quinta-feira, 29 de junho de 2017

Rapidinhas

Dia da caça Preso há 42 dias sob a acusação de vender informações aos donos da JBS, o procurador da República Ângelo Goulart Villela quer falar. Seus interlocutores dizem que ele anseia ser chamado pelas autoridades –Polícia Federal, Ministério Público ou Justiça– a dar a sua versão da trama que o levou ao cárcere. A pessoas próximas, ele nega ter praticado qualquer ato de corrupção e garante que sua atuação seguiu roteiro idêntico ao que guia “todo procurador que tenta fechar uma delação”.

Soa como música Villela é visto pelo universo político como uma peça-chave no jogo dos que querem desnudar o modus operandi da Procuradoria-Geral da República nas negociações por acordos de delação premiada.

Todo ouvidos Aliados do presidente Michel Temer, que está em guerra aberta contra Rodrigo Janot, já deram sinais de que pretendem convocar o procurador preso a falar no Congresso. Esperam a instalação da CPI da JBS para articular uma convocação.

Várias frentes A Comissão de Finanças da Câmara aprovou um convite ao ex-procurador Marcello Miller para falar ao colegiado sobre possíveis irregularidades nas operações financeiras da JBS.

Cajadada só Ex-braço direito de Rodrigo Janot, Miller foi chamado como representante do escritório que negociou a leniência do grupo. Na prática, os deputados querem explorar sua ida para a banca em meio à delação de Joesley e Wesley Batista.

Pela culatra Indicada por Temer para suceder Rodrigo Janot na chefia da PGR, Raquel Dodge contou com o apoio de ala vista como a mais radical do Ministério Público.

Com quem andas? Entre seus apoiadores estão Raquel Branquinho e José Alfredo de Paula Silva. Ambos atuaram com o ex-procurador-geral Roberto Gurgel no mensalão.

Dividir para reinar Aliados do presidente, porém, comemoraram o fato de ele ter seguido à risca a estratégia de escolher rapidamente a sucessora de Janot. Com isso, dizem, “o Planalto jogou um balde de gelo na xícara de café” do procurador-geral.

Venha! O presidente pediu que emissários entrassem em contato com Raquel Dodge na noite de terça-feira (27), antes de receber oficialmente a lista tríplice da ANPR.

Tira da frente Ao pedir que Edson Fachin, do STF, enviasse a denúncia contra Michel Temer direto para a Câmara, a defesa do presidente tentou acelerar o que considera a “pior” das acusações: corrupção passiva.

Temos pressa Auxiliares de Temer avaliam que o melhor é correr para dar menos margem a fatos novos. O Planalto calcula que a Câmara apreciará o caso na semana de 24 de julho. Temer conta com a suspensão do recesso.

Às claras O impasse no julgamento sobre a possibilidade de revisão de delações na Justiça ficou evidente no fim da sessão do Supremo desta quarta (28). Há forte divisão na corte e a decisão deve ser por um placar apertado –a favor ou contra.

Suicida A aliados, Renan Calheiros (PMDB-AL) fez previsão pessimista sobre seu partido. Disse que a sigla pode até salvar Michel Temer da degola, mas vai morrer para completar a missão.

Calma lá O líder do PSDB na Câmara, Ricardo Tripoli, é criticado pela ala do partido que quer ficar no governo Temer. Esse grupo diz que, em vez de atuar como bombeiro, o paulista tem jogado gasolina no impasse.

No Brasil, corruptos julgam corruptos, diz jornal Washington Post

O Brasil virou motivo de deboche internacional e Temer não está nem aí

247 - O Washington Post, principal jornal político dos Estados Unidos, destacou nesta quinta-feira, 29, a denúncia de corrupção passiva contra Michel Temer, feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A peça foi lida nesta tarde no plenário da Câmara dos Deputados, a quem caberá decidir no voto, se aceitar ou recusa abertura de ação penal. 

"A Câmara de Deputados do Brasil, repleta de parlamentares que enfrentam suas próprias denúncias de corrupção, agora deve decidir se autoriza o julgamento do presidente no Supremo Tribunal Federal'', diz o jornal americano. 

"É corrupto julgar o corrupto", disse David Fleischer, especialista em política brasileira e professor da Universidade de Brasília, ouvido na reportagem. 

O Washington Post destaca que enquanto os aliados de Temer dizem que ele pode reunir os 172 votos necessários para barrar a denúncia, sua base pode quebrar à medida que surgem novas acusações. 

Janot deverá enviar à Câmara mais duas denúncias contra Temer, por organização criminosa e obstrução da Justiça. "Se isso derrubar por quatro ou cinco meses, podemos ver muitas novas acusações. Ele vai acumular e adicionar gasolina ao fogo", disse Fleischer.

Leia em inglês a reportagem do Washington Post.

PF: Temer pressionou o BNDES em favor da JBS


A perícia da Polícia Federal nos grampos feitos pela JBS trouxe novos elementos constrangedores para Michel Temer.

Além de autorizar o empresário Joesley Batista a comprar o silêncio de Eduardo Cunha e negociar propinas com o homem da mala Rodrigo Rocha Loures, ele também demonstrou ter pressionado a ex-presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, a favorecer negócios do grupo. "Sabe que eu fui em janeiro pressionar", disse Temer, segundo a PF.

Recentemente, Maria Silvia se demitiu, sem explicar os motivos.

CCJ do Senado aprova relatório da reforma trabalhista. Texto vai a plenário

Proposta do governo prevê pontos que poderão ser negociados e, em caso de acordo coletivo, terão força de lei. Eunício já disse que, 'se possível', plenário votará projeto na próxima semana. (Está a caminho um dos mais duros golpes contra a classe trabalhadora brasileira)

Por Gustavo Garcia, G1, Brasília, 28/06/2017

Após cerca de 14 horas de sessão, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira (28) o relatório de Romero Jucá (PMDB-RR) favorável à reforma trabalhista e sem alterações ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados. A CCJ também aprovou o regime de urgência para o projeto, ou seja, o texto já pode ser votado em plenário após duas sessões.

Enviada pelo governo no ano passado, a reforma estabelece pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, terão força de lei.

Com a aprovação do texto-base e a rejeição de 3 emendas (sugestões de alteração à redação), a reforma seguirá para votação no plenário do Senado, juntamente com os pareceres da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), favorável ao texto, e da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), pela rejeição da proposta.

A ideia de senadores aliados do governo é colocar em votação no plenário o parecer da CAE, do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), que não modifica o texto da Câmara, mas sugere alterações a serem feitas pelo presidente da República, Michel Temer, por meio de vetos e edição de medida provisória.

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse nesta quarta que pretende colocar o projeto em votação antes do recesso parlamentar, que começa no dia 17 de julho. Eunício afirmou que, "se for possível", a análise da proposta será concluída já na próxima semana.

No relatório aprovado nesta quarta, Jucá rejeitou todas emendas (sugestões de alteração) apresentadas ao texto. Mais de 200 propostas de modificação foram apresentadas na CCJ.

A estratégia do governo é aprovar no Senado o mesmo texto aprovado pela Câmara, evitando mudanças, o que provocaria a devolução da proposta à Câmara.

Comissão discute e vota nesta quarta (28) o relatório da Reforma Trabalhista

Enviada pelo governo Temer ao Congresso no ano passado, a reforma trabalhista estabelece pontos que poderão ser negociados entre patrões e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei.

Confira como cada senador votou na CCJ, por partido:

PMDB

Eduardo Braga (AM) - NÃO

Jader Barbalho (PA) - SIM

Marta Suplicy (SP)  - SIM

Romero Jucá (RR) - SIM

Simone Tebet (MS) - SIM

Valdir Raupp (RO) - SIM

PSDB

Antonio Anastasia (MG) - SIM

José Serra (SP)     - SIM

Paulo Bauer (SC)  - SIM 

Ricardo Ferraço (ES)  - SIM

DEM

Maria do Carmo Alves (SE)  - SIM

PSB

Antonio Carlos Valadares (SE)  - NÃO

Roberto Rocha (MA)  - SIM 

PTB

Armando Monteiro (PE)  - SIM

PP

Benedito de Lira (AL)  - SIM

Wilder Morais (PP)  - SIM

PRB

Eduardo Lopes (RJ)  - SIM

PR

Cidinho Santos (MT)  - SIM

PT

Fátima Bezerra (RN)  - NÃO

Gleisi Hoffmann (PR)  - NÃO

Jorge Viana (AC)    - NÃO

José Pimentel (CE)  - NÃO

Lindbergh Farias (RJ)  - NÃO

Paulo Paim (RS)  - NÃO

PDT 

Ângela Portela (RR) - Não

Rede

Randolfe Rodrigues (AP)  - NÃO

ABSTENÇÃO

Lasier Martins (PSD-RS) 

Entre outras regras, a reforma trabalhista prevê:

ACORDOS COLETIVOS

Terão força de lei e poderão regulamentar, entre outros pontos, jornada de trabalho de até 12 horas, dentro do limite de 48 horas semanais, incluindo horas extras;

Atualmente, acordos coletivos não podem se sobrepor ao que é previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

JORNADA PARCIAL

Poderão ser de até 30 horas semanais, sem hora extra, ou de até 26 horas semanais, com acréscimo de até seis horas (nesse caso, o trabalhador terá direito a 30 dias de férias);

Atualmente, a jornada parcial de até 25 horas semanais, sem hora extra e com direito a férias de 18 dias.

PARCELAMENTO DE FÉRIAS

Poderão ser parceladas em até três vezes. Nenhum dos períodos pode ser inferior a cinco dias corridos e um deles deve ser maior que 14 dias (as férias não poderão começar dois dias antes de feriados ou no fim de semana);

Atualmente, as férias podem ser parceladas em até duas vezes. Um dos períodos não pode ser inferior a dez dias corridos.

GRÁVIDAS E LACTANTES

Poderão trabalhar em locais insalubres de graus "mínimo" e "médio", desde que apresentem atestado médico. Em caso de grau máximo de insalubridade, o trabalho não será permitido;

Atualmente, grávidas e lactantes não podem trabalhar em locais insalubres, independentemente do grau de insalubridade.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Deixará de ser obrigatória. Caberá ao trabalhador autorizar o pagamento;

Atualmente, é obrigatória e descontada uma vez por ano diretamente do salário do trabalhador.

TRABALHO EM CASA

A proposta regulamenta o chamado home office (trabalho em casa);

Atualmente, esse tipo de trabalho não é previsto pela CLT.

INTERVALO PARA ALMOÇO

Se houver acordo coletivo ou convenção coletiva, o tempo de almoço poderá ser reduzido a 30 minutos, que deverão ser descontados da jornada de trabalho (o trabalhador que almoçar em 30 minutos poderá sair do trabalho meia hora mais cedo);

Atualmente, a CLT prevê obrigatoriamente o período de 1 hora para almoço.

TRABALHO INTERMITENTE

Serão permitidos contratos em que o trabalho não é contínuo. O empregador deverá convocar o empregado com pelo menos três dias de antecedência. A remuneração será definida por hora trabalhada e o valor não poderá ser inferior ao valor da hora aplicada no salário mínimo;

Atualmente, a CLT não prevê esse tipo de contrato.

AUTÔNOMOS

As empresas poderão contratar autônomos e, ainda que haja relação de exclusividade e continuidade, o projeto prevê que isso não será considerado vínculo empregatício;

Atualmente, é permitido a empresas contratar autônomos, mas se houver exclusividade e continuidade, a Justiça obriga o empregador a indenizar o autônomo como se fosse um celetista.

Carta de Temer

Durante a reunião desta quarta, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), leu uma carta do presidente Temer na qual o governo se comprometeu a fazer as alterações propostas por senadores da base ao projeto.

Na carta, Temer diz ter o "compromisso de que os pontos tratados como necessários para os ajustes colocados ao líder do governo, Romero Jucá, e à equipe da Casa Civil serão assumidos pelo governo, se esta for a decisão final do Senado da República".

Jucá também apresentou um documento em que elenca os pontos do projeto que deverão ser modificados pelo presidente.

Entre os quais, a regulamentação do trabalho intermitente, a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, a participação sindical nas negociações coletivas, a questão do trabalho de gestantes e lactantes em locais insalubres e o contrato com o trabalhador autônomo.

Sessão da CCJ

A sessão desta quarta da CCJ se prolongou porque parlamentares contrários ao texto apresentaram - e fizeram a leitura - seis versões alternativas de relatório, os chamados votos em separado.

Eles criticaram vários pontos da reforma que, na visão da oposição, retiram direitos dos trabalhadores. Entre os pontos mais criticados, estão a regularização da jornada intermitente; as mudanças nas regras de contratos de trabalhadores autônomos; e as questões relacionadas às mulheres gestantes ou lactantes.

A oposição também criticou a possibilidade de acordos coletivos se sobreporem ao que é previsto na lei e a possibilidade de redução do intervalo para almoço.

Durante a discussão do projeto, os oposicionistas também disseram que o fato de o Senado não fazer alterações ao projeto significa uma "desmoralização" da Casa.

Em resposta, senadores da base aliada defenderam a proposta, argumentando que a reforma pode ajudar a diminuir o desemprego no país, que atinge a cerca de 14 milhões de pessoas.

Para salvar Temer, Estado de S.Paulo defende absolvição de Vaccari


Para tentar salvar Michel Temer, o jornal Estado de S.Paulo escreveu um editorial em que acaba, curiosamente, defendendo a absolvição do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, que havia sido condenado sem provas, apenas com base no relato de delações premiadas, pelo juiz Sérgio Moro a 15 anos e 4 meses de prisão.

Vaccari foi absolvido pelo TRF da 4.ª Região, que considerou que a palavra dos delatores não é suficiente.

A diferença é que, no caso de Temer, há a prova bastante concreta de Rocha Loures correndo com uma mala de dinheiro.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Rapidinhas

A fatídica comédia de Temer   Temer pode ser considerado o primeiro presidente do Brasil, a apresentar um Stand up Comedy como discurso, em rede nacional. Sob o título de: "Não sei como Deus me colocou aqui", o "espetáculo" teve mais ou menos 15 minutos de duração, mas apesar da curta metragem do show, as risadas foram garantidas.

Avaliação dos “maus investimentos” e da corrupção na formação da dívida da Petrobras  Quem acredita que a corrupção e os "maus investimentos" foram as principais causas da elevação da dívida da Petrobras é vítima da construção da ignorância sobre a Petrobras[9] que objetiva a apropriação privada dos seus ativos e do petróleo brasileiro a preços de liquidação.

O pior período de toda a nossa história ou Os podres poderes das elites nacionais  As elites brasileiras são cancerígenas porque não sabem ser de outra forma. Nasceram junto com a colônia, já paridas em privilégios, com olhos voltados à Europa e de costas para o Brasil. São de origem escravocrata e não aceitam, até hoje, a perda do poder sobre a vida, a tortura e a morte de seus subalternos. Nosso último golpe, em 2016, foi perpetrado por essa mesma elite histórica.

Mallu Magalhães e a juventude  Talvez o samba, junto com o futebol, sejam as culturas mais agregadoras e mobilizantes que vemos em solo nacional. Por isso soa tão estranho quando alguém acusa segregação nesse meio.

Acaba a aventura golpista de Temer   Os deputados não podem tergiversar. Queremos que a votação do processo de afastamento que permita ao Supremo Tribunal Federal processá-lo aconteça em uma sessão em um domingo, transmitida pela televisão, ao vivo e em cores. Para todo o Brasil ver quem apoia ou não.

Sangria de Temer vai definir 2018  Se Temer decidiu ficar enquanto corre seu processo na Câmara e no STF, que a esquerda se organize. Pois certamente voltará em 2018.

Condenação de Palocci é mais jogo sujo de Sergio Moro  O despacho inteiro é cheio de abobrinhas, fundamentadas em fontes como a “planilha” (ou seja, numa planilha da Odebrecht que, evidentemente, não é prova de nada, até porque seu conteúdo se presta a qualquer tipo de interpretação) ou como o “depoimento” de João Santana, o qual sabemos muito bem como foi obtido: com tortura.

Chegou a hora de desmascarar os falsos moralistas  Para o Brasil se livrar de Michel Temer, presidente ilegítimo que causa vergonha dentro e fora do país, os 513 deputados federais terão que autorizar o prosseguimento da denúncia de corrupção passiva oferecida pela Procuradoria Geral da República.

Integração da mídia contribuirá para consolidação do Brics  Palestra de Marcos de Oliveira, no 2º Fórum de Mídia do Brics, ocorrido na China, sobre 'Deveres e responsabilidade social das organizações de mídia'. 
Lula e FHC chegam a um consenso: 'Temer não pode continuar'  Depois de FHC pedir um "gesto de grandeza" do ilegítimo Michel Temer, renunciado e antecipando as eleições, agora é a vez do ex-presidente Lula fazer o mesmo. "Temer não tem condições de governar o Brasil", afirmou nesta terça-feira (27) o petista, ao fazer linha com o ex-presidente tucano.

Como entender a aterradora falta de consciência dos corruptos?   Como fica a consciência dos corruptos que roubam milhões dos cofres públicos ou os empresários que superfaturam por milhões de reais os projetos e pagam propinas milionárias para agentes do Estado?

Contra a ditadura dos partidos   Possibilitar a qualquer cidadão o direito de disputar uma eleição sem estar filiado a partido político assegura o exercício de um direito político que não pode estar submetido ao "oligopólio" limitador dos partidos e à ditadura de caciques políticos.

O fim da vida política de Michel Temer em pouco tempo  Caso a Câmara aceite a denúncia, restará ao Planalto apostar no arquivamento pelo STF. E se isso não ocorrer, Temer será afastado por até 6 meses, e dificilmente voltará. O cenário que se forma é o fim da vida política de Michel Temer em pouco tempo.

A quem serve o desmonte do Estado?  Em nome de uma fictícia eficiência dos entes privados o espaço público é agora colonizado, velozmente, por interesses particulares e os direitos e patrimônios coletivos são desmontados, em favor dos ricos e em detrimento dos pobres. 

Lula, Temer e o presidente dos 4ds  Michel Temer agora é o presidente 3ds, o primeiro na história do Brasil, e prestes a virar presidente dos 4ds. É que ele levou 40 dias para ser delatado, desmentido e denunciado. Falta o último D, certo? Certo, mas calma que eu digo: ser derrubado.

Democracia tem de ser rápida para salvar o Brasil  A peleja do "diabo com o dono do céu" vai continuar nos próximos dias dentro do Congresso mais corrupto da história brasileira, conforme prevê uma Constituição que quase todo dia é desrespeitada e rasgada, menos para retirar do poder o comandante da quadrilha mais perigosa do país, como revelou recentemente Joesley Batista, dono da JBS, que pegou Temer como as mãos inteiras dentro da cumbuca da ilegalidade.

Silêncio nas panelas  Taí o país que lhes agrada, hipócritas! Cadê o tilintar estridente das panelas? Quando será que a Rede Globo convocará uma nova marcha para uma legião de alienados que tanto se orgulha disso?

Moro condenará Lula pela "convicção" dos injustos e a prática do déspota que persegue, tem lado e preferência  A verdade é que vivemos em uma ditadura jurídico-midiática disfarçada, que destruiu o Estado Democrático de Direito e a democracia, de maneira que os adversários do status quo podem ser condenados à prisão sem ter cometido crimes, além de terem que se responsabilizar pelo ônus da prova, como ocorre, agora, com o ex-presidente Lula.

Lava Jato admite, pela primeira vez, que destruiu economia  É saudável que a Lava Jato pense (meio que tarde demais) em evitar quebradeira das empresas e desemprego. Devia ter feito isso antes de destruir a economia brasileira.  

Como controlar o senso crítico  O maior inimigo da sociedade brasileira é a sua elite, que usa de seu poder econômico para comprar veículos de comunicação e parlamentares para perpetuar uma das mais indecentes desigualdades sociais do planeta. 

Por que o governo do golpista Michel Temer ainda pulsa?  Tudo o que Temer fez desde que se prestou ao pacto diabólico de tomada de poder foi gerar más notícias, raiva e vergonha, dentro e fora do país. Mesmo quem ousa defender as reformas perversas arquitetadas pela direita patacuda, nem que seja às paredes, confessa, que é inexplicável a sobrevivência desse governo.

Os pobres novamente sob suspeita  Em pleno início do século 21, a atual elite dirigente oferece cada vez mais ao conjunto da sociedade, o passado como a verdadeira ponte para o futuro. Quem diria...

Suspensão de licitação de equipamentos para Satélite causa imenso prejuízo para o erário  Procuraram uma solução em que o maior prejudicado será a população brasileira. Além do prejuízo financeiro, não haverá nenhum legado positivo para a sociedade que financiou o vultoso investimento público. Isto não é gestão pública. Isto não é política pública.

Racismo reverso existe?  Racismo é um sistema de opressão e, para haver racismo, deve haver relações de poder e os negros nunca possuíram poder institucional para ser racistas; a população negra foi sequestrada e escravizada e sofre um histórico de opressão e violência que ainda a exclui; porque para haver o tal racismo reverso, deveria ter existido navios branqueiros, escravização por mais de 300 anos da população branca.

A estatística perfeita  Tragédia para a ciência política; lástima para os direitos humanos; hecatombe para valores civilizacionais como igualdade, justiça e liberdade e; glória extasiante para a estatística; por fim, saberemos a quantidade exata e precisa de imbecis do país. Região por região, estado por estado, município por município, bairro por bairro.

Petroleiros perto do direito de participação nos lucros sobre resultados em 2016  Caso o colegiado da CVM ( Comissão de Valores Mobiliarios ) atenda ao solicitado pelos técnicos da instituição e a Petrobras seja obrigada a refazer os balanços de 2013 a 2016, retirando os efeitos da prática de "Hedge Accdounting", o prejuízo apresentado pela empresa em 2016 deverá se transformar em lucro, o que abrirá espaço para reivindicação da tão almejada PLR (Participação nos Lucros e Resultados) por parte dos funcionários.

Nosso “Woody” de Curitiba (sem chapéu) e a “Toy Story” sem graça  O Golpe da quadrilha Temer foi a materialização dessa política. Punir Lula sem provas é hoje o objetivo dessa política. Não prender a turma do PSDB paulistano (Aécio e companhia) com fartas provas... é "modus operandi" dessa política.

Judiciário, um caso extremo de corrupção sistêmica?  Desde a colônia, com a escravidão legalizada, os ruralistas, os verdadeiros senhores que faziam a lei em suas terras, inclusive para os representantes do poder divino, colocavam seu primogênito para ser bacharel. Se, por um erro do acaso, o texto legal não o favorecesse, sua interpretação e a sentença do juiz o fariam.

Jornais escondem acusação de Renan: Cunha governa da cadeia


Jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, destaca o ponto mais importante do discurso de Renan Calheiros nesta quarta-feira 28 e critica a ausência dele nas manchetes da grande mídia.

"Em qualquer lugar do mundo, um recente ex-presidente do Senado, líder do partido governista, dizer que um presidiário participa, influi e determina atos de governo e chega ao ponto de nomear ministros é manchete com todas as letras", diz.

Renan disse que Temer não tem condições de governar e nem de reformar nada

Também anunciou o seu afastamento da liderança do PMDB e citou os motivos

Em um duro discurso em que renunciou à liderança do PMDB no Senado, nesta quarta-feira 28, Renan Calheiros (PMDB-AL) disse que não serve para "ser marionete" e que, se decidisse ficar no cargo, teria de aceitar ceder às exigências de um governo que trata o PMDB como um "departamento" do Poder Executivo.

Ele acusou o governo de Michel Temer de "suprimir o debate de ideias e perseguir parlamentares".

Renan disse ainda na tribuna não "tolerar" a postura "covarde" de Temer de "desmonte" das leis trabalhistas.

"Estão massacrando os trabalhadores e os aposentados", acusou.

Vaccari diz ter sido preso por ser tesoureiro do PT


Absolvido em segunda instância por falta de provas, numa decisão que reverteu a condenação inicial do juiz Sergio Moro, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto mandou um recado aos apoiadores que foram em comitiva para Curitiba, onde está preso, para acompanhar sua soltura.

"Não mereço tudo isso, mas agradeço. Fiquei muito feliz em saber da presença de vocês", disse Vaccari, por meio de seus advogados.

Moro, no entanto, recebeu o alvará, mas alegou outra condenação para manter Vaccari preso provisoriamente.

"Vou sair daqui, não roubei, não matei, fui preso por que era o tesoureiro do PT", disse ainda.

Fachin envia denúncia contra Temer direto para Câmara


O ministro Edson Fachin, relator relator da denúncia de corrupção passiva contra Michel Temer no Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta quarta-feira, 28, enviar diretamente para a Câmara dos Deputados a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sem estabelecer o prazo para a defesa prévia de Temer no STF.

O envio será feito pela presidente do Supremo, ministra Cármen Lúcia.

Para Fachin, a defesa política do peemedebista tem que ser feita na Câmara, e a jurídica apenas depois no STF.