quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Globo tem 24 horas para explicar por que não divulgou de Lula no "Fantástico"


Juiz Gustavo Dall'Olio, da 8ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, determinou nesta quarta-feira, 10, um prazo de 24 horas para que a Globo explique por que não divulgou a resposta do ex-presidente Lula sobre reportagem do Fantástico sobre a sentença do juiz Sérgio Moro que condenou Lula a 9 anos de prisão.

"Corporificado o interesse processual, porque há prova do recebimento do pedido de resposta pelo veículo de comunicação, cite-se Globo Comunicação e Participações S/A para que, (i) em 24 horas, apresente as razões pelas quais não o divulgou, publicou ou transmitiu", disse o magistrado na sentença.

Lula classificou reportagem como uma "peça de propaganda"; reportagem "ignora lacunas na sentença do juiz de primeira instância, distorce ou ignora a natureza de documentos apresentados pela defesa bem como a opinião de juristas que apontam falhas na decisão", disse Lula sobre o jornalismo de guerra da Globo.

De golpe em golpe, chegamos ao "distritão"


Colunista do 247 Tereza Cruvinel lamenta a aprovação, pela comissão da reforma política da Câmara, do chamado "distritão" para as eleições de deputados federais e estaduais em 2018, sistema pelo qual serão eleitos os candidatos mais votados.

"As decisões ainda passarão pelo plenário mas a frente anti-distritão a não tem 150 votos para evitar a tragédia: com estes sistema, vamos ter um Congresso piorado, mais elitista, mais conservador, mais negocista, com forte prevalência de bancadas evangélica e ruralista. Esta perspectiva é tenebrosa e aponta para o pior dos mundos". 

"Ainda que seja eleito um presidente progressista, ainda que Lula seja eleito, como será possível governar com um Parlamento destes?", questiona; "Seria deposto, como Dilma. É dura a vida no bananão", afirma.

Fachin tira Temer do quadrilhão do PMDB. Tudo dominado?


O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, negou o pedido da Polícia Federal para incluir Michel Temer entre os investigados no inquérito sobre organização criminosa de integrantes do PMDB, o chamado "quadrilhão do PMDB".

O pedido da PF tinha parecer favorável do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Fachin lembrou na decisão que Temer já é alvo de inquérito pelo crime de organização criminosa e por obstrução de Justiça, que foi aberto em maio decorrente da delação de executivos da J&F.

O ministro determinou ainda que a PF conclua as investigações do inquérito do PMDB da Câmara no prazo de 15 dias.

É preciso enxergar o óbvio

Temer está muito incomodado com o procurador geral, Rodrigo Janot e muito à vontade com sua substituta Raquel Dodge. Por quê?




"Sra. Raquel Dodge, não fica bem para a futura PGR manter encontros informais na intimidade noturna com um investigado em potencial, Temer!", lembrou o jornalista da Globo.


Jornalista Alex Solnik dispara perguntas sobre o encontro entre Michel Temer e a nova procuradora-geral da República; "A primeira questão é: por que o encontro foi secreto? 

A segunda: nunca se soube de um caso em que o presidente da República se ocupou em tratar de detalhes da posse um Procurador Geral, tarefa que é delegada ao chefe do cerimonial. 

E ainda: se o encontro foi combinado no mesmo dia supõe-se que havia um assunto urgente a debater ou combinar. Que urgência havia a respeito de uma posse que se dará daqui a 40 dias?".

Para ele, "não têm pé nem cabeça as explicações de Dodge e de Temer".

No Rio, Temer recebe benção de pastor condenado por estupro

O que você acha disso?

Durante visita ao Encontro Nacional de Comércio Exterior, Michel Temer recebeu uma bênção do pastor Marcos Pereira da Silva, líder da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias; Silva foi preso, em 2013, pelo crime de estupro, e condenado pela 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, em primeira instância, a 15 anos de reclusão pelo crime de atentado violento ao pudor.

O pastor pediu para Deus “visitar o coração, a coluna, o rim, o intestino, o fígado”, entre outros órgãos do peemedebista.

domingo, 6 de agosto de 2017

O que é integridade


Ruralistas tomam estrada dos índios

E o tucano Taques vai para a cadeia, Dr. Moro?

Conversa Afiada, 05/08/2017
Leitão (E) e Taques (D) são tucanos. O do meio... não vem ao caso...

Rubens Valente é um dos últimos vestígios de jornalismo na Fel-lha, o jornal (sic) de 1001 colonistas.

Valente é autor do irrefutável livro "Operação Banqueiro", em que se comprova que, sem o Ministro Gilmar Mendes, o ínclito banqueiro Daniel Dantas não teria existido.

Nesse sábado 5/VIII, Valente publica na Fel-lha reportagem devastadora.

O presidente ladrão se comprometeu com a bancada ruralista a aprovar uma estrada em Mato Grosso, a BR- 242, de 194 km, que beneficia o Ministro (breve, encarcerado) Blairo Maggi e os produtores de soja da região que liga Querência, a Gaúcha do Norte e Canarana.

A estrada redesenhada pelos interesses ruralistas vai passar o trator em cima de sítios arqueológicos, grutas com inscrições e pinturas rupestres, e matas vitais para para as cabeceiras dos rios que cruzam o Parque Indígena do Xingu, onde vivem 16 etnias, e que, em seu extremo sul, fica a 10 km do novo traçado.

É a política do índio bom é índio morto!

(Será que a fadinha da Floresta vai protestar?)

(E as ONGs americanas, que o Putin põe na cadeia? Vão deixar? Ou elas só se manifestam quando o interesse nacional americano é explícito?)


E apareceram dois negociadores poderosíssimos da bancada ruralista (fora, é claro, o ministro breve encarcerado, o Maggi).

São o deputado Nilson Leitão (PSDB!!! - MT), presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio.

E o Governador tucano (claro, só podia ser, não é isso, Dr. Reale, filho?) Pedro Taques.

Segundo Valente, Taques botou o "Caçula", o produtor rural Odir José Nicolau, presidente da comissão pró-242 para falar com o ladrão presidente e conseguiu:

"As fontes (de financiamento), ele (ladrão presidente) me disse: já estão liberadas. Para liberar a BR-242!"

E foi freneticamente aplaudido, segundo a gravação de uma reunião pública.

Nilson Leitão comanda uma bancada de 300 deputados - viva a República Federativa da Cloaca - , segundo a suspeita avaliação do governador Taques.

E como vai Taques, aquele que generosamente acolhe o Juiz Imparcial Moro de Curitiba?

Segundo o Estadão, na mesma edição em que o ladrão presidente insinua que a Procuradora Dodge vai abafar a Lava Jato, o Estadão mostra:

- Primo de governador (Taques) é preso em Mato Grosso;

- Paulo Taques foi secretário da Casa Civil do governador Taques;

- A Polícia Civil apreendeu na casa do primo material de grampos clandestinos que eram feitos pela Polícia Militar sob o comando do primo, o Governador;

- "Não podemos descartar ... que estamos diante de uma organização criminosa muitíssimo bem arquitetada e formada para a prática de crimes de interceptação telefônica ilegal!", diz o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

É dificil, porém, que essa operação "Barriga de Aluguel" prospere e leve o chefe da suposta quadrilha para a cadeia.

Como se sabe, o Ministro Gilmar Mendes, de Diamantino, MT, manteve edificante comunicação telefônica com um ex-ilustre governador de Mato Grosso.

Stanislaw Ponte Preta dizia que em Niterói urubu voa de costas.

Em Mato Grosso também.

PHA

Bolsonaro vota contra a maioria do povo

Quando se traz o Bolsonaro para o campo que vai discutir reforma trabalhista, terceirização total e irrestrita, ele não quer. Foge. Porque ele está votando contra a maioria do povo. Então, temos que mostrar tudo isso que está acontecendo.

Ele não resiste a um debate qualificado e amplamente divulgado quando tiver que falar sobre reforma trabalhista, terceirização, PEC do teto de gastos e a sua visão econômica, que é de retirada de direitos das pessoas. Bolsonaro vai ter que se posicionar, em algum momento, porque faz o jogo de uma parcela do eleitorado dele, de maior poder aquisitivo, que está no topo da pirâmide econômica, que é a favor da retirada de direitos do povo. (Glauber Braga)

Os violentos ataques da Empiricus a Lula nos meios empresariais

- 5 de agosto de 2017



Publicado no blog de Mauro Santayana.

Um dos fenômenos mais impactantes do processo histórico vivido pelo país neste momento, é a extensão, profundidade e complexidade alcançadas pelo amplo esquema de contrainformação fascista montado nos últimos anos.
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Voltado para atingir não apenas o público geral, mas também segmentos específicos da opinião pública, como a juventude, as igrejas (católicas e evangélicas) os ruralistas e os empresários urbanos, ele tem operado, desde 2013, praticamente sem contestação.

Na ausência de planejamento tático, estratégia, determinação ou articulação, a esquerda, que poderia servir de alternativa a esse discurso, reage, junto com o campo nacionalista e democrático, de uma forma tão lamentável e errática, que as derrotas vão se sucedendo, umas sobre as outras, com grande rapidez e facilidade, como ocorreu com o golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016.

Não há no Brasil uma frente pela democracia.

Não existe, no país, um comitê estratégico de comunicação, que pudesse, ao menos em parte, suprir a ausência dessa frente, ou transformar-se no seu braço mais atuante, em defesa da Verdade, da Liberdade, do Estado de Direito e da Constituição.

Nem uma coordenação jurídica nacionalista e desenvolvimentista, que possa restabelecer minimamente a justiça e fazer frente ao verdadeiro tsunami de calúnias produzido de forma mendaz pelo sistema de manipulação entreguista e fascista, em seus moinhos, ininterruptamente ligados, de ódio, mentira e hipocrisia.

E nem sequer grupos de monitoramento dignos desse nome, para ao menos mapear o que está ocorrendo nesse contexto, na internet e nos meios tradicionais de comunicação.

A cada 24 horas, no âmbito econômico e no institucional, da desculpa da busca de austeridade – agora ridicularizada pelos mais de 3 bilhões em emendas parlamentares aprovados pelo governo – que disfarça e sustenta a entrega da nação aos estrangeiros, à suposta defesa da honestidade que justifica, por meio do discurso de combate à corrupção, a destruição do Brasil, de programas e projetos no valor de centenas de bilhões de reais, são gerados, livre e maciçamente – na mídia, nos organismos de controle, justiça e segurança da República, nos intestinos de uma plutoburocracia sem nenhuma visão geopolítica ou um mínimo de sensibilidade estratégica para com a dimensão e a história do país que está irresponsavelmente arrebentando – centenas de ataques (milhares, se somarmos as redes sociais) ao Estado, à Democracia e à Política.

Às principais empresas nacionais e aos nossos bancos públicos – que poderiam nos servir de instrumento para enfrentar a crise em que nos meteram a propaganda, a conspiração e a sabotagem golpista desde a época da Copa do Mundo – distorcendo descaradamente a verdade, invertendo a realidade dos fatos, criando mitos tão mendazes quanto absurdos.

Disseminam-se, como sementes de ódio que brotam assim que atingem o solo – e tivéssemos sido tomados por um cego, orgásmico e orgiático viralatismo – falsos paradigmas que estão chegando – pela constante repetição, no incansável “pós venda” da “pós-verdade” – a milhões de brasileiros, nos mais diferentes nichos da sociedade e regiões do país, cumprindo sua missão de enfraquecer e destruir o Estado, desnacionalizar a economia e nossos principais instrumentos de desenvolvimento, e de ajudar a entregar, quem sabe definitivamente, o país ao fascismo, com embrulho de presente e tudo, nas próximas eleições.

Para fazer isso, a aliança entre direita “light”, o anticomunismo tosco e anacrônico e o entreguismo mais abjeto, que encontraram no território brasileiro, nos últimos anos, um campo fértil, adubado com o preconceito e a ignorância, não utilizam apenas a mídia de massa – a ponta mais visível do iceberg que está afundando o país.

Mas também os mais insidiosos métodos e instrumentos, desenvolvendo estratégias específicas para cada tipo de público, por meio de instituições ligadas a interesses estrangeiros, vide as ligações entre o MBL e os irmãos Koch, por exemplo.

Há palestras e cursos de formação de “liderança” promovidos e financiados por consulados e embaixadas estrangeiras, de países que nos espionaram ainda nesta década

Há “seminários” organizados por institutos e fundações de “defesa” da “justiça” e da “democracia”, que não apenas levam nossos jovens para outros países, facilitando por meio de “bolsas” suas viagens e estudos, como depois também promovem e premiam, com plaquinhas, diplomas, medalhas, espelhinhos, festinhas, diplomas e miçangas e palestras remuneradas, sua fiel, abjeta e prestimosa “cooperação”, quando alcançam algum poder em suas carreiras.

Há centenas de sites sofisticados, sem fontes de financiamento claras, e também empresas de “consultoria” e “research” que, a pretexto de prestar informações ao mercado e a investidores, fazem o mais descarado proselitismo político e antinacional.

Isso, sem serem incomodadas ou impedidas, na maioria das vezes, nem pelas autoridades, nem por quem está sendo por elas impiedosa e constantemente caluniado.

Usando, para pescar otários no oceano dos brasileiros comuns, saturantes- e caríssimas – campanhas de mídia dirigida, que, por sua extensão e capilaridade, devem envolver, principalmente na internet, milhões de reais.

Ora, todo mundo com um mínimo de conhecimento histórico sabe que, desde o início dos tempos, a mentira e o medo são as duas principais muletas do fascismo.

Que as utiliza para percorrer a trilha, pavimentada pela desinformação e o analfabetismo político, que costuma conduzí-lo ao poder, para finalmente calçar, sem abandoná-las como apoio para equilibrar-se, as pesadas botas do terror e do autoritarismo.

Quando na oposição, a falsidade e o preconceito servem ao fascismo para incentivar o golpismo.

Quando na situação, para impedir que ascendam novamente ao poder forças que possam se opor a ele.

Em fevereiro de 2015, denunciamos, em um texto para o qual recomendaríamos novamente a leitura, publicado na “Revista do Brasil”, com o título de “O “FIM” DO BRASIL”, a realização, na linha do “tenho medo”, lembram-se? – de uma ampla campanha de mídia, dirigida principalmente para os meios empresariais, disfarçada como a venda de relatório de conjuntura, que afirmava – dentro da estratégia de disseminação e justificação do golpismo – que o Brasil iria “quebrar” naquele ano.

Por trás dela, estava uma empresa de “consultoria” cuja principal missão tem sido, nos últimos anos, a de explorar e apoiar abertamente o anticomunismo e o antipetismo no Brasil, adotando o sensacionalismo mais vulgar e o mais descarado terrorismo econômico, mesma estratégia que adota em outros “mercados”, como Portugal, por exemplo.

Não apenas negando as eventuais conquistas que o país obteve na última década, mas, principalmente, assustando um público ignorante em economia, suscetível e contaminado ideologicamente pelo discurso conservador, privatista, entreguista e antibrasileiro vigente.

Ameaçando-o com a perspectiva da volta ao poder de um governo nacionalista, capaz de recolocar o país, por meio de um programa desenvolvimentista, em uma situação minimamente soberana e digna diante do mundo.

Agora, com a mesma estratégia, já denunciada, entre outros, por Fernando Brito, Tereza Cruvinel e Denise Assis – a de apresentar um discurso escarradamente político, em sua forma e consequências, como peça de propaganda de uma pseudo “análise exclusiva” – essa mesma empresa, a EMPIRICUS – sócia do site Antagonista e já processada pela CVM e o MP de São Paulo – está promovendo outra campanha milionária, que, no lugar de “O FIM DO BRASIL” traz como apelo o alerta “A AMEAÇA QUE PODE ARRUINAR COM O PATRIMÔNIO DE SUA FAMÍLIA”.

Nela, ela usa como principal gancho o retorno de Lula – que tirou o Brasil da decima-terceira economia do mundo e levou para sexta, hoje, ainda, nona posição, pagou a dívida com o FMI, triplicou o PIB, e multiplicou por 10, para 340 bilhões de dólares, as reservas internacionais – à Presidência da República e também defende, em outra peça de propaganda, a condenação definitiva do ex-presidente como um fator de melhora da situação para os investidores.

Em homenagem a Goering (Goebbels era mais sofisticado) vale a pena ler, na íntegra, o fac-símile dessa pilantragem:




Agora, resta saber o que o PT poderia fazer a respeito disso.

O leitor escolhe, nas alternativas abaixo, como nas provas do Ministério Público:

a) Chamar alguns economistas sérios e incentivar a montagem de uma consultoria para concorrer – ao menos institucionalmente – com a Empiricus, que possa finalmente explicar aos investidores – e a parte da opinião pública – o que realmente ocorreu com a economia brasileira desde 2002.

b) Mandar alguém fazer um estudo criterioso dos “relatórios” da EMPIRICUS nos últimos anos e mostrar que, entre os alegados 1.6 milhão de “leitores” que a seguem, muita gente jogou dinheiro fora – como no caso das ações da Petrobras – ao se deixar contaminar ideologicamente e indo atrás da conversa fiada deles.

c) Processar – como já fez no passado – essa pseudo consultoria junto ao TSE por propaganda (ou contra informação) eleitoral antecipada.

d) Não fazer absolutamente nada, porque trata-se de um caso típico de liberdade de expressão, ou porque “isso não vem ao caso”, como diz certo juiz “imparcial” de Curitiba.

sábado, 5 de agosto de 2017

Meirelles está afundando a economia do País!


Por Aristóteles Cardona Júnior, no Brasil de Fato

Passado este período de pouco mais de 1 ano de consolidação do golpe que derrubou a presidenta Dilma Roussef, a ficha, como se diz popularmente, parece seguir caindo para grande parte da população. Hoje é muito difícil encontrar pessoas que defendam o governo de Temer ou até mesmo que achem que as coisas melhoraram desde a queda da Presidenta Dilma. É o que atestam todas as últimas pesquisas. Uma das mais recentes deixa claro que um governo nunca foi tão mal avaliado desde Sarney.

No meio deste rolo todo, alguns nomes já estão bastante rejeitados. É o exemplo do próprio Michel Temer. Outro grande exemplo é o de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara e que segue preso. Mas há outros tantos nomes que precisam vir à tona. E um deles certamente é o de Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda do governo golpista.

Meirelles é um dos principais responsáveis por vender “um produto” que não conseguiu entregar. Qual produto? O Produto da recuperação econômica. A tese deste pessoal é de que num cenário de dificuldade financeira, a solução passa por aumentar o arrocho, diminuir empregos, retirar direitos e por aí vai. Mas a verdade é que este tipo de pacote não resolve problemas. A história do Brasil mostra isso. Não precisa nem ser economista para saber.

Mais do que isso, o Governo Temer não apenas afunda ainda mais a economia do país, como mente descaradamente para a população. É possível verificar isso com a mudança do discurso do Ministro com relação ao aumento de impostos.

Há declarações suas no final de 2016 garantindo que não haveria aumento de impostos. Poucos meses depois, por volta de março de 2017, o ministro fala que se houver aumento de impostos, deverá ser temporário. Até que nas últimas semanas o discurso muda novamente e eles não escondem mais o aumento dos impostos. O mais recente foi o aumento que incide na gasolina. Tal aumento já representa o maior no preço do combustível dos últimos 13 anos. E certamente isso se refletirá em breve nos transportes públicos, na alimentação, etc.

Não bastaram poucos meses e o discurso se inverteu completamente. Enquanto isso, a economia segue afundando. Quais serão os próximos ataques à classe trabalhadora? Em que o momento o peso deixará de estar apenas em cima da população mais pobre? Não precisamos de Michel Temer ou de Henrique Meirelles. O povo não pode seguir pagando a conta.

Hoje meu coração sangrou de novo lembrando como a vida é injusta, diz filha de Genoíno

"Meu pai não foi gravado pedindo e nem oferecendo dinheiro, não foi visto com mala, não pediu para matar ninguém", mas foi condenado, disse Miruna, filha de José Genuíno

Jornal GGN - Em seu Facebook, a filha de José Genoíno faz desabafo:

Há quase 4 anos essa foto foi tirada. 15 de novembro de 2013, meu pai na Polícia Federal. De lá para cá, morando em São Paulo, obviamente vi a sede da PF várias vezes, mas nunca tinha ido para lá de novo... hoje tive que ir. Eu estava mentalizando isso há tempos, desde que não consegui outro lugar para agendar o passaporte, mas mesmo assim, foi muito, muito duro. Eu cheguei lá, com a Paulinha na mão, e na hora que olhei para aquela escada eu só pensava no meu pai, nessa imagem, nele do lado de lá da grade e eu do lado de fora, na calçada. Eu fiquei muito angustiada achando que não ia conseguir nem andar, parecia que eu não podia nem respirar. Mas e a minha filha?

Estava lá comigo

Não dava para fraquejar. Ela percebeu, claro, não teve muito jeito, mas eu fui falando com minha alma de filha-mãe, dizendo de algumas coisas que eu estava lembrando, e ela só me observava com aqueles olhinhos lindos, mas tão, tão expressivos! Encaramos a escada, encarei a portaria, subi, fiz o que tinha que fazer, mas para onde eu olhava, pensava... foi aqui o primeiro lugar do confinamento injusto do meu pai. Foi aqui que ele entrou. Foi aqui que o pesadelo começou.

Não ficamos mais de uma hora por lá, mas ainda estou, mais de 7 horas depois, com o coração apertado. Fico só aqui lembrando da injustiça, de como foi lá que tudo começou, de como tanta gente se calou diante do nosso sofrimento, de como tantos pensaram que poderia ser algo que ficasse "só com o Genoino". E fiquei ainda mais triste por ter vivido isso hoje, um dia depois da indignação com a não investigação do Golpista. Meu pai não foi gravado pedindo nem oferecendo dinheiro, não foi visto com mala, não pediu para matar ninguém. "Ele só podia saber" foi o que o condenou, e hoje meu coração sangrou de novo um pouquinho lembrando de como a vida é injusta.

Lula vence fácil, em 2018, segundo a pesquisa Vox Populi

Lula recebeu 53% das intenções de votos; Bolsonaro 17% e Alckmin, Doria e Marina, 15%

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue líder absoluto nas intenções de voto para o Planalto em 2018, apesar da caçada judicial de que tem sido vítima. 

A nova rodada da pesquisa CUT-Vox Populi, realizada entre os dias 29 e 31 de julho, mostra que o ex-presidente Lula lidera as intenções de voto para presidência da República no segundo turno nos quatro cenários pesquisados: contra Jair Bolsonaro (PEN-RJ) ou João Doria (PSDB-SP), Lula alcança 53% das intenções de voto; se os candidatos forem Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ou Marina Silva (Rede-AC), Lula bate ambos com 52% dos votos.

Nesses cenários imaginados pela pesquisa, Bolsonaro teria 17% dos votos. Já Alckmin, Doria e Marina alcançariam, no máximo, 15% do total de votos, cada um.

A intenção de voto espontânea em Lula também aumentou depois que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente, sem nenhuma prova, por crime de corrupção passiva no caso do tríplex do Guarujá. Em junho, antes da sentença, 40% dos entrevistados disseram que votariam no ex-presidente. No fim de julho, o percentual aumentou para 42%.

Para Marcos Coimbra, diretor do Instituto Vox Populi, vários dados pesquisa podem explicar porque Moro não acabou com as intenções de voto positivas no ex-presidente.

“Um deles, muito importante, é que, para 42% dos entrevistados, Moro não provou a culpa de Lula no caso do tríplex do Guarujá. Para 32%, Moro provou e, outros, 27% não souberam ou não quiseram responder”.

Outros candidatos

No cenário em que os entrevistados não recebem cartela com nomes e citam espontaneamente em quem pretendem votar para presidente da República em 2018, o segundo colocado é Bolsonaro, com 8% das intenções de voto.

Marina vem em terceiro, com 2%; e, embolados com apenas 1% dos votos aparecem Moro (sem partido), Ciro Gomes (PDT-CE), Joaquim Barbosa (sem partido), Doria, Fernando Henrique e Alckmin.

Aécio Neves (PSDB-MG) zerou novamente, como havia zerado em junho, após as denúncias de corrupção feitas pela PGR – Procuradoria Geral da República.

Intenção de voto estimulada

No cenário em que a intenção de voto foi estimulada com Alckmin, o tucano atinge 6% das intenções de voto e Lula, 47%. Bolsonaro tem 13%, Marina, 7%, e Ciro, 3%.

Na estimulada com Doria, Lula tem 48% das intenções de voto, Bolsonaro manteve os 13%, Marina subiu para 8% e o prefeito de São Paulo empatou com Ciro Gomes, com 4%.

O pessimismo dos brasileiros com o momento econômico e político atual e o descrédito no governo Temer, aliados as lembranças de um passado recente de que a vida era melhor nos governos do PT, ajudam a explicar porque as intenções de voto no presidente Lula são as que mais crescem em todos os cenários da pesquisa”, analisa Coimbra.

Segundo ele, outros dados da pesquisa CUT-Vox, ajudam a entender essa tese. Um deles é o aumento de 49% para 55%, entre junho e julho deste ano, do percentual de entrevistados que apontam Lula como o melhor presidente que o Brasil já teve - o outro nome lembrado é o de Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), com 15%.

Além disso, 58% dos brasileiros consideram Lula um bom administrador, 65% dizem que ele é trabalhador e 61% afirmam que a vida melhorou nos 12 anos de governos do PT.

> Já o presidente da CUT, Vagner Freitas, ressalta que o pessimismo dos brasileiros com o governo Temer vem aumentando rapidamente mês a mês por causa do desemprego recorde – mais de 13,5 milhões de trabalhadores estão desempregados – e das medidas de arrocho salarial, previdenciário e social.

Para Vagner, isso explica dados da pesquisa como os de que, com Temer, a vida piorou para 61% dos entrevistados – em junho o percentual era de 52%.

Aumentou também o pessimismo e a descrença quanto a capacidade de Temer de controlar a inflação – em junho, 62% achavam que a inflação ia aumentar. Em julho, esse percentual pulou para 75%. Cresceu também o percentual dos que acham que vai aumentar o desemprego no Brasil - de 68% em junho para 72% em julho.

“O povo quer votar em quem tem compromisso com a classe trabalhadora tanto para voltar a ter uma vida melhor, quanto para reverter as medidas que Temer tomou para acabar com a CLT e a aposentadoria, entre tantas outras desgraças desta gestão golpista”, conclui Vagner.

A pesquisa UT/Vox Populi, realizada nos dias 29 e 31 de julho, entrevistou 1999 pessoas com mais de 16 anos, em 118 municípios, em áreas urbanas e rurais de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior.

A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.

Até Veja reconhece: governo Temer apodreceu


Integrante da campanha midiática que redundou no golpe parlamentar de 2016, a revista Veja reconheceu, neste fim de semana, que o governo Temer, fruto desse processo, hoje governa com a "banda podre" do Congresso, cujo símbolo maior nesta semana foi o deputado Wladimir Costa (SD-PA), o da tatuagem em troca de favores.

Para a revista, a crise continua com Temer e, segundo a colunista Dora Kramer, a vitória do Palácio do Planalto é de fôlego curto – uma vez que Temer não terá munição para conter as próximas denúncias que virão da Procuradoria-Geral da República.

Vamos lutar para devolver os direitos roubados dos brasileiros


A presidente legítima Dilma Rousseff, deposta pelo golpe de 2016, foi às redes sociais e prometeu lutar para devolver ao povo brasileiro os direitos roubados pelo governo golpista de Michel Temer e Aécio Neves.

"Com aprovação menor que sensação térmica em madrugada de inverno em São Joaquim, Temer obtém licença para continuar extinguindo direitos. Tem no Congresso o apoio que jamais teria nas ruas e nas urnas para prosseguir com a pauta mais regressiva da história do Brasil. Apoio que foi negado aos destruidores de direitos por 4 eleições presidenciais seguidas, razão pela qual optaram por derrubar o governo", disse ela.

Mercosul suspende Venezuela por cláusula democrática


O Mercosul decidiu suspender indefinitivamente a Venezuela do bloco – formado também por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai – e fez um apelo para que o país inicie uma transição política imediata. Em comunicado, o Mercosul diz que a Venezuela violou a ordem constitucional e que a suspensão seguirá até que os presos políticos sejam libertados, a Assembleia Constituinte dissolvida e a democracia restaurada no país. A medida foi liderada pelo chanceler Aloysio Nunes, que representa um governo golpista e rechaçado por mais de 90% dos brasileiros.

"É intolerável que nós tenhamos no continente sul-americano uma ditadura. Houve uma ruptura da ordem democrática na Venezuela", disse ele.

Aloysio Nunes parece esquecer que aqui a democracia foi colocada na lata do lixo.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Os mesmos golpistas que elegeram Cunha, salvaram Temer


Presidente legítima e deposta Dilma Rousseff criticou a rejeição da investigação do crime corrupção passiva de Michel Temer, aprovada pela Câmara dos Deputados.

Segundo Dilma, os deputados que concederam anistia a Michel Temer são reincidentes em proteger criminosos.

"Os deputados que, ontem, salvaram o presidente golpista de ser julgado no STF por crime de corrupção são os mesmos que, no ano passado, deram início ao impeachment fraudulento. São os mesmos que elegeram Eduardo Cunha para a presidência da Câmara. E são os mesmos que, agora, salvam Temer", disse Dilma sua página no Facebook.

"Resta-nos continuar lutando contra a pauta regressiva dos golpistas que serão julgados pela história e condenados pelo voto popular".

O C Af errou: MT não teve 270, mas 264

Acabou o Governo ladrão!

Conversa Afiada, 02/08/2017
Com fonte de extrema segurança, o Conversa Afiada previu que o ladrão presidente evitaria a cassação imediata, mas não chegaria a 270.
Humildemente, o C Af admite: errou!
O ladrão não teve nem os 270.
O Governo ladrão acabou!
Para aprovar a "reforma" da Previdência ele precisaria de 308!
Ou qualquer mudança da Constituição: 308 votos ou nada!
Não dá pra comprar um canalha duas vezes!
O ladrão sangra!
O PSDB de São Paulo apunhalou o ladrão presidente com 11 votos contra 1.
O que significa isso?
Que a Febraban, sob a liderança do Itaúúú, teve uma conversinha com o PSDB - e o PSDB é a barriga de aluguel do Itaúúú - e deu um basta!
Não aguenta mais tanta incompetência!
O Itaúúú e o Bradesco não conseguem mais emprestar dinheiro.
Não adianta se a SELIC vai desabar.
Quem vai tomar dinheiro?
Emprestar a quem?
Se a Economia é arrombada a cada dia.
É a Receita, seu asno!
E agora?
Não há mal que sempre dure.
PHA

Kátia enquadra Jucá, que pediu sua expulsão: não explica as malas



A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) enquadrou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais símbolos do golpe de 2016, que tem se movimento para promover a sua expulsão do partido, assim como a do senador Roberto Requião (PMDB-PR).

Segundo ela, Jucá não consegue explicar as malas de dinheiro entregues pela JBS a aliados de Michel Temer, como Rodrigo Rocha Loures, Eduardo Cunha e o coronel Lima; ela também ironiza o fato de Jucá pedir sua expulsão, mas não fazer nada em relação à turma da tornozeleira.

A senadora também denuncia o custo da operação para salvar Temer e diz que Jucá conseguiu arrancar R$ 300 milhões para seus aliados em Roraima.

"Este é o preço para pagar este jogo?"

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Advogado de Lula: Moro trocou a acusação

Moro não é juiz: faz política!

Conversa Afiada, 01/08/2017


O Conversa Afiada reproduz artigo de Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula, na Fel-lha:

O juiz Sergio Moro e alguns procuradores da Força Tarefa transformaram a Lava Jato numa operação que usa o sistema jurídico e a mídia para perseguição política. É o que se chama de lawfare. 

Dentro do roteiro que estabeleceram, teriam que condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mesmo que sem crime nem provas, como se disso dependesse o sucesso da operação. 

As entrevistas de Moro e do procurador Carlos Fernando dos Santos Lima a esta Folhareforçam essa constatação: fazem referências impróprias ao ex-presidente Lula mesmo exercendo funções públicas em processos a ele relacionados. Jogam às favas a impessoalidade do agente público para fazer juízo político. 

Desqualificando as instâncias revisoras, Lima afirmou que a reversão da sentença contra Lula seria consequência "daquelas bobagens que plantam durante o processo para virar nulidade num escalão superior". 

O que Lima chama de "bobagens" são grosseiras e inequívocas violações a garantias fundamentais que também embasam um comunicado que fizemos ao Comitê de Direitos Humanos da ONU, já com uma primeira fase de admissibilidade superada. 

Ao apresentar suas alegações finais, Lima e os demais membros da Força Tarefa reconheceram não terem conseguido provar a acusação feita contra Lula em relação ao tríplex. Disseram que o caso era de "difícil prova". Mas a despeito disso insistiram no pedido de condenação, pois esse sempre foi o resultado pré-anunciado. 

Moro, por seu turno, tentou defender sua sentença, após críticas da comunidade jurídica nacional e internacional que se intensificam a cada dia. Disse ser possível condenar alguém com base na palavra de uma testemunha que "viu algo do qual (sic) se infere que a pessoa é culpada". 

A teoria, além de não ser compatível com a garantia constitucional da presunção da inocência, também se revela falha no caso de Lula: nenhuma das 73 testemunhas afirmou qualquer fato que pudesse confirmar a denúncia. 

Além disso, a prova documental mostra que o tríplex não poderia ter sido transferido a Lula sem a prova do pagamento em uma conta específica da Caixa Econômica Federal, o que jamais ocorreu. O imóvel também estava hipotecado até 2013. 

A verdade é que Moro condenou Lula após ele próprio formular uma nova acusação –diversa daquela que consta na denúncia, violando o princípio da correlação. Reconheceu que Lula não recebeu recursos desviados da Petrobras e que ele não é o proprietário do tríplex. 

Mas condenou o ex-presidente com base em narrativa isolada apresentada por um corréu e delator informal, que reconheceu ter mudado de postura sobre o tema por orientação de seus advogados. O pedido de acesso às diligencias já documentadas dessa delação nos foi negado. 

Moro, tal como fez na sentença, ainda defendeu sua decisão de divulgar o grampo ilegal da conversa entre Lula e a então ocupante do cargo máximo do país. 

Mas o STF já decidiu que essa conduta foi incompatível com a Constituição e fez duras críticas ao juiz. Moro parece ter esquecido do pedido de "escusas" feito em 2016 ao ministro Teori Zavascki. 

O voluntarismo de Lima e Moro permite identificar interesses pessoais, midiáticos e políticos no processo. Quando o interesse do homem se sobrepõe ao dever da função pública que ele exerce, o Estado de Direito é colocado em xeque. Espera-se que as instâncias superiores exerçam seus papéis com independência e imparcialidade. É o que basta para que seja reconhecida a inocência de Lula.