Porque querem os partidos livres para negociações, muitas vezes espúrias
Dirigentes de ao menos 33 partidos vão ao Supremo Tribunal Federal, logo após o Carnaval, contra resolução da Justiça Eleitoral que proíbe as agremiações de lançarem candidatos a prefeito e a participarem de alianças em cidades onde não haja diretório municipal registrado, segundo a colunista Natuza Nery.
Em São Paulo, o PRB de Celso Russomanno, líder nas pesquisas para a prefeitura, está cadastrado na Justiça Eleitoral com uma comissão provisória, o que inviabilizaria a candidatura; o mesmo acontece com o PRB no Rio, onde o partido trabalha para lançar o senador Marcelo Crivella à sucessão do peemedebista Eduardo Paes.
Detalhe, os partidos deveriam ser o que diz diz a lei, espaços de organização, discussão e formação política, mas os dirigentes nacionais e estaduais preferem nomear, ao sabor dos ventos, na maioria dos casos, as chamadas comissões provisórias, para ter sempre "o partido na mão" e, ainda usá-los para negociações espúrias.
Portanto, a medida tomada pelo Supremo pode ajudar na moralização política do País.
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