagem, o senador criticava um decreto do governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), que regulamentava a punição da homofobia. Malta diz que defende a "família tradicional" e que citou a ex-vereadora para mostrar que nem por isso é homofóbico.

Juntas na causa Taís Araújo vai receber da ONU Mulheres Brasil o título de defensora dos direitos das mulheres negras. No posto, a atriz vai apoiar iniciativas da organização no combate ao preconceito. Ela será nomeada nesta segunda (3).

Diminuindo os problemas O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) começará a resolver em um tribunal de conciliação ética conflitos entre pacientes e profissionais. Os acordos serão buscados em casos que ainda estão na fase de sindicância (apuração) e que envolvem situações mais simples. Por exemplo, quando o paciente reclama que não teve informações precisas sobre um tratamento.

Sem acordo A conciliação não é permitida, no entanto, em casos como de lesão corporal de natureza grave e assédio sexual. Eles continuarão sendo resolvidos com processos, mais complexos e demorados. Segundo o Cremesp, das 4.200 sindicâncias que estão abertas hoje, 10% poderiam ser resolvidas com acordo.

Marcus Leoni/Folhapress 
A modelo, empresária e apresentadora Carol Ribeiro

É da área Agora sócia da agência de modelos que cuida de sua carreira, Carol Ribeiro, 37, está se dividindo entre passarelas, sessões de fotos e aulas para as novatas na profissão. "Pego a menina pelo braço, mostro o mercado. Trabalho há 22 anos e conheço o meio", diz.

Querendo aparecer O prefeito João Doria (PSDB) disse ao diretor José Celso Martinez Corrêa, do Teatro Oficina, que vai marcar uma reunião com Silvio Santos nesta semana para buscar uma solução para a disputa entre o teatro e o grupo empresarial do dono do SBT. Os lados brigam há anos por causa de um terreno no entorno do Oficina, no Bixiga (região central da capital).

A promessa do prefeito foi feita em um encontro promovido na sexta (30) pelo vereador Eduardo Suplicy (PT) e pelo secretário municipal de Cultura, André Sturm.

Deputados recorrem ao antipetismo para tentar salvar Temer no Congresso

Financiado por Temer, Perondi diz que Janot “vestiu a camisa do PT”. Ele é só mais um do grupo que faz um jogo político rasteiro!

Viomundo, 02/06/2017

Perondi, um dos integrantes da bancada de Temer diz: Janot é petista!

Ala anti-Janot na Câmara é trunfo de Temer para barrar denúncia

RANIER BRAGON e BRUNO BOGHOSSIAN, na Folha

O placar que o governo espera obter na Câmara para barrar a denúncia criminal contra Michel Temer inclui um grupo expressivo de deputados que pretende usar a votação para impor uma derrota ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Essa ala é formada por alvos da Lava Jato e deputados críticos às investigações, além de parlamentares que dizem ver um alinhamento excessivo do chefe do Ministério Público com teses da esquerda.

Temer precisa que pelo menos 172 dos 513 deputados votem contra a denúncia ou simplesmente não apareçam na sessão, já que é preciso haver um mínimo de 342 votos para que o Supremo Tribunal Federal seja autorizado a decidir se processa o peemedebista por corrupção passiva.

“Há uma insatisfação muito grande entre os deputados com ele [Janot]. Enquanto corre no caso do Temer, nas investigações contra deputados ele abre [inquéritos] e deixa na geladeira. A tendência aqui é de os caras votarem não pelo Temer, mas contra o Janot”, afirma o deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP).

Alvo da Lava Jato, Paulinho da Força, como é mais conhecido, reverbera o discurso de políticos que consideram excessivamente demorada a conclusão das investigações contra os parlamentares suspeitos de integrar o esquema.

Em março, reportagem da Folha mostrou que da primeira lista de investigados pela PGR (Procuradoria-Geral da República) na Lava Jato, anunciada dois anos antes, 40% das 27 investigações haviam sido arquivadas no todo ou em parte. Outras 17 seguiam em aberto, sem conclusão.

Desde o início da Lava Jato, a PGR já abriu investigações contra 64 deputados federais: 25 mencionados nos depoimentos dos primeiros delatores da operação, como o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, e 39 citados pelos executivos da Odebrecht.

Janot ainda pode pedir a abertura de inquérito contra outros parlamentares, a partir da delação da JBS. Em depoimento, o ex-diretor Ricardo Saud disse aos procuradores que “propina” da empresa ajudou a eleger 167 deputados.

Nesse cenário, a defesa de Temer decidiu apostar no espírito de corpo da classe política e estimular um contra-ataque dos deputados ao procurador-geral, em busca de blindagem. O recado é claro: se Temer cair, os congressistas serão os próximos alvos.

“Depois que Janot vestiu a camisa do PT e fez aliança com Joesley Batista [dono da JBS], ele passou dos limites. Dá celeridade ao caso do Temer e trata com lentidão os outros processos. O que ele quer é enfraquecer o presidente para Lula voltar pelas eleições diretas”, afirma o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), ferrenho defensor do presidente.

“O lado de lá está trabalhando a todo vapor, temos que trabalhar aqui”, diz outro aliado de Temer, Beto Mansur (PRB-SP), referindo-se à pressão de governistas para que as prováveis outras denúncias contra Temer sejam unificadas em uma única votação.

Entre alguns deputados sem envolvimento com investigações da Lava Jato, as críticas a Janot também se sobrepõem à análise específica das acusações feitas contra Temer.

Ligado a Silas Malafaia, Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) diz que sua “vontade” é votar “não a favor do Temer, mas contra Janot”. O deputado afirma que o procurador se alinha ideologicamente à esquerda e critica especificamente ações patrocinadas por ele contra prefeituras que proíbem o ensino sobre diversidade de gênero e orientação sexual.

Nas ações, Janot diz que essas proibições estimulam a homofobia e atentam contra a laicidade do Estado ao se basear em “concepção moral de marcado fundo religioso”. A PGR não quis se manifestar sobre as críticas dos parlamentares.

PS do Viomundo: Darcísio Perondi é nosso conhecido. Estrelou na Galeria dos Hipócritas como um dos deputados beneficiários de doações eleitorais de Michel Temer. Ou vocês acham que só o Eduardo Cunha usou propina para montar bancada?

Quebra da indústria naval paralisa obras de 20 bilhões de reais


As construtoras brasileiras não foram as únicas arrasadas pela Lava Jato.

A indústria naval também foi profundamente afetada pela operação. Na esteira das delações, diversos estaleiros nacionais quebraram. Por todo país, a paralisação dos estaleiros provocou a interrupção de obras que somam US$ 6 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões).

São vários navios, sete sondas, um casco de plataforma e quatro comboios hidroviários —formados, cada um, por quatro barcaças e um empurrador– parados em estaleiros no país, em diferentes estágios de construção.

Além do fechamento de vagas com a suspensão das obras, a paralisia aumenta o custo de embarcações, que já haviam sido contratadas a preços superiores aos praticados no mercado internacional.

Maia começa a abandonar Temer

Ele quer ser presidente da República?

A possibilidade cada vez maior de a Câmara dos Deputados autorizar a investigação e, consequentemente, o afastamento de Michel Temer do cargo fez com que o presidente da casa, Rodrigo Maia, começasse a se descolar do Palácio do Planalto.

O discurso do parlamentar, inclusive, já demonstra esta intenção: “O presidente da Câmara é presidente da Câmara, não de um governo. Não cabe ao presidente da Casa cumprir o papel de defensor de uma agenda porque essa não é uma agenda da Casa”, disse ele.

Mesmo afastado, Aécio destituiu dirigente tucano

Ele vai dizer que não sabia que estava afastado?
Aécio não era presidente do PSDB quando afastou dirigente

Mesmo licenciado do cargo da presidência do PSDB, Aécio Neves continua mandando no partido.

A assinatura aparece como a responsável, no dia 11 de junho, por destituir toda a Executiva estadual tucana no Acre.

Foram destituídos de seus cargos 14 tucanos e o presidente da sigla no Estado, deputado Major Rocha.

Rocha integra o grupo conhecido como “cabeças pretas”, que pede o desembarque do partido do governo Temer, e tem sido uma das vozes que pedem a convocação de uma convenção nacional para eleger um novo presidente para a sigla.

'Golpe' 


Por causa disso, o deputado acriano acusa Aécio de ter dado um "golpe" para beneficiar o ex-deputado federal Marcio Bittar, tucano do mesmo Estado que almeja ser candidato a senador pelo PSDB em 2018.

Nassif: mudança de Fachin no caso Loures pode estar ligada à Abin

Se realmente for isso, não seria o ministro Fachin suspeito de alguma coisa? 

O jornalista Luis Nassif, editor do GGN, produziu uma detalhada análise sobre as decisões recentes do ministro Edson Fachin e concluiu que "não há hipótese benigna para sua mudança no caso de Rodrigo Rocha Loures" – operador de Michel Temer flagrado com a mala com R$ 500 mil em propinas.

Uma das hipóteses para o recuo, segundo Nassif, seria o fato de o ministro do Supremo Tribunal Federal ter sido investigado pela Agência Brasileira de Inteligência.

PF mira cúpula dos transportes no Rio em nova etapa da Lava Jato


Agentes da Polícia federal estão nas ruas em mais uma fase da Lava Jato no Rio. O foco da ação é a cúpula do transporte rodoviário do estado.

Na noite de domingo (2), a força-tarefa da Lava Jato antecipou parte da operação e cumpriu mandado de prisão, contra Jacob Barata Filho, um dos maiores empresários do ramo de ônibus do Rio, que foi preso no aeroporto quando tentava ao tentar embarcar para Lisboa, Portugal, só com passagem de ida.

No Brasil de hoje, o crime compensa?

Como fica a imagem do Supremo perante a opinião pública depois das decisões favoráveis a Aécio e sua gente, bem como a Rocha Loures?

O jornalista Ribamar Fonseca, colunista do 247, comenta as recentes decisões dos ministros do STF Marco Aurélio Mello e Edson Fachin - o primeiro devolveu o mandato ao senador Aécio Neves e o segundo soltou Rodrigo Rocha Loures, o homem da mala de Temer - e comenta que os magistrados "revogaram decisão da própria Corte, o que nos leva a acreditar que os homens de toga estão meio perdidos na análise dos processos ou, então, algo muito estranho está acontecendo na mais alta Corte de Justiça do país".

"Conclui-se que com essa Justiça o Brasil dificilmente retomará os trilhos da democracia e, consequentemente, do desenvolvimento, porque a escandalosa parcialidade continuará selecionando os réus", diz ele.

Padilha se cala em depoimento à Polícia Federal sobre Odebrecht

Se falar compromete a si próprio e o chefe?

O braço direito de Michel Temer, Eliseu Padilha, escolheu o silêncio ao ser questionado no inquérito que investiga a propina de R$ 10 milhões paga pela Odebrecht ao PMDB, após um jantar no Palácio do Jaburu, com a presença de Michel Temer.

"Confirma que nessa reunião foi reafirmado um pedido de Michel Temer para Marcelo Odebrecht relacionado a R$ 10 milhões para a campanha do PMDB?", foi uma das perguntas da PF.

Padilha silenciou e deverá ser denunciado pelo Ministério Público – o que, em tese, o obrigaria Temer a demiti-lo.

Em 45 dias, Temer passa do delírio a depressão


Michel Temer está profundamente abatido; a tal ponto, que até seus amigos mais próximos têm demonstrado preocupação com seu estado de espírito, segundo informa a colunista Monica Bergamo.

De acordo com interlocutores, Temer, que conquistou o poder por meio de um golpe e se tornou o primeiro ocupante da presidência denunciado por corrupção na história do Brasil, estaria se sentindo "numa guerra sem trincheira".

Seu ânimo é oposto ao que ele demonstrava antes de ser delatado por Joesley Batista, quando delirava e se sentia capaz de vencer a disputa presidencial de 2018 – naquele momento, Temer já era rejeitado por praticamente todos os brasileiros.

domingo, 2 de julho de 2017

Só observando!

O padre de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar. 

A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central.

O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. 

Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. 

Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.

A curiosidade do padre crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali. 

O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim. 

Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.

E disse a oração que fazia: 

'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. 

Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.' 
O padre, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse. 

'É hora de ir' - disse Jim sorrindo. 

Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.

O padre ajoelhou-se diante do altar, de um modo como 
nunca havia feito antes. 

Teve então, um lindo encontro com Jesus. 
Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem... 

'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias. 

Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'

Certo dia, o padre notou que Jim não havia aparecido. 

Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado. Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo. 

Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou. Sua alegria era contagiante.

A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!

Ao encontrá-lo, o padre colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira: 
- Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!

Parecendo surpreso, o velho virou-se 
para o padre e disse com um largo sorriso: 

- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz: 

'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. 

Agora sou eu quem o está observando... e cuidando! '

Papa peronista defende sindicatos

O Golpe é herético

Conversa Afiada, 01/07/2017
Crédito: Deputado Paulo Pimenta

Foi João Pedro Stédile quem revelou que o argentino Papa Francisco é peronista.

São apóstatas o Golpe e os defensores da volta à Escravidão - veja aí no alto quem votou para rasgar a CLT, a começar pelo maior dos ladrões, o Serra, também vítima da Camargo.

O maior dos ladrões é o mais herege de todos: na campanha fracassada de 2010, ele se transformou no Padim Pade Cerra e, como se sabe, ele e seu patrono, o FHC Brasif acreditam tanto em Deus quanto na monogamia.

De volta ao Papa:


Por Manolo Ramires, no jornal Brasil de Fato:

O Papa Francisco voltou a criticar o modelo de capitalismo exploratório e especulador em voga no mundo todo. Para sua santidade, é necessário estabelecer uma nova ordem mundial em que os interesses da sociedade se coloquem à frente do interesse do capital. O Papa voltou a surpreender e elogiou a atuação das entidades sindicais como uma forma de construir o novo pacto social.

A mensagem de Francisco foi proferida um dia antes da "Missa de São Pedro e São Paulo". O texto foi endereçado aos delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores (CISL) neste dia 28.

Para o Papa Francisco, diante da crise do capitalismo, é essencial destacar o papel dos sindicatos. "Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias com objetivo de transformar o modelo econômico", avaliou o santo padre.

Embora o Papa tenha destacado a importância das entidades sindicais, Francisco também observou que muitas entidades perdem seu foco de atuação.

"Em nossas sociedades capitalistas avançadas há entidades sindicais perdendo desta natureza profética, e tornam-se demasiado semelhantes às instituições e poderes que deveriam criticar. A união com o tempo passou a se assemelhar a política demais, ou melhor, a partidos políticos, a sua língua, seu estilo. Mas, se você perder esta dimensão típica e diferente, também a ação em negócios perdeu o poder e a sua eficácia", alertou.

Novo pacto social

Francisco voltou a falar de um novo pacto social. Seu discurso cai como uma luva para o momento em que passa o Brasil quando direitos dos trabalhadores são retirados por políticos por meio de reformas trabalhistas e previdenciária.

O Papa Francisco criticou a ganância dos empresários e do mercado. "É uma empresa insensata e míope que obriga o idoso a trabalhar muito tempo e requer toda uma geração de jovens a trabalhar quando deveriam fazê-lo para eles e para todos", disse o Pontífice, que lembrou que "nem sempre nem toda a gente tem direito a se aposentar porque eles têm jornadas em desigualdades no tempo de trabalho se torna perene".