sábado, 6 de abril de 2013

Estudo ambiental no Tapajós (PA) prossegue sem entrada em terras indígenas

Trabalho de pesquisadores alcança 20% da meta sem interferir no cotidiano das comunidades da região 

Cerca de 20% do levantamento da fauna e da flora na bacia do Tapajós, no estado do Pará, já foi realizado após dez dias de atividades de biólogos, técnicos e auxiliares de campo que estão na região para avaliar as condições ambientais em caso de aproveitamento hídrico. 

O trabalho no período de cheia do Tapajós é a quarta e última etapa da pesquisa que irá integrar o Estudo de Impacto Ambiental para a obtenção da Licença Prévia dos Aproveitamentos dos potenciais hidrelétricos de São Luiz do Tapajós e Jatobá. A primeira usina deverá ter capacidade geradora de aproximadamente 7 mil megawats e atenderá cerca de 14 milhões de pessoas. Nas outras três fases, as análises ocorreram nos períodos de enchente, vazante e seca. 

O levantamento também cumpre decisão judicial motivada por Ação Civil Pública do Ministério Público Federal (nº 3883-98.2012.4.0), que determina a realização de estudos para a avaliação ambiental integrada na bacia do Tapajós e no rio Jamanxim, utilizando critérios técnicos, econômicos e socioambientais. 

Segundo o coordenador de campo do projeto de pesquisa, Manoel Eduardo Verenguer, o trabalho é realizado em pontos determinados de cinco quilômetros de comprimento por 200 metros de largura, onde o grupo caminha coletando informações sobre o comportamento de animais (mamíferos, insetos, anfíbios, répteis, peixes e aves) e sobre dados das plantas existentes na região. "A expectativa é entender qual será o impacto em caso de acontecer um empreendimento hidrelétrico e, ainda, elaborar ações e programas de compensações ambientais", disse. 

Para garantir o apoio logístico e a segurança dos pesquisadores e auxiliares, o trabalho conta com a colaboração de equipes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. Isso porque os estudos serão realizados durante cerca de 30 dias, inclusive em período noturno. Portanto, a iniciativa de deslocar equipes de segurança para acompanhar o trabalho dos pesquisadores não tem o objetivo de intimidar ou interferir no cotidiano do Povo Munduruku e outras comunidades indígenas, tradicionais e extrativistas que habitam a região do Tapajós. 

Estudos no médio Tapajós (PA) continuam 
Não houve e, não haverá durante todo o período de avaliação ambiental, ingresso de pesquisadores ou de equipes de segurança em terras indígenas ou comunidades locais. O planejamento dos estudos em campo foi apresentado às lideranças da região e definido um acordo de convivência para que o trabalho não atrapalhe os deslocamentos das comunidades nem as suas atividades de caça e pesca. 

Os estudos também visam subsidiar o processo de consulta e diálogo com povos indígenas e comunidades locais para a formulação conjunta de ações para região. O governo federal apresentou, no dia 15 de março, uma proposta de realização de consultas às lideranças indígenas do Médio e Alto Tapajós e está mantendo diálogo para a pactuação de um plano de encontros, nos termos da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Está prevista a realização de uma nova reunião ainda neste mês para tratar desse assunto. Esses entendimentos serão facilitados com os estudos dos pesquisadores, mesmo sendo processos paralelos. 

Estudos ambientais
As pesquisas envolvem quatro campanhas de campo que cobrem todos os períodos do ciclo hidrológico (vazante, seca, enchente e cheia). Isso é necessário porque as espécies de animais e vegetais se comportam de modo diferente na seca e na cheia, com interações e processos ecológicos que precisam ser entendidos para a avaliação de impactos, exigência para o licenciamento ambiental. Cada período do ciclo hidrológico dura três meses e a cheia vai de fevereiro ao final de abril (ou começo de maio). Como são necessários quase 30 dias para fazer o trabalho de campo, o levantamento começou no dia 25 de março para não perder a cheia. 

Usinas hidrelétricas-plataforma da Amazônia devem ser licitadas até 2014 
De acordo com a decisão da 2ª Vara da Subseção Judiciária de Santarém, no Pará, do dia 26 de março passado, "é de todo aceitável o argumento técnico manejado pelos réus (Advocacia-Geral da União) no sentido de que a Avaliação Ambiental Integrada, determinada por este juízo, não pode prescindir a realização urgente dos estudos e análise do nível das águas, neste exato período do ano em que a cheia dos rios amazônicos alcança seu pico e que só a partir disso se pode prever com exatidão as consequências da obra de aproveitamento hídrico debatido neste feito". A 2ª Vara da Subseção Judiciária de Santarém também acolheu os argumentos da AGU sobre a participação de agentes de segurança nos estudos. 

Os profissionais que estão participando da avaliação da biodiversidade no Tapajós são ligados a institutos de pesquisa e universidades de todo o País, em sua maioria biólogos. Muitos são doutores e mestres formados pelas melhores instituições de ensino do Brasil, com grande experiência em pesquisa e em estudos ambientais. 

Fonte: Portal Brasil, 04 de Abril de 2013


Se convencimento matasse...


Resumo das últimas notícias

Exame da OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai recorrigir a prova prático-profissional de direito constitucional do 9º Exame da OAB. A decisão foi tomada depois de dúvidas levantadas pelos candidatos após a divulgação do gabarito. A parte que vai passar por uma nova correção é a chamada "Mandado de Segurança". O resultado preliminar será divulgado no dia 15. A decisão já foi comunicada à Fundação Getúlio Vargas, que realiza a aplicação e correção da prova.

Greve
Para tentar minimizar o prejuízo gerado ao andamento dos processos por causa da greve dos servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que já dura 15 dias, a Ordem dos Advogados do Brasil Seção Minas Gerais (OAB/MG) vai recorrer ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para pedir a ampliação de prazos para recursos. Segundo o presidente da OAB Minas, Luis Cláudio Chaves, o pedido já foi feito ao Tribunal de Justiça do estado e foi negado.

Ex-juiz Nicolau dos Santos Neto
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pela segunda vez o pedido de habeas corpus ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto. Com a decisão do ministro Og Fernandes, Santos Neto vai continuar preso na penitenciária de Tremembé, em São Paulo. O ex-juiz cumpria prisão domiciliar, mas em março o Tribunal Regional Federal da 3ª Região determinou a transferência dele para a penitenciária de Tremembé, depois que Santos Neto teve o pedido de liberdade indeferido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 27 de março.

O Agravante
Por unanimidade, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarou nesta quinta-feira (4) que é constitucional a aplicação do instituto da reincidência como agravante da pena em processos criminais (artigo 61, inciso I, do Código Penal). A questão foi julgada no Recurso Extraordinário (RE 453000) interposto contra acórdão (decisão colegiada) do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) que manteve a pena de quatro anos e seis meses imposta a um condenado pelo crime de extorsão e entendeu como válida a incidência da agravante da reincidência, na fixação da pena.

Feliciano
A segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu isolar o prédio para o interrogatório do deputado Março Feliciano (PSC-SP), marcado para esta sexta-feira (05), em processo no qual ele é réu por estelionato. Inicialmente, a assessoria do Supremo informou que, por ordens da Secretaria de Segurança, a entrada no complexo de prédios da Corte seria restrita e nem os jornalistas teriam acesso ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski. Cerca de uma hora depois, o próprio ministro esclareceu que não determinou qualquer cerceamento ao trabalho da imprensa e que, por conta do espaço da sala onde será colhido o depoimento, fosse permitida apenas a entrada dos advogados e do Ministério Público.

Investigação
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou na tarde desta quinta-feira, 4, à Polícia Federal investigação para apurar a "eventual prática de crime" envolvendo o desembargador Arthur Del Guércio Filho, da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A solicitação foi feita ao Ministério da Justiça pelo presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori. Del Guércio foi afastado cautelarmente de suas funções pelo Órgão Especial do TJ-SP, em sessão realizada quarta-feira, 3.

Meta
A quantidade de processos julgados pelos tribunais de todo o país superou o número de processos recebidos em apenas 27% das cortes em 2012. Mais de dois terços das cortes descumpriram a meta estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça. O compromisso, firmado em novembro de 2011, era julgar mais ações de conhecimento do que as distribuídas em 2012 e reduzir o estoque de aproximadamente 60 milhões de processos dessa natureza em tramitação. Os tribunais informaram ao CNJ que receberam, em 2012, 20,5 milhões de processos novos, sendo 2,9 milhões deles na área criminal. Foram julgados 18,5 milhões, dos quais 2,4 milhões de processos criminais. Com isso, houve um acréscimo de dois milhões no estoque em andamento. Na verificação do cumprimento das metas do Judiciário, são contados apenas os processos originais, sem considerar os diversos incidentes, como agravos de instrumento, possíveis ao longo da tramitação.

Concursos no Pará

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Buracos: Avenida Marechal Rondon pede socorro!

  Buracos enormes na Avenida Rondon, próximos a Projetar e a entrada do Hospital Municipal


Na Avenida Marechal Rondon existem buracos enormes que estão tirando o sono dos motoristas. Nas proximidades do INSS e Projetar os buracos estão se transformando em crateras, a mesma coisa acontece em frente a entrada do Hospital Municipal. 

Tristeza e contrariedade de uns, alegria de outros. Mecânicos e donos de oficina estão "sorrindo de orelha a orelha", por conta de seus faturamentos que cresceram, tal é o número de veículos que os procura em função da buraqueira em que se transformou a cidade.  

Veja o vídeo que fizemos nesta tarde, no local e constate a gravidade do problema:

A verdade é que esses buracos têm provocados estragos consideráveis nos veículos  e chamamos a atenção da administração municipal para providenciar a recuperação daquele trecho, antes que algo pior aconteça.

Uma constatação: o ensino morreu!


A pergunta que não quer calar!


"De que vale o delírio dos olhos, se eles se fecham quando os lábios se tocam?"

quarta-feira, 3 de abril de 2013