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domingo, 21 de outubro de 2018
Com medo da PF, empresas agora escondem apoio a Bolsonaro
Depois da descoberta de que vários empresários financiaram ilegalmente a campanha de Jair Bolsonaro, apoiando uma rede de propagação de mentiras pelo whatsapp, o tom passou a ser mais cauteloso no meio corporativo.
A ordem agora é de cautela, evitando exposição, para tentar não ser alvo de um inquérito da Polícia Federal, como solicitado pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge.
Além disso, os empresários que deram apoio declarado a Bolsonaro no primeiro turno também temem que, diante da falta de propostas do candidato, venham a ser associados como corresponsáveis por uma crise ainda maior que a atual em um eventual governo do PSL.
A gente se renova, amadurece...
E a gente aprende que quando é sincero não vai embora, não evapora com o tempo...
Se renova, amadurece, permanece...”
Marcely Pieroni Gastaldi
PF abre inquérito para investigar Bolsolão
A Polícia Federal instaurou neste sábado inquérito para investigar a disseminação de mensagens pelo WhatsApp referentes aos candidatos à Presidência da República. O pedido de abertura de investigação foi feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Segundo ela, o quadro de possível interferência na formação de opinião dos eleitores “afronta a integridade do processo eleitoral”.
Empresários ligados a Jair Bolsonaro estão sendo investigados por pagar até R$ 12 milhões pelo disparo de fake news pelo whatsapp.
Haddad: Vamos virar a eleição e derrotar um trambiqueiro
O candidato do campo democrático à Presidência da República, Fernando Haddad (PT), disse, durante um ato de campanha em Fortaleza (CE), que uma vitória sobre o candidato de extrema direita, Jair Bolsonaro (PSL), terá "um gosto especial, (...) porque não é ganhar de um cara razoável. É ganhar de um trambiqueiro, é ganhar de um cara destrambelhado".
A afirmação vem na esteira das denúncias de que empresários estariam bancando campanhas milionárias para disparos massivos de mensagens em aplicativos nas redes sociais contra ele e o PT, o que configura crime eleitoral.
"Modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano", ressaltou.
sábado, 20 de outubro de 2018
A vida não cansa...
(...) A vida não cansa, porque amanhã,
ainda tenho um bocado de ilusões...
e um sonho doido pra da certo.
Ita Portugal
Os caminhos do vira vira
Para o articulista Emir Sader, "fácil, não é, mas é possível virar. O que foi construído pode ser desconstruído. O que foi posto, pode ser virado. Hoje, em grande medida, a virada depende do nordeste.
É a grande região de votos do Haddad, onde é mais possível virar o voto a favor do Haddad, porque é a região que mais conhece as transformações fundamentais que mudaram sua vida para melhor.
Haddad lidera bem, mas é possível e indispensável elevar essa liderança ao patamar dos 70% que a Dilma teve lá".
Barrocal une Cambridge Analytica a Bolsonaro
Manipulação que ajudou Trump explica a rejeição a Haddad?
Conversa Afiada, 19/10/2018
Créditos: Aroeira
Por André Barrocal, na Carta Capital:
A campanha do presidenciável da extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), é uma guerrilha virtual. O Ministério Público investiga se há um “esquema industrial” e pago de disseminação de mentiras via internet, as fake news, o que é crime eleitoral. A Folha noticiou que empresários bolsonaristas pagam até 12 milhões de reais para difamar o PT via Whatsapp, o que também é crime, pois este ano está proibido o financiamento patronal de candidatos.
Leia toda a matéria acessando o link Barrocal une cambridge analytica-bolsonaro
Apoiador de Bolsonaro, dono da Havan atiça ataque contra jornalista
Associação Brasileira de Jornalismo investigativo (Abraji) denunciou, em nota, a ameaça feita pelo empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, ao jornalista Ricardo Galhardo, que queria entrevistá-lo acerca da denúncia de que ele seria um dos financiadores do esquema milionário de divulgação de fake News contra o candidato.
Hang divulgou o telefone do jornalista para 56 mil seguidores de suas redes sociais.
O jornalista vem sendo alvo de ameças no Twitter.
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