quinta-feira, 26 de abril de 2018

Moro só enviará processos de Lula a SP depois da publicação do acórdão do STF


Segundo Sergio Moro, antes da publicação do acórdão da decisão da 2ª Turma do STF, não dá para "avaliar a extensão do julgado".

Na quarta-feira, a defesa de Lula pediu que Moro enviasse os autos a São Paulo, "a menos que se queira desafiar a autoridade da decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal".

Segundo o magistrado, no entanto, "há aqui uma verificação das partes".

Zanin: Moro peitou o STF


Advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Lula, afirma que a decisão de Sergio Moro de manter com ele o inquérito sobre o sítio de Atibaia, cujas delações relacionadas o STF transferiu para a Justiça de São Paulo, vai contra a hierarquia do Judiciário.

"A rigor essas decisões mostram que o juiz de primeiro grau pretende abrir um incidente processual para decidir se o Supremo agiu corretamente, o que é incompatível com a hierarquia judiciária", diz em nota.

Moro desconsidera STF e mantém consigo processo do sítio de Atibaia


Sérgio Moro decidiu manter o processo contra o ex-presidente Lula acerca do sítio de Atibaia sob o seu controle, apesar da 2ª Turma do STF ter determinado que os anexos do processo que não possuem relação com a Petrobras sejam enviados para a Justiça Federal em São Paulo.

Segundo Moro, há precipitação das partes – a defesa pede a transferência imediata do processo para São Paulo e a força-tarefa defende que ele fique em Curitiba – já que o "respeitável acórdão" do STF "sequer foi publicado" e que analisar a sua competência nas ações penais que estão curso "não é algo automático", devendo ser decidida por meio do recurso "exceção de incompetência".

segunda-feira, 23 de abril de 2018

PT diz que Lula é candidato e será lançado em julho


O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, que se reuniu nesta segunda-feira 23 em Curitiba, afirma em resolução que não se poderá falar em Justiça, nem em democracia enquanto ex-presidente Lula estiver preso.

O partido ressalta que lançará Lula formalmente candidato no dia 28 de julho, registrará sua candidatura no dia 15 de agosto e deve "apresentar ao país, nas próximas semanas", as diretrizes do programa de governo.

Segunda turma, que julgará Lula, tem perfil garantista


A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal vai julgar pelo site da corte um novo recurso no qual a defesa do ex-presidente Lula pretende derrubar a decisão do juiz federal Sérgio Moro, que determinou a execução da pena de Lula antes da conclusão dos embargos em segunda instância.

O histórico da turma é garantista: quatros dos cinco integrantes votaram "sim" pelo último habeas corpus que impedia a prisão do ex-presidente.

O ministro Luiz Edson Fachin, o único que votou "não", foi quem liberou o recurso para julgamento virtual.

Pimenta confirma visita de comissão à sede da PF nesta terça


O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), confirmou para esta terça-feira (24) a ida de parlamentares à sede da PF em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso.

A juíza Carolina Lebbos proibiu a visita de membros da Comissão Externa da Câmara dos Deputados.

"A juíza não poderia invadir prerrogativa da Câmara dos Deputados, definida pela Constituição Federal", diz o parlamentar.

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Aécio embolsou R$ 110 milhões em 2014

Bláblárina também meteu a mão?

Conversa Afiada,  20/04/2018
Mineirinho e Bláblárina no palanque em 2014, efusivamente aplaudidos por Aloysio 500 mil (Reprodução)

Do Globo Overseas:

Em novo depoimento prestado à Polícia Federal na quinta-feira, o empresário Joesley Batista afirmou ter repassado R$ 110 milhões ao senador Aécio Neves (PSDB) durante a campanha eleitoral de 2014. Segundo O GLOBO apurou com fontes ligadas ao caso, Joesley teria confirmado que os repasses milionários ao tucano estariam atrelados à futura atuação de Aécio em favor dos negócios do grupo J&F. O repasse milionário teria sido dividido pelos tucanos com outros partidos que apoiaram Aécio. Para comprovar os repasses, Joesley ainda entregou aos investigadores uma extensa planilha de “doações” e um calhamaço de notas fiscais e recibos que comprovariam que parte da bolada foi repassada via doações oficias e outra parte, via caixa dois. Aécio sempre negou qualquer irregularidade nas suas relações com o dono do grupo J&F.

O empresário Joesley Batista foi interrogado na condição de colaborador. O depoimento de quinta-feira foi um complemento de um interrogatório realizado no dia 26 de março, que também teve o senador tucano como personagem. Nesta sexta-feira, o jornal “Folha de S.Paulo” publicou detalhes de outro depoimento prestado pelo dono da J&F, em agosto de 2017, em que Joesley revela ter pago uma mesada de R$ 50 mil reais ao tucano, durante dois anos.

(...)

Em tempo: sobre o Mineirinho e a Bláblárina, não deixe de visitar o ABC do C Af. E clique aqui para saber como a Odebrecht promoveu o Aloysio de 300 mil para 500 mil.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Vox Populi: Para 59%, Lula é um preso político


Pesquisa do instituto Vox Populi par a CUT, divulgada nesta terça-feira, 17, mostra que 59% da população consideram que o processo, a condenação e a prisão do ex-presidente Lula foram políticas.

Outros 58% acham que Lula tem o direito de ser candidato novamente à presidência da República, mesmo depois da prisão.

Na pesquisa estimulada, Lula aparece líder, com 47% das intenções de voto, numa alta de quatro pontos sobre a última pesquisa, de dezembro.

Segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL-RJ), perdeu dois pontos e tem 11%.

Apartamento de Paris usado por FHC x triplex do Guarujá nunca usado por Lula

Por Joaquim de Carvalho, para o DCM, 17/04/2018

FHC no apartamento que não é dele

Lula no apartamento triplex que Moro atribui a ele


Este é o imóvel usado pelo presidente mais honesto que o Brasil já teve

Este é o apartamento do presidente mais corrupto da história da humanidade

A divulgação das imagens do triplex do Guarujá atribuído por Sergio Moro a Lula revela mais do que a pobreza da sentença que levou o ex-presidente à prisão.

Mostra como Lula é tratado em comparação ao presidente que o antecedeu, Fernando Henrique Cardoso.

O ex-presidente tucano sempre usou um apartamento em Paris, que formalmente pertence a Jovelino Mineiro, seu amigo, genro de Abreu Sodré, este já falecido.

Miriam Dutra, que teve um filho atribuído por ela a Fernando Henrique Cardoso, disse que o apartamento era do ex-namorado, assim como outro, no Trump Tower, em Manhattan.

Ela sabe disso porque o filho, hoje maior de idade, ficou com o suposto pai nos dois imóveis quando era criança e adolescente.

Em Paris, segundo ela, Fernando Henrique foi buscar o menino numa estação do trem bala, depois que ela o embarcou em Londres, onde morava na época.

“Para nós, os apartamentos sempre foram do Fernando Henrique”, disse-me ela no início de 2016, quando estive lá para entrevistá-la.

Depois da entrevista publicada, Miriam Dutra foi intimada pela Policia Federal e, ao depor no Brasil, recuou das declarações, que foram gravadas.

A comparação entre os imóveis de Manhattan e Paris usados por Fernando Henrique e o que nunca foi usado por Lula mostra dois pesos e duas medidas.

De um lado, luxo e ostentação, tratados como se não dissessem respeito ao ex-presidente que realizou o maior processo de privatização da história do Brasil.

De outro, no Guarujá, modéstia apresentada com estardalhaço pela imprensa como evidência de propina no maior escândalo de corrupção já descoberto na história da humanidade.

O MTST escancarou a farsa.

Continuarão acusando Lula, e ele continuará a ser apresentado no Jornal Nacional como a besta do Apocalipse.

Já Fernando Henrique Cardoso é apenas um homem simples cercado de bons amigos, que, sem interesse algum, lhe fazem favores, como ceder imóveis de luxo, para que ele possa usar como lhe aprouver.

E, se tiver dificuldade com a ex-namorada, eles até ajudam a pagar pensão alimentícia, forjando contrato de trabalho.

Ah, mas esse contrato é de uma empresa concessionária do governo federal, no tempo em que Fernando Henrique era presidente.

Isso é um detalhe sem importância.

O que importa é o que todos sabemos: Fernando Henrique Cardoso é um estadista, homem fino, probo, incorruptível.

Já o outro é o Luladrão.
Este é de quem?

Em conluio com governo e parlamentares, planos privados de saúde querem garfar mais o SUS

Usuários pagarão 2 vezes

Viomundo, 14/04//2018 às 20h18
Esperidião Amin (PP-SC). Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

por Luís Carlos Bolzan*, especial para o Viomundo

O SUS na marca do pênalti.

Em evento realizado na última terça feira, 10/04, em Brasília, intitulado “1º Fórum Brasil – Agenda Saúde: a ousadia de propor um Novo Sistema de Saúde”, a turma do golpe avançou mais um passo no descaramento contra direitos constitucionais.

De mãos dadas, Ministério da Saúde, Federação Brasileira dos Planos de Saúde e ilustres deputados e senadores celebraram o lançamento de ideia antipopular.

O evento, de nome pomposo, passou logo para o desavergonhamento, ao defender proposta de que o SUS repasse recursos para operadoras de planos de saúde para que façam assistência de alta complexidade.

Geralmente serviços médicos/odontológicos que implicam maior risco à segurança e vida dos pacientes, realizados muitas vezes em hospitais, ou mesmo em clínicas, como, por exemplo, a hemodiálise.

O ex-ministro da Saúde, Alceni Guerra, ligado ao DEM, não se conteve em buscar morte lenta do SUS pela asfixia financeira.

Ele também escarneceu da inteligência popular ao defender a criação de um conselho nacional de saúde suplementar, com indisfarçável papel de debilitar o atual Conselho Nacional de Saúde (CNS) e fragilizar o controle da população sobre a prestação de serviços ao povo com dinheiro público.

Pela boca de outro participante, o deputado federal Esperidião Amin (PP/SC), ficaram evidentes os objetivos e as motivações.

Na maior caradura, Espiridião Amin disse que “o SUS é um projeto comunista cristão”. Portanto, não pode ser tolerado, afinal a solidariedade cristã e comunista não faz bem à direita capitalista egoísta.

Vamos aos fatos.

Desde outubro de 2014, quando Dilma Rousseff saiu vitoriosa do segundo turno da eleição presidencial, a direita urdia o plano de retomada do poder político para impor a proposta perdedora e rejeitada pelos eleitores brasileiros nas urnas.

Em 31 de agosto de 2016, conseguiu. Num golpe regado à compra de votos e encabeçado por horda de corruptos na forma de impeachment, a direita derrubou Dilma e tomou de assalto o Palácio do Planalto.

Em dezembro de 2016, governo golpista de Michel Temer (MDB) aprovou a emenda constitucional 95, a EC do “teto de gastos”.

Com a “emenda da morte”, como é chamada a EC 95, o governo congela recursos orçamentários de despesas primárias por 20 anos.

Em consequência, paralisará orçamentos de políticas públicas, como o SUS e educação, por “singelos” 20 anos.

Por que congelar recursos de despesas primárias?

Porque basicamente são recursos de custeio, ou seja, transformam-se principalmente em pagamento de salários de trabalhadores da ativa ou mesmo inativos, além de materiais de consumo.

Assim, são muito diferentes em sua aplicabilidade dos recursos de investimento, também conhecidos por recursos de “capital”, que são exclusivamente usados para compra de bens duráveis, perenes, e para construções.

O orçamento nacional do SUS (soma dos orçamentos federal, estaduais e municipais e distrito federal) é basicamente custeio, ou seja, a maior parte destina-se ao pagamento de pessoal.

Os recursos vão direto das contas públicas para as contas privadas de assalariados que trabalham na saúde pública brasileira.

Dinheiro que, portanto, não pode ser alcançado pelo capital.

Dos cerca de R$120 bilhões do orçamento do Ministério da Saúde, grande parte é custeio.

E isso desespera os rentistas, pois é dinheiro inalcançável para eles na formatação atual.

O mesmo acontece com os recursos da educação, previdência, assistência social, etc.

Mas o SUS também é formado pelas secretarias estaduais e municipais de saúde, além do Distrito Federal.

Vale lembrar que essas esferas de gestão do SUS também usam seus recursos orçamentários para ações de alta complexidade.

A proposta indecente dos planos privados também garfará recursos de estados, municípios e Distrito Federal para alta complexidade?

Ações de alta complexidade sempre tiveram fatia generosa, majoritária, do orçamento nacional do SUS. Uma bolada multibilionária.

Assim, primeiro, o governo golpista congela gastos por 20 anos, assegurando que a “sangria do custeio” não aumente.

Pelo contrário, diminua, dando garantias à banca especuladora de capital improdutivo que poderá pagar mais juros pelos títulos da dívida pública, dinheiro que não gera emprego e não paga impostos.

Aliás, leitor, você conhece algum assalariado que tenha título da dívida pública brasileira?

Certamente, não. Mas pode imaginar que um grupo “seleto” e restrito de pessoas tem estes títulos.

É para proteger os interesses deste grupo “seleto” que o governo golpista age ao congelar por duas décadas recursos da saúde, educação, etc.

Não bastasse isso, o governo golpista apresenta outra proposta indecente: “planos populares”, sem a devida prestação de serviços.

Como funcionariam os tais planos, também conhecidos como “planos vagabundos”, “planos para pobres”, planos “para enganar trouxas”?

Simples. Manteria clientes de planos de saúde, pagando suas mensalidades e asseguraria que o SUS bancasse o filé mignon dos serviços de saúde, ou seja, os serviços de alta complexidade.

Grande sacada do mercado incompetente para garantir a sobrevivência das operadoras e seus planos de saúde, em meio à crise econômica e ao aumento de desemprego, que têm reduzido drasticamente os usuários.

Por essa proposta indecente, os cidadãos pagariam aos planos de saúde duas vezes pelos mesmos serviços.

Uma, de forma direta, ao pagar mensalidades. Aoutra de forma indireta, ao pagar impostos que se destinam ao SUS.

Ou o mercado não é um grande bezerro vadio que diariamente mama deitado nas tetas da mãe vaca sem nunca se saciar?

Voltemos ao orçamento do SUS.

Ele é basicamente custeio e foi congelado por 20 anos, lembra-se?

Assim, como num passe de mágica, o orçamento de custeio congelado para assegurar mais recursos para pagamento de despesas com juros de títulos da dívida pública, agora ficará também mais “à feição” do capital.

Como?

Através de seus representantes na saúde, em especial das operadoras de planos privados para que SUS lhes dê soma bilionária de ações de alta complexidade.

É só isso?

Não. Se mais essa imoralidade for implantada pelo governo golpista, será o fim da universalidade no SUS.

O que é universalidade?

É o tal projeto “comunista cristão” desprezado por Esperidião Amin e capitalistas egoístas. É o direito de qualquer pessoa — eu e você, por exemplo — ser assistida em suas necessidades de saúde sem ter que pagar no ato pelo atendimento.

Ou seja, é a gratuidade.

E se acabar a universalidade, o que acontece?

Você terá de pagar um plano de saúde para ser atendido na alta complexidade. Do contrário, vai morrer.

Assim, se você ou familiar precisar de um transplante de pulmão, coração, fígado ou rim, por exemplo, você terá que pagar.

Como os transplantes de órgãos são procedimentos muito caros, talvez a venda da sua casa seja insuficiente para bancar as despesas.

Por isso os neoliberais odeiam a universalidade. Afinal, ela é a solidariedade “comunista cristã” contra o egoísmo capitalista, onde você paga ou morre.

Não por acaso neoliberalismo e fascismo são duas faces da mesma moeda. Seus adeptos odeiam o princípio da universalidade, que consideram a expressão máxima do comunismo, marxismo, da “ameaça vermelha” .

Além disso tudo, são também contra os direitos humanos. Por isso, atacam os direitos marcados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, nascida em 1948, após a Segunda Mundial e a barbárie nazista.

E o que é o SUS se não os direitos humanos aplicados à saúde, onde a saúde é um direito e não mercadoria?

Não é à toa que o grande expoente do ressurgimento fascista neoliberal seja o economista Von Mises, que se dizia liberal e abraçou o fascismo sem esforço algum.

Até o momento em que escrevo este texto, poucas entidades se manifestaram publicamente sobre a barbárie neoliberal fascista contra o SUS.

Entre elas, Centro Brasileiro de Estudos em Saúde/Pernambuco (Cebes-PE) e os conselhos dos secretários municipais de Saúde do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro (Cosems/RS e Cosems/RJ).

Guardam escandaloso silêncio o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass), que representa secretarias estaduais de saúde, e o Conselho Nacional de Secretaria Municipais de Saúde (Conasems).

Essas duas entidades são as mesmas que, em 2017, traíram reforma psiquiátrica brasileira. Ambas pactuaram com o Ministério da Saúde a inserção dos manicômios, precursores dos campos de concentração nazistas, na rede de atenção psicossocial do SUS.

A luta de resistência é uma necessidade e imposição. É uma luta de vida ou morte. Da civilização contra a barbárie.

Para essa luta os conselhos de saúde e entidades ligadas à saúde pública e coletiva têm papel central, junto com estudantes, trabalhadores, aposentados e usuários em geral.

Organizar movimento, denunciar, resistir e lutar.

Conformar-se significa aceitar que todos aqueles que não podem pagar por um plano de saúde — são mais de 150 milhões de brasileiros — sejam deixados à própria sorte, abandonados, isolados, excluídos para sofrerem até a morte.

Um plano nazista, num contexto de direito nazista, onde doentes, pobres e “inferiores” não têm vez.

A luta pelo SUS é a luta pelos direitos humanos na saúde, odiados pela turba fascista.

Cabe aos humanos a luta pela vida e dignidade humanas e a negação do ódio, intolerância e egoísmo desumanos de quem ama a violência e o dinheiro acima de tudo e de todos.

Luís Carlos Bolzan – psicólogo, especialista em psicologia da saúde e mestre em gestão pública com ênfase em saúde pela FIOCRUZ. Foi diretor do Departamento Nacional de Auditoria do SUS – DENASUS/MS, e do Departamento de Ouvidoria Geral do SUS – DOGES/MS.