Ainda estamos em 2016 e já decidi como vou votar em 2018. Votarei em Lula e se os golpista o impedirem de ser candidato a presidente da República, minha segunda opção será Ciro Gomes.
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sábado, 8 de outubro de 2016
Tereza Cruvinel: “O custo desse golpe foi altíssimo”
"Tivemos o desenrolar de um longo processo de desestabilização de um governo democraticamente eleito, depois um golpe sob a forma de impeachment e agora temos um governo neoliberal implantando uma agenda impopular que vai enfrentar uma grande resistência da sociedade brasileira. Um presidente impopular com uma agenda impopular", diz a colunista Tereza Cruvinel, em entrevista ao Fazendo Mídia.
"O custo foi altíssimo: a degradação da economia brasileira com 1,6 milhão de desempregados, a redução das exportações, a degradação de todos os indicadores".
Dan Stulbach ao 247: “A sociedade está doente”
Homem de TV, de teatro e de cinema, nessa entrevista exclusiva ao 247 Dan Stulbach se define politicamente: "Eu acho que sempre estive mais na esquerda". Sobre a Lava Jato, ele diz: "Claro, eu acho que prender uma pessoa no hospital na operação da mulher me parece um exagero".
O ator acredita que o impeachment não melhorou o clima do país: "Eu acho que há uma enorme tristeza, um enorme bode no ar que mesmo com o impeachment não se dissipou. A solução não está nessa pessoa ou naquela. Naquele que entrou, naquele que saiu. Há uma coisa maior. Eu acho que há falta de diálogo como um todo, eu acho que a sociedade está doente".
Para ele, o governo atual "é de centro-direita", "Temer é desprovido de carisma" e "tem perfil de mordomo de filme de terror".
Era uma vez um país chamado Brasil
"Não se enganem, a maior vítima desse ano fatídico de 2016 não é a Dilma, não é o PT, não será o Lula. A maior vítima é a Constituição, com os direitos e garantias que ela consagrou", diz o jornalista Ricardo Amaral.
"O que temos hoje é um Executivo sem voto que impõe um programa rejeitado pela população. Um Legislativo que não respeita a lei e depõe uma presidente eleita. E um Judiciário que não garante o Estado de Direito e ignora olimpicamente tudo o que está sendo feito ao seu redor", afirma.
Ciro diz que, se eleito, toma o petróleo de volta: "não tem conversa"
Possível candidato à presidência da República em 2018, o ex-ministro Ciro Gomes diz que, se for eleito, fará com que a Petrobras volte a ter participação obrigatória na exploração de petróleo nas camadas do pré-sal.
"Petróleo na mão dos estrangeiros? Isso eu não vou permitir. Eu tomo o petróleo de volta. Não tem conversa", diz Ciro.
Azevedo revela propina de 0,5% ao PMDB em Belo Monte
Em seu depoimento na ação movida pelo PSDB pela cassação da chapa Dilma-Temer, o executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, revelou que a acusação de uso de doações eleitorais como propina não atingiu apenas o PT, mas também o PMDB.
Segundo ele, ficou acertado que 0,5% de todos os projetos federais, em todas as áreas, tocados pela Andrade, ia para o PT e outro 0,5% para o PMDB.
Por esse motivo, o ministro Gilmar Mendes abriu uma ação que, em tese, poderia levar à cassação do registro do PT; em tese, o mesmo poderia acontecer com o PMDB.
PEC que limita gastos é inconstitucional, diz PGR
Em parecer divulgado nesta sexta-feira, 7, a Procuradoria Geral da República, chefiada por Rodrigo Janot, afirmou que a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, que limita o aumento dos gastos públicos, é inconstitucional.
Segundo a PGR, a proposta do presidente Michel Temer "ofende" a independência dos poderes.
O parecer da PGR será enviado aos líderes partidários e ao relator da proposta, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), na próxima segunda, 10.
Mais um suspeito do governo de Temer
Numa das etapas da Operação Acrônimo, que investiga a campanha do governador mineiro Fernando Pimentel, a Polícia Federal descobriu um pagamento de R$ 4 milhões feito pela construtora JHSF à firma de advocacia do atual ministro da Justiça, Alexandre de Moraes.
Na sequência, a PF pediu abertura de inquérito, mas o caso foi arquivado sumariamente por decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal.
Moraes alega ter atuado como "advogado e consultor jurídico" do grupo, numa época em que não ocupava cargo público.
“Brasil, ame-o ou deixe-o” em nova edição
Colunista do 247 Tereza Cruvinel critica a versão 2016, feita pela consultoria Empiricus, da campanha publicitária implantada no governo do general Emílio Garrastazú Médici.
"O que ela diz é que são impatriotas todos os que discordam da proposta do Governo. Logo, merecem ser repudiados, perseguidos e quem sabe agredidos pelos que são a favor do Brasil, universo restrito ao que concordam com a medida. Isso é uma aposta na divisão, no sectarismo, na estigmatização das pessoas por conta de um pensamento divergente", critica Tereza sobre peça em defesa da PEC 241, idealizada pelo presidente Michel Temer e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
"É a negação da pluralidade, da liberdade de pensamento e da própria democracia. O nome disso é fascismo", completa.
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