domingo, 5 de janeiro de 2020

Suspeito de ataque ao Porta dos Fundos diz que foi informado sobre ação policial "A tempo de viajar pra fora do país"



"A tempo de viajar pra fora do país"

Conversa Afiada,  03/01/2020
(Reprodução/TV Globo)
Eduardo Fauzi Richard Cerquise, suspeito de ser um dos autores do ataque à sede do Porta dos Fundos, revelou ao site Projeto Colabora que recebeu informações sobre seu pedido de prisão e fugiu antes da chegada da polícia.

“Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado a tempo de viajar pra fora do país”, disse ainda na Rússia, para onde viajou em 29/XII.

Ele afirmou, ainda, que não tem medo de ser preso.

"Evidentemente, cadeia é uma experiência complexa e que tem potenciais desdobramentos terríveis, mas eu não me assusto com a ideia. Eu já fui preso antes e pude extrair algum aprendizado do evento", disse.

Além do ataque ao Porta dos Fundos, Fauzi tem uma extensa ficha criminal, que inclui crimes como ameaça, lesão corporal, desacato, extorsão e Lei Maria da Penha.

"A minha única condenação é pelo episódio da agressão contra o então secretário de Ordem Pública, Alex Costa. Fora este, eu não tenho nenhum outro processo criminal conta mim. Nenhum. Nada. Zero", diz.

Fauzi afirmou que tem uma namorada na Rússia (com quem tem um filho) e que pretende pedir asilo no país, já que é considerado foragido pela Justiça brasileira.

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Calero quer saber: Bolsonaro pode ser declarado oficialmente insano?

Juristas da Câmara respondem dúvida de ex-ministro de Temer!

Conversa Afiada, 03/01/2020
Créditos: Antonio Cruz/Agência Brasil

O advogado e diplomata Marcelo Calero foi o ministro da Cultura de Michel Temer.


Calero, em depoimento à PF, disse que foi pressionado por Michel Temer para convencer o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, órgão subordinado a seu ministério) a liberar a construção do Edifício La Vue, em Salvador, onde Geddel disse ter adquirido um apartamento...

A revelação de tráfico de influência, entretanto, não resultou em um processo de impeachment contra Michel Temer.

Agora, Calero busca uma nova chance de participar da queda de um presidente.

O ex-ministro e atualmente deputado federal pelo Cidadania (antigo PPS) fez um pedido um tanto peculiar à assessoria jurídica da Câmara dos Deputados.

Segundo o colunista Lauro Jardim, do Globo, Calero quer saber: "qual é o procedimento a ser instaurado para declarar a incapacidade mental de gestores públicos, especificamente o Presidente da República e seus Ministros de Estado?"

Em bom português, Calero quer saber se Bolsonaro pode ser declarado oficialmente insano - e, por consequência, incapaz de ocupar a presidência da República!

A dúvida foi respondida por Newton Filho e José Theodoro Mascarenhas Menck, consultores legislativos da Câmara. Segundo a dupla, a Constituição Federal "não se refere a casos em que haja suspeita a respeito da incapacidade mental de gestores públicos diretamente". Além disso, "a única referência, ainda que correlata ao tema, encontra-se no inciso II do artigo 15".

O Artigo 15 da Constitução de 1988 trata sobre os casos em que é permitida a cassação ou suspenção dos direitos políticos dos cidadãos brasileiros. O inciso II estabelece que tal perda pode se dar por "incapacidade civil absoluta".

Menck e Newton Filho lembram, também, que a interdição só poderá ser solicitada por "cônjuge ou companheiro; parentes ou tutores; o representante da entidade em que se encontra abrigado o interditando; ou pelo ministério Público".

"A hipótese aventada pelo parlamentar, ainda que de difícil ocorrência, efetivamente não teria uma solução fácil em nosso atual ordenamento jurídico", dizem os dois juristas em seu parecer final. "Nada impede, entretanto, que uma proposta de inovação legislativa busque alterar o direito vigente, para disciplinar o processo de interdição de agentes políticos em exercício".

Em tempo: o cacique Raoni e o governador do Maranhão Flávio Dino também acreditam que Bolsonaro é um insano...

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Ministros de Bolsonaro tuítam a cada 40 minutos. É o governo via Twitter! FGV comprova o que já se sabia

Conversa Afiada, 02/01/2020

Levantamento feito a pedido do jornal O Globo pela Diretoria de Análise e Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas confirma o que, como diria Mino Carta, é de conhecimento até do mundo mineral: Bolsonaro e seus ministros governam pelo Twitter.

Ao longo de 2019, 12 perfis pessoais de ministros com contas na rede social postaram, em média, a cada 40 minutos. Foi nessa rede social, também, que os ministros sacados do posto por Bolsonaro foram fritados. Gustavo Bebianno, que chefiava a Secretaria Geral da Presidência, foi atacado no Twitter pelo vereador (sic) Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). O general Santos Cruz, que ocupou a Secretaria de Governo, também foi alvo de ataques de aliados do governo no microblog.

Entre os (supostos) ministros, o que mais usou o Twitter foi Abraham Weintraub, da Educação, que em 2019 fez cerca de 11 publicações por dia. Na sequência, despontam no ranking Tarcísio Gomes de Freitas, da Infraestrutura, e Damares Alves, dos Direitos Humanos, com quase cinco publicações por dia cada; Osmar Terra, da Cidadania, com três; e Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia, também com quase três, em média.

"Você fala diretamente com a população e, ao mesmo tempo, tem mais controle, o que não acontecia no mundo sem internet. No Twitter, você pode escolher os melhores comentários e responder. Não é como uma coletiva de imprensa, que você tem certa obrigação de responder tudo. Além disso, há a facilidade de pregar para convertidos. Você tem um público que não quer ouvir o outro lado, mais disposto a receber aquela mensagem", disse ao Globo o cientista político Rafael Sampaio, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Salmo do dia

Bolsonaro incentiva a violência e o roubo de terras públicas na Amazônia, denuncia Marina

"Começaremos 2020 com uma medida provisória que transformará grileiros em proprietários rurais. Hoje premia-se a corrupção e o roubo de terras públicas na Amazônia com finalidade eleitoral. É, também, uma forma de se perpetuar no poder e incitar a violência", diz a ex-senadora Marina Silva

Brasil 247, 03 de janeiro de 2020, 06:59 h

A ex-senadora Marina Silva, líder da Rede, denuncia que Jair Bolsnaro está incentivando o roubo de terras públicas e a violência na Amazônia. "Começaremos 2020 com uma medida provisória (MP 910, conhecida como MP da Regularização Fundiária) que transformará grileiros em proprietários rurais. Hoje premia-se a corrupção e o roubo de terras públicas na Amazônia com finalidade eleitoral. É, também, uma forma de se perpetuar no poder e incitar a violência", disse ela, em entrevista ao jornalista Renato Grandelle.

Ela também considerou vergonhosa a postura do Brasil e do ministro Ricardo Salles na mais recente Conferência do Clima, em Madri. "Vergonhoso. Não ajudamos a viabilizar o mercado de carbono, não divulgamos metas mais ambiciosas contra a emissão de gases estufa. Chegamos a Madri como o país que queima a Amazônia, que deixou o desmatamento crescer 29,5%, que viu lideranças indígenas serem assassinadas. Estava ali o governo que desmontou o Fundo Amazônia, só porque não concordava com seu mecanismo de governança, que exigia apoio a atividades sustentáveis", disse ela.

"O governo adota qualquer discurso que defenda a expansão da fronteira agrícola. O negacionismo é uma ação política deliberada, que fornece uma justificativa para desmontar ou interromper as políticas que combatem as emissões de gases estufa em diversas atividades econômicas, sobretudo na indústria e no uso da terra", afirmou ainda Marina.

Terceira guerra mundial se torna o tema mais comentado no mundo após assassinato de general iraniano a mando de Trump

O medo de um conflito em escala planetária foi deflagrado pelo assassinato de um dos principais generais do Irã, por ordem direta de Donald Trump, nesta madrugada; Irã promete vingar a morte do general Soleimani

Brasil 247, 03/01/2020, 07:44 h Atualizado em 03/01/2020, 08:16

Na madrugada desta sexta-feira (03), o termo “Terceira Guerra Mundial” entrou entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil e no mundo, em razão do ataque ordenado por Donald Trump, que matou o general Qassim Suleimani, principal comandante militar do Irã.

"O bombardeio foi operacionalizado por um drone e a ação autorizada pessoalmente pelo presidente Donald Trump, que logo após o ataque postou em uma rede social a bandeira dos EUA, sem maiores comentários", informa o jornalista Mateus Camilo.

"Considerado um herói no país, Suleimani recebeu uma oração em rede nacional como homenagem e foi chamado de mártir. O militar liderava há mais de 20 anos a força Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável pelo serviço de inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior", diz ainda o jornalista.

Entenda o fato

Pentágono diz que general iraniano foi assassinado por ordem direta de Trump

Sputinik – O Pentágono confirmou que general iraniano Qasem Soleimani, chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, foi morto por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump.

De acordo com Washington, Soleimani havia autorizado ataques contra a embaixada dos Estados Unidos no Iraque, que foi recentemente invadida por manifestantes, e também um ataque contra a base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos e deixou estadunidenses e iraquianos feridos. 

A morte de Soleimani, indicado pelo jornal Financial Times como uma das 50 pessoas que marcaram a década, já foi confirmada pela imprensa estatal do Irã. A Rede de Notícias da República Islâmica, canal de televisão de Teerã, afirma que o ataque causou 7 mortes. 

O Pentágono também afirmou que o ataque "teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos" e que os "Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses onde quer que estejam ao redor do mundo."

Irã promete se vingar dos EUA pela morte do general iraniano Soleimani

​"O ato de terrorismo internacional dos EUA, que atacaram e assassinaram o general Soleimani, é extremamente perigoso. Os EUA são os responsáveis por todas as consequências do seu aventureirismo desonesto", disse o chanceler iraniano Mohamad Zarif.

Bombardeio no aeroporto de Badgá mata general iraniano

Sputinik – As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque disseram nesta sexta-feira (3) que vários membros da milícia e vários "convidados" foram mortos por foguetes perto do Aeroporto Internacional de Bagdá.

A mídia estatal iraquiana afirma que o vice-chefe da Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e o chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, o major-general Qasem Soleimani, foram mortos no incidente.

Informações preliminares indicam que todas as vítimas estavam em um pequeno comboio que deixava o aeroporto.

As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque acusam os Estados Unidos e Israel pelo bombardeio. 

Segundo autoridades dos Estados Unidos, citadas pela agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, os ataques foram realizados contra dois alvos ligados ao Irã em Bagdá.

As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque - que supostamente são responsáveis pelo recente cerco da embaixada dos EUA em Bagdá - confirmaram que seu principal funcionário encarregado das relações públicas, Mohammed Jabiri, também foi morto no incidente.

A embaixada foi invadida após ataques aéreos contra uma unidade do Hezbollah Kataib, apoiada pelo Irã, que opera no país. Os ataques foram realizados em resposta a um ataque na base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos. 

O ataque aéreo mortal também ocorre em meio à escalada no conflito entre EUA e Irã no Oriente Médio. Desde maio de 2019, Washington - depois de se retirar unilateralmente do acordo nuclear iraniano - vem aumentando sua presença militar na região.



Cambridge Analytica veio ao Brasil após ter feito contato com um candidato à presidência

Arquivos revelados nesta quinta-feira 2 comprovam que a Cambridge Analytica, consultoria política responsável pelo vazamento de dados do Facebook no Brexit e na campanha de Donald Trump à presidência dos EUA, chegou ao Brasil após ter feito contato com um candidato à presidência, cujo nome não é citado nos e-mails (confira a íntegra)

Brasil 247, 02/01/2020, 21:24 h Atualizado em 02/01/2020, 21:46
 Cambridge Analytica (Foto: Divulgação)

Um link com diversos arquivos contendo e-mails da Cambridge Analytica (CA), consultoria política responsável pelo vazamento de dados do Facebook no Brexit e na campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, passou a ser compartilhado nesta quinta-feira 2 em grupos de WhatsApp e em redes sociais.

A leva de e-mails foi divulgada por decisão de Brittany Kaiser, executiva da CA, e comprovam que a empresa chegou ao Brasil após ter feito contato com um candidato à presidência da República nas eleições de 2018, cujo nome não é mencionado.

Um dos e-mails de Kaiser é datado de maio de 2016 e direcionado a Pedro Vizeu-Pinheiro, ex-diretor do grupo SCL no Brasil. Ele se encontraria com um presidenciável e aparentemente seria o contato da CA com a campanha do político no Brasil.

“Caro Pedro, foi ótimo conversar com você hoje e falar sobre a reunião que você terá com o candidato à presidência no Brasil. Não hesite em contactar caso você precise de alguma coisa”, escreveu a executiva da Cambridge em 5 de maio daquele ano. Ele passaria a trabalhar para a empresa em julho, como alguém que iria "expandir nossas metas dentro dos setores político e comercial no Brasil", nas palavras de Kaiser.

Divulgado em março de 2018, um vídeo gravado secretamente pelo Channel 4 News, do Reino Unido, mostrou dois dos mais altos executivos da Cambridge Analytica afirmando que, além dos Estados Unidos, a empresa usou coleta de dados ilegal em outros países, como México e Malásia, e que estava vindo para o Brasil participar da eleição de outubro deste ano.

"Usamos isso nos Estados Unidos, na África... É o que fazemos como empresa", afirma Alex Tyler, chefe de dados da consultoria. Depois o diretor-gerente da CA, Mark Turnbul, acrescenta: "Fizemos no México, na Malásia, e agora estamos indo para o Brasil, China, Austrália...". O vídeo foi registrado em um dos quatro encontros realizados com empresários da CA entre novembro de 2017 e janeiro de 2018. Os e-mails divulgados hoje confirmam a vinda da empresa.

Os arquivos da CA foram divulgados nesta quinta-feira 2 através do Twitter HindsightFiles. A jornalista Carole Cadwalladr, do The Guardian, compartilhou esse e outros links vazados pela Cambridge. “Isso foi manipulação eleitoral em escala global... sobre a qual ainda estamos no escuro a respeito da maioria”, comentou.


Location: Brazil
Document dates: 2015-2018#Hindsightis2020



Todo mundo deve ter recebido no Whatsapp os arquivos da ex-funcionária da Cambridge Analytica com informações sobre o Brasil.

Vale relembrar hoje quem é Steve Bannon e como ele e a Cambridge violaram eleições em vários países do mundo - inclusive aqui.

Vídeo do @democracynow





Com informações da Revista Fórum

Bolsonaro mente ao dizer que reajustou salário acima da regra usada pelo PT

Segundo ele, reajuste foi “acima do que seria se a lei do PT estivesse em vigor”. Na verdade, o mínimo foi reajustado de R$ 998 para R$ 1.039. Pela regra de 2012, seria R$ 1.045

Brasil 247, 02 de janeiro de 2020, 20:31 h

   Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução)

Em conversa com eleitores e jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada nesta quinta-feira 2, Jair Bolsonaro mentiu ao dizer que reajustou o salário mínimo para 2020 “acima do que seria se a lei do PT estivesse em vigor”.

Na verdade, o mínimo foi reajustado de R$ 998 para R$ 1.039. Pela regra de 2012, o reajuste deveria ser para R$ 1.045. O novo salário passou a valer nesta quarta-feira, 1 de janeiro.

A “lei do PT” a que Bolsonaro se refere é a Lei nº 12.382, que estabeleceu a regra de ajuste do salário mínimo para o período de 2012 a 2015 e sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff. 

A Lei determina que o reajuste do mínimo passe a levar em conta não apenas a inflação do ano anterior, mas também o crescimento do PIB de dois anos antes.

Em ano de política externa desastrosa, superávit da balança comercial recua 20,5%, pior resultado desde 2015

A balança comercial brasileira fechou 2019 com superávit de 46,674 bilhões de dólares, recuo de 20,5% pela média diária sobre 2018, em um ano marcado por queda acentuada nas exportações e ações desastrosas do governo Bolsonaro na relação com outros países

Brasil 247, 2 de janeiro de 2020, 17:13 h
 (Foto: PR | Reuters)

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira fechou 2019 com superávit de 46,674 bilhões de dólares, recuo de 20,5% pela média diária sobre 2018, num ano marcado por arrefecimento no comércio global pelas tensões entre Estados Unidos e China, crise na Argentina e menor crescimento doméstico que o inicialmente projetado.

A última previsão feita pelo Ministério da Economia para a balança era de que ela ficaria positiva em 41,8 bilhões de dólares em 2019. Mesmo acima deste patamar, o resultado efetivamente alcançado representou o pior para o país desde 2015, quando houve superávit de 19,5 bilhões de dólares.

Em dezembro, o superávit foi de 5,599 bilhões de dólares, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira, acima do saldo positivo de 4,352 bilhões de dólares esperado por analistas em pesquisa Reuters.

No último mês do ano, as exportações alcançaram 18,155 bilhões de dólares, enquanto as importações somaram 12,555 bilhões de dólares.

Joice diz que Bolsonaro liberou fundão porque quis e não por risco de impeachment

"Falar que corre risco de impeachment por causa de um veto é uma mentira deslavada. Usar esse argumento é um estelionato com o eleitor", afirmou a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), após Jair Bolsonaro dizer que liberou fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para não correr o risco de ser afastado do governo

Brasil 247, 02 de janeiro de 2020, 17:45 h

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 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) reagiu à afirmação de Jair Bolsonaro de que sancionará o novo valor de R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral para não correr o risco de sofrer impeachment.

"Claro que é uma estratégia dele para mais uma vez jogar para a torcida e mais uma vez jogar o problema e o desgaste para o Congresso Nacional", disse Joice à coluna de Chico Alves, no Uol. "Falar que corre risco de impeachment por causa de um veto é uma mentira deslavada. Usar esse argumento é um estelionato com o eleitor", critica Joice.

Bolsonaro argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral oficializou a receita no valor de R$ 2 bilhões e que se vetasse estaria desobedecendo à lei. A deputada questionou tal afirmação. "O presidente da República mandou texto com um valor de R$ 2,7 bilhões, como se estivesse apenas reajustando o Fundão, no estilo 'se colar, colou'. Ao ver esse número, o Partido Novo fez uma consulta ao TSE, que corrigiu o valor para R$ 2 bilhões. Foi isso o que aconteceu", continuou.