sexta-feira, 25 de março de 2016

Estrella, o geólogo que descobriu o futuro do Brasil!

"Vocês acham que vamos compartilhar essa riqueza incomensurável com estrangeiros?"

O ansioso blogueiro foi lançar “O Quarto Poder” em emocionante solenidade em Nova Friburgo, RJ, organizada pelo jovem Rodrigo Garcia.


O “emocionante” ficou por conta do depoimento informal que o ansioso blogueiro colheu do grande brasileiro Guilherme Estrella, o geólogo que, na Petrobras, chefiou a equipe que descobriu o pré-sal!

Garcia se prepara para escrever um livro indispensável com depoimentos e documentos que registrem a patriótica carreira de Estrella

Aposentado, ele mora em Friburgo.

No evento propriamente dito, em breve pronunciamento, Estrella denunciou aqueles que praticam o que chamou de “terrorismo de Estado” - os transgressores que usam os direitos constitucionais e, dentro do aparelho de Estado, engendram a crise e o Golpe!

E sugeriu que os jovens da plateia usassem a internet, maciçamente, para enfrentar esses “selvagens”.

Porque a “grande mídia”, aqui chamada de PiG, o PiG defende os totalitários!, disse ele!

Nos camarins, antes do evento, o ansioso blogueiro recolheu esse vídeo - “Estrella, por que o pré-sal é nosso?”.

Depois, num jantar, cercado de jovens – e outros nem tanto, como o ansioso blogueiro – Estrella abriu o baú da memória prodigiosa.

E contou o episódio de Majnoon, um dos maiores poços de petróleo do mundo, que os geólogos da Petrobras descobriram no Iraque.

A narrativa ilustra o caráter mau-caráter, traidor, do Cerra, que luta furiosamente para cumprir o que prometeu à Chevron: entregar o pré-sal, como demonstra o WikiLeaks.

Contou o Estrella.

Em 1963, militares da corrente baathista assumiram o poder no Iraque, que era uma construção artificial dos ingleses, quando desmoronou o Império Otomano – assistir aLawrence de Arábia.

A certa altura, os jovens militares nacionalizaram o petróleo e criaram a INOC, Irak National Oil Company.

As petrolíferas a quem, hoje, o Cerra quer entregar o pré-sal recorreram, então, à Corte Internacional de Haia e, inacreditavelmente, venceram.

E se montou um embargo, de âmbito mundial, ao petróleo iraquiano.

O Iraque não podia mais vender petróleo, como aconteceu, recentemente, com o Irã, até fazer o acordo com os Estados Unidos.

Como se sabe, naquela altura, o Brasil importava 2/3 do petróleo que consumia e o Iraque era um de seus maiores fornecedores.

O Governo Geisel não teve duvida.

Desrespeitou o embargo e continuou a comprar petróleo do Iraque.

O tempo passou e o Governo do Iraque, agradecido, comprou Volkswagens brasileiros, pediu à empreiteira Mendes Junior – hoje destruída pelo Moro – para construir uma ferrovia lá, e chamou geólogos da Petrobras para tentar achar petróleo numa área promissora, mas inexplorada.

E a Braspetro, – hoje quase destruída pelo Moro - , sob a liderança de Bolivar Montenegro Guerra, descobriu um “super-gigante” poço.

O jovem Estrella estava lá, na equipe da Braspetro.

Segundo o contrato original, a Braspetro teria uma fatia gorda no que achasse, porque ela, sozinha, assumiu os riscos materiais e empregou a sua tecnologia para fazer a incrível descoberta!

Uma certa manhã, a equipe da Petrobras – que o Moro não descansa enquanto não destruir – foi convocada, em Bagdá, à direção da INOC.

Os dirigentes iraquianos disseram, em bom português:

- Parabéns, vocês são formidáveis, mas esse petróleo é nosso! Não faz nenhum sentido o Iraque compartilhar essa riqueza incomensurável com estrangeiros. O nosso futuro está aqui, em Majnoon. Então, nós agradecemos muito, vamos ressarcir sua empresa de todos os gastos feitos aqui, mas, passem bem!

E a Braspetro voltou para o Brasil de mãos abanando.

Abanando, não!

Com mais conhecimento, com um acervo tecnológico mais amplo, o que faz dela uma das melhores companhias petrolíferas do mundo.

Que o Cerra quer vender a preço de Vale – ou seja, a preço de banana!

(O Estrella é uma pessoa sensata e jamais pensaria nisso. Mas, o ansioso blogueiro imaginou que, se o Cerra fosse senador iraquiano e sugerisse entregar Majnoon à Shell, poderia ser vítima de um método de persuasão muito empregado pelos militares baathistas: o fuzilamento!)

O Conversa Afiada oferece essa narrativa e o vídeo do Estrella a todos aqueles que não puderam ir a Nova Friburgo.

Mas, que, nas ruas, na Câmara e no Senado, impedirão o Cerra de entregar Majnoon à Shell!

Fonte: Conversa Afiada, 25/03/2016

Roteiro do golpe prevê "Novo" STF, privatizações, mudança nas leis trabalhistas e financiamento privado de campanhas


O deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS) publica nesta sexta-feira (25) em seu Twitter o roteiro do golpe que está em curso no país.

Segundo ele, a articulação entre mídia, setores do Judiciário, grandes empresários e oposição não se limita a tirar o PT do poder, mas inclui mudanças nas leis trabalhistas, privatizações, ampliação do número de integrantes do Supremo, enfraquecimento da operação Lava Jato, alteração nas funções do MPF e PF, fim da participação dos estrangeiros no programa Mais Médicos e retorno do financiamento privado das campanhas eleitorais.

"Nos nomes cogitados para o 'novo' STF, estão o próprio Temer, e as demais indicações seriam de Aécio, Cunha e a OAB recebendo seu quinhão", diz o parlamentar.

Embaixadada Itália detona VEJA: nem a foto é real


Não durou nem 24 horas a fictícia capa da revista Veja que noticia um suposto plano de fuga do ex-presidente Lula para a Itália, como asilado político. Em nota, a Embaixada do país europeu, comanda por Raffaele Trombetta, diz que informações são "inverídicas".

"Relativamente ao evento no Palácio do Planalto, a pessoa destacada na fotografia e sentada em uma das primeiras fileiras não é o Embaixador Trombetta, como pode-se constatar facilmente. O Embaixador Trombetta estava sentado, junto a todos os demais embaixadores, no espaço reservado ao corpo diplomático", diz a nota.

Lula também rebateu à revista: "Não satisfeita em virar piada no Brasil, Veja resolveu passar vergonha em escala internacional. Fez uma reportagem de capa fantasiosa, para dizer o mínimo, e inventou que o ex-presidente Lula estaria planejando fugir para a Itália para evitar ser preso, com a ajuda da embaixada daquele país".

Resistência democrática contra a Lava Jato


"Após dois anos de espetáculo judicial, assiste-se a um despertar da consciência democrática da sociedade brasileira, a mesma que no passado produziu momentos inesquecíveis de resistência a movimentos autoritários", afirma o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasilia, sobre a recente sequência de mobilizações ocorridas em vários pontos do país, que defende o ex-presidente Lula, denuncia a tentativa de golpe contra Dilma Rousseff e aponta os abusos do juiz Sergio Moro.

"Ao atingir com brutalidade o mais popular presidente da história - ainda hoje e por larga margem, confirma o Datafolha - a Lava Jato deu a seus adversários um conteúdo popular que não possuíam", ressalta.

Lula: Com capa fantasiosa, Veja é mico internacional


O ex-presidente Lula rebateu a reportagem de capa desta semana da revista Veja, que o acusa de planejar asilo político na Itália.

"Não satisfeita em virar piada no Brasil, Veja resolveu passar vergonha em escala internacional. Fez uma reportagem de capa fantasiosa, para dizer o mínimo, e inventou que o ex-presidente Lula estaria planejando fugir para a Itália para evitar ser preso, com a ajuda da embaixada daquele país", publicou Lula no Facebook.

A embaixada da Itália também já se pronunciou negando a reportagem.

Tarso: Cunha tocar impeachment de Dilma é o “absurdo da ilegitimidade“


O ex-governador Tarso Genro (PT) afirmou nesta sexta (25) que a divulgação do listão da Odebrecht tem o objetivo de "proteger os que receberam recursos em caixa 2" e criar a ideia de que, se todos são iguais, Eduardo Cunha pode continuar tocando o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

“Aécio se enrola e não explica doações da Odebrecht“


Vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais-SP e membro da Comissão Justiça e Paz da Arquidiocese de São Paulo, Marcelo Zelic avalia que o senador Aécio Neves não conseguiu explicar as citações a seu nome no listão da Odebrecht.

"Na prestação de contas de Aécio Neves os números não batem. Faltam quase R$ 600.000,00 para que este lançamento feito no TSE correspondesse minimamente ao fato de seu nome aparecer na planilha de propinas, caixa 2 ou doações legais da Odebrecht", diz.

Dilma vai lançar fase 3 do Minha Casa Minha Vida


Terceira etapa, que vai ser iniciada na quarta-feira da próxima semana, terá um novo sistema para selecionar os beneficiários.

Um site vai centralizar o cadastro dos interessados em participar do programa, que serão selecionados automaticamente, uma exigência do Tribunal de Contas da União (TCU).

O financiamento também mudou.

A parcela de recursos públicos como contrapartida aos subsídios é atualmente de 17,5% e deve cair para 11%.

Para compensar a queda, a parcela do FGTS deve subir de 82,5% para 89%.

Tijolaço: sem prova contra Lula, MP quer delação falsa da Odebrecht


O jornalista Fernando Brito, do Tijolaço, afirma há um "desespero dramático" dos operadores da Operação Lava Jato: "não há negócios que comprometam Lula, não há papéis que comprometam Lula, não há contas secretas no exterior ou offshores que comprometam Lula".

Por isso, a condição imposta aos presos da Odebrecht: delação só se citarem Lula; para o editor do Tijolaço, "o MP e Moro, nesta Semana Santa, estão dispostos a soltar Barrabás, centenas deles, para levar Lula à cruz".

Planilhas da Odebrecht citam valores ligados a 316 políticos de 24 partidos


Folha, 23/03/2016 

Planilhas apreendidas pela Polícia Federal na casa de um ex-executivo da Odebrecht listam possíveis repasses a pelo menos 316 políticos de 24 partidos.

Ecumênica, a lista da empreiteira aumentou a tensão ao tragar governistas e oposicionistas – muitos deles integrantes da tropa de choque do impeachment – para o centro da Lava Jato. Os repasses foram feitos nas campanhas municipais de 2012 e para a eleição de 2014. Na relação, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados.

Não é possível, contudo, dizer com certeza a que se referem os valores, nem se foram efetivamente repassados. Pode ser doação legal, caixa dois, ou propina.

As planilhas foram reveladas pelo blog de Fernando Rodrigues, no UOL.

Clic neste link e Veja planilha

Investigadores ouvidos pela Folha dizem que existem suspeitas de que os fartos registros envolvam tanto doações legais, declaradas à Justiça, como entrega de dinheiro por via de caixa dois.

O material foi apreendido em fevereiro com o então presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Júnior, no Rio, durante a fase Acarajé da Lava Jato. Os documentos se tornaram públicos na terça (22) e ontem o juiz Sergio Moro decidiu colocar sob sigilo o inquérito.

A lista da Odebrecht reúne ministros, caciques da oposição, governadores, senadores, deputados e prefeitos de capitais e vereadores. Destes, oito são integrantes da comissão que analisa o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Muitos dos supostos beneficiários ganharam apelidos ao lado de valores. O chefe de gabinete de Dilma, Jaques Wagner, é chamado de "passivo" ao lado de uma anotação de R$ 3 milhões que seria relativa à campanha de 2010. Naquele ano, ele concorria à reeleição no governo baiano.

Expoente da oposição, o senador tucano Aécio Neves (MG) é mencionado em planilha de pagamentos da eleição de 2010. Ele aparece como beneficiário de um repasse de R$ 120 mil da empreiteira. O senador José Serra (PSDB-SP) também aparece.

A Odebrecht também projetou pagamentos para grupos de "parceiros históricos" –relação que inclui o ex-presidente José Sarney, o atual presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Romero Jucá, todos do PMDB.

Adversário do Planalto, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é chamado de "caranguejo" ao lado de anotação que indica o pagamento de "500", sem maior especificação.

Em uma das planilhas, sobre gastos da campanha de 2010, Eduardo Cunha aparece como "beneficiário" de doações feitas a outros dois partidos: PR e PSC.

Da oposição, são listados, entre outros, Paulinho da Força (SDD-SP), os tucanos Jutahy Magalhães (BA) e Paulo Abi-Ackel (MG), os democratas Mendonça Filho (PE) e Rodrigo Maia (RJ) e o peemedebista Osmar Terra (RS).

Outros dois são governistas: Paulo Teixeira (PT-SP), um dos deputados mais próximos de Lula, e Paulo Magalhães (PSD-BA).

O ex-governador pernambucano Eduardo Campos (PSB), que morreu em agosto de 2014, também aparece nas tabelas.

Renan, Cunha e Aécio são investigados ou já foram citados por delatores da Lava Jato como supostos beneficiários de propina na Petrobras da qual a Odebrecht é a maior pagadora.

A lista também traz políticos que passaram ao largo do escândalo até agora. Entre os estreantes, está o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) que aparece na lista como beneficiário de uma doação de R$ 400 mil em 2010.

A maior parte dos supostos pagamentos citados refere-se à campanha municipal de 2012, com anotações sobre a candidatos indicados por líderes políticos de expressão.

Há itens como "indicações dep. Edinho Silva", em referência ao atual ministro da Comunicação Social, do PT, e "indicação Mendes Thame", ex-secretário-geral do PSDB nacional.

Entre os prefeitos citados estão o de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o do Rio, Eduardo Paes (PMDB), apelidado de "nervosinho", e de Salvador, ACM Neto (DEM).

As listas também mostram uma possível tentativa de diluir os recursos na campanha eleitoral entre as diversas empresas do grupo Odebrecht. As empresas eram chamadas nas planilhas de "sponsor" (patrocinador). Também há citação a contribuições para candidatos da "região do Comperj", o complexo petroquímico do Rio que é uma das maiores obras da Petrobras.

SIGILO

O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, decretou o sigilo dos autos que contêm as planilhas da Odebrecht com os nomes de 200 políticos.

Em despacho, o juiz também intima o Ministério Público Federal que se manifeste "com urgência" sobre o envio do documento ao STF (Supremo Tribunal Federal). "Para continuidade da apuração em relação às autoridades com foro privilegiado", afirmou o juiz.

Os papéis eram públicos até a manhã desta quarta-feira (23), mas já estão sob sigilo. Na relação da Odebrecht, surgem nomes de ministro do governo, senadores e deputados, todos com foro no STF.

"Em decorrência de notícias da imprensa, constato que, aparentemente, na residência de Benedicto Barbosa da Silva Júnior foram apreendidas listas com registros de pagamentos a agentes políticos", diz Moro no despacho.

"Prematura conclusão quanto à natureza desses pagamentos. Não se trata de apreensão no Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht e o referido Grupo Odebrecht realizou, notoriamente, diversas doações eleitorais registradas nos últimos anos", ressalta o juiz.

Comentários de leitores 

Acorda Brasil (2073) ontem às 21h54

Mesmo para os que não querem ver, não teve como a Globo esconder que protege a oposição de denúncias de corrupção.

Lala (990) ontem às 22h32

Esses escroques como Aécio, Caiado, Mendonça Filho, Imbassahy, Alckmin, etc, que vem pra tv julgar outros, quando são piores em todos os sentidos por mentirem descaradamente sobre os malfeitos e proppinas recebidas subrepticiamente, deveriam sofrer execreção pública nas ruas, nas praças, em qualquer ambiente onde estejam, pois iludiram criminnosamente o povo.Cadeia neles!

donna (332) ontem às 22h09

Uai, sêo juiz, agora que entre os citados estão os tucanos e a fins, então vai ser sigiloso?

Os comentários acima não representa a opinião do jornal e nem deste blog que a reproduz; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Fonte: Folha, 23/03/2016