quarta-feira, 23 de julho de 2014

Escritor e dramaturgo Ariano Suassuna morre aos 87 anos

O autor estava internado na UTI Neurológica do Real Hospital Português, após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico

O escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna, 87 anos, morreu nesta quarta-feira (23/7), no Recife-PE, em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico. Suassuna foi internado no Real Hospital Português, às 20h de segunda-feira (21) com um sangramento intracraniano. Ele foi levado para a sala de cirurgia em um procedimento emergencial. Em agosto do ano passado, o escritor sofreu infarto e AVC em intervalo de uma semana. O corpo será velado à partir das 23h, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco. O sepultamento ocorrerá no Morada da Paz, em Paulista, às 16h.

Em abril deste ano, Ariano foi aplaudido de pé ao entrar no auditório do Museu Nacional, onde recebeu homenagem na II Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Ele prendeu a atenção do público durante a aula-espetáculo que, como todas as outras que fez durante a vida, teve por mote a valorização da cultura popular. Ariano reivindicava nas palestras o Brasil como berço de sua própria manifestação cultural.

Lúcido, Ariano concedeu entrevista exclusiva ao Correio na última vez em que esteve na capital federal. Falou sobre crenças, militância artística, e sobre o andamento do livro O jumento sedutor, que escrevia há mais de 30 anos.

Vida: presentes e perdas

O autor paraibano sempre foi muito interessado pelas relações humanas e acreditava que a convivência com os seres humanos poderia ser rica de significados e experiências. O talento, que descrevia como um dos presentes que ganhara de Deus, dava a ele a habilidade para transformar o modo como costumava ver os trâmites da vida em histórias, tanto no teatro como na literatura. "Acho a vida um espetáculo maravilhoso, tem momentos muito duros, mas a convivência com o ser humano é muito enriquecedora, muito boa."

Católico, Ariano levava para todos os lugares a imagem de Nossa Senhora gravada em uma medalha. Era ela que, segundo ele, mediava as conversas que tinha com Deus, principalmente, quando os pedidos eram muitos. "Converso muito com Deus, todos os dias. E entra muito assunto, muitos pedidos. Vergonhosamente, acho que tem mais pedido que agradecimento. Quando acho que estou incomodando muito, recorro a medianeira de todas as graças, que me acompanha a todo momento e para todo o lugar que vou, levo."

As perdas na vida de Ariano vieram cedo. Aos 3 anos de idade, o pai foi assassinado e esse episódio o marcaria pelo resto da vida. "Éramos nove irmãos e hoje somos quatro, ou seja, eu perdi cinco irmãos e de homem só restou eu. Essas foram as piores perdas, além de outras perdas familiares, como uma tia, porque sou um homem que teve duas mães. Além da perda da minha mãe, teve a perda dessa tia." Mas os presentes também vieram dentro da própria família. "Tive uma família maravilhosa, inclusive, meu pai exerceu uma grande influência, apesar de ter convivido tão pouco."


Prêmio Nobel
Ariano chegou a ser indicado pelo Senado Federal, em 2012, para concorrer à premiação. O nome de Suassuna foi defendido por ser um dos escritores brasileiros mais reconhecidos, mas principalmente pela valorização na sua obra da cultura nacional e, em especial, sertaneja. “Parece-me um prêmio político. Vou te dar um exemplo. O (político e primeiro-ministro britânico) Churchill, com todo seu pensamento belicista, começou a reivindicar, no fim da carreira, o Prêmio Nobel da paz. Ficaram com vergonha e deram o de literatura! (risos) Tolstói perdeu. Não deram. O jovem sueco (e dramaturgo Johan August) Strindberg ainda fez campanha, mas não deram. Acabaram dando para um outro sueco que só quem lembra o nome sou eu. Complicado. Problemas de geopolítica”, opinou o escritor.

Obras

ROMANCES
- O romance d'A pedra do reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta. Rio, José Olympio, 1971; Agir, 2005
- História d'O rei degolado nas caatingas do sertão: ao sol da Onça Caetana. Recife, Diario de Pernambuco, 1975-1976; Rio, José Olympio, 1977
- As infâncias de Quaderna, Recife, Diario de Pernambuco, 1976-77 (folhetins semanais)
- Fernando e Isaura [1956],Recife, Bagaço, 1994
- História de amor de Fernando e Isaura, Rio de Janeiro, José Olympio, 2006

PEÇAS TEATRAIS
- Uma mulher vestida de sol – Recife, Imprensa Universitária 1964
- O auto da compadecida – Rio de Janeiro, Agir, 1957
- O casamento suspeitoso – Recife, Iguarassu, 1961
- O santo e a porca – Recife, Imprensa Universitária, 1964
- A pena e a lei – Rio de Janeiro, Agir, 1971; 2005
- A farsa da boa preguiça – Rio de Janeiro, José Olympio, 1974
- A história do amor de Romeu e Julieta – São Paulo, Folha de S. Paulo, 19/01/1997

Fonte: Correio Braziliense, 23/07/14

Para o Tribunal de Contas da União Dilma é inocente na compra de Pasadena

Para Corte de Contas, executivos devem ser responsabilizados por prejuízo de US$ 792,3 mi na compra da refinaria, em 2006


Rio - O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou onesta quarta-feira, 23, por unanimidade, relatório que aponta prejuízo de US$ 792,3 milhões à Petrobrás pela compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, e isenta de responsabilidade a presidente da República Dilma Rousseff, que presidia o conselho de administração da estatal na época em que o negócio foi aprovado, em 2006.

Para o TCU, os possíveis responsáveis pelo prejuízo são o ex-presidente da Petrobrás José Sergio Gabrielli, o ex-diretor internacional Nestor Cerveró e o ex-diretor de abastecimento Paulo Roberto Costa, alvo da Polícia Federal na Operação Lava Jato e acusado de integrar um esquema de lavagem de dinheiro, e outros oito dirigentes da estatal.

Gabrielli, Cerveró e Costa compunham a cúpula, segundo o tribunal, que produziu documentos para embasar a aprovação da compra de Pasadena pelo conselho de administração.

O ministro José Jorge, autor do relatório acatado por seus colegas, disse que não incluiu os integrantes do conselho de administração entre os responsáveis porque, “neste momento”, quer focar a investigação nas “pessoas que realmente fizeram o negócio” com a empresa Astra, de origem belga.

Os 11 dirigentes da Petrobrás apontados como possíveis culpados pelo prejuízo terão seus bens bloqueados até que haja uma definição sobre eventuais ressarcimentos de valores aos cofres públicos. O prejuízo apontado pelo TCU, de US$ 792,3 milhões, é maior do que aquele que vinha sendo admitido pela Petrobrás, que falava em perdas de US$ 530 milhões.

'Distinto'. O conselho de administração da estatal, afirmou Jorge em seu relatório, está em “situação distinta” da diretoria executiva porque tomou a decisão com base em um resumo feito pela diretoria internacional, à época dirigida por Cerveró.

A decisão do TCU não é definitiva sobre a atribuição de culpa. O tribunal, agora, abrirá uma Tomada de Contas Especial para seguir as investigações. Esse procedimento não tem prazo definido para terminar, mas de acordo com o presidente da corte, Augusto Nardes, servirá para “aprofundar” as investigações.

Para a tomada de contas começar é preciso, primeiro, que a decisão seja oficialmente publicada e que as partes ofereçam suas explicações. Depois, a área técnica do TCU analisará os argumentos das defesas e apresentará um estudo para José Jorge produzir um novo relatório. Quando tudo isso terminar, o caso estará pronto, mais uma vez, para ser analisado pelo plenário. Aí sim haverá uma decisão final. Essa decisão será, posteriormente, encaminhada para o Ministério Público a fim de que medidas judiciais sejam tomadas.

O relatório apresentado por José Jorge surpreendeu a corte. Havia a expectativa de que ele recomendasse aos colegas a responsabilização da presidente. O Palácio do Planalto escalou o ministro José Múcio para convencer os colegas do TCU a votar pela isenção da presidente. Na terça, o chefe da Advocacia-Geral da União, ministro Luís Inácio Adams, fez périplo por todos os gabinetes do tribunal em defesa da presidente. “Fui discutir com os ministros a questão da própria decisão. É uma decisão que faz justiça, porque o conselho de administração, de fato, não esteve envolvido, não foi o responsável pela decisão 'negocial'”, afirmou Adams antes da decisão do plenário. / COLABORARAM ANDREZA MATAIS e FÁBIO FABRINI

Fonte: MSN, 23/07/14

CBF anuncia comissão técnica da seleção brasileira com Taffarel e Mauro Silva

Também foram anunciados Andrey Lopes, o Cebola, como auxiliar-técnico e o preparador físico Fábio Mahseredjian

Dunga e Gilmar Rinaldi anunciaram a nova comissão técnica da seleção

A nova comissão técnica da seleção brasileira terá dois ex-jogadores que foram tetracampeões mundiais em 1994: Taffarel será o preparador de goleiros e Mauro Silva trabalhará como auxiliar-técnico pontual nos primeiros amistosos. O anúncio dos 13 nomes foi feito nesta quarta-feira pelo técnico Dunga e pelo coordenador-geral Gilmar Rinaldi, que também formaram o grupo campeão do mundo há 20 anos.

Taffarel no treino Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010

Também foram anunciados Andrey Lopes, o Cebola, como auxiliar-técnico e o preparador físico Fábio Mahseredjian, que vai substituir Paulo Paixão. O médico Rodrigo Lasmar, do Atlético-MG, vai continuar na seleção.

Taffarel estava trabalhando como preparador de goleiro no Galatasaray, da Turquia, e agora volta ao Brasil. Mauro SIlva vai participar da comissão nos primeiros amistosos, nos dis 5 e 9 de setembro, contra Colômbia e Equador respectivamente, ambos nos Estados Unidos. A ideia da CBF é convidar outros ex-atletas para fazerem esta função em outros jogos.

"O Mauro Silva foi convidado para ser um auxiliar-técnico pontual. Chamamos alguns ex-jogadores para que possam fazer parte. Para esses jogos nos Estados Unidos, será o Mauro. Vamos repetir isso e fazer essa integração com esses campeões do mundo", explicou Gilmar Rinaldi.

Dunga escolheu para ser seu auxiliar Andrey Lopes, como antecipou o ESPN.com.br na última segunda-feira. Os dois já estiverem juntos quando o treinador comandou o Internacional, em 2013. Em sua primeira passagem pela seleção, Dunga teve Jorginho como seu assistente.

"Trouxemos alguns campeões do mundo para a seleção ter um DNA de campeão, para transportar essa experiência e qualidade", afirmou Dunga, que fez o anúnico no site da CBF.

Fonte: Msn, 23/07/14

terça-feira, 22 de julho de 2014

Onça mata e devora homem

Jacareacanga - Noticia-se nesta cidade, desde a tarde de ontem (21) que uma enorme onça próximo a comunidade de Barra de São Manoel, teria morto e devorado um homem, comunitário daquele aglomerado humano. A Barra de São Manoel localiza-se na junção de três estados (AM, MT, E PA.) tem sua densidade populacional formada por forte mestiçagem de índios das etnias Munduruku e Apiaká e nordestinos que marcam presença naquele local desde os tempos do esforço de guerra na coleta de látex.

Não é inédito na região de Jacareacanga, principalmente nas Terras Indigenas, devido a grande superfície e a baixa densidade populacional, a presença e ataques de onças, em animais domesticos nos aldeamentos. Também são registrados ataques a bovinos e ovinos em fazendas contíguas à sede do município, ocasionando prejuízos aos criadores.

Nicolau Karo Munduruku, um octagenario indígena da Aldeia Sai Cinza, retornando de tratamento médico da cidade de Belem, após vários meses de tratamento, retornou à sua aldeia saudoso de suas investidas para caça na floresta circunvizinha a sua aldeia, e revigorado e com farta saúde, embrenhou-se no mato, e subitamente uma onça faminta atacou e matou seu preferido cachorro de caça; ato seguido o velho indígena acompanhado de um genro saiu à caça do selvagem e feroz animal, que tocaiado sendo perseguido, atacou os dois arrancando dois dedos do genro de Nicolau Karo.

Persistente o velho indígena depois de socorrer seu parente com parte da mão dilacerada, retornou à caça da onça e para assombro do aldeamento, dois dias depois de ser constatado que Nicolau Karo não retornara, alguns indígenas foram fazer buscas e encontraram o ancião morto e devorado pela caça que virou caçador.

-Estamos entrando em agosto, diz uma liderança indígena - é o tempo das onças estarem na vadiagem, a onça nesse período é muito perigosa.

Fonte: Blog do Válter Tertulino, 22/07/14

Os fortes andam comigo!

Fim do político profissional

Luiz Flávio Gomes* 

Os gregos, na antiguidade, chamavam de idiotés quem não participava da política, ou seja, quem egoistamente ficava isolado em sua casa, obcecado em suas mesquinharias, sem oferecer nenhuma contribuição para a comunidade, para apolis(cidade) (veja Savater, Política para meu filho). Desse idiotés no sentido grego deriva nosso idiota atual, que você sabe bem de quem se trata. Somos contra o político que faz da política seu único meio de vida, abandonando sua profissão. Ao mesmo tempo, temos que ser contra, sobretudo quando se trata de um jovem, quem não se interessa absolutamente nada pela política, nem sequer par criticá-la (que é a tarefa mais fácil de se realizar).

Lançamos uma campanha denominada fim do político profissional (vejawww.fimdopoliticoprofissional.com.br ). Por político profissional entendemos o que abandona sua profissão para ocupar cargos eletivos eternamente, como no caso de José Sarney. Lutamos, dentre outras, por três coisas: 1ª) nenhum político pode deixar de exercer a sua profissão particular, compatibilizando-a com suas obrigações públicas; 2ª) nenhum político pode ser reeleito para o mesmo cargo executivo (salvo depois de uma longa quarentena) e 3ª) nenhum político pode exercer mais que dois mandatos consecutivos nos cargos legislativos (só podendo voltar depois de uma longa quarentena). José Sarney não teria exercido (nefastamente, diga-se de passagem) mais de 60 anos de vida pública se essa regra já estivesse valendo.

Mas por que acabar com o político profissional? Porque essa é uma das maiores fontes da endêmica corrupção no nosso país, sobretudo entre o político e o mundo empresarial e financeiro (os três formam uma troyka maligna quando atuam pensando exclusivamente nos seus interesses, em detrimento do povo). Para se entender quais são esses “interesses” basta parafrasear um influente (e desqualificado) político norte-americano (citado por Cristóbal Montes, 2014: 130), que dizia: “O que os homens de negócios [especuladores] não compreendem é que eu opero com os votos exatamente o que eles fazem com as especulações e os lucros ilícitos”.

O Brasil não necessita apenas dos movimentos horizontais (povo nas ruas exigindo ética na política, melhores serviços públicos etc.), sim, sobretudo, dos verticais, para extirpar da nossa cultura seus aspectos nefastos, incluindo seus fundamentos personalistas (herança ibérica) e aristocráticos (que conduzem a privilégios e mordomias, violando-se flagrantemente a igualdade entre todos). Nunca o Brasil será um país confiável se os velhos costumes, as crenças arcaicas e as ideologias desgastadas não forem dissolvidos, de uma vez por todas (a começar pelo voto). Nunca atualizaremos o país, de acordo com o mundo globalizado e técnico que vivemos, se a velha ordem colonial e patriarcal, dos senhores de engenho escravagistas, dos políticos corruptos clientelistas, não for revogada terminantemente (veja S. B. De Holanda 1995: 180).

Um político ficha-suja não deveria jamais poder concorrer a novas eleições (por um longuíssimo período). Faz muito mal para o Brasil a existência do político profissional (o que faz da política um meio de vida, reelegendo-se eternamente). O aprimoramento das nossas instituições passa pela proibição das seguidas reeleições. O velho sistema político está morto (e deslegitimado). Ocorre que o novo ainda não nasceu. É hora de lutar por profundas mudanças nos nossos costumes e tradições. Temos que promover uma lei de iniciativa popular para limitar a possibilidade de os políticos fazerem carreiras eternas na política.

Lutar pelo fim do político profissional (o que se perpetua nos cargos eletivos) significa lutar contra a corrupção, que tem nele uma das maiores fontes de irradiação. O político profissional (o que abandona sua profissão de origem para ocupar eternamente cargos eletivos, com todos os privilégios e mordomias) tem imperiosa necessidade de reeleição e essa necessidade de reeleição está para ele como a ganância desmedida está para o empresário e o banqueiro inescrupulosos e parasitários. Junta-se a fome com a vontade de comer. O político, no nosso sistema cultural, “naturalmente padece do vício de dar primazia às conveniências particulares em detrimento dos interesses de ordem coletiva. Isso já significa fazer predominar o emotivo sobre o racional. Por mais que se julgue achar o contrário, a verdadeira solidariedade só se pode sustentar realmente nos círculos restritos e a nossa predileção, confessada ou não, pelas pessoas e interesses concretos não encontra alimento muito substancial nos ideais teóricos ou mesmo nos interesses econômicos em que se há de apoiar um grande partido. Assim, a ausência de verdadeiros partidos não é entre nós, como há quem o suponha singelamente, a causa de nossa inadaptação a um regime legitimamente democrático, mas antes um sintoma dessa inadaptação” (Sérgio Buarque de Holanda 1995: 182-183).


Veja o vídeo aqui:

Luiz Flávio Gomes
Professor
Jurista e professor. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto Avante Brasil. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001). [ assessoria de comunicação e imprensa +55 11 991697674 [agenda de palestras e entrevistas] ]

O itaitubense precisa criar o hábito de reclamar por seus direitos

Weliton Lima

Numa cidade onde o cidadão está acostumado a não ter os seus direitos respeitados, quem ousa quebrar essa passividade acaba sendo visto pela maioria da própria população como polêmico e contestador. Alguns líderes do extinto movimento S.O.S Tapajós até hoje carregam esse estigma, mas esse é um dos muitos desafios que o itaitubense terá pela frente, deixar de acreditar que tudo o que está posto aí é como deveria ser e que nada pode ser feito para mudar essa realidade.

Esse não querer se envolver em nada deixa o governo à vontade para não cumprir a sua obrigação de trabalhar para melhorar a vida dos seus munícipes. Isso ajuda a explicar o porquê de uma cidade com quase cem mil habitantes não ter nenhum órgão de defesa dos direitos dos seus cidadãos. O PROCON, por exemplo, até agora não se instalou aqui em Itaituba, por pura falta empenho das nossas autoridades e sem essa proteção, no comercio, o cliente que pede um cupom fiscal, precisa ter paciência e esperar um bom tempo para ser atendido, numa clara manobra para desestimular esse hábito de alguns poucos consumidores. 

No setor de prestação de serviços a situação de vulnerabilidade da população é ainda maior, pois as prestadoras de serviços públicos cobram tarifas absurdas e entregam um serviço de péssima qualidade e não há a quem pedir socorro. Até o juizado especial, única instância acessível ao cidadão, por causa da falta constante de juízes, perdeu a agilidade que deveria ter para solucionar essas questões, e está abarrotado de processos.

É nesse cenário de omissão dos nossos governantes e de passividade quase absoluta da população que o município caminha para entrar num novo ciclo da sua historia; e como tantos outros ciclos que já passaram e nada deixaram de positivo para a cidade, é preocupante imaginar o que nos espera no futuro se a população itaitubense continuar deixando para terceiros o papel de protagonista da sua própria história.

Comentário veiculado no Programa "Focalizando" do SBT, de Itaituba, 17/07/14

Fonte: Blog do Jota Parente, 21/07/14

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Justiça Gratuita ou Assistência Jurídica Gratuita - Defensoria Pública

Publicado por Alessandra Prata Strazzi *

Você sabia que existe um órgão estatal que tem como dever dar assistência jurídica gratuita e integral ("justiça gratuita") às pessoas que não podem pagar pelos serviços de um advogado? Este órgão é a Defensoria Pública.

Justiça gratuita

A gratuidade de justiça abrange honorários advocatícios, periciais, e custas judiciais ou extra-judiciais.

A assistência jurídica integral e gratuita aos hipossuficientes é direito e garantia fundamental de cidadania, inserido na Constituição Federal, sendo dever da União, dos Estados e do Distrito Federal instalar a Defensoria Pública em todo o país.

A Defensoria Pública possui função muito nobre, sendo essencial à democratização da Justiça e à própria efetividade da Constituição.


Normalmente, a Defensoria Pública atende apenas pessoas com poucos recursos financeiros (por exemplo, no Estado de São Paulo, em geral, são atendidas pessoas que ganham até 3 salários mínimos por mês). Entretanto, na área criminal, qualquer pessoa poderá ter sua defesa patrocinada pela Defensoria Pública, e em caso de réus com posses, poderá o Juiz fixar honorários em favor do Centro de Estudos Jurídicos da Defensoria Pública.

O Brasil é o único que deu tratamento constitucional ao direito de acesso dos insuficientes de recursos à Justiça, e a Defensoria Pública, com sua missão constitucional de garantir os princípios constitucionais de acesso à justiça e igualdade entre as partes, e o direito à efetivação de direitos e liberdades fundamentais (o direito de ter direitos), desponta no cenário nacional e internacional como uma das mais relevantes Instituições públicas, essencialmente comprometida com a democracia, a igualdade e a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Esta é a página da Defensoria Pública do Estado de São Paulo: Defensoria Pública do Estado de São Paulo. A Wikipedia tem uma lista com links para as páginas das Defensorias Públicas de vários Estados:http://pt.wikipedia.org/wiki/Defensoria_P%C3%BAblica.

Dúvidas frequentes sobre a Defensoria Pública no site da Defensoria Pública do Estado de São Paulo: dúvidas frequentes
[Gostou do texto? Leia mais artigos como este no blog Adblogando!]

Fontes não mencionadas no texto:

Alessandra Prata Strazzi
advogada - www.alessandrastrazzi.adv.br
Advogada formada em Direito pela Unesp - Franca. Autora do blog Adblogando: www.alessandrastrazzi.adv.br

domingo, 20 de julho de 2014

Licença ambiental tem 30 mil normas

Segundo pesquisa da CNI, regras da União e dos Estados se sobrepõem e obrigam empresas a esperar 28 meses por documento.

Lu Aiko Otta / Brasília - O Estado de S.Paulo, 20/07/14

Apontadas como grande causa de demora dos investimentos de infraestrutura do País, as licenças ambientais são reguladas, direta ou indiretamente, por cerca de 30 mil diferentes instrumentos legais produzidos pelos governos federal e estaduais. Pior: as regras não "casam" umas com as outras e, às vezes, se sobrepõem, criando um emaranhado jurídico tão ou mais complexo do que o tributário. 

E, ao contrário do que parece, o licenciamento ambiental não é exigência apenas para grandes obras. Pequenos negócios, como postos de gasolina, também são obrigados a obter o documento. 

"Ninguém é contra a licença ambiental, e alguns empreendimentos de fato podem ser muito agressivos, por isso é preciso ter todo o cuidado", disse o gerente executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Shelley Carneiro. "Mas, do jeito como ela vem sendo feita, só gera uma burocracia imensa que não resulta em nada de bom para o meio ambiente."



21 queixas em comum foram identificadas pela pesquisa da CNI, que ouviu 16 federações em 27 estados     Fabio Motta/Estadão

Ele coordenou um levantamento nos 27 Estados e também com 16 associações de classe empresariais, que resultou num documento a ser entregue aos presidenciáveis. A pesquisa da CNI constatou que o tempo médio para obtenção de uma licença é de 28 meses, prazo considerado "incompatível com os custos de oportunidade da maioria dos investimentos." 

No total, o texto da CNI lista 21 pontos de queixa em comum a todas as unidades da federação, que precisariam ser modificados. Entre eles, estão as condicionantes ambientais, que são exigências feitas pelos diversos órgãos de governo para liberar a licença. 

As listas estão cada vez mais amplas. "Os políticos às vezes aproveitam para pedir coisas que não têm nada a ver com o projeto, como hospitais e rodoviárias", comentou. 

O Ibama admite que não há limites claramente definidos na legislação atual para a imposição das condicionantes em obras de grande envergadura, como usinas hidrelétricas na região da Amazônia, por exemplo. Mas, em alguns casos, o próprio empreendedor do setor privado assume compromissos de realizar obras que seriam responsabilidade do Estado, principalmente em áreas carentes de políticas públicas.

Custos. Essa falta de parâmetros, comentou Carneiro, dá margem a uma subjetividade muito grande. "Depende da interpretação do licenciador." Ele não soube dizer qual o peso das condicionantes num empreendimento. "É um mundo de dinheiro", assegurou. 

Não há dados consolidados, mas a sensação dos empreendedores é que a conta vem crescendo. Na usina Santo Antônio, no rio Madeira (RO), que entrou em operação em 2012, foram investidos R$ 20 bilhões, sendo R$ 2 bilhões no programa de sustentabilidade. Já em Belo Monte, em construção no rio Xingu (PA), as ações socioambientais somam R$ 3,7 bilhões, para um custo estimado de R$ 25,8 bilhões da obra.

A proposta da entidade industrial é que as condicionantes envolvam apenas ações relacionadas a impactos gerados pelos empreendimentos. E que o custo possa ser deduzido da taxa de compensação paga aos órgãos ambientais. 

Coordenação. No aspecto mais geral, o documento da CNI propõe, em primeiro lugar, uma melhor coordenação entre as esferas de governo na emissão de licenças. Nesse ponto, reconhece Carneiro, o governo federal conseguiu um avanço, que foi a aprovação de Lei Complementar 140. Ela procura dizer qual é a atribuição de cada um. 

A regulamentação dessa lei é um dos itens do programa de governo que Dilma apresentou para as eleições deste ano. Ela promete também seguir com a modernização do sistema de licenciamento. 

Outra proposta central é simplificar o sistema de licenciamento para as micro e pequenas empresas e também para os empreendimentos com baixo impacto sobre o meio ambiente. A entidade pede também a criação de um "balcão único".

Fonte: Estadão, 20/07/2014

Licença ambiental tem 30 mil normas

Brasília - Apontadas como grande causa de demora dos investimentos de infraestrutura do País, as licenças ambientais são reguladas, direta ou indiretamente, por cerca de 30 mil diferentes instrumentos legais produzidos pelos governos federal e estaduais. Pior: as regras não “casam” umas com as outras e, às vezes, se sobrepõem, criando um emaranhado jurídico tão ou mais complexo do que o tributário. E, ao contrário do que parece, o licenciamento ambiental não é exigência apenas para grandes obras. Pequenos negócios, como postos de gasolina, também são obrigados a obter o documento.

Ideias para melhorar sua cidade

MARCELO RUBENS PAIVA

Estadão, 18/07/14


Há 20 anos, um rio que cruza a cuidade de Manilha, Pasig River, estava morto. Uma marca japonesa de cosméticos patrocinou sua despoluição, usando placas flutuantes com plantas que limpam a água suja.


Hoje é um rio de água potável.


Novas ideias não faltam.

Como este outdoor peruano da Universidad de Ingeniería y Tecnología (UTEC) e a agência FCB Mayo, que tira a umidade do ar, em um dos lugares mais secos do mundo, e transforma em água potável.

Casa para quem casa

Casa para quem casa

Buscar a autonomia financeira antes de subir ao altar também é uma dica valiosa. Ter dinheiro suficiente para não depender mais da família evita discussões e os famosos "pitacos" que quem está bancando a coisa toda pode se sentir tentado a dar. "É como diz o ditado: 'quem dá dinheiro, dá palpite'", completa a psicóloga e terapeuta de casais Marisa de Abreu. Se você é jovem e casado, não se desespere: tenha em mente que a vida financeira tende a melhorar com o tempo.

Para a psicóloga Lorena Noronha, saber quando é a hora certa de se comprometer depende muito mais da maturidade do próprio relacionamento do que da idade do casal. "Casamento não é uma cerimônia ou um papel que se assina", compara. "É um status relacional, uma intimidade entre duas pessoas que sentem vontade de dividir a vida juntos." Se a falta de dinheiro no começo da vida conjugal é um problema, uma conta bancária mais gorda também pode ser fonte de atritos. Segundo Noronha, é comum casais jovens procurarem a terapia de casal justamente quando começam a ter mais independência financeira. "Um dos dois acaba querendo mais independência de modo geral, e, às vezes, essa liberdade não inclui o parceiro ou os filhos."

Com mais dinheiro no bolso, a vontade de ter roupas melhores, de sair para locais diferentes e/ou só com os amigos pode abalar o relacionamento. "Muitas vezes, o casamento ia muito bem, até um deles entrar na faculdade e querer ir a festas", exemplifica Lorena Noronha. Outro ponto em que os mais jovens costumam escorregar, segundo a psicóloga, é não saber lidar com o fato de que a maioria dos amigos ainda estão solteiros %u2014 logo, não têm a mesma rotina dos casados. Resultado: quem quer sair sozinho se sente preso, enquanto quem quer ficar em casa se sente deixado de lado. Os efeitos colaterais são estresse, ciúme, insegurança e sensação de prisão.

Para driblar as intempéries futuras, uma alternativa é cultivar a cumplicidade desde o primeiro momento de relacionamento. Pelo menos, é a estratégia usada pelo casal Kevin Franklin Carvalho, 21 anos, e Thatiane Cristina de Gusmão da Silva Carvalho, 25. Os dois se conheceram há cinco anos, em uma festa a fantasia. À época, os dois faziam parte de uma ONG evangélica, que organizou uma viagem de 10 dias a Itaperuna (RJ) para implantar uma filial. "Quando voltamos de viagem, vimos que estava acontecendo algo mais", resume a autônoma.

Uma amiga em comum deu um empurrãozinho e, um mês após essa viagem, os dois estavam namorando. O relacionamento seguiu a toda velocidade: dois anos e meio separaram o namoro do noivado, decidido em fevereiro de 2013. "Não queria dor de cabeça, queria me envolver logo com alguém sério", declara Thatiane. Os preparativos tiveram que acompanhar a velocidade do casal. O problema era o dinheiro: enquanto Kevin ainda era um estagiário com apenas três dígitos no contracheque, Thatiane não trabalhava. O patrocínio dos pais também estava vetado.

A alternativa foi empreender: surgia a Casando com Bombom, uma miniempresa especializada em chocolates personalizados. Todo o dinheiro arrecadado com a venda das guloseimas foi destinado ao casório. "Íamos entregar os chocolates na casa das pessoas, então, era comum dar meia-noite e ainda estarmos trabalhando", conta Kevin. Além de cortar drasticamente supérfluos, como idas ao cinema ou ao restaurante, o casal apoiou-se em um rígido controle de gastos: desde fevereiro de 2013, quando noivaram, 70% do já curto salário de Kevin ia para a "poupança-casamento".

O lema dos preparativos era: multiplicar dinheiro. Para isso, além da empresa de chocolates, os dois fizeram bazar e trocaram o chá de panela por chá dos noivos, em que o casal recebe dinheiro no lugar de presentes. "Todo mundo adorou, porque muita gente tem dificuldade em escolher coisas para casa", completa Thatiane. No fim de toda essa odisseia financeira, os dois conseguiram juntar R$ 20 mil e se casaram em abril deste ano. "Ganhamos muita coisa também, como o vestido de noiva e o terno", pondera Thatiane. Os utensílios domésticos também entraram na lista de presentes. "Nosso plano era se casar e não ter dívidas %u2014 e conseguimos isso", comemora.

Hoje, os recém-casados ainda estão se habituando a contas e tarefas domésticas. A empresa está parada, Kevin é bancário e Thatiane continua na ONG. "Muitos disseram que eu ia acabar com a minha vida ao me casar cedo, que eu tinha que aproveitar antes", diz Kevin. "Mas sempre pensei: o que posso aproveitar solteiro que não posso aproveitar casado? Tenho certeza de que ela é a pessoa certa, por que não casar?". Para ela, o que contou como momento decisivo, além do exemplo dos próprios pais, foi o preparo emocional. "Tudo foi muito bem esclarecido, nada ficou nas entrelinhas. Quando nos casamos, sabíamos o que iríamos enfrentar."

Fonte: Correio Braziliense, 18/07;14

A vida que se conjuga

Parece contraditório, mas estabelecer o vínculo do casamento logo após a adolescência exige uma dose a mais de maturidade

Decidir o momento de trocar alianças faz parte de uma etapa do casal, não importa a idade dos noivos. Quando os pombinhos são jovens, contudo, é comum ter como feedback uma certa descrença ou até mesmo sarcasmo por conta de pessoas mais maduras. "Não é a mesma coisa que namorar", "vamos conversar de novo daqui a um ano" ou "você vai desperdiçar os melhores anos da sua vida" são comentários maldosos, porém, comuns. Independentemente do que os outros digam, o importante é ter certeza do que se quer. "É comum que jovens tenham mais sensação de certeza do que as pessoas mais maduras, pois quanto mais conhecemos da vida mais sabemos de tudo o que pode dar errado %u2014 é a tal da benção da ignorância", compara a psicóloga e terapeuta de casais Marisa de Abreu.

"A única vantagem (de se casar jovem) seria poder comemorar bodas de ouro sem rugas", brinca a psicóloga. Brincadeiras à parte, a especialista pondera que, talvez, esses jovens tenham convicção de já terem encontrado a pessoa certa %u2014 logo, "perder tempo" seria desnecessário. Maduros ou não, todos precisam se preparar, psicológica e financeiramente, para a mudança de vida. "Quem vai dizer quem está certo será o tempo", conclui a especialista. 

Pensar na parte prática da vida ajuda a entender se o momento é o ideal para trocar alianças. Saber que os gastos vão aumentar ajuda a "clarear os aspectos emocionais" do novo arranjo, segundo a psicóloga Marisa de Abreu. Ter em mente que a relação em si não será mais a mesma também evita futuros aborrecimentos. "A convivência diária muda muito a forma como nos relacionamos com o namorado que víamos apenas no fim de semana", completa Abreu. 

Encontrar a pessoa certa é uma sensação maravilhosa, mas nem sempre é o romantismo que impulsiona o casório precoce. Lorena Noronha, psicóloga e terapeuta de casais, diz que a maior parte dos nubentes mais jovens que recebe em seu consultório resolveram casar por conta de gravidez indesejada. "Existe também o fator de querer sair da casa dos pais", completa. Muitas vezes, ela diz, fica difícil pagar a conta da 'brincadeira de casinha'. "Ter uma casa própria não é a mesma coisa que brincar de casinha, e casar não é o mesmo que ter um namorado", justifica Noronha.

Uniões entre pessoas na faixa etária de 20 a 24 anos já foram mais populares, é verdade, mas dizer que os mais jovens não querem saber de compromisso é mero clichê. Carolina Cardoso, 20, e Luís Felipe Marinho, 21, por exemplo, estão juntos há três anos, sendo um ano de namoro, um de noivado e um de casamento. Eles se conheceram por meio de uma amiga em comum e começaram a namorar. A ideia de se casar surgiu durante uma viagem, na qual passaram uma semana juntos.

"Percebemos que gostamos da experiência %u2014 ficar juntos o tempo inteiro e compartilhar todos os momentos. A partir dali, começamos a nos planejar e preparar as nossas famílias", completa Carolina. No início, todos os parentes acharam a decisão precipitada. Para a mãe da noiva, tudo não passava de uma fase que não deveria ser levada a sério. Com o tempo, porém, o plano do casamento começou a amadurecer e a ganhar credibilidade entre os familiares. 

O lado financeiro ainda preocupa. Atualmente, Carolina está se dedicando aos estudos, enquanto Felipe, que trabalha com telefonia empresarial, segura as contas da casa. "Nosso plano é eu me formar primeiro e, depois, ele investir na educação dele", conta Carolina. Ela acredita que manter o casamento, mesmo começando tão jovem, é possível. "Meus pais se casaram com 20 anos e estão juntos até hoje. Na época, era normal. Hoje, as pessoas acham que casais de 20 anos são crianças", observa. Segundo ela, o salário de Felipe é suficiente para sustentá-los sem precisar da ajuda da família. 

Ambos citam como maior benefício do casamento a intimidade do casal e a independência em relação aos pais. "Hoje em dia, tomamos nossas decisões e pensamos em conjunto. Mas tudo tem que ser feito com planejamento." Os projetos incluem comprar uma casa e ter filhos. "A gente já está juntando dinheiro para isso. Quando a Carol começar a trabalhar, a situação vai ficar bem melhor", diz Felipe.

Fonte: Correio Braziliense, 18/07/14

Desenho no corpo

Quem são as gatas donas destas tatuagens?


A modelo e apresentadora Luize Altenhofen exibiu na revista "Inked" o corpo coberto por sete tatuagens como imagens de dragão e fênix, e contou que não gosta de desenhos fofos. "Nunca tatuaria fadinha, estrelinha ou coração", disse a bela 


A apresentadora Nubia Oliver finalizou, em São Paulo, uma tatuagem de flor de lótus que tem na região lombar. O profissional retocou os traços da tattoo e aumentou o caule, que surge do bumbum (30/9/11). Aos 38 anos, Nubia tem outras duas tatuagens: uma perereca tatuada no pulso e o nome da filha na nuca.


A atriz Jaime King exibe três tatuagens durante evento em um hotel em Beverly Hills: uma estrela na nuca, seu sobrenome nas costas e um naipe de espadas no pulso direito

A cantora Claudia Leitte tem três borboletas


"Caramba, está maravilhosa", "Lindona! Perfeita!", foram alguns dos comentários dos internautas feitos na foto da ex-BBB Jaque Khury no Instagram. Na imagem, a beldade aparece de topless coberta de tatuagens


Com roupa cavada, a atriz e apresentadora Fernanda Lima deixa tatuagem floral na perna, próximo à virilha, à mostra na capa da revista "Nova" de maio. A foto foi divulgada pelo cabeleireiro Marco Antônio de Biaggi em seu Instagram. "Fenomenal @fernandalimaoficial na capa da @revistanova de MAIO, cabelo @mbiaggi make @henriquem85 styling @rodrigogrunfeld foto @jairogoldflus ART @bijutt". Atualmente, a gata está no comando do programa "Superstar


Dani Sperle não se intimida com os fotógrafos e se prepara para colocar a fantasia usando apenas esparadrapos na região íntima e nos seios, o que deixou suas tatuagens à mostra na concentração do desfile da Nenê de Vila Matilde, durante o Carnaval de São Paulo. O símbolo egípcio, que significa proteção e renovação, localizado no cóccix, foi desenhado para cobrir uma antiga tatuagem, feita em homenagem ao ex, que dizia "Ale"

Fonte: Bol, 20/07/14


Ucrânia acusa rebeldes pró-Rússia de destruir provas de avião que caiu

A Ucrânia acusou neste sábado rebeldes pró-Rússia de tentar destruir as evidências de "crimes internacionais" no local da queda do avião da Malaysia Airlines.

O governo ucraniano disse que os separatistas estavam impedindo o início das investigações de representantes internacionais e de seus especialistas e, em comunicado, afirmou que "os terroristas" retiraram 38 corpos do local, que teriam sido levados a um necrotério na cidade de Donetsk, controlada por rebeldes.

Todos os 298 ocupantes do avião morreram.

Kiev alegou que separatistas estariam tentando transportar os destroços do avião para a Rússia e disse que a comunidade internacional deveria pressionar Moscou pela retirada dos rebeldes e para que especialistas ucranianos e internacionais realizem suas investigações.

Mais cedo no sábado, uma equipe de 25 observadores internacionais disse que separatistas limitaram o acesso aos destroços da aeronave. Um porta voz da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) disse na sexta-feira que homens armados realizavam a segurança da área, e um deles atirava para o ar.

Separatistas haviam garantido que permitiriam o acesso de investigadores internacionais à área da queda do avião, segundo a OSCE.

Ainda não há confimação sobre o que provocou a queda do Boeing 777, mas acredita-se que a aeronave tenha sido atingida por um míssil terra-ar disparado de uma área sob controle de rebeldes no leste da Ucrânia na quinta-feira.

O avião da Malaysia Airlines fazia o vôo de Amsterdã a Kuala Lumpur e caiu entre Krasni Luch, na região de Luhansk, e Shakhtarsk, em Donetsk.

O ministro dos Transportes malaio, Liow Tiong-lai, disse que seria "desumano" se especialistas do país não tiverem acesso à área da queda. Ele também expressou preocupação de que o local não seja devidamente preservado e que possa ser adulterado.

A Ucrânia classificou a queda como um "ato de terrorismo" e divulgou o que disse ser ligações interceptadas que provam que a aeronave foi derrubada por separatistas.

Mas os rebeldes pró-Rússia alegam que um jato da força aérea ucraniana abateu o avião.

Troca de acusações

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse na sexta-feira que há "evidências" de que o avião foi derrubado por separatistas apoiados pela Rússia.

Obama afirmou a ajuda dada por Moscou a rebeldes inclui armamentos anti-aéreos mas que ainda é cedo para dizer quais eram as intenções de quem lançou o míssil.

A Rússia, no entanto, tem atacado países do Ocidente, acusando-os de travar uma guerra de informação contra Moscou. O Ministério da Defesa russo desafiou a Ucrânia a detalhar a operação de seus sistemas anti-aéreos no momento da queda.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou na sexta-feira um comunicado pedindo por uma "investigação internacional independente e completa".

Fonte: Msn, 19/07/14

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dunga pode retornar ao comando da seleção brasileira

É o que revela os bastidores ao dar conta de que as conversas ele ele e a CBF avançaram

Dunga conversa com a CBF e acerta detalhes para selar retorno à seleção brasileira

O novo técnico da seleção brasileira pode mesmo ser um velho conhecido. A reportagem do ESPN.com.br apurou que Dunga já conversa com dirigentes da CBF para acertar os detalhes do seu retorno ao cargo.

O papo gira em torno do planejamento para este retorno. O salário, claro, está incluído na negociação. Mas o ponto principal mesmo é o chamado projeto, um desenho de toda a programação do Brasil para os próximos quatro anos.

Entre outros detalhes a serem conversados também está como tratar a volta de Dunga à seleção, para diminuir a estranheza do fato de um treinador retornar ao cargo quatro anos após deixá-lo. A nova equipe de trabalho também estará em pauta. Todo o time que estava com Luiz Felipe Scolari acabou sendo demitido após o fiasco na Copa do Mundo. Jorginho, auxiliar de Dunga na primeira passagem, talvez tenha se queimado até mais que o próprio treinador.

Os motivos que recolocam Dunga perto da seleção são os mesmos que o aproximaram do cargo pela primeira vez. Ele é visto como o homem certo para mais uma vez garantir o foco dos jogadores, deixando as preocupações com marketing e visual de lado e priorizando mais uma vez os treinamentos e jogos. A CBF também entende que Dunga não saiu tão queimado do cargo, com uma eliminação mais digna na Copa de 2010.

Segundo informou o blog de Paulo Vinícius Coelho, Dunga está em São Paulo e já rejeitou um convite para assumir a Venezuela no sonho de levar o país a uma inédita Copa do Mundo. O treinador já tinha muita coisa avançada para a assinatura do contrato, mas resolveu desistir e negar a oferta. Muito provavelmente, a rejeição está ligada com um convite para reassumir o Brasil.

O anúncio de Gilmar Rinaldi como o coordenador-geral das seleções também pode ser um fato de reaproximação com Dunga. Os dois atuaram juntos pelo Internacional e pela seleção brasileira. Juntos, disputaram uma Olimpíada e ganharam o tetracampeonato mundial. E até hoje são próximos.

Da vida não quero muito...

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Brics reúnem-se para reforçar o papel dos emergentes na nova ordem global

As demonstrações do poder dos Brics foram dadas a partir da presença de vários chefes de Estado no Rio de Janeiro

A Copa do Mundo acabou no domingo passado, mas o país continuou sob os holofotes da VI Cúpula dos Brics, grupo de nações emergentes integrado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que tem o claro objetivo de tornar-se um contraponto às potências do Ocidente. A aposta do governo de Dilma Rousseff é de que, mesmo sem a taça de campeão nos campos de futebol, o Brasil seja palco de importantes acordos comercias e de investimentos para dar novo impulso à combalida economia nacional. Brasil e Rússia assinaram acordos comerciais importantes.

As demonstrações do poder dos Brics foram dadas a partir da presença de vários chefes de Estado no Rio de Janeiro, para participar de um evento sócioeconômicopolítico de alta relevância. A chanceler alemã, Angela Merkel, teve um encontro privado com o presidente russo, Vladimir Putin, muito provavelmente para tratarem da crise na Ucrânia. Ela ainda conversou informalmente com a presidente Dilma e deve estreitar o diálogo com o presidente chinês Xi Jinping, o qual visitou recentemente. A Alemanha não vive seu melhor momento nas relações com os Estados Unidos, devido a denúncias de espionagens a integrantes do governo alemão. E se aproximar de China e Rússia é uma demonstração da contrariedade de Merkel com a Casa Branca.

Os encontros se estenderam por Fortaleza, sede da cúpula, e Brasília. “Sempre há um esforço do chefe de governo, quando o ambiente interno não é tão favorável, de se capitalizar politicamente com ações internacionais. Mas tendo em vista a distância temporal entre a cúpula e as eleições, não creio que a candidata petista terá ganho de imagem”, avalia Creomar Souza, professor de relações internacionais da Universidade Católica de Brasília. “O que permitiria uma capitalização eleitoral seria o anúncio de algum grande pacote de obras em setores estratégicos com recursos dos Brics”, completa.

Fonte: Correio Braziliense, 13/07/14

Dirigentes do futebol brasileiro falam em renovação da seleção mas estão no poder há até 40 anos

O impacto provocado pela goleada de 7 a 1 aplicada pela Alemanha contra o Brasil, há uma semana, foi a gota d´água para que algumas das figuras mais influentes e menos conhecidas do futebol brasileiro clamassem pela demissão de Luiz Felipe Scolari e, principalmente, por uma renovação generalizada na seleção. Quem clama por mudanças e novos ares, porém, são justamente dirigentes que estão entranhados na estrutura da CBF por até 40 anos: os presidentes das federações estaduais.

Foi o que aconteceu logo no dia seguinte ao massacre imposto pela seleção alemã, a futura campeã da Copa de 2014. Delfim Pádua Peixoto Filho, presidente da Federação Catarinense de Futebol há 29 anos, foi aos microfones para declarar que Felipão "está ultrapassado, obsoleto". Nos bastidores, ele e outros presidentes não deixaram de cobrar de forma enfática ao presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que havia chegado a hora da mudança. Um pedido que o responsável pela administração do futebol brasileiro não tem como não levar em conta.

Porque são os 27 presidentes das federações e os 20 presidentes dos clubes da Série A do Campeonato Brasileiro que são os responsáveis pela escolha do presidente da CBF e, indiretamente, dos caminhos que serão percorridos pela seleção brasileira. A trombada contra a Alemanha no Mineirão, entretanto, despertou uma série de críticas à forma como a gestão do futebol brasileiro vem sendo executada.

Dentre os presidentes de federações estaduais, os do Norte do Brasil, também representam  o anacronismo. São eles:

Acre: Antonio Aquino, desde 1984. Seu voto foi decisivo para eleger Otávio Pinto Guimarães, em 86 

Amapá: Roberto Góes, desde 1990. Ex-prefeito de Macapá. Foi investigado na operação Mãos Limpas 

Amazonas: Dissica Tomaz, desde 1990. Prefeito de Eirunepé, teve suas contas rejeitadas por colegiado 

Pará: Antônio Carlos de Lima, desde 1998. Coronel, já havia presidido a federação entre 1982 e 1987 

Rondônia: Heitor Luiz da Costa, desde 1990.Ex-vereador pela Arena e presidente de escola 

Roraima: José Gama Xaud, desde 1974. É o presidente de federação estadual mais antigo do Brasil 

Fonte: Bol, 16/07/14


Procuradoria pede a impugnação de 42 candidaturas do Pará

Informa a PRE que “das candidaturas contestadas, uma é para governador, duas para o Senado da República e duas para a Câmara Federal. As outras 37 candidaturas consideradas irregulares pelo Ministério Público Eleitoral são para o cargo de deputado estadual e entre esses nomes aparece o de Madalena Hoffmann, ex-prefeita de Novo Progresso.

Para ver a relação completa dos pedidos de impugnação feitos PRE, cliqueaqui.

Coligações e partidos também pedem impugnações

Também foram pedidas as impugnações, pela coligação “Todos Pelo Pará”, do candidato a governador Simão Jatene, dos candidatos a deputado estadual Luiz Rebelo (PP), Francisco Eudes (PSDB) e Italo Mácola (PSDB), e do candidato a deputado federal Faisal Salmen (PPS).

O PV pediu a impugnação do candidato a deputado federal Zeca Pirão (SD) e do candidato a senador Helenilson Pontes (PSD).

O candidato a senador Helenilson Pontes (PSD) pediu a impugnação do candidato a senador Paulo Rocha (PT).

Processos serão julgados

Os candidatos que sofreram pedido de impugnação terão 7 dias, a partir da publicação dos pedidos, para fazerem as respectivas defesas. Após esse prazo o TRE-PA iniciará os julgamentos.

Os candidatos que forem impugnados ainda poderão recorrer ao TSE e prosseguir, por sua conta e risco, com a campanha, pois a impugnação só terá repercussão no registro após o trânsito em julgado do acórdão.

Ainda, é possível que quando da ocasião dos procuradores eleitorais receberem os processos para oferecerem parecer ao pedido de registro, novas condições de inelegibilidade sejam detectadas e elencadas por eles como impeditivas do deferimento do pedido.

Fonte: Blog do Parsifal, 16/07/14