terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Medo de desgaste faz Planalto manter distância de protestos


Para não atrair o desgaste para o colo do governo federal, o Palácio do Planalto adotou a estratégia de se manter distante do caso envolvendo a manifestação violenta ocorrida em São Paulo no sábado.

Nos bastidores, porém, interlocutores da presidente Dilma Rousseff afirmaram que o Executivo passou a utilizar uma outra tática para inibir vandalismos: a policial.

Segundo a Folha apurou, há ações preventivas e repressivas. No primeiro caso, a Secretaria de Grandes Eventos dará, possivelmente a partir de março, cursos presenciais a comandantes da Polícia Militar que atuarão no "front" nas 12 cidades-sede da Copa.

Na ação repressiva, a polícia já ampliou investigações contra líderes de ações violentas e aumentou buscas e apreensões, seguidas de indiciamentos. Nos cálculos internos, é preciso haver ações pontuais, até isoladas, para desmobilizar esses grupos.

Ontem, auxiliares presidenciais ouvidos pela Folha evitaram questionar a repressão policial em São Paulo.
 
Jovens refugiados no Hotel Lindsor, na Rua Augusta, são detidos em São Paulo

NOVO PERFIL

O protesto contra a Copa terminou em depredação e tumulto pelas ruas do centro, reeditando as cenas de violência dos atos de junho.

Para o governo, mudou a forma de responder aos protestos porque mudou o próprio perfil das manifestações.

Aos olhos do Planalto, os atos de rua são menores, e as ações de violência ficam restritas a um pequeno grupo.

Apesar de os atos terem ocorrido em 13 capitais no fim de semana, assessores do Executivo ainda não veem sinais de massificação.

Em junho, Dilma precisou tomar a dianteira da crise e reagir politicamente prometendo cinco pactos para, entre outros objetivos, melhorar áreas do serviço público.

Agora, entretanto, a ordem é não puxar o desgaste com menores (embora desgastantes) protestos para o colo federal enquanto não houver indícios de massificação.

Embora não tenha convocado reunião extraordinária para tratar de São Paulo, é possível que Dilma reúna a equipe para receber atualizações sobre os protestos. 
Fonte: Folha de S Paulo, 28/01/14

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Saiu o gabarito do concurso da Prefeitura de Itaituba


A prefeitura de Itaituba informa, que já está disponível o gabarito com resultado preliminar do concurso publico regido pelo Edital N.º 001/2013. Os candidatos podem conferir a lista com os resultados no site da FADESP organizadora do concurso.
 
O concurso de Itaituba teve 10.570 inscritos. O cargo de Almoxarife - Zona Urbana – Administração foi o mais concorrido, com 178 candidatos para a única vaga ofertada. As prova foram realizadas no último domingo 26.
 
Mais de acordo com Paulo Freire, coordenador de concurso da Fadesp, mais de cinco mil pessoas fizeram a prova, sendo que os faltosos  representaram 50%, o que estaria dentro das expectativas da fundação.

Falta de sorte!


Minha Casa Minha Vida já entregou 1,5 milhão de moradias; outras 1,7 milhão foram contratadas


A presidenta Dilma Rousseff falou, nesta segunda-feira (27), no Café com a Presidenta, sobre o Minha Casa Minha Vida, programa habitacional que “já ajudou mais de 1,5 milhão de famílias brasileiras a realizar o sonho de mudar para uma casa própria”. Ainda foi contratada a construção de mais 1,7 milhão de moradias.

“Só no meu governo, nós contratamos até agora a construção de 2,240 milhões de casas, muitas delas até já foram entregues. Mas não paramos por aí, não. Até o final de 2014 nós vamos contratar mais 510 mil casas e cumprir a nossa meta de 2,750 milhões de casas contratadas até 2014”, destacou a presidenta.

Dilma lembrou que o Minha Casa Minha Vida financia casas e apartamentos para famílias com renda de até R$ 5 mil por mês. As condições do financiamento variam de acordo com a renda da família, para poder ajudar quem tem mais dificuldade de comprar a sua casa própria, como quem tem a renda familiar de até R$ 1.600 por mês, que vai pagar uma prestação de 5% da renda.

“O governo paga até 96% do valor do imóvel. (…) O prazo para pagar a casa nessa faixa de renda é de dez anos. (…) O principal disso tudo é que, por trás desses números, estão milhões de pessoas, milhões de famílias que nunca conseguiram comprar a casa própria. Agora, elas estão tendo a oportunidade de fazer um financiamento com uma prestação que cabe no bolso”, destacou.


Fonte: Blog do Planalto, 27/01/14

Corrupto deve ficar no esquecimento

"Eu tenho algo a dizer: eu acho que a imprensa brasileira presta um grande desserviço ao país ao abrir suas páginas nobres a pessoas condenadas por corrupção. Pessoas condenadas por corrupção devem ficar no ostracismo. Faz parte da pena". Min. do STF, Joaquim Barbosa, sobre espaço dado pela imprensa ao dep. João Paulo Cunha, condenado no Mensalão.

domingo, 26 de janeiro de 2014

PSB e Rede ainda não afinaram aliança em metade dos Estados


Três meses e meio após o anúncio da aliança nacional, os grupos políticos do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e da ex-senadora Marina Silva (Rede) ainda não acertaram um caminho conjunto em cerca de metade dos Estados do país.

Em alguns deles, como Minas Gerais e Paraná, são grandes as chances de PSB e Rede trilharem caminhos distintos no pleito de outubro.

No primeiro, os aliados de Campos negociam uma chapa conjunta com o PSDB, já que o principal nome do PSB no Estado, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, é aliado de Aécio Neves, provável candidato tucano à Presidência da República.

A Rede local rejeita essa aproximação e chegou a divulgar nota defendendo ruptura com os tucanos, mas pressão do PSB nacional levou aliados de Marina a desautorizar os correligionários mineiros em segunda nota.

No Paraná, o partido de Campos tende a apoiar a reeleição do também tucano Beto Richa. A Rede negocia com o PV candidatura alternativa.

Outro local delicado é São Paulo, onde a pressão da ex-senadora deve levar o PSB a desistir do até então provável apoio à campanha à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).

PALANQUE PRÓPRIO

Um dos principais focos de desgaste é a determinação de Marina de pressionar por candidaturas próprias, como no Rio Grande do Sul, onde seus aliados defendem o nome de Beto Albuquerque, líder do PSB na Câmara. Só que o próprio deputado defende que o partido apoie a candidatura da senadora Ana Amélia (PP).

Apesar das trombadas, dirigentes dos dois grupos afirmam em público que os entendimentos caminham de forma tranquila.

"Acho absolutamente normal, em uma coligação nacional de dois ou mais partidos e em um país de dimensão continental e com 27 unidades, que haja dificuldades aqui e ali, mas nada que afete o essencial da coligação, que é a relação nacional", disse o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira.

O coordenador-executivo da Rede, Bazileu Margarido, ressalta que desde o início tanto Campos como Marina deixaram claro que, em um primeiro momento, a prioridade seria discutir os termos programáticos da aliança.

"O PSB vinha já com uma candidatura posta [a de Campos à Presidência] e em um grau avançado de discussão nos Estados. Obviamente que a coligação com Marina colocou novos desafios. E reconhecemos que o PSB está fazendo um esforço enorme de reposicionamento."

No lote de Estados em que Rede e PSB já acertaram um rumo consensual, destacam-se a Bahia (candidatura da senadora Lídice da Mata, com a ex-corregedora Nacional de Justiça Eliana Calmon para o Senado), Pernambuco (nome que Campos definir), Paraíba e Espírito Santo –nesses dois últimos os governadores do PSB tentarão a reeleição.

Pros quer usar ministério de Dilma para ganhar visibilidade nas eleições

Criado no ano passado sob a liderança de um até então desconhecido ex-vereador do interior de Goiás, o 31º partido político do país se prepara para ingressar no ministério de Dilma Rousseff com objetivos bem claros em mente.

Quem os lista é Eurípedes Júnior, 38, o ex-vereador que preside o Pros (Partido Republicano da Ordem Social).

Ele defende o nome do ex-ministro Ciro Gomes para a Integração Nacional com a missão inicial de tirar o partido do anonimato.

"A princípio ele não está querendo porque a vinda para o Pros não foi por cargos. Mas nós do partido estamos insistindo com ele porque entendemos que um ex-candidato a presidente da República, ex-ministro, daria uma visibilidade melhor para o partido."

O problema é que Ciro já negou a sondagem -publicamente e em conversa com a própria Dilma.

Mas Eurípedes diz que insistirá. "Ele estaria nos ajudando com essa visibilidade na questão das candidaturas a deputado federal e a governadores." O Partido pretende lançar cinco candidatos aos governos estaduais (TO, AM, RJ, PB e CE).

A "visibilidade" que agora busca para seu partido Eurípedes sentiu na pele em setembro quando de uma hora pra outra se tornou uma "celebridade" do mundo político ao, em uma só tacada, dar guarida a 18 deputados federais e um governador de Estado, Cid Gomes (CE).

Aliados de Dilma Rousseff (PT), os irmãos Gomes abandonaram o PSB no ano passado após o partido decidir lançar Eduardo Campos à Presidência.

A assessoria de Ciro diz que ele está "100% focado no governo do Ceará" e que não tem interesse em assumir uma vaga na Esplanada.

Com a resistência, a expectativa é que a Integração permaneça sob o cuidado de Francisco Teixeira, técnico indicado por Cid.

Isso desagrada duplamente integrantes do Pros: além de não conseguirem um ministro de "renome", eles reclamam nos bastidores de que, com 18 deputados na Câmara, mereciam pelo menos uma Secretaria dos Portos.

Mas em reunião na terça-feira como Ideli Salvatti (Relações Institucionais) a ministra jogou água fria nessa busca por mais visibilidade. Disse que, por ora, a pasta está reservada para o PMDB. 
 
Fonte: Folha de S Paulo, 26/01/14

sábado, 25 de janeiro de 2014

Barbosa diz que "está se divertindo" com as especulações eleitorais. "Não sou candidato. Não estou preocupado com isso".

Ele disse que se diverte com as especulações sobre uma eventual candidatura
 
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou ontem, em Paris, que pretenda deixar a Corte para disputar uma vaga à cadeira presidencial ou ao Senado nas eleições de outubro. Ele disse que se diverte com as especulações sobre uma eventual candidatura. Durante viagem à capital francesa, o ministro contou que tem sido questionado por autoridades locais, como a ministra da Justiça, Christiane Taubira, acerca das pretensões eleitorais.

“Ela (Taubira) tem informação sobre pesquisas que saíram no Brasil indicando que eu tenho tal percentual. Outros também perguntaram”, comentou. Barbosa disse ter respondido que não pretende disputar as eleições. “Não sou candidato. Não estou preocupado com isso. Aliás, estou me divertindo com isso”, afirmou, após uma conferência no Conselho Constitucional da França.

Durante a palestra, Barbosa afirmou que o STF “se transformou em um dos principais atores do sistema político brasileiro”. Disse, porém, que a Corte se tornou “vítima do próprio sucesso” e criticou o trabalho da imprensa. “Eu diria que a imprensa ainda não reporta a essência das decisões. Ela fica no anedótico, nas alfinetadas, em algumas frases”, disse Barbosa.

Fonte: Correio Braziliense, 25/01/14

Novo cenário econômico de Itaituba e do Oeste do Pará

O cenário econômico de Itaituba e do Oeste do Pará, até então limitado ao setor de serviços e exploração mineral principalmente ouro e calcário, tende a mudar para melhor. Tendo em vista os projetos de investimentos nacionais e internacionais para a região.

Dentre os projetos podemos citar a construção do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, a implementação dos portos de transbordo de Miritituba e o asfaltamento da BR-163 (Santarém / Cuiabá) e da BR-230 (Transamazônica).

Em vista de tudo isso, faz-se necessário uma análise dos possíveis impactos positivos a fim de aproveitá-los ao máximo, em benefício de toda a região. E também projetar os possíveis impactos negativos com o objetivo de minimizá-los. Itaituba e o Oeste do Pará eram vistos apenas como uma cidade e uma região pobre e sem possibilidades de crescimento, por estar situada em uma região isolada dos grandes centros. Todavia, a crise portuária brasileira gerada por problemas de logística e infraestrutura do país, forçou a criação de novas rotas de escoamento da produção de grãos principalmente do Mato Grosso.

Quem não lembra os congestionamentos quilométricos no porto de Santos, ano passado? E com a previsão de safra recorde de grãos para este ano, novamente, poderá afogar o porto de Santos e gerar novos congestionamentos. Em vista disso grandes empresas estão se instalando em Miritituba, distrito de Itaituba, com o fim de diminuir os gastos de transporte.

Mas, mais importante que ajudar o superávit da balança comercial brasileira é a possibilidade de crescimento do emprego e da renda dessa região tão esquecida. Os novos portos possibilitarão também a vinda de empresas interessadas no retorno dos caminhões para Mato Grosso, pois eles virão carregados com grãos e retornarão vazios. Com isso, possivelmente se instalarão também empresas de fertilizantes e produtos voltados à agricultura.

O asfaltamento das BR163 e da BR 230 colocará definitivamente a Região Oeste do Pará na rota de exportações e será também um ótimo meio de interligação da região Centro Oeste com a Região Norte do país. Desde o boicote do Governo Militar sobre as ferrovias a principal opção de circulação de bens se deu por meio das rodovias. Mesmo sendo o sistema majoritário de circulação de bens, ainda assim, é precário e insuficiente para um país que tem pretensões de ser um dos maiores exportadores do mundo.

Mas, o cenário está mudando, o Governo Federal por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está pavimentando as BR acima citadas. Com isso, espera-se uma economia nos custos de exportação e um acesso menos oneroso de produtos para toda a região Oeste do Pará.

Para o Complexo Hidrelétrico do Tapajós, a maior obra de infraestrutura da região, o investimento será de aproximadamente 60 Bilhões, estima-se que será responsável pela criação de mais de 100 mil vagas de emprego, gerará energia para suprir a demanda que crescerá muito devido aos projetos de investimento na região. Além disso, o Oeste do Pará deixará de depender da Usina de Tucuruí. E, por fim, a região receberá royalties pela produção de energia elétrica e pela área inundada pela barragem. Logo, o orçamento aumentará consideravelmente.

No entanto, “nem tudo são flores”. Onde há asfalto há desflorestamento e construções de novas estradas. Assim, o processo de substituição e exploração dos recursos naturais se dará de forma mais intensa e voraz. Sabemos que empresas atraem trabalhadores que, por sua vez, trazem demandas sociais e necessitam de serviços de saúde, segurança, transporte, educação, lazer, moradia, água encanada, rede de esgoto, além de aterros sanitários adequados para suportar a demanda.

Somos cientes também que os impactos ambientais e principalmente sociais de hidrelétricas são devastadores. Não podemos esquecer, também, as populações diretamente afetadas pelas barragens. Ao fazermos uma analogia ao caso de Altamira, lugar que está sofrendo com os problemas resultantes de um crescimento abrupto e desordenado, onde a população dobrou de tamanho, todavia, os serviços e a infraestrutura da cidade não acompanharam e muito menos o poder público tomou medidas antecipadas para minimizar os impactos negativos dos grandes projetos de investimentos.

O resultado final para a grande maioria da população está sendo desastroso. Contudo, é quase impossível conter o Capital Financeiro interessado nesses mega projetos. Mas ao invés de esperar pelas consequências é de fundamental importância construir hoje a estrutura necessária para que a maioria possa usufruir dos benefícios dos grandes projetos de investimentos, os quais já estão sendo implementados em nossa querida região banhada pelo Tapajós.

Daniel Failache é articulista colaborador do blog e do Jornal tribuna do Tapajós 
 
Fonte: Blog do Nazareno Santos, 25/01/14

Antunes: Vinda de garimpeiros para o Tapajós vai dar problemas

O advogado José Antunes participou do programa o Assunto É Este, hoje, quando falou a respeito da notícia da transferência de garimpeiros de Rondônia para a região do Tapajós, mais precisamente para o município de Jacareacanga.

O advogado, que também é minerador, conhecedor da matéria, tanto como profissional do direito, assim como empresário desse ramo de atividade, disse que essa é uma decisão que o governo federal já tomou, e que é quase impossível reverter a situação.

A questão, segundo ele, é que os garimpeiros do Tapajós já tem problemas demais, pela total falta de apoio do governo federal, que nunca olhou para esta região com o devido respeito.

Os garimpeiros de Rondônia estão para ser transferidos porque a hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho, está para entrar em funcionamento, sendo impossível a permanência deles por lá, porque a área onde eles trabalham vai ser inundada.

O problema, ressalta Antunes, é que daqui a alguns anos vai ser aqui no Tapajós que haverá inundação de uma grande área que vai cobrir boa parte da reserva garimpeira. 

Quem vai socorrer esses garimpeiros daqui, quando isso acontecer? Será que o governo federal vai ter a mesma preocupação que está demonstrando com o pessoal de Rondônia, questiona ele.