domingo, 20 de janeiro de 2019

Haddad questiona o patrimônio dos Bolsonaro


"A Thread do escândalo Bolsonaro deveria começar com essa esquecida reportagem. Afinal, como um deputado amealhou um patrimônio imobiliário de R$ 15mi, sem aprovar um único projeto relevante? Qual a real função da sua assessoria?", questiona o ex-prefeito Fernando Haddad, que disputou a eleição presidencial de 2018.

O escândalo Queiroz trouxe como novidade, na noite de ontem, 48 depósitos na conta do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); Fabrício Queiroz, ex-assessor, é suspeito de ser o laranja da família.

Moro e Dallagnol sob pressão

As descobertas de movimentações financeiras envolvendo os bolsonaros coloca os paladinos da luta contra a corrupção em situação complicada


Líder do PT na Câmara questiona o ex-juiz federal e agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol sobre o escândalo envolvendo Flávio Bolsonaro e Fabrício Queiroz.

"E agora, superministro Moro? E agora @deltanmd? Vai ter protesto contra a família que você ajudou a colocar no governo?", questionou o deputado no Twitter.

Pimenta também publicou que "a missão dos Bolsonaro é varrer a corrupção... para debaixo do tapete".


"Moro, a corrupção mora ao lado e você não tem outra saída. Ou assume que é um cínico que usou um suposto combate à corrupção para permitir a vitória de Bolsonaro ou prove que falava sério e denuncie o clã de seu patrão. Lembre o velho ditado: diz-me com que andas e te direi quem és", cobra Wadih Damous.


Jornalista diz que "imbróglio atinge o cerne do discurso moralista do Bolsonarismo" e lembra que "este é o governo que tem como ministro da Justiça ninguém menos do que Sérgio Moro, o paladino da luta contra a corrupção".


Governador do Maranhão alfineta o procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, que produziu um polêmico PowerPoint contra o ex-presidente Lula, mas agora não cobra com firmeza investigações contra a família Bolsonaro.

"O que fica muito feio é a falta de isonomia e a seletividade. Um absurdo escândalo e nada de PowerPoint, greve de fome, panelaços, prisões, entrevistas udenistas. Silêncio, apenas silêncio, com odor de conivência", diz ele.

JN desconstrói o 'mito' e diz que ele desmontou o combate à corrupção


Além de mais uma bomba contra Flávio Bolsonaro, o Jornal Nacional deste sábado destacou ainda um memorando da Corregedoria da Receita Federal que critica os cortes de cargos e setores no órgão, o que significaria, segundo o documento, um "desmonte" e pode comprometer seriamente o trabalho da Receita no combate à corrupção.

Nassif: governo Bolsonaro já está chegando ao fim


O jornalista Luis Nassif avalia que o governo de Jair Bolsonaro já chegou ao fim e diz que ele será derrubado não apenas pelos rolos de Fabrício Queiroz, como também por sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, que estão sendo investigadas na Operação Quarto Elemento. 

Nassif diz ainda que os militares "dificilmente manterão o aval a um governo ligado às milícias, tendo se mostrado um carro desgovernado, incapaz de se articular minimamente".

Globo implode Flávio Bolsonaro: pagamento suspeito de R$ 1 milhão


"Um novo trecho do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), sobre movimentações bancárias atípicas de Flávio Bolsonaro, aponta um pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa Econômica Federal. 

O Coaf diz que não conseguiu identificar o favorecido. Também não há data e nenhum outro detalhe do pagamento", informa o portal G1, sobre reportagem veiculada no Jornal Nacional na noite deste sábado 19.

Mourão já antecipa a demissão do chanceler de Bolsonaro


Prestes a assumir a presidência da República, o vice-presidente Hamilton Mourão já deixa claro que o chanceler Ernesto Araújo poderá ter vida curta no cargo. "Terá Ernesto condições de tocar e dizer o que é a política externa do Brasil? Porque ele não falou o que pretende fazer", disse ele, em entrevista à revista Época, do grupo Globo. 

Mourão também ironizou a submissão de Araújo aos interesses de Israel e dos Estados Unidos. "Vai todo mundo virar israelense desde criancinha? Vai todo mundo virar fã dos americanos de qualquer jeito?"

Bomba: O escândalo é maior e Queiroz movimentou R$ 7 milhões em suas contas


O ex-motorista Fabrício Queiroz, apontado como laranja da família Bolsonaro, movimentou mais do que o R$ 1,2 milhão até agora revelado. Segundo o jornalista Lauro Jardim, dados do Coaf mostram uma movimentação muito maior, de R$ 7 milhões em três anos – o que pode vir a derrubar não apenas o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), como o próprio Jair Bolsonaro, uma vez que a primeira-dama Michele Bolsonaro também recebeu depósitos da conta de Queiroz. "Haja rolo", ironiza Lauro Jardim.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Funcionária que disparou WhatsApp para Bolsonaro ganha cargo no Planalto

Da mesma forma que há quem diga que Moro também foi recompensado 

Leandro Prazeres Do UOL, em Brasília 18/01/2019

A funcionária da agência de comunicação que contratou disparos em massa de mensagens de WhatApp para a campanha presidencial de Jair Bolsonaro (PSL) foi nomeada para um cargo comissionado na Secretaria-Geral da Presidência, e deve despachar a poucos metros do presidente. 

Com salário de cerca de R$ 10,3 mil, Taíse de Almeida Feijó será assessora do gabinete do secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, um dos principais articuladores da campanha. A nomeação foi feita no Diário Oficial da União na segunda-feira (14) 

Taíse trabalhou para a agência de comunicação AM4 Inteligência Digital, empresa contratada pelo PSL para a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência. Segundo a agência, Taíse era a funcionária responsável pela contratação das mensagens enviadas por meio do WhatsApp.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Precisa dizer mais alguma coisa?


No meio do plantão no STF...



Impeachment sem crime, referendar Golpe parlamentar, passar a mão na cabeça do Moro, reescrever a Constituição - o STF é o motor do desequilíbrio...


TOFFOLI DIZ QUE NÃO HOUVE GOLPE EM 1964!



O presidente ministro Toffoli concluiu ontem (19/XII) o ritual de cremação de um Supremo que há muito tempo já não manda mais nada.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Sequência inédita de erros e recuos levou pânico político a aliados


O volume de recuos e informações desencontradas no governo Bolsonaro acarretou um princípio de pânico político nos quadros mais experientes do governo.

É consenso de que se trata do início de governo mais errático e confuso da história.

A sequência inédita de informações desencontradas, recuos, falsas polêmicas, 'lavação de roupa suja' e notícias desfavoráveis a integrantes do governo assustou, sobretudo, dirigentes de legendas que se aproximam da nova gestão.mpartilhe no Facebook