sábado, 2 de janeiro de 2016

Como fica o tempo hoje?

2016, campanhas eleitorais sem dinheiro das empresas. Será o fim da corrupção?

Já que essas "doações" foram a causa principal dos escândalos recentes

247 – O ano de 2015, que muitos consideram perdido, produziu uma das maiores conquistas da democracia brasileira em décadas: o fim do financiamento empresarial de campanhas políticas.

A decisão foi sacramentada no dia 17 de setembro, quando 8 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal consideraram inconstitucionais as doações de empresas para políticos.

A conquista foi histórica porque foi duramente combatida pela plutocracia brasileira. Basta lembrar que o ministro Gilmar Mendes manteve seu voto na gaveta durante mais de um ano. Além disso, antes da decisão do STF, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tentou emplacar uma reforma política que praticamente gravaria na Constituição o direito às doações privadas, também defendidas pelos barões da mídia.

No entanto, o STF atendeu aos argumentos da Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil, diante da constatação de que as doações privadas estão na raiz de praticamente todos os escândalos de corrupção recentes – do 'trensalão' paulista ao chamado 'petrolão'.

"Chegamos a um quadro absolutamente caótico, em que o poder econômico captura de maneira ilícita o poder político", disse o ministro Luiz Fux, relator da ação. 

"A influência do poder econômico culmina por transformar o processo eleitoral em jogo político de cartas marcadas, odiosa pantomima que faz do eleitor um fantoche, esboroando a um só tempo a cidadania, a democracia e a soberania popular", argumentou a ministra Rosa Weber.

"Há uma influência que eu considero contrária à Constituição, é essa influência que desiguala não apenas os candidatos, mas desiguala até dentro dos partidos. Aquele que detém maior soma de recursos, é aquele que tem melhores contatos com empresas e representa esses interesses, e não o interesse de todo o povo, que seria o interesse legitimo", disse a ministra Carmen Lúcia.

Segundo o presidente da corte, Ricardo Lewandowski, a decisão do STF será aplicada já nas próximas eleições – ou seja, na disputa municipal de 2016. Portanto, será a primeira vez, desde a redemocratização, que o Brasil viverá uma disputa eleitoral sem a contaminação da política pelo dinheiro privado.

Será um importante ensaio para disputa presidencial de 2018 e também para a eleição do próximo Congresso.

Fonte: Brasil 247, 01/01/2016

Como o orçamento da Bolsa Família é fixo, se aumentasse o valor diminuiria os beneficiados

Mas o jornal do contra deu outra manchete. Confira

A manchete do Estadão sobre os vetos apostos pela Presidente Dilma Rousseff contém uma destas “jaboticabas”, as coisas que só acontecem no Brasil.

É o que estabelecia a correção dos valores dos benefícios do Bolsa Família em algo próximo de 16%.

Muito bom, muito bem, seria digno de aplauso.

Mas, espere... Não era lá no Congresso que queriam cortar o orçamento do Bolsa-Família para arranjar o tal superávit fiscal?

Não era o Estadão que, há pouco mais de um ano, chamava o programa de “Bolsa-Voto”?

A tática da maldade é disfarçar-se de bondade.

Como a dotação orçamentária para o Bolsa Família é fixa, o que acontece quando se aumenta o valor do benefício?

Sim, como o valor total é o mesmo, menos benefícios poderão ser pagos.

Logo, pessoas teriam de ser desligadas do programa.

Mas o reajuste não seria correto? Seria, e seria também desastroso.

Encher-se-ia mais o prato de uns, com todo o merecimento, esvaziaria-se o de outro, sem a menor piedade.

O inimigo do bom, dizia minha santa avó, é o ótimo.

Fonte: Brasil 247, 02/01/2016

Na política, tudo vai continuar como está

Dilma, Temer e Cunha, nos seus lugares

1) Não haverá impeachment. Nem precisava o STF ter aprovado o novo rito. Mas com ele ficou mais fácil. Cunha não tinha 2/3 da Câmara para derrubar Dilma quando o PSDB estava unido com ele. Agora que os tucanos estão no mínimo divididos tem menos ainda. Ele está na situação daquele time que sabe que já perdeu, mas quer evitar uma goleada histórica. Se der uma zebra e, apesar de todos os sinais de derrota Cunha conseguir os 2/3 também não vai adiantar muito porque a bola vai para o Senado, onde o presidente já deu seu voto a favor de Dilma. E voto do presidente tem um peso muito grande. Não passa na Câmara. Acho até que vai perder feio, pois os deputados não vão se expor sabendo que, seja qual for seu voto, ele será derrubado no Senado. Se passar na Câmara não passa no Senado. Zé fini.

2) O assunto do afastamento de Cunha é delicado. Não sei se o Janot fez a coisa certa. Se houvesse a urgência que teve o caso Delcídio, Teori já teria defenestrado Cunha sozinho – para depois levar o caso à corte. Se não defenestrou é porque está em dúvida. In dubio pro reu. Será mais lógico o STF tirar o corpo fora e declarar que não é com ele. Os deputados que se entendam. Delcídio era apenas senador; Cunha é presidente de um Poder. Não é fácil tirar do Poder um presidente sem crime em flagrante. E todos os argumentos do Janot caem por terra por não haver flagrante. Por isso acho que o STF tende a recusar o pedido tecnicamente. Janot pede o afastamento imediato. Mas o STF não toma decisões imediatas. Leva anos para decidir. Tem de investigar, julgar, dar direito de defesa e só então julgar e condenar.

3) Não acredito mais no rompimento do PMDB com o PT. Depois da intervenção do STF no rito do impeachment e a previsível vitória do governo , a tendência de Temer é baixar a bola. Sua anunciada viagem pelo Brasil tem mais a ver com sua permanência na presidência do PMDB do que com mudança para o Planalto. Ele já sabe que Dilma vai continuar. E, se o PMDB romper a aliança a sua situação na vice-presidência fica comprometida. Talvez tivesse de renunciar. Como continuar se a aliança acabar? Sem falar nos demais ministros e sabe-se lá quantos cargos ocupados por peemedebistas na malha governamental. Por isso eu acho que o PMDB fica como está até 2018, se romper vai ficar à míngua;

4) Temer será reconduzido à presidência do partido. Com a condição de nunca mais escrever cartas à presidente;

5) Esse julgamento das contas de campanha pelo TSE virou uma novela. Se até agora o tribunal não conseguiu chegar a uma conclusão é melhor deixar para lá. Uma decisão negativa em 2016 vai tumultuar ainda mais o ambiente político. O país não merece. O TSE tem que pagar o preço da lentidão.

6) O Conselho de Ética que deveria julgar Cunha vai continuar emperrado. Já se sabe que o placar é de 11 a 10 contra Cunha. Seu único trunfo é adiar indefinidamente o dia da votação.

Fonte: Brasil 247, 02/01/2016

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Feliz Ano Novo

O que virá depois do ano da autoflagelação?

Vamos unir nossas forças e colocar o Brasil acima de nossas vontades individuais e superar a crise

Num ano marcado pelo acirramento das disputas políticas, como a continuação de uma corrida eleitoral que deveria ter terminado em 2014, a colunista do 247 Tereza Cruvinel destaca que 2015 foi o ano da "autoflagelação": "Nunca todos se esforçaram tanto para chicotear o próprio país", afirma.

"O governo cometendo erros políticos e econômicos seguidos, a oposição tomando os mais nefastos caminhos em busca de sua oportunidade de poder, o mercado apostando alto na piora de tudo, os empresários céticos, os trabalhadores apáticos e, para completar, esta corrente de intolerância que vai tomando ares cada vez mais fascistas", diz.

Para 2016, que se inicia hoje, ela faz um apelo: "Se todos pensarmos em sair disso em 2016, quem sabe? Todos ganharemos. Vamos tentar"; e aí, você topa?

Dilma: 'Brasil é maior que interesses individuais'


Por meio de suas redes sociais, a presidente Dilma Rousseff desejou um feliz 2016 aos brasileiros; Dilma disse que 2015 foi um ano difícil, mas afirmou esperar que o ano que se inicia será melhor, com a retomada dos ajustes nas contas públicas: "Acredito na força do nosso povo e na agenda que traçamos para o Brasil. #Feliz2016", disse.

A presidente destacou que 2016 será importante para o Brasil, uma vez que serão realizados os Jogos Olímpicos e, sem citar nomes, atacou a oposição, que pede seu impeachment: "O Brasil é maior do que interesses individuais e de grupos. Por isso devemos nos empenhar no essencial: um País forte para todos os brasileiros".

2015: o ano em que Cunha sequestrou o parlamento

Ele e seus comparsas atingiram gravemente a economia brasileira, estimularam o ódio e quase afundaram o Brasil
 

O roteiro amargo de 2015 foi definido no primeiro dia de fevereiro deste ano, quando o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se elegeu presidente da Câmara dos Deputados; a partir dali, com apoio da oposição liderada pelo PSDB e dos setores mais conservadores da mídia, ele colocou em marcha um projeto de implosão política e econômica do País.

Com suas pautas-bomba, fez a aposta no 'quanto pior, melhor', em sintonia com o PSDB; com a ameaça permanente de impeachment, deflagrado no fim do ano, drenou as energias do governo para o embate político.

Depois de descobertas suas movimentações financeiras na Suíça, Cunha termina 2015 enfraquecido, mas ainda age e fala como se nada tivesse acontecido.

Feliz Ano Novo!

Feliz Ano Novo!



             Bem-vindo 2016

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Mosqueiro, distrito de Belém, com 27 mil habitantes, deve receber no Ano Novo cerca de 570 mil pessoas

Mesmo com a crise e recessão alardeada pela Globo, estão programados shows musicais para receber mais de meio milhão de pessoas 

Cerca de 600 mil pessoas devem participar das comemorações do Ano Novo em Mosqueiro. O número foi divulgado pela Polícia Militar e Agência Distrital de Mosqueiro. Dois palcos serão montados na ilha. Um ficará na Praça Matriz e o outro na Praia do Chapéu Virado. 
Foto: Oswaldo Forte (Comus)

A programação para o Ano Novo contará com shows musicais das bandas 'Cachorro na Folia' e 'Algo Mais' no coreto da Praça Matriz. Na Praia do Chapéu Virado, os shows ficam por conta da banda 'ARK' e de Jorginho Gomes. 

'Além de meu trabalho autoral, voltado para a música dançante paraense, vou apresentar as músicas que fizeram sucesso em várias épocas', diz o cantor Jorginho. 'Brega, lambada e merengue não vão faltar durante o evento. Além de muito agito e diversão, pois isso é a característica principal do meu trabalho', completou.

As atrações começam a tocar às 21h. À meia-noite haverá show pirotécnico na Praça Matriz e no Chapéu Virado. 

A segurança no distrito será garantida por policiais civis e militares, além de 50 homens da Guarda Municipal. Serão usadas três viaturas e 10 motos. A Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob) contará com dez agentes de trânsito, três viaturas e três motos para a operação de trânsito na ilha.


A limpeza das ruas e praias de Mosqueiro será feita por homens da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan). Seis caçambas, três pás carregadeiras e 30 homens atuarão na área. Banheiros químicos serão instalados em diversos pontos da ilha.

Fonte: ormnews, 30/12/2015

130 mil passageiros passarão pelo Aeroporto de Brasília até 4 de janeiro

Se acrise é tão grande como a Globo diz por que aumentou o números de passageiros?

O maior fluxo de passageiros acontecerá em 3 de janeiro, quando o terminal concentrará mais de mil pousos e decolagens

Brasilienses que retornarão para o Distrito federal entre 3 e 4 de janeiro devem ficar atentos. Segundo levantamento da Inframerica, empresa que administra o Aeroporto de Brasília, 130 mil passageiros devem passar pelo Terminal brasiliense na volta do recesso. O maior fluxo de passageiros acontecerá em 3 de janeiro, quando o terminal concentrará mais de mil pousos e decolagens.

A Inframerica prevê que, entre 10 de dezembro de 2015 e 10 de janeiro de 2016, 1,87 milhão de passageiros passem pelo aeroporto. A previsão é que o fluxo de viajantes seja 5% maior que no ano passado. A previsão para o período é de 15,4 mil pousos e decolagens.

Fonte: Correio Braziliense, 31/12/2015

Os coxinhas precisam conhecer a história e nela se fundamentar

Propina a Aécio levou seis meses para vazar

Nassif: a Lava Jato só ataca um lado
(Imagem: Fábio Sexugi: "Minha sugestão à Veja para sua próxima capa")

O Conversa Afiada reproduz artigo de Luis Nassif:
Há duas maneiras de ler a Lava Jato: pelas manchetes e pelas entrelinhas.

Já que as manchetes são óbvias, vamos a uma releitura através das entrelinhas do que saiu publicado nos últimos dias.

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O repórter policial da Folha, Frederico Vasconcellos, divulgou trechos de um trabalho de Ségio Moro de 2004, sobre a Operação Mãos Limpas, da Itália. Já havia sido divulgado e analisado no Blog há tempos. Como é repórter policial, restringiu-se aos abusos para-legais analisados por Moro na Mãos Limpas, e vistas por ele como imprescindíveis para a Lava Jato. Tipo, em linguagem policial: tem que manter o suspeito na prisão o máximo de tempo possível afim de que ele abra o bico.

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Mais sofisticado, o colunista Mário Sérgio Conti aborda outros ângulos do trabalho, exaustivamente discutidos no Blog. Um deles, o uso desabusado da imprensa, através do vazamento de notícias visando comandar a pauta.

Aborda também os aspectos geopolíticos da cooperação internacional - a rede internacional de autoridades de vários países, montada inicialmente para o combate à narcotráfico e ao terrorismo e, depois, estendida para outras atividades ilícitas, sob controle estrito das autoridades norte-americanas.

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Aqui, mostramos claramente que a cooperação internacional tornou-se uma peça da geopolítica norte-americana, visando impedir concorrência desleal de empresas de outros países contra as americanas.

Conti faz uma baita ginástica para a conclusão óbvia: na cooperação internacional, os Estados Unidos entram com motivação econômica. O óbulo: "Para os toscos, é um garrote vil do imperialismo norte-americano". Para ele, que é sofisticado, "a corrupção beneficia as burguesias locais, mormente (sic) de países periféricos, em detrimento da classe dominante do Império". E justifica como um gesto de auto-defesa dos EUA – aquele país cujas ferramentas de espionagem não pouparam sequer presidentes de nações amigas.

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Pelo conteúdo, o artigo foi montado em cima de entrevistas com membros da Lava Jato, que admitem o jogo. Segundo eles, "admite-se que a motivação americana (e não apenas ela) tem boa dose de mercantilismo". Mas, no frigir dos ovos, acreditam que seja benigna, pois "ajuda o Brasil a resolver seus problemas".

A maneira como as corporações norte-americanas instrumentalizam suas instituições torna o Brasil um peixe fácil. É para ajudar o Brasil a resolver seus problemas que a Lava Jato tratou de criminalizar financiamentos à exportação de serviços, que o MPF tenta a todo custo envolver o BNDES e espalhar suspeitas sobre ações diplomáticas na África.

Nem se culpe juiz, procuradores e delegados. Eles apenas se valem de forma oportunista da fragilidade institucional brasileira, da visão rala de interesse nacional, de uma presidente politicamente inerte e de um Ministro da Justiça abúlico para ocupar espaços.

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A manipulação da mídia ficou clara em um episódio ocorrido ontem. Nos depoimentos, qualquer menção a Lula é vazado no mesmo dia.

Ontem, o repórter Rubens Valente, da Folha - que não pertence ao circuito mídia-Lava Jato - levantou o depoimento de um delator apontando propinas a Aécio Neves. É de junho passado. Passou seis meses inédito.

No período da tarde, a Lava Jato tratava de vazar correndo outro depoimento, indicando pagamento de propinas ao presidente do Senado Renan Calheiros, a um senador da Rede, Randolfo Rodrigues.

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Todo dia o procurador Deltan Dallagnol aparece em sua campanha pelos 10 pontos a serem alterados na lei para combate à corrupção.

Se fosse uma campanha efetivamente isenta, o 11º ponto seria a obrigação do Procurador Geral da República e do Supremo Tribunal Federal (STF) de abrir os dados em relação a todo pedido de vista ou todo inquérito engavetado. E de se criar formas que impeçam o uso político do vazamento seletivo de inquéritos.

No STF, o ex-Ministro Ayres Britto engavetou por dez anos, sem nenhuma explicação, o inquérito sobre o mensalão mineiro. Tinha que apresentar em uma sessão, foi tomar um café no intervalo, e na volta simplesmente deixou de falar sobre o inquérito.

Do mesmo modo, desde 2010 dorme na gaveta do PGR um inquérito contra Aécio Neves, acusado de ter conta no paraíso fiscal de Liechtenstein em nome de uma offshore. Como o próprio Procurador Geral observou, na denúncia contra Eduardo Cunha, o uso de offshores visa esconder a verdadeira identidade dos titulares da conta. E se visa esconder, é porque o dinheiro é de procedência duvidosa.

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De fato, o país precisa ser passado a limpo. E a Lava Jato tem feito um trabalho completo de desvendar as maracutaias de um lado. Mas esconde e blinda os malfeitos do outro lado.

Se ataca só um lado - a ponto de deixar por um fio o mandato de uma presidente inerte - e poupa o outro, é evidente que instrumentaliza o combate à corrupção em favor de interesses corporativos e políticos.

Essa hipocrisia não pode perdurar muito, ainda mais em um ambiente de redes sociais.

Fonte: Conversa Afiada, 31/12/2015

Para um bom entendedor, meia palavra basta

Crise alardeada pela Globo é dela própria

Em 13 anos, emissora perde 41% da audiência
(Imagem: de amigo navegante)

No R7:

Emissora de Edir Macedo fechou o ano de 2015 com 6,8 pontos de média diária

A Record foi a emissora que mais cresceu em 13 anos, de 1993 até 2015 (dados registrados até o último dia 27 de dezembro), segundo o jornal O Estado de S.Paulo, desta quarta-feira (30).

Em 1993, a Record registrou 1,5 ponto de média diária, das 7h à meia-noite. Em 2015, o número crescer para 6,8 pontos de média diária. O número representa um crescimento de 357%.

Uma das emissoras que mais caiu no período foi a Globo. A Globo tinha 23,5 pontos de média diária em 1993. Em 2015, até o último dia 27, registrou média diária de 13,8 pontos. O índice representa uma queda de 41% no período.

Os dados são do Kantar Ibope. Em 1993, cada ponto no Ibope equivalia a 40 mil domicílios. Este ano, cada ponto já representa 67 mil domicílios na Grande São Paulo.

(...)

Fonte: Conversa Afiada, 31/12/2015

A panaceia parlamentarista


Em novo artigo, o colunista Hélio Doyle alerta para os movimentos dos que tentam impor o parlamentarismo no País: "Agora, volta-se a falar em parlamentarismo como saída para a crise, mesmo tendo esse sistema de governo sido derrotado, no plebiscito de 1993, por expressiva margem: 55,58% votaram no presidencialismo e 24,87% no parlamentarismo", diz ele.

"Os presidentes da Câmara e do Senado, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, já falam sobre a possibilidade de reinstaurar o parlamentarismo, embora não esteja claro ainda quando e como. Se for no atual mandato, será visto como golpe contra a presidente Dilma Rousseff – como foi um golpe contra Jango. Se for por emenda constitucional, poderá ser considerado um desrespeito ao resultado do plebiscito de 1993".

Randolfe pede acareação entre 'Ceará' e Youssef


Em vídeo publicado no Facebook, senador citado como possível beneficiário de propina pelo delator Carlos Alexandre de Souza Rocha, na Lava Jato, diz que irá à PGR consultar se há investigação de seu nome e pede uma acareação entre o delator conhecido como 'Ceará' e o doleiro Alberto Youssef.

O delator afirmou que Youssef teria dito que repassou R$ 200 mil para o senador. No mesmo depoimento, 'Ceará' disse que o senador Aécio Neves (PSDB) foi destinatário de propina de R$ 300 mil.

MBL terá aviões em defesa do golpe

Quem, afinal, financia os golpistas?

247 – Aviões contratados pelo Movimento Brasil Livre, liderado por Kim Kataguiri, carregam faixas nesta quinta-feira 31 convocando para protestos a favor do impeachment que serão realizados no País no dia 13 de março.

Verá as faixas quem estiver nas praias do litoral de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Santa Catarina neste final de ano.

Não é a primeira vez que o MBL contrata aviões para seus atos. Em 1º de janeiro de 2015, o movimento bancou oito aviões e um balão, que voaram por diversas praias destes três estados, além de Alagoas, exibindo faixas com os dizeres "Petrolão: ela sabia".

No meio deste ano, organizadores de protestos em defesa do golpe gastaram nada menos que R$ 12 mil para encomendar um boneco inflável do ex-presidente Lula com roupas de presidiário, com 12 metros de altura. Na ocasião, eles não divulgaram o nome do fabricante, para "evitar retaliações". O boneco rodou por alguns estados.

Outra ação - essa bem mais barata - foi promovida pelo grupo de Kataguiri nesta manhã, durante a corrida São Silvestre, em São Paulo. Com o lema "Impeachment Já! A luta em 2016 continua!", o MBL distribuiu bexigas brancas com o desenho do chamado 'Pixuleco'.

A manifestação inusitada com os aviões, nesta quinta-feira 31, além de outros custos com protestos e materiais caros deixa uma dúvida no ar: quem, afinal, financia os golpistas?

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015

Por que a citação de Aécio ocorreu em julho e só agora a imprensa posta alguma coisa?

A imprensa tem uma relação afinada, um conluio com os conspiradores, com os golpistas

247 – Nesta quarta-feira 30/12, o jornalista Mario Magalhães, blogueiro do Uol, publicou em seu perfil no Twitter uma pergunta que merece reflexão:

"Depoimento citando Aécio foi em julho. Por q não o vazaram, como outros? Devemos a notícia ao grande @rubensvalente", postou, em referência à reportagem de Rubens Valente publicada ontem pela Folha de S. Paulo.

A matéria traz trecho de um depoimento Carlos Alexandre de Souza Rocha, apontado como entregador de dinheiro do doleiro Alberto Youssef, que cita a entrega de R$ 300 mil como propina ao senador Aécio Neves (PSDB-MG).

No mundo dos vazamentos da Lava Jato, em que até a cópia de um acordo de delação premiada – o de Nestor Cerveró – foi parar nas mãos de um banqueiro – André Esteves – a dúvida sobre a demora do vazamento relacionado a Aécio é realmente válida.

Fonte: Brasil 247, 31/12/2015