O ex-ministro Geddel Vieira Lima, ex-braço direito de Michel Temer, foi preso nesta segunda-feira 3 pela Polícia Federal, na Bahia. A decisão é do juiz Vallisney de Souza, titular da 10ª Vara Federal de Brasília.
Geddel é acusado de atrapalhar investigações no âmbito da Operação Cui Bono, deflagrada em janeiro deste ano, e que investiga fraudes em créditos da Caixa Econômica Federal.
Ele teria atuado para que o operador Lucio Funaro e o ex-deputado Eduardo Cunha não firmassem acordo de delação premiada. O mandado é de prisão preventiva, quando não há prazo para soltura.
Polícia Federal recebeu autorização para apreender celulares de Geddel e “arrombar portas e cofres”
O juiz determinou a apreensão dos celulares do ex-ministro Geddel Vieira Lima no despacho em que concedeu a prisão preventiva dele. No documento, o magistrado também autoriza a Polícia Federal a "forçar entrada e arrombar portas e cofres, na hipótese de resistência de seu cumprimento".
Calero diz: "Que desonestos respondam por seus atos"
Ex-ministro da Cultura do governo Temer, Marcelo Calero, responsável pela queda de Geddel Vieira Lima da Secretaria de Governo em novembro do ano passado, comentou nesta segunda-feira 3 a prisão do peemedebista: "Sonho com um Brasil em que honestos possam dar sua contribuição e desonestos respondam por seus atos. Que sejamos um país de justiça, democracia e verdade".
A prisão de Geddel preso abala Câmara
Para Fernando Brito, editor do Tijolaço, prisão de Geddel Vieira Lima, ex-ministro e ex-braço-direito de Temer, "tem um efeito avassalador nas articulações do atual ocupante do Palácio do Planalto para barrar na Câmara a denúncia de Rodrigo Janot contra ele".
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