sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Terceira guerra mundial se torna o tema mais comentado no mundo após assassinato de general iraniano a mando de Trump

O medo de um conflito em escala planetária foi deflagrado pelo assassinato de um dos principais generais do Irã, por ordem direta de Donald Trump, nesta madrugada; Irã promete vingar a morte do general Soleimani

Brasil 247, 03/01/2020, 07:44 h Atualizado em 03/01/2020, 08:16

Na madrugada desta sexta-feira (03), o termo “Terceira Guerra Mundial” entrou entre os assuntos mais comentados do Twitter no Brasil e no mundo, em razão do ataque ordenado por Donald Trump, que matou o general Qassim Suleimani, principal comandante militar do Irã.

"O bombardeio foi operacionalizado por um drone e a ação autorizada pessoalmente pelo presidente Donald Trump, que logo após o ataque postou em uma rede social a bandeira dos EUA, sem maiores comentários", informa o jornalista Mateus Camilo.

"Considerado um herói no país, Suleimani recebeu uma oração em rede nacional como homenagem e foi chamado de mártir. O militar liderava há mais de 20 anos a força Quds, braço de elite da Guarda Revolucionária do Irã responsável pelo serviço de inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior", diz ainda o jornalista.

Entenda o fato

Pentágono diz que general iraniano foi assassinado por ordem direta de Trump

Sputinik – O Pentágono confirmou que general iraniano Qasem Soleimani, chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, foi morto por ordem do presidente dos EUA, Donald Trump.

De acordo com Washington, Soleimani havia autorizado ataques contra a embaixada dos Estados Unidos no Iraque, que foi recentemente invadida por manifestantes, e também um ataque contra a base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos e deixou estadunidenses e iraquianos feridos. 

A morte de Soleimani, indicado pelo jornal Financial Times como uma das 50 pessoas que marcaram a década, já foi confirmada pela imprensa estatal do Irã. A Rede de Notícias da República Islâmica, canal de televisão de Teerã, afirma que o ataque causou 7 mortes. 

O Pentágono também afirmou que o ataque "teve como objetivo impedir futuros planos de ataque iranianos" e que os "Estados Unidos continuarão a tomar todas as medidas necessárias para proteger nosso povo e nossos interesses onde quer que estejam ao redor do mundo."

Irã promete se vingar dos EUA pela morte do general iraniano Soleimani

​"O ato de terrorismo internacional dos EUA, que atacaram e assassinaram o general Soleimani, é extremamente perigoso. Os EUA são os responsáveis por todas as consequências do seu aventureirismo desonesto", disse o chanceler iraniano Mohamad Zarif.

Bombardeio no aeroporto de Badgá mata general iraniano

Sputinik – As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque disseram nesta sexta-feira (3) que vários membros da milícia e vários "convidados" foram mortos por foguetes perto do Aeroporto Internacional de Bagdá.

A mídia estatal iraquiana afirma que o vice-chefe da Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque, Abu Mahdi al-Muhandis, e o chefe da unidade Força Quds, do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, o major-general Qasem Soleimani, foram mortos no incidente.

Informações preliminares indicam que todas as vítimas estavam em um pequeno comboio que deixava o aeroporto.

As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque acusam os Estados Unidos e Israel pelo bombardeio. 

Segundo autoridades dos Estados Unidos, citadas pela agência de notícias Reuters sob condição de anonimato, os ataques foram realizados contra dois alvos ligados ao Irã em Bagdá.

As Forças de Mobilização Popular Shia do Iraque - que supostamente são responsáveis pelo recente cerco da embaixada dos EUA em Bagdá - confirmaram que seu principal funcionário encarregado das relações públicas, Mohammed Jabiri, também foi morto no incidente.

A embaixada foi invadida após ataques aéreos contra uma unidade do Hezbollah Kataib, apoiada pelo Irã, que opera no país. Os ataques foram realizados em resposta a um ataque na base de Kirkuk, que matou um soldado terceirizado dos Estados Unidos. 

O ataque aéreo mortal também ocorre em meio à escalada no conflito entre EUA e Irã no Oriente Médio. Desde maio de 2019, Washington - depois de se retirar unilateralmente do acordo nuclear iraniano - vem aumentando sua presença militar na região.



Cambridge Analytica veio ao Brasil após ter feito contato com um candidato à presidência

Arquivos revelados nesta quinta-feira 2 comprovam que a Cambridge Analytica, consultoria política responsável pelo vazamento de dados do Facebook no Brexit e na campanha de Donald Trump à presidência dos EUA, chegou ao Brasil após ter feito contato com um candidato à presidência, cujo nome não é citado nos e-mails (confira a íntegra)

Brasil 247, 02/01/2020, 21:24 h Atualizado em 02/01/2020, 21:46
 Cambridge Analytica (Foto: Divulgação)

Um link com diversos arquivos contendo e-mails da Cambridge Analytica (CA), consultoria política responsável pelo vazamento de dados do Facebook no Brexit e na campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, passou a ser compartilhado nesta quinta-feira 2 em grupos de WhatsApp e em redes sociais.

A leva de e-mails foi divulgada por decisão de Brittany Kaiser, executiva da CA, e comprovam que a empresa chegou ao Brasil após ter feito contato com um candidato à presidência da República nas eleições de 2018, cujo nome não é mencionado.

Um dos e-mails de Kaiser é datado de maio de 2016 e direcionado a Pedro Vizeu-Pinheiro, ex-diretor do grupo SCL no Brasil. Ele se encontraria com um presidenciável e aparentemente seria o contato da CA com a campanha do político no Brasil.

“Caro Pedro, foi ótimo conversar com você hoje e falar sobre a reunião que você terá com o candidato à presidência no Brasil. Não hesite em contactar caso você precise de alguma coisa”, escreveu a executiva da Cambridge em 5 de maio daquele ano. Ele passaria a trabalhar para a empresa em julho, como alguém que iria "expandir nossas metas dentro dos setores político e comercial no Brasil", nas palavras de Kaiser.

Divulgado em março de 2018, um vídeo gravado secretamente pelo Channel 4 News, do Reino Unido, mostrou dois dos mais altos executivos da Cambridge Analytica afirmando que, além dos Estados Unidos, a empresa usou coleta de dados ilegal em outros países, como México e Malásia, e que estava vindo para o Brasil participar da eleição de outubro deste ano.

"Usamos isso nos Estados Unidos, na África... É o que fazemos como empresa", afirma Alex Tyler, chefe de dados da consultoria. Depois o diretor-gerente da CA, Mark Turnbul, acrescenta: "Fizemos no México, na Malásia, e agora estamos indo para o Brasil, China, Austrália...". O vídeo foi registrado em um dos quatro encontros realizados com empresários da CA entre novembro de 2017 e janeiro de 2018. Os e-mails divulgados hoje confirmam a vinda da empresa.

Os arquivos da CA foram divulgados nesta quinta-feira 2 através do Twitter HindsightFiles. A jornalista Carole Cadwalladr, do The Guardian, compartilhou esse e outros links vazados pela Cambridge. “Isso foi manipulação eleitoral em escala global... sobre a qual ainda estamos no escuro a respeito da maioria”, comentou.


Location: Brazil
Document dates: 2015-2018#Hindsightis2020



Todo mundo deve ter recebido no Whatsapp os arquivos da ex-funcionária da Cambridge Analytica com informações sobre o Brasil.

Vale relembrar hoje quem é Steve Bannon e como ele e a Cambridge violaram eleições em vários países do mundo - inclusive aqui.

Vídeo do @democracynow





Com informações da Revista Fórum

Bolsonaro mente ao dizer que reajustou salário acima da regra usada pelo PT

Segundo ele, reajuste foi “acima do que seria se a lei do PT estivesse em vigor”. Na verdade, o mínimo foi reajustado de R$ 998 para R$ 1.039. Pela regra de 2012, seria R$ 1.045

Brasil 247, 02 de janeiro de 2020, 20:31 h

   Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada (Foto: Reprodução)

Em conversa com eleitores e jornalistas em frente ao Palácio da Alvorada nesta quinta-feira 2, Jair Bolsonaro mentiu ao dizer que reajustou o salário mínimo para 2020 “acima do que seria se a lei do PT estivesse em vigor”.

Na verdade, o mínimo foi reajustado de R$ 998 para R$ 1.039. Pela regra de 2012, o reajuste deveria ser para R$ 1.045. O novo salário passou a valer nesta quarta-feira, 1 de janeiro.

A “lei do PT” a que Bolsonaro se refere é a Lei nº 12.382, que estabeleceu a regra de ajuste do salário mínimo para o período de 2012 a 2015 e sancionada pela ex-presidente Dilma Rousseff. 

A Lei determina que o reajuste do mínimo passe a levar em conta não apenas a inflação do ano anterior, mas também o crescimento do PIB de dois anos antes.

Em ano de política externa desastrosa, superávit da balança comercial recua 20,5%, pior resultado desde 2015

A balança comercial brasileira fechou 2019 com superávit de 46,674 bilhões de dólares, recuo de 20,5% pela média diária sobre 2018, em um ano marcado por queda acentuada nas exportações e ações desastrosas do governo Bolsonaro na relação com outros países

Brasil 247, 2 de janeiro de 2020, 17:13 h
 (Foto: PR | Reuters)

Por Marcela Ayres

BRASÍLIA (Reuters) - A balança comercial brasileira fechou 2019 com superávit de 46,674 bilhões de dólares, recuo de 20,5% pela média diária sobre 2018, num ano marcado por arrefecimento no comércio global pelas tensões entre Estados Unidos e China, crise na Argentina e menor crescimento doméstico que o inicialmente projetado.

A última previsão feita pelo Ministério da Economia para a balança era de que ela ficaria positiva em 41,8 bilhões de dólares em 2019. Mesmo acima deste patamar, o resultado efetivamente alcançado representou o pior para o país desde 2015, quando houve superávit de 19,5 bilhões de dólares.

Em dezembro, o superávit foi de 5,599 bilhões de dólares, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira, acima do saldo positivo de 4,352 bilhões de dólares esperado por analistas em pesquisa Reuters.

No último mês do ano, as exportações alcançaram 18,155 bilhões de dólares, enquanto as importações somaram 12,555 bilhões de dólares.

Joice diz que Bolsonaro liberou fundão porque quis e não por risco de impeachment

"Falar que corre risco de impeachment por causa de um veto é uma mentira deslavada. Usar esse argumento é um estelionato com o eleitor", afirmou a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), após Jair Bolsonaro dizer que liberou fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para não correr o risco de ser afastado do governo

Brasil 247, 02 de janeiro de 2020, 17:45 h

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 (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) reagiu à afirmação de Jair Bolsonaro de que sancionará o novo valor de R$ 2 bilhões para o fundo eleitoral para não correr o risco de sofrer impeachment.

"Claro que é uma estratégia dele para mais uma vez jogar para a torcida e mais uma vez jogar o problema e o desgaste para o Congresso Nacional", disse Joice à coluna de Chico Alves, no Uol. "Falar que corre risco de impeachment por causa de um veto é uma mentira deslavada. Usar esse argumento é um estelionato com o eleitor", critica Joice.

Bolsonaro argumentou que o Tribunal Superior Eleitoral oficializou a receita no valor de R$ 2 bilhões e que se vetasse estaria desobedecendo à lei. A deputada questionou tal afirmação. "O presidente da República mandou texto com um valor de R$ 2,7 bilhões, como se estivesse apenas reajustando o Fundão, no estilo 'se colar, colou'. Ao ver esse número, o Partido Novo fez uma consulta ao TSE, que corrigiu o valor para R$ 2 bilhões. Foi isso o que aconteceu", continuou.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Quem você ama merece...



Polícia do Rio tem certeza do envolvimento de Bolsonaro na morte de Marielle, diz Luis Nassif

"Ainda não há clareza sobre os motivos. A hipótese de comprometer a intervenção federal é uma das possibilidades de investigação. Mas especulam-se sobre outras", informa o jornalista

Brasil 247, 20 de dezembro de 2019, 06:17 h

O jornalista Luis Nassif, um dos mais respeitados do Brasil e editor do site GGN, afirma que a Polícia do Rio de Janeiro já tem certeza do envolvimento do clã Bolsonaro no brutal assassinato da ex-vereadora Marielle Franco. "Nas investigações sobre a morte de Marielle, a Polícia Civil do Rio de Janeiro firmou convicção sobre o profundo envolvimento de Jair Bolsonaro no episódio", postou ele no GGN.

"Ainda não há clareza sobre os motivos. A hipótese levantada pelo GGN – de comprometer a intervenção federal – é uma das possibilidades de investigação. Mas especulam-se sobre outras", escreveu Nassif.

Em desespero, Bolsonaro parte para o ataque contra MP e juiz

Cada vez mais acuado pelas denúncias de corrupção que atingem diretamente o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro, Jair Bolsonaro criticou duramente o MP-RJ e afirmou que, “pelo que parece”, uma filha do juiz da 27ª Vara Criminal do Rio, Flávio Itabaiana, seria funcionária fantasma do governo do Rio de Janeiro.

Brasil 247, 20 de dezembro de 2019, 11:20 h
 (Foto: ADRIANO MACHADO - REUTERS)

Acuado pelas denúncias de corrupção que atingem diretamente o filho mais velho, o senador Flávio Bolsonaro, Jair Bolsonaro criticou duramente o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), responsável pela operação desta semana que cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao parlamentar e afirmou que, “pelo que parece”, uma filha do juiz da 27ª Vara Criminal do Rio, Flávio Itabaiana, seria funcionária fantasma do governo do Rio de Janeiro. Itabaiana foi o magistrado que autorizou os mandados solicitados pelo MP fluminense. 

“Você já viu o MP do Estado do Rio de Janeiro investigar qualquer pessoa, qualquer corrupção, qualquer gente pública do Estado? E olha que o estado mais corrupto do Brasil é o Rio de Janeiro. Vocês já viram? Vocês já perguntaram pro governador Witzel porque a filha do juiz Itabaiana está empregada com ele? Já perguntaram? Pelo que parece, não vou atestar aqui, é fantasma. Já foram em cima do MP (para) ver se vai investigar o Witzel?”, disse Bolsonaro nesta sexta-feira (20), na saída do Palácio da Alvorada.

Bolsonaro criticou a decisão de Itabaiana, feita em abril, que resultou na quebra do sigilo de 86 pessoas e nove empresas ligadas a Flávio no tempo em que ele era deputado pela Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). “Vocês perguntaram para o juiz Itabaiana como é que ele quebra 93 sigilos em cinco linhas? Fizeram busca e apreensão em casas de pessoas que não tinham nada a ver com isso”, afirmou. 

Ele também rebateu as acusações de que seu filho teria utilizado uma franquia de chocolates para lavar o dinheiro proveniente do esquema operado pelo ex-assessor Fabricio Queiroz na Alerj. “Arrombaram a loja de chocolate do meu filho. Se tivesse, se tivesse, se tivesse algo errado, não teria sumido? As franquias são controladas. Não é o cara que abre uma franquia e a matriz abandona. Ninguém lava dinheiro em franquia”, disse.

“ Acusaram ele de estar ganhando mais na casa de chocolate. O que acontece, quem leva mais cliente para lá, ele leva um montão de gente importante, ganha mais. É mesma coisa chegar para o, deixa eu ver, o Neymar e (perguntar) "por que está ganhando mais do que outros jogadores?". Porque ele é o mais importante. Não é comunismo”, emendou.

Bolsonaro admite: há gravações que o envolvem com milicianos e que dizem que ele "pegava dinheiro"

Em entrevista à revista Veja, Bolsonaro tenta se antecipar a uma nova crise que ele qualifica de “a próxima encrenca": gravaçoes de dois milicianos que o envolvem. "Tem vários diálogos falando que no passado eu participava das milícias, pegava dinheiro das milícias, e agora, presidente, não participo mais"

Brasil 247, 20 de dezembro de 2019, 09:29 h
 (Foto: Reprodução)

Em entrevista à revista Veja, gravada no último domingo (15), Jair Bolsonaro admitiu que virão à luz em breve gravações que o envolvem com milicianos. “Pegaram dois milicianos, sei lá quem, conversando e a Polícia Civil gravando. Tem vários diálogos falando que no passado eu participava das milícias, pegava dinheiro das milícias, e agora, presidente, não participo mais — um papo de vagabundo”, disse Bolsonaro à revista. 

Com a revelação, ele tenta se antecipar e estourar o balão de outra crise de graves proporções que está prestes a estourar.

Ele voltou a atacar o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), de promover uma armação contra ele tendo em vista a disputa presidencial em 2022. Sem qualquer prova, Bolsonaro afirmou à revista que "o governador botou na cabeça que vai ser presidente e tem de me destruir. Depois da história do porteiro e das buscas na casa da minha ex-mulher, ele está preparando uma nova armação".

A deterioração da relação entre os dois líderes de extrema-direita chegou ao auge. "Recebo qualquer um dos governadores na hora que eles quiserem. O Witzel não. Se ele quiser falar comigo, vai ter de protocolar o pedido de audiência e dizer antes qual é o assunto”, disse Bolsonaro

Folha: Bolsonaro não vai conseguir se esquivar do escândalo de corrupção da família

Editorial do jornal da família Frias afirma que a tática de Jair Bolsonaro está fadada ao fracasso. "É o próprio mandatário, afinal, quem promove a todo tempo a confusão entre o que diz respeito ao cargo e o interesse de sua família", aponta o texto

Brasil 247, 20/12/2019, 06:38 h
 (Foto: Marcos Corrêa/PR | Webysther Nunes)

O editorial desta sexta-feira da Folha de S. Paulo afirma que Jair Bolsonaro não vai conseguir se esquivar do escândalo de corrupção que atinge sua família em torno do caso Queiroz.

"O presidente pode até estar certo em sua segunda asserção, na hipótese de que a investigação sobre a ligação do clã familiar com esquemas de desvio de dinheiro público e milícias do Rio de Janeiro nada encontre envolvendo seu nome. Do ponto de vista político, contudo, a tática está fadada ao fracasso. É o próprio mandatário, afinal, quem promove a todo tempo a confusão entre o que diz respeito ao cargo e o interesse de sua família", diz o texto.

"Além disso, as agruras do hoje senador Flávio Bolsonaro quando deputado estadual no Rio de Janeiro trazem marcas de seu pai. No centro do caso está seu ex-assessor Fabrício Queiroz, figura que esteve ao lado do atual presidente da República desde os anos 1980. Segundo o Ministério Público do Rio, ele recebeu R$ 2 milhões de 13 colegas de então", lembra ainda o editorialista.

"Que as autoridades conduzam o caso com a devida tempestividade a partir de agora. Apenas explicações críveis e transparentes podem relegar o problema ao tamanho desejado por Bolsonaro", cobra o jornal da família Frias.