segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Bolsonaro é o novo presidente do Brasil

Ele foi eleito com um projeto de ultradireita

Com quase 100% das urnas apuradas, Jair Bolsonaro (PSL) está eleito presidente do Brasil, com 55,63% dos votos válidos, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, aparece com 44,37%.

Os votos brancos até o momento chegam a 4,08%, votos nulos, 7,42%, e abstenções chegam a 21,17%.

Bolsonaro foi eleito com base num discurso de ultradireita e numa campanha de fake news pelas redes sociais considerada sem precedentes na história pela OEA.

domingo, 21 de outubro de 2018

Havan, apoiador de Bolsonaro, usa Lei Rouanet para produzir o CD mais caro do mundo


Fico apenas no valor de cada CD: R$ 237.281,28 para 2 mil CDs a serem distribuídos gratuitamente dá, na boa e velha aritmética, R$ 118,64 por unidade. Acho que se trata do CD mais caro do mundo inteiro, diz Fernando Brito, sobre o projeto aprovado por Luciano Hang, da Havan, no Ministério da Cultura.

Generais já traçam 22 medidas para Bolsonaro


O plano inclui redução da maioridade penal, revisão da história da ditadura, corte de ministérios e relativização de mortes cometidas por policiais, informa o jornal Zero Hora. Além disso, invasão de propriedade será classificada como terrorismo, enquanto, nas escolas, voltarão as aulas de Moral e Cívica e haverá expurgo das obras de Paulo Freire.

Sinais de tempos sombrios


O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do candidato de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL,) disse, durante uma palestra antes do primeiro turno, que se o STF tentar impugnar a candidatura do presidenciável por "qualquer motivo" "terá que pagar para ver o que acontece".

"Será que eles vão ter essa força mesmo? Se quiser fechar o STF você não manda nem um Jipe, manda um soldado e um cabo", disse.

A ameaça às instituições ganha força em meio a denúncia de que empresários impulsionaram a campanha de Bolsonaro por meio de contratos milionários para disparos em massa de mensagens contra o candidato do campo democrático Fernando Haddad e o PT por meio aplicativos como o Whatsapp.

Detalhes

Com medo da PF, empresas agora escondem apoio a Bolsonaro


Depois da descoberta de que vários empresários financiaram ilegalmente a campanha de Jair Bolsonaro, apoiando uma rede de propagação de mentiras pelo whatsapp, o tom passou a ser mais cauteloso no meio corporativo.

A ordem agora é de cautela, evitando exposição, para tentar não ser alvo de um inquérito da Polícia Federal, como solicitado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

Além disso, os empresários que deram apoio declarado a Bolsonaro no primeiro turno também temem que, diante da falta de propostas do candidato, venham a ser associados como corresponsáveis por uma crise ainda maior que a atual em um eventual governo do PSL.

A gente se renova, amadurece...


E a gente aprende que quando é sincero não vai embora, não evapora com o tempo...

Se renova, amadurece, permanece...”

Marcely Pieroni Gastaldi

PF abre inquérito para investigar Bolsolão


A Polícia Federal instaurou neste sábado inquérito para investigar a disseminação de mensagens pelo WhatsApp referentes aos candidatos à Presidência da República. O pedido de abertura de investigação foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Segundo ela, o quadro de possível interferência na formação de opinião dos eleitores “afronta a integridade do processo eleitoral”. 

Empresários ligados a Jair Bolsonaro estão sendo investigados por pagar até R$ 12 milhões pelo disparo de fake news pelo whatsapp.

Haddad: Vamos virar a eleição e derrotar um trambiqueiro


O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), disse, durante um ato de campanha em Fortaleza (CE), que uma vitória sobre o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), terá "um gosto especial, (...) porque não é ganhar de um cara razoável. É ganhar de um trambiqueiro, é ganhar de um cara destrambelhado". 

A afirmação vem na esteira das denúncias de que empresários estariam bancando campanhas milionárias para disparos massivos de mensagens em aplicativos nas redes sociais contra ele e o PT, o que configura crime eleitoral.

"Modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano", ressaltou.