segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

O desemprego no mundo

Os piores e os ainda piores de 2015


Pior ator: Michel Temer. Depois de ter se destacado por muitas temporadas no papel de “Mordomo de filme de terror” atraindo atenção para a verossimilhança com a sua vida real, decepcionou seus fãs partindo para um papel cômico em “Trair e coçar é só começar”, no qual não convenceu nem o público nem a crítica.

Pior cantada: “Dizem por aí que você é muito namoradeira”. Foi com essa que Dom Juan levou todo aquele mulherio para cama.

Pior vinho: o que Katia Abreu jogou na cara do Serra. Ninguém desperdiça um bom vinho nem com a pior cantada do mundo.

Melhor figurino: Supremo Tribunal Federal. Meu Deus, quem corta aquelas capas? Batman morreria de inveja.

Pior figurino: Sérgio Moro. Continua tentando combinar gravatas pretas com camisas idem.

Pior novela: “Impeachment”. Autoria de Eduardo Cunha (sob pseudônimo), direção de Eduardo Cunha (completamente sem direção), com Eduardo Cunha no papel principal. Motivos do fracasso: um enredo inverossímil, sem consistência, péssimos atores, muitas brigas nos bastidores derrubaram o ibope de capítulo para capítulo até ser retirado do ar

Pior Suplicy: Marta Suplicy

Exportador do ano: Eduardo Cunha. Em plena crise mundial conseguiu vender para a África, sem fazer o menor alarde e sem ajuda do BNDES muitas toneladas de carne em lata e nem precisou matar os bois ou emitir notas fiscais.

Pior roteiro de fuga: Delcídio do Amaral, que planejava tirar Nestor Cerverò do Brasil pelo Paraguai e depois largá-lo na Espanha onde seria confundido com um quadro do Picasso.

Melhor gravação: Bernardo Cerveró

Pior troca de partido: Marta Suplicy, que, não suportando mais a companhia de envolvidos da Lava Jato no seu partido trocou-o pelos envolvidos na Lava Jato do outro partido

Troféu Bola de Ouro: José Maria Marin - as bolas acorrentadas a seus pés são de ouro maciço cuja origem está sendo investigada pela Interpol

Pior enredo: “Vai indo que eu não vou”, de autoria de Aécio Neves, criado especialmente para os desfiles de rua pela volta de Dom Sebastião os quais estimulava, mas não ia

Pior pássaro: Hélio Bicudo que, na muda, não canta

Pior cidade do mundo: Curitiba

Pior lugar para curtir um porre: Leblon

Troféu Vivo Sem: Lula, que nunca teve, não tem e nunca terá telefone celular

Pior strip-tease: Maytê Proença – ou não fala que tira e não tira ou fala que tira e tira, mas falar que tira e não tirar é caso para anular todo o campeonato da série B e começar tudo de novo

Drama do Ano: Esperando Janot. Quando ele resolveu agir, o ano acabou.

Pior ex-presidente com mais de 80 anos: Fernando Henrique Cardoso. Levou a melhor porque Sarney passou o ano calado.

O PSDB vai desmoralizar Janot como desmoralizou Moro

Basta o Janot seguir o "método de Grandis"

A reportagem do DCM que o Conversa Afiada reproduziu é a comprovação inequívoca da deslavada roubalheira que os tucanos construíram em torno de Furnas, sob a batuta do Aecim, o pior e mais nefasto homem público do ano, segundo a judiciosa avaliação do Paulo Nogueira.

Faz tempo que o Procurador Geral recebeu de políticos mineiros o dossiê completo sobre a roubalheira de Furnas, de onde segue a reportagem do DCM.

Não há um único motivo a justificar a passividade de Janot diante de provas muitas vezes confirmadas e ratificadas por exaustivos trabalhos na Justiça.

Janot já exibe em seu morinho currículo ter esperado Cunha perder a serventia.

Enquanto Cunha foi útil ao Golpe, Janot não o importunou.

Agora, Janot se prepara para macular o Ministério Público com o mesmo partidarismo que manchou irremediavelmente o trabalho do Dr Moro, que se notabilizou por aplicar um " não vem ao caso", diante do mais tênue indício de que se aproxime de uma roubalheira tucana.

É a síndrome do notável Procurador de Grandis: quando vem ao caso, a gente esquece o tucano na gaveta!

O Cerra do trensalão lá adormece !

Janot argumenta que o depoimento do Youssef não basta para incriminar Aecim.

Youssef só serve para denunciar roubalheira de petista.

É o método morinho de Guantánamo.

Mas, e os documentos que Rogerio Correia e agora o DCM revelam?

Esquece o Youssef.

Faz de conta que as delações dele não prestam.

O que dizer dos juízes e promotores que comprovaram repetidamente, inequivocamente a deslavada roubalheira tucana?

Viva o Brasil !

O Brasil do Moro, do Janot e do Gilmar (PSDB-MT).

Se o Moro não prender o Lula com a ajuda da PF do , a história lhe reservará o papel dos salvadores da Pátria: será um tuiteiro ilustre.

Moro não quebrou a Petrobras, a engenharia pesada nem derrubou a Dilma.

A Casa Grande espera dele prender o Lula, como a última e derradeira missão.

Se fracassar é como se nem tivesse feito a prisão do preso José Dirceu.

Do Janot a Casa Grande espera passar a mao na cabeça do Aecim.

Basta não fazer nada.

Mandar o dossiê do Rogerio Correia ao Procurador de Grandis.

E Janot entrará à História pela mesma porta por que passaram seus ilustres antecessores.

Antonio Fernando de Souza, o do Ali Babá e os 40 ladrões, que depois se dedicou à enobrecedora tarefa de defender Daniel Dantas !

Janot também se encontrará no vale do opróbrio com o Gurgel, de saudosa memória !

É o Brasil que o Chico Buarque definiu: em que um dos partidos se compõe de bandidos .- bandidos impunes.

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 28/12/2015

Ponte para o futuro vai do nada a lugar nenhum

Barroso defende seu voto e critica "paixão cega"


Autor do voto que foi seguido pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso critica distorções que políticos e a mídia têm feito de seu posicionamento sobre o rito do impeachment proposto contra a presidente Dilma Rousseff.

Segundo ele, o entendimento da corte 'não mudou uma linha sequer' do processo contra o ex-presidente Fernando Collor: "O noticiário tem sido pouco factual nessa questão do impeachment, muito opinativo, em que as pessoas misturaram um pouco fato com opinião, e acho que apresentaram erradamente a decisão final do Supremo nessa matéria. O problema é que as pessoas se apaixonaram, e a paixão cega. E aí as pessoas começam a ver de um ângulo errado, houve muitas notícias erradas, as pessoas que ficaram infelizes com a decisão gostam de truncar as coisas também", diz Barroso.

Confiança da indústria fecha 2015 com alta em dezembro


O Índice de Confiança da Indústria (ICI) encerrou o ano com ganhos em dezembro devido à melhora das expectativas, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira; o ICI teve alta de 1,1 ponto em dezembro na comparação com o mês anterior, atingindo 75,9 pontos.

"A alta do ICI no quarto trimestre traz boas notícias, como o movimento no sentido de normalização dos estoques e alguma melhora das expectativas", afirma a coordenadora da pesquisa, Tabi Thuler Santos.

Filósofo diz que Dilma garante independência da Lava Jato


"Pode-se dizer qualquer coisa, o que não se pode dizer é que o Governo Dilma bloqueou a Lava Jato. Agora, se alguém disser que ninguém é capaz de bloquear a Lava Jato, não é verdade", diz o filósofo e cientista político Marcos Nobre, em entrevista ao El Pais.

"Outro Governo, um eventual Temer, por exemplo, vai obstruir? Não sei, mas o fato do movimento político, capitaneado por Eduardo Cunha, de deflagrar o impeachment é um sinal de que há alguma esperança de que, derrubando o Governo, e colocando o vice, seja possível adiar a prestação de contas com a Justiça".

Para Noblat, com carta, Temer deu ensejo a ser chamado de traidor


247 – O jornalista Ricardo Noblat avalia que o vice-presidente Michel Temer cometeu um erro primário, ao enviar uma carta à presidente Dilma Rousseff, em que chora suas mágoas e se coloca como alternativa de poder.

"A carta de Temer a Dilma foi o maior erro de um vice que pareceu cansado de esperar", escreveu Noblat. "Temer jamais poderia tê-la escrito nos termos que o fez; apequenou-se; e deu ensejo a ser chamado de traidor".

O risco, agora, está dentro do próprio PMDB. "Temer jamais poderia tê-la enviado a Dilma sem a certeza de que o PMDB respaldaria seu gesto. Ele corre o risco de, confrontado pelo senador Renan Calheiros e pelo PMDB chapa-branca, perder a presidência do partido."

Fonte: Brasil 247, 28/12/2015

domingo, 27 de dezembro de 2015

Prêmio Nobel de Economia diz que o capitalismo não está funcionando

Um terço dos americanos vive na pobreza!

(Imagem de Omar Motta, no facebook)


Saiu no RT, em espanhol:


El premio Nobel de Economía en 2001, Joseph Stiglitz, asegura que un modelo económico que no proporciona bienestar a los ciudadanos es un fracaso.

En un foro de investigadores en Montevideo, Uruguay, el ganador del Nobel de Economía en 2011, Joseph Stiglitz, ha señalado que "un sistema económico que no proporciona bienestar a una parte muy importante de la sociedad, es un sistema económico que fracasa", según cita sus palabras la cadena TeleSur. 

"Los ingresos no solo han estado estancados, sino que además están reduciéndose", sostuvo Stiglitz criticando el actual modelo capitalista. El Nobel de Economía opina que los bancos de desarrollo multilaterales tienen que desempeñar un papel principal para llevar a cabo la reforma de los mercados financieros.

Tras su visita a Uruguay durante la entrega del título de Doctor Honoris Causa por la Universidad de la República (Udelar), Stiglitz también ha compartido su punto de vista sobre la economía y el estado actual del capitalismo con el medio uruguayo 'El País'.

"Lo que está pasando es el inicio de un diálogo político que, al menos para Estados Unidos y Europa, dice que la economía de mercado no está funcionando de la manera que se supone que debería", opina Stiglitz, destacando que el salario mínimo en Estados Unidos actualmente es más bajo que el de hace 60 años. "Por lo menos la tercera parte de los estadounidenses pasan parte de sus vidas en la pobreza. ¿Cómo puede ser?"

Navalha
Sobre por que o capitalismo não está funcionando, ler em Piketty.

Aqui, os defensores do sistema que não está funcionando são os tucanos e seus trombones pigais, como a Urubóloga, que entrevista economistas de bancos e neles se abastece de lugares comuns (e carcomidos).

Por falar nisso, a comunidade acadêmica internacional, de Cambridge a Cambridge, ainda não deu seu veredito sobre a obra de Piketty à espera de que a Urubóloga sobre ele se pronuncie.

Paulo Henrique Amorim, em Conversa Afiada, 27/12/2015

Janot, JanÔÔÔÔt, a lista de Furnas te persegue!

O elo entre a lista de Furnas do Aecim e o tucanato

De Dona Mancha, no C Af

O Conversa Afiada reproduz do DCM:


No ano de 2001, ao emergir do subterrâneo da política, Nilton Antônio Monteiro entregou ao Ministério Público e a um deputado do Espírito Santo documentos que revelavam o envolvimento da mineradora Samarco no pagamento de propina a autoridades do estado, à época governado pelo tucano José Ignácio Ferreira. Alguns meses depois, alguns políticos estavam presos e secretários foram demitidos.

Em 2005, Nilton Monteiro entregou a políticos do PT e à Polícia Federal recibos de depósitos, procurações e uma lista com nomes de políticos mineiros que receberam em 1998 dinheiro desviado do governo de Eduardo Azeredo através do publicitário Marcos Valério, no esquema que ficou conhecido como Mensalão de Minas Gerais.

Demorou dez anos para sair a primeira condenação no caso do Mensalão de Minas Gerais. O ex-governador Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão. Foi uma decisão de primeira instância, ainda sujeita a recursos, mas na sentença chama a atenção o número de vezes em que Nilton Monteiro é citado: 66 vezes, numa sentença que tem 125 páginas.

Nilton Monteiro é também o autor da denúncia da Lista de Furnas e a pergunta que sobressai da leitura do texto que condena Azeredo é: se Nilton Monteiro acertou quando denunciou o esquema de propina no Espírito Santo e teve suas revelações confirmadas pela sentença do Mensalão de Minas Gerais, por que a Procuradoria Geral da República ainda não investigou os políticos que integram a Lista de Furnas?

No início da semana passada, eu fiz esta pergunta à assessoria de imprensa da Procuradoria Geral da República, em Brasília, que me pediu para formalizar o questionamento via e-mail. Foi o que fiz, e até agora não recebi resposta.

Também procurei a assessoria do senador Aécio Neves, em razão do protagonismo dele na Lista de Furnas, seja por indicar pessoas que deveriam receber recursos, inclusive sua irmã, Andrea, seja por ser apontado como padrinho político do diretor de Engenharia, Planejamento e Construção de Furnas, Dimas Toledo, que a lista revela como o mentor do esquema de corrupção.

“Não posso. Tem pressão do Aécio, tem pressão do Aécio”, teria dito em 2004 o então ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, quando o deputado delator do Mensalão de Brasília Roberto Jéfferson, presidente do PTB, cobrou a indicação de um apadrinhado seu para o posto de Dimas Toledo. A assessoria prometeu enviar uma nota do senador, que é presidente do PSDB, ou me colocar em contato com ele, mas não fez nem uma coisa nem outra.

A matéria é rica em detalhes e caso você queira lê-la integramente acesse o link: Janot-Janoooot, a lista de Furnas te persegue

Fonte: Conversa Afiada, 27/12/2015