sábado, 7 de outubro de 2017

JBS faz a segunda denúncia de caixa dois ao marqueteiro de Aécio Neves


Ex-executivo da J&F e delator na Lava Jato, Ricardo Saud revelou que Paulo Vasconcelos recebeu R$ 12,3 milhões em caixa 2 na campanha presidencial de Aécio Neves em 2014.

"Não tenho nenhum serviço desse cara", disse Saud, apesar de afirmar que o marqueteiro da campanha tucana emitiu notas fiscais em nome da JBS.

Declaração consta em novo áudio que revela uma conversa entre o delator e Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo de Aécio, encarregado de receber outros R$ 2 milhões pedidos pelo tucano ao empresário Joesley Batista.

O marqueteiro de Aécio já havia sido delatado pela Odebrecht, que afirmou ter simulado um contrato de R$ 4,8 milhões.

Na batalha do ódio, Bolsonaro declara guerra à VEJA


Fruto da campanha de ódio movida pela imprensa à política, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) reagiu ao se tornar alvo da revista Veja; em um vídeo publicado neste sábado 7, o pré-candidato à presidência chama de "manipulação" a reportagem da publicação; sobre o anúncio de um evento em que ele participará como entrevistado, o parlamentar afirma: "Vocês esculhambam comigo, mas, aqui ó, dizem que eu faço parte de um grupo de personalidades a serem entrevistadas por vocês no mês que vem. Deixo bem claro: comparecerei, sim, mas não será para ser interrogado por ninguém, [e sim] para responder muita coisa, entre outras essa manipulação da revista Veja".

Dilma: Temer é submisso aos Estados Unidos


"Eu acho que uma das maiores realizações do século XXI é a criação dos BRICS. Se hoje o governo brasileiro não tem coluna vertical, não tem consistência e se submete a governo Trump, é porque quer, porque nós construímos uma política externa independente altiva e ativa. Altiva é o seguinte: você tem que respeitar os outros países, porque você quer ser respeitado", disse a presidente deposta Dilma Rousseff, que denunciou a submissão do atual governo brasileiro aos Estados Unidos.

Ela lembra que Temer "aceitou uma ação conjunta com os EUA de tropas na Amazônia, coisa que nunca foi aceita no Brasil, nem na época de ditadura".

Maia articula sucessão e pode decretar queda de Temer


Nos corredores da Câmara, reservadamente, deputados consideram que alguns indícios podem apontar para uma surpresa. Um deles é a movimentação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que estaria dando sinais significativos. Segundo essa avaliação, se sentir que tem chance, “Maia pode entrar no jogo para valer” e aceitar ser o condutor da transição, disse um deputado à reportagem de Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual.

Daqui a um ano, o desafio de varrer o Congresso


Jornalista Tereza Cruvinel alerta: "tão importante quanto eleger um presidente que, com legitimidade e sensibilidade, recoloque o país na trilha do desenvolvimento e da justiça social, será renovar o Congresso Nacional, varrendo boa parte dos atuais congressistas. A maioria deles não honrou a democracia, perpetrando o golpe que derrubou Dilma Rousseff.

Não respeitou a vontade popular, mantendo Michel Temer no cargo apesar da ampla rejeição, e se prepara para fazer isso novamente; e não defendeu os mandamentos sociais da Constituição, aprovando medidas que suprimiram direitos e garantias".

"Se o Congresso não for requalificado, o futuro presidente, seja quem for, enfrentará os vícios da velha (e atual) política, lastreados no fisiologismo, no clientelismo, na servidão aos poderosos e não ao povo, na traição aos representados", diz ela.

Correia: “quando Aécio vai pagar pelos seus crimes?”


Deputado comenta os acontecimentos da próxima semana no STF e no Senado sobre o afastamento do senador tucano do cargo e reclusão noturna determinada pelo Supremo.

"O mínimo que se espera dos ministros é que mantenham a decisão tomada e não cedam a pressão do Governo Temer e dos tucanos. O mínimo que se espera do SENADO é cassar Aécio por pedir e receber propinas", diz.

Juruna: “no chão de fábrica, o que perguntam é se o barbudo vai voltar”


Em entrevista exclusiva à TV 247, o sindicalista João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, afirma que o anseio geral dos trabalhadores é pela volta do ex-presidente Lula.

"O que todo mundo nos pergunta é se o barbudo vai voltar", afirma; ele também falou sobre a volta da contribuição sindical, mas não de forma impositiva.

"No novo modelo, os sindicatos terão que se fortalecer".

Defesa de Lula atualiza violações de Moro na ONU


Os advogados do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Martins e o britânico Geoffrey Robertson, apresentaram novo documento ao Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU, para o qual já havia protocolado uma petição em julho do ano passado, com o objetivo de denunciar os abusos do juiz Sergio Moro, da Lava Jato, no processo contra Lula.

Desta vez, a defesa pretende atualizar o comitê sobre as violações, com fatos como a sentença do tríplex, que condenou o ex-presidente a 9 anos e meio de prisão, e que para a defesa "contém violações grosseiras de direitos humanos", e a presença de Moro no lançamento do filme sobre a Lava Jato, que apresenta Lula como culpado sem decisão definitiva contra ele.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Lula lidera e perseguição da Lava ato vem sendo derrotada


Para o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), a liderança do ex-presidente Lula na disputa à presidência em 2018, conforme mostra o Datafolha, "desorienta a estratégia da grande mídia que dava como certo descartá-lo eleitoralmente. A narrativa de criminalização do PT deu errado". 

"A intensa pressão midiática pela condenação do ex-presidente não produziu o efeito esperado entre grandes parcelas da população e fica nítido o desgaste dos setores golpistas que se entrelaçaram na aliança jurídico, parlamentar e empresarial do golpe de Estado de 2016".

Ele critica a pergunta sobre a prisão de Lula e aponta "um grande paradoxo": "Passados mais de 30 anos do fim da ditadura, período de venda do patrimônio nacional, de repressão, violência e corrupção absurdas, a ultradireita obtém apoio entre os setores de maior renda e maior escolaridade".

Lula preso incendiaria o País, diz Doria


Durante encontro com empresários franceses e brasileiros na capital paulista nesta quarta-feira, 4, o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), reconheceu que a gravidade para o Brasil de uma prisão do ex-presidente Lula.

Doria disse que uma prisão do ex-presidente seria um "erro histórico".

"Seria a pior hipótese a Justiça, embora totalmente soberana para decidir, aprisioná-lo em meio ao processo eleitoral. Seria um erro histórico", disse o tucano.

"Se prenderem o Lula, pior ainda, porque ele vai se vitimizar e aí incendeia o País", afirmou.

Doria também defendeu a permanência do senador Aécio Neves, que está afastado do cargo e em recolhimento domiciliar noturno, na presidência do PSDB.

"Não se justifica agora talvez estabelecer um processo convulsivo na iminência de termos uma eleição pacífica e tranquila".