quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Generais de Bolsonaro não são os mesmo da ditadura, diz Gaspari

O jornalista Elio Gaspari diz que o generalato de Bolsonaro é diferente daquele que caracterizou a ditadura militar. Gaspari diz: "Bolsonaro e seus generais vieram de outra cepa, num período de profissionalismo e pacificação política dos quartéis". 

Ele lembra o 'sabão' que Mourão tomou e a 'nova psicologia' das forças: "há três anos, depois de um pronunciamento político, o general Hamilton Mourão perdeu a prestigiosa chefia da tropa do Sul. Ele mesmo reconheceu, citando o ex-comandante Enzo Peri, que 'cada um tem que saber o tamanho de sua cadeira', e extrapolara o tamanho da sua".

Gleisi perde a paciência com a Folha

"O PT tem 38 anos, governou por 12, debelou a fome no país. Perdeu a eleição porque prenderam Lula e usaram Whats ilegais com caixa 2. A Folha de São Paulo tem 97 anos, é da elite que comandou o país por 500 anos e nunca enfrentou a miséria, só concentrou renda. E quer que nós façamos autocrítica? Dá um tempo", disse a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, pelo Twitter

José Simão: Bolsonaro quer ver o Enem? Quero ver responder!


O futuro ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez vê com bons olhos a intenção do presidente eleito de querer conferir a prova do Enem antes dela ser aplicada.

Já José Simão duvida da capacidade de Bolsonaro de responder as questões.

Gleisi responde Aldo Fornazieri: ninguém separa o PT de Lula


"De onde ele tirou que abandonamos Lula?", questiona a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, em nota sobre artigo em que o cientista político afirma que o ex-presidente está "politicamente abandonado", inclusive pelo partido.

Wanderley Guilherme: Bolsonaro não tem ideia do que seja governar um país

"Percebe-se a inexistência de projeto de governo representado pelo candidato Jair Bolsonaro. Ele não conhecia nada nem círculos de profissionais, afora a família e dois ou três marginais à vida acadêmica e política que a ele se juntaram por falta de opção", constata o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Os pais têm que educar os filhos com seriedade

Descabido, diz ACM Neto sobre o Escola sem Partido



O prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM, ACM Neto, afirmou ser contrário a implantação do projeto Escola sem Partido, uma das principais bandeiras de campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro na área de educação".

"Você vai censurar, monitorar o que o proessor está falando em sala de aula? Isso é descabido", afirmou.

"Me preocupa muito que o overno queira apaar um passado equivocado de um viés ideológico de esquerda imprimindo um viés ideológico de direita", completou.

STF decidirá a liberdade de Lula no dia 4

O presidente da Segunda Turma do STF, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que o habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula, mantido como preso político em Curitiba, poderá ser julgado ainda em dezembro.

No despacho em que liberou o processo para julgamento, o ministro Edson Fachin pontuou que o pedido seja avaliado pela Segunda Turma na sessão marcada para o próximo dia 4.

General na Secretaria de Governo é como deputado comandar tropa


"Em novo movimento em direção a destruição da política e, portanto, da democracia, o presidente eleito nomeou o general Carlos Alberto dos Santos Cruz para a Secretaria de Governo, o ministério que cuida das relações com o Congresso Nacional". 

"É uma aberração tão grande como designar um deputado para comandar tropas", avalia o colunista do 247 Alex Solnik.

"O militar é treinado para a guerra, não para a política. A vida política, que é essencialmente civil, tem por fundamento a negociação entre posições diferentes e até opostas, não a imposição de uma ordem de cima para baixo", observa.

"Nomear um eneral para ser interlucutor entre governo e os parlamentares é o mesmo que dizer que não haverá interlocução", afirma.

Azevedo: devemos ficar atentos com tantos generais no poder


O jornalista Reinaldo Azevedo afirma que o recém-eleito governo Bolsonaro, composto por tantos generais, deve exigir a atenção de todos; "o fato de nenhuma democracia do mundo ter essa configuração nos diz como é a coisa lá fora".

"Para levar adiante seu programa de governo, seja ele qual ffor, Bolsonaro considera mais importante contar com esses generais do que neociar com os partidos".

"É uma aposta arriscada", alerta Azevedo.