"O pânico chegou ao governo e a seus apoiadores. Como na trama dinamarquesa de Hamlet, rui em enredos escabrosos o reino brasileiro de Golpenhague. Apesar do apoio da mídia, que tenta criar um clima artificial de otimismo, com o seu patético 'parou de piorar', não se pode mais esconder que o golpe fracassou em todas as frentes", escreve Marcelo Zero.
Ele lembra que, com a saída de Dilma Rousseff, segundo os golpistas, a crise econômica se resolveria, a sangria da Lava Jato seria estancada, o governo manteria uma "monolítica e ampla base parlamentar" e os "manifestantes neoudenistas de classe média se encarregariam de dar sustentação social ao governo sem votos", as reformas seriam realizadas sem resistência e a liderança de Lula seria neutralizada.
"Pois bem, nenhum desses pressupostos se sustentou", conclui.
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