segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A prisão do preso e os direitos de Dirceu


Para o deputado federal Wadih Damous, que foi presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, a prisão do ex-ministro José Dirceu é incompreensível; "Por que prender quem já estava preso?", questiona, lembrando que o petista já estava em prisão domiciliar “e não ameaçava fugir”.

Parlamentar enumerou as três regras que poderiam justificar a prisão, mas negou uma a uma: "Não praticou qualquer ato que constituísse risco à ordem pública, à instrução criminal ou a futura aplicação da lei penal".

Para Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, "a prisão de Dirceu constituiu mais uma entre tantas barbaridades que tem sido cometidas no país depois que, como sublinha o ministro Marco Aurélio Mello, a Lava Jato instituiu a regra pela qual 'manda-se prender para depois apurar'".

Ex-ministro José Dirceu foi preso em nova etapa da operação Lava Jato


Ex-ministro da Casa Civil José Dirceu foi preso nesta manhã em Brasília, em sua casa, alvo de prisão preventiva decretada pelo juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais da Lava Jato.

Seu irmão e sócio também foi preso, assim como seu ex-assessor; Dirceu é investigado por envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras, por meio de sua empresa JD assessoria, já desativada.

Ele nega ter recebido propinas e afirma que os pagamentos recebidos por empreiteiras foram por serviços de consultoria prestados a essas empresas; nova fase da operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para nominar propina recebida de contratos.

Fonte: Brasil247, 03/08/2015

O Fernando Henrique Cardoso farsante e o verdadeiro


Depois de insistentes pedidos por parte de sua assessoria, o ex-presidente FHC aceitou conversar com o ex-presidente FHC.

Nada mais natural, numa democracia, que dois políticos se encontrem para trocar ideias, especialmente neste momento delicado para o Brasil.

Um dos Fernandos deu entrevista a uma revista alemã de economia, Capital, em que isentou Dilma do escândalo de corrupção da Petrobras.

“Eu a considero uma pessoa honrada”, afirmou. “Eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT.”

O outro Fernando Henrique, que participou da convenção do PSDB falando que “nunca antes neste país se errou tanto nem se roubou tanto em nome de uma causa”, estranhou o tom sóbrio.

O FHC que não deu entrevista aos alemães é um sujeito diferente. No congresso tucano, afirmou que “o país foi iludido com o sonho de grandeza, enquanto a roubalheira corria solta”.

Mais: namora o impeachment apelando para o populismo. “Não somos donos do que vai acontecer nas próximas semanas ou nos próximos meses, mas estamos prontos para assumir o que vier pela frente”, discursou para a galera.

O ex-presidente que conversou com a Capital elogiou Lula. “Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante”, disse. “Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo.”

O outro FHC quer entender melhor que palhaçada é essa de dar mole para o Molusco. A regra agora, para ele, é agir como alguém que joga gasolina na fogueira, e não como bombeiro.

Com o ataque ao Instituto Lula, esperava-se que um dos FHCs aparecesse para acalmar os ânimos e fazer um apelo à razão em nome da ordem democrática e do estado de direito.

Um dos Fernandos fica, no íntimo, preocupado quando um boçal — ou dois, ou três — atira artefatos explosivos por aí, ex-ministros são xingados em restaurantes, um débil mental persegue a comitiva presidencial nos EUA gritando impropérios, entre tantos absurdos.

Um deles olha para Aécio Neves e Carlos Sampaio e sente vergonha.

Eles vão conversar. Uma hora os dois entram num acordo para saber quem é o verdadeiro e quem é o farsante.

Um deles sabe que está enganando, mais do que a milhares de brasileiros, a si mesmo.

Fonte: DCM, 01/08/2015

Como Merval viu a bolinha de papel contra Serra e como vê agora a bomba contra o Instituto Lula

Tem gente que vê somente o quer ver
Merval Pereira, estrela do jornalismo patronal

De uma coisa Merval Pereira, apaniguado dos Marinhos, não pode ser acusado: coerência.

No infame episódio do Atentado da Bolinha de Papel, ele publicou imediatamente um artigo em que chamava a atenção para a gravidade do episódio.

A bolinha de papel, no texto de Merval, era um “artefato”.

Isso foi na campanha de 2010. Serra, no desespero por estar atrás nas pesquisas, levou uma bolinha de papel na cabeça e tentou transformar o episódio num atentado.

A mídia amiga ajudou-o na farsa, e Merval deu sua contribuição milionária.

Vejamos agora como Merval enxerga o atentado contra o Instituto Lula.

Não é nada, é claro.

“O buraquinho na porta de metal da garagem do prédio é tão ridículo que, se não soubéssemos que foi provocado por uma bomba, poderíamos achar que um motorista desastrado causou a mossa ao realizar uma manobra de marcha à ré.”

É um trecho do artigo deste domingo de Merval no Globo.

Viralizou, na internet, como símbolo de um tipo de jornalismo vergonhoso, patronal e canalha.

A indignação com Merval não se restringe a petistas. Qualquer pessoa com algum discernimento – me incluo aí – tem vontade de vomitar lendo Merval, ainda mais se confrontar a bolinha de papel de 2010 com a bomba de 2015.

Que marcas o “artefato” deixou em Serra? Chegou a ser engraçado ver Serra, depois de alguns minutos andando normalmente em seguida ao “atentado”, simular dor e levar mãos à cabeça.

A simulação veio depois de um telefonema. A hipótese mais provável é que a turma de marketing de Serra recomendou-lhe a farsa.

A mídia amplificaria o episódio e, se colasse, colou.

Merval fez sua parte. A TV Globo também. Um perito amigo chegou a ser convocado pela Globo para comprovarque era um “artefato”.

E sejamos justos. Se era um “buraquinho” na porta do instituto, na cabeça de Serra não era rigorosamente nada.

Não havia marca nenhuma. E em alguém desprovido de cabelos como Serra, não é preciso muita coisa para deixar alguma impressão.

A opinião de Merval não seria um grande problema não fossem duas coisas.

Primeiro, ela reflete a opinião dos Marinhos. Você quer saber o que os Marinhos pensam a respeito de qualquer assunto? É só ler Merval.

Participei por dois anos e meio do Conselho Editorial da Globo, e nas reuniões semanais me impressionava ver Merval e Ali Kamel duelarem pelo posto de quem concordava mais como João Roberto Marinho.

Segundo, a voz de Merval se espalha por diversas mídias, beneficiada pela falta de uma legislação que regule a imprensa e impeça monopólio, concentração e concorrência desleal.

Merval – e os Marinhos através dele – tem à disposição jornal, rádio, tevê aberta, tevê fechada e internet.

Merval espalhou por todas essas mídias suas considerações sobre a gravidade do “artefato” contra Serra.

E agora ele faz o mesmo para reduzir a nada o artefato de verdade.

A internet vai acabar com a Globo como a conhecemos, felizmente. Já está acabando, aliás, como se vê nos índices de audiência da tevê.

Mas o ritmo do declínio certamente será mais rápido por causa da conduta repulsiva da Globo, tão bem representada por Merval agora, em 2010 – e sempre.

Fonte: DCM, 02/08/2015

sábado, 1 de agosto de 2015

13 heranças do PT (Lula e Dilma) para o Brasil

Confira abaixo algumas das boas heranças deixadas até agora pelos governos Lula e Dilma, ambos do PT, para o Brasil desde 2013, quando o líder dos metalúrgicos do ABC assumiu a presidência da República.

lula e dilma

1. Produto Interno Bruto

2002 – R$ 1,48 trilhões
2013 – R$ 4,84 trilhões

2. PIB per capita

2002 – R$ 7,6 mil
2013 – R$ 24,1 mil

3. Lucro do BNDES

2002 – R$ 550 milhões
2013 – R$ 8,15 bilhões

4. Produção de veículos

2002 – 1,8 milhões
2013 – 3,7 milhões

5. Safra agrícola

2002 – 97 milhões de toneladas
2013 – 188 milhões de toneladas

6. Investimento estrangeiro direto

2002 – 16,6 bilhões de dólares
2013 – 64 bilhões de dólares

7. Empregos gerados

Governo FHC – 627 mil/ano
Governos Lula e Dilma – 1,79 milhões/ano

8. Valor de mercado da Petrobras

2002 – R$ 15,5 bilhões
2014 – R$ 104,9 bilhões

9. Salário mínimo

2002 – R$ 200 (1,42 cestas básicas)
2014 – R$ 724 (2,24 cestas básicas)

10. Dívida externa em relação às reservas

2002 – 557%
2014 – 81%

11. Posição do Brasil entre as economias do mundo

2002 – 13ª
2014 – 7ª

12. Criação de escolas técnicas

Governo FHC – 0
Governos Lula e Dilma – 214
De 1500 até 1994 – 140

13. Operações da Polícia Federal

Governo FHC – 48
Governo PT – 1.273 (15 mil presos)
Fonte: Blog de Jorge Furtado/Blog do Jeso, 01/08/15

O mistério da Rainha da Delação não será decifrado pela mídia tradicional e aqui estão as razões

Beatriz Catta Preta, a advogada que deixou a profissão 

Não espere nada da mídia sobre ela

O mistério da Rainha da Delação não será decifrado pela mídia tradicional.

Isto é batata, como dizia Nelson Rodrigues.

Duas manifestações de dois jornalistas de visões diferentes ilustram bem o caso.

Primeiro, Xico Sá, ex-Folha, um livre pensador que é hoje um dos críticos mais lúcidos da miséria moral da imprensa brasileira.

Se houvesse imprensa “independente” – a palavra mais correta, para mim, é decente – você veria grandes reportagens sobre esse extraordinário caso.

Foi o que disse Xico.

Do outro lado, num comentário na CBN, Merval Pereira, símbolo da imprensa estabelecida, produziu uma sentença a seu modo também reveladora.

Merval disse que o caso é “muito” grave. Nos melhores manuais de estilo, recomenda-se evitar o adjetivo “muito” por ser desnecessário e feio.

Era uma coisa que eu sempre falava aos jovens jornalistas que se iniciavam nas redações sob meu comando.

Mas em todo texto de Merval nada é “grave”, como se fosse pouco. Tudo é “muito grave”.

Depois de definir daquela forma a súbita desistência da Rainha da Delação, Merval diz que é urgente investigar.

Mas.

Mas ele terceiriza a investigação. A imprensa não tem que apurar a história. É a Polícia Federal que tem.

Não discuto que a PF deve ir atrás do caso. Mas e a imprensa, deve ficar de bunda sentada à espera de que policiais vazem informações?

Quantos repórteres as Organizações Globo, já que falamos de Merval, não possuem? Que eles estão fazendo para trazer luz às sombras do episódio?

Nada.

É o que tem acontecido, na verdade.

A mídia, indolente, se contenta em pegar o telefone para tentar arrancar vazamentos – suspeitíssimos, aliás – da PF.

A falta de ação concreta é bisonhamente compensada por um estardalhaço ridículo.

No Twitter, o editor da Época, Diego Escosteguy, o Kim Karaguiri das redações, fica postando alucinadamente “bombas” que destruirão a República como a conhecemos.

É um comportamento semelhante ao de outro bombeiro serial, Claudio Tognolli, ghost writer de Lobão. Ele já anunciou uma centena de bombas, ou mais, e nenhuma delas teve o menor efeito.

Mas isso não o impede de continuar a anunciar bombas.

Diego Kataguiri faz o mesmo, como tantos outros jornalistas da mídia em extinção.

Se parte da energia despendida na pirotecnia verbal fosse gasta em investigação real, teríamos uma imprensa bem melhor.

O caso de Beatriz Catta Preta – e o fascínio da história já começa no sobrenome invulgar – é “muito grave”, para emprestar o clichê de Merval.

O que leva uma especialista em delações do calibre dela a abandonar seus clientes, a esta altura, e se bandear para Miami?

Pressões? Que pressões? De quem?

Não há nada, aí, que repórteres competentes não pudessem investigar.

Mas não. As redações estão viciadas em pegar vazamentos selecionados e transmiti-los, bovinamente, para seus leitores.

Quem não se lembra do “eles sabiam” com que a Veja tentou manipular as eleições às vésperas do segundo turno?

Passados seis meses, o que a revista avançou, de fato, sobre aquela declaração bombástica?

Yousseff, o alegado autor da declaração, já apareceu em depoimentos falando muita coisa – mas nada daquilo que a Veja disse que ele disse.

Definitivamente, o mistério de Beatriz Catta Preta não será decifrado pela mídia

Fonte: DCM, 25/07/15

Vídeo mostra explosão de bomba caseira no Instituto Lula, em SP

Às 22h18 de quinta-feira, carro escuro se aproxima e um artefato é lançado. Polícia apura autoria do crime; instituto classifica ato como ataque político.

Câmeras de segurança registraram a explosão de uma bomba caseira em frente à sede do Instituto Lula, no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo, na noite desta quinta-feira (30). Para o instituto, trata-se de um "ataque político". A polícia de São Paulo apura o caso.

As imagens mostram um carro escuro se aproximando e uma bomba sendo arremessada contra a sede. O ataque ocorreu às 22h18. Na manhã desta sexta, o G1 foi ao local e registrou as marcas provocadas pelo estilhaço da bomba. Um buraco e uma fissura foram abertos na garagem do imóvel. Não houve feridos.

O diretor do instituto, Celso Marcondes, disse se tratar de uma bomba de fabricação caseira e afirmou que os estilhaços provocaram uma fissura no portão de acesso à garagem. "Classificamos isso como um atentado político porque aqui é o escritório onde o ex-presidente Lula trabalha. É o escritório onde ele despacha todos os dias. É de conhecimento público."

Marcondes disse que, desde a inauguração do Instituto Lula, há quatro anos, essa foi a primeira vez que o local foi alvo de um ataque.
Bomba explode em frente ao Instituto Lula, em São Paulo (Foto: Reprodução/TV Globo)
saiba mais

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, conversou pela manhã desta sexta (31) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre o ataque.

Segundo a secretaria, a perícia foi determinada e as investigações policiais já começaram. O G1acompanhou o trabalho de policiais civis e policiais militares na porta do Instituto no início da tarde desta sexta-feira (31) (veja no vídeo abaixo as marcas dos estilhaços provocados pela explosão).

"Bomba foi, com certeza", disse o perito Ivan Ribeira Candeias, do Instituto de Criminalística da Polícia Tecnico-Científica. "Coletamos o que parece ter pólvora para análise". Em nota, o instituto também disse que “espera que os responsáveis sejam identificados e punidos”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utiliza o instituto como escritório e fica no prédio das 9h às 21h.

Segundo Celso Marcondes, diretor do instituto, um pequeno grupo se manifestou contra o presidente Lula às 15h desta quinta-feira em frente à sede do Instituto. Depois, às 9h desta sexta-feira, nova manifestação ocorreu e funcionários do Instituto tiraram fotos dos participantes do ato e encaminharam à polícia.

'Estrondo'

Um comerciante que mora em uma casa ao exatamente ao lado do Instituto disse que estava vendo televisão quando foi surpreendido por um barulho forte durante a noite.

“Foi um estrondo muito grande, parecia um transformador de luz estourando. Eu saí na janela para ver e tinha uma fumaça muito alta. Desci para ver o que era e tinha um furo na porta da garagem do Instituto. Estava toda chamuscada”, relatou o comerciante César Cundari, de 53 anos.

Segundo o comerciante, manobristas e seguranças de uma unidade do Hospital São Camilo, em frente ao Instituto, disseram que a bomba foi lançada por ocupantes de um carro, cujo modelo e placa não foram identificados.

É a primeira vez que um ataque do tipo acontece na área, disse César, que mora ali há 45 anos. Sua casa não tem câmera de segurança voltada para a rua.

O médico Adalto, que não passou o sobrenome, afirmou que às 22h20 ouviu uma explosão enquanto estava na UTI do hospital São Camilo, que fica em frente ao Instituto. "Foi um barulho muito forte", disse o intensivista. Ele conta que pensou que o som viesse de dentro do hospital.

Diretório

Em março, o Diretório do Partido dos Trabalhadores (PT), no Centro de São Paulo, foi alvo de ataque à bomba. Em nota de repúdio, o partido diz que o “atentado não foi cometido somente contra o PT, mas contra o Estado Democrático de Direito”.

O diretório fica na Rua São Domingos, na Bela Vista. O explosivo não deixou feridos, mas quebrou vidros e danificou a porta de entrada do prédio. Segundo o site do PT, não havia ninguém no imóvel durante o ataque. A Polícia Militar registrou o ataque às 3h. Não há suspeitos do crime.

A nota do partido diz que “são ações que ferem o direito legítimo às organizações sociais, políticas e religiosas, previsto em nossa Constituição e presente nas nações democráticas”.

“Cabe a toda sociedade combater, repelir e condenar atos e atentados que visam destruir a democracia. Somente assim, poderemos fortalecer as instituições democráticas para continuar a trilhar um caminho de um país cada vez mais justo”, afirma o documento.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, repudiou o ataque com artefato explosivo contra o Instituto Lula. "São inaceitáveis esses atos de violência e intolerância no nosso país", afirmou Rossetto.

O ministro defendeu a apuração imediata para identificação e punição dos responsáveis. "O ataque ao Instituto Lula é uma agressão à nossa democracia. O Brasil tem um histórico de diálogo pacífico e rejeição a atos violentos, que esperamos que continue e seja ampliado. Minha solidariedade ao ex-presidente Lula e toda sua equipe de trabalho”, concluiu Rossetto.
Policiais fazem perícia no portão da garagem do Instituto Lula causado por bomba (Foto: Kleber Tomaz/G1)
Buraco causado por bomba na garagem do Instituto Lula (Foto: Kleber Tomaz/G1)

Fonte: G1 SP, 31/07/2015

Procuradoria da República já tem "bala de prata" para denunciar Eduardo Cunha

Os responsáveis pela Lava Jato vão se basear no depoimento de um ex-diretor de informática da Câmara

O Presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)

Investigadores da Lava Jato afirmam ter encontrado a “bala de prata” – apelido dado ao conjunto de provas – capaz de sustentar a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. 

O que mais lhes agrada é o depoimento do ex-diretor de informática da Câmara Luís Eira. Ele foi ao Ministério Público informar que requerimentos supostamente usados para pressionar uma empresa a manter o pagamento de propina ao PMDB saíram do computador de Cunha

A versão de Eira corrobora informações do doleiro Alberto Youssef. A bala de prata de Renan Calheiros ainda não foi encontrada, mas ele será denunciado de qualquer jeito.

Fonte: Época, 24/07/15

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Dilma é honrada e não está envolvida em corrupção, diz FHC

Fabio Braga - 24.mar.2015/Folhapress

Em entrevista a revista alemã, Fernando Henrique Cardoso afirma que escândalos começaram no governo Lula, a quem ele atribui responsabilidade política pela atual crise no Brasil.

Em entrevista à revista alemã de economia Capital, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a presidente Dilma Rousseff, afirmando que ela não está envolvida no escândalo de corrupção na Petrobras.

"Não, não diretamente. Mas o partido dela, sim, claro. O tesoureiro está na cadeia", afirma FHC em entrevista publicada - em alemão - na edição deste sábado (01/08) da revista. "Eu a considero uma pessoa honrada, e eu não tenho nenhuma consideração por ódio na política, também não pelo ódio dentro do meu partido, [ódio] que se volta agora contra o PT."

FHC atribui ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a responsabilidade política pelo escândalo de corrupção na Petrobras. "Os escândalos começaram no governo dele", argumenta. "Tudo começou bem antes, em 2004, com o Lula, com o escândalo do mensalão."

Questionado se Lula estaria envolvido, FHC responde: "Não sei em que medida. Politicamente responsável ele é com certeza. Os escândalos começaram no governo dele".

O ex-presidente, uma das principais lideranças do PSDB, afirma que era impossível que Lula não soubesse do mensalão. "Para colocá-lo atrás das grades, é necessário haver algo muito concreto. Talvez ele tenha que depor como testemunha. Isso já seria suficientemente desmoralizante", comenta.

Mas FHC afirma que seria ir longe demais colocar Lula na cadeia: "Isso dividiria o país. Lula é um líder popular. Não se deve quebrar esse símbolo, mesmo que isso fosse vantajoso para o meu próprio partido. É necessário sempre ter em mente o futuro do país."

Em outro ponto da entrevista, FHC elogia Lula. "Ele certamente tem muitos méritos e uma história pessoal emocionante. Um trabalhador humilde que conseguiu ser presidente da sétima maior economia do mundo."

Mais adiante, FHC afirma que Lula era como um Cristo. "Eles fizeram dele um deus, mas ele apenas levou adiante a minha política."

FHC diz ainda que há um lado bom na atual crise. "Os cidadãos veem: as instituições funcionam - Ministério Público, Polícia Federal, toda essa operação Lava Jato.

Fonte: Uol, 31/07/2015

Ação de extremistas, de radicais que se colocam acima da lei e da ordem

É o que está por trás do ataque a sede do Instituto Lula e das supostas ameaças a advogada Beatriz Catta Preta. Segundo o Ministro da Justiça 'É denúncia grave'.

Supostas ameaças a advogada


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta sexta-feira (31) que as declarações da advogada Beatriz Catta Preta, que, em entrevista à "TV Globo", na quinta-feira (30), disse ter sido ameaçada por integrantes da CPI da Petrobras, representam uma "denúncia grave" e que devem ser apuradas com rigor pelo MPF (Ministério Público Federal).

"Evidentemente, caberá ao Ministério Público Federal, que conduz a questão das delações premiadas, determinar as medidas que sejam cabíveis para apurar a situação", disse.

O ministrou se esquivou de perguntas sobre sua posição quanto à atitude de Beatriz, que foi responsável por firmar nove dos 22 acordos de delação premiada na Operação Lava Jato. Além de abandonar o caso, a criminalista revelou ter encerrado seu escritório e desistido da carreira por conta das supostas ameaças.

"Não posso entrar em considerações dessa natureza. Posso dizer que o Ministério Público e o Congresso Nacional têm a condição necessária e os mecanismos legais para fazer as apurações devidas."

Atentado a sede do Instituto Lula


Questionado sobre o ataque a bomba relatado nesta sexta pelo Instituto Lula, em São Paulo, Cardozo disse ter solicitado ao comando da Polícia Federal que investigue o caso. No entanto, o ministro não comentou a possibilidade --cogitada pela vítima-- de que o atentado tenha ocorrido por eventual motivação política.

"Tudo é considerado quando nós temos um fato submetido a uma investigação. A Polícia Federal seguramente agirá para apurar o que ocorreu porque evidentemente é uma situação que merece uma investigação. E, claro, ao se pegar os autores de uma iniciativa dessa natureza, é necessário puni-los", disse.


Instituto Lula é alvo de ataque a bomba em SP; ninguém se feriu

Baderneiros entram em ação

Do Uol,  31/07/2015

Nelson Antoine/Frame/Estadão Conteúdo

A sede do Instituto Lula, situada no Ipiranga, na zona sul de São Paulo, foi alvo de um ataque a bomba na noite de quinta-feira (30). O caso ocorreu por volta das 22h e foi confirmado pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo. Ninguém se feriu. É o terceiro ataque a bomba contra prédios ligados ao PT neste ano.

"O objeto foi arremessado contra o prédio do instituto de dentro de um carro", diz a nota emitida nesta sexta-feira (31) pelo instituto, que classificou o ataque como político.

"O Instituto Lula já comunicou as polícias Civil e Militar, o secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo e o ministro da Justiça e espera que os responsáveis sejam identificados e punidos", acrescenta o texto.

De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, não havia ninguém na sede no momento do ataque, e foi possível identificar o horário da ocorrência por causa das imagens do circuito interno de TV. O ataque danificou o portão da garagem do prédio.

Também por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública disse que o artefato usado foi "uma pequena bomba de fabricação caseira". "O Secretário de Segurança, Alexandre de Moraes, conversou pela manhã com o Ministro da Justiça. A perícia já foi determinada e as investigações já começaram", afirmou a secretaria.

Em maio deste ano, a sede do diretório municipal do PT em São Paulo também foi alvo de uma bomba. Em março, a sede do diretório petista de Jundiaí, no interior paulista, também foi atacada.

O instituto foi criado em 2011, logo após o fim do segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reúne-se com integrantes das pastorais de base da Igreja Católica para discutir a conjuntura atual do país e os desafios para reduzir as desigualdades sociais Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Entendendo a realidade

A diferença da Operação Mãos Limpas para a Lava Jato é que lá se queria combater a corrupção. Aqui, quer-se responsabilizar um partido pela podridão histórica da política nacional. Caiu a máscara para quem apoia político como Eduardo Cunha e seus asseclas. O fato de ser antipetista não faz dele uma pessoa de bem!

Quanto mais gritarem fora PT maior será o lucro bancário, não é um partido o culpado de tudo e sim um sistema de mais de 500 anos.

Advogada diz: "integrantes da CPI me intimidaram"


A advogada Beatriz Catta Preta afirmou em entrevista nesta quinta (30) ao Jornal Nacional que decidiu deixar os casos dos clientes que defendia na Operação Lava Jato porque se sentia ameaçada e intimidada por integrantes da CPI da Petrobras, sobretudo após o depoimento de Júlio Camargo (um dos ex-clientes dela) que citou o pagamento de 5 milhões de dólares ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).

Ela disse que, devido às supostas ameaças, fechou o escritório e decidiu abandonar a carreira; "Não recebi ameaças de morte, não foram diretas, mas as ameaças são veladas, cifradas", diz; "Aumentou essa pressão, essa tentativa de intimidação a mim e a minha família após Júlio Camargo mudar a delação e acusar Eduardo Cunha", complementou.

Catta Preta revelou ainda que Júlio Camargo apresentou provas do pagamento de propina a Cunha.

Fonte: Brasil247, 30/07/15

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Por que a Globo foi rebaixada?

Bonner será visto cada vez menos no Jornal Nacional

Ontem o Globo deu mais uma de suas manchetes contra Dilma.

Era mais ou menos isso: “Agora Dilma culpa a Lava Jato pela crise econômica”.

É que Dilma dissera que a Lava Jato estava cobrando um preço sobre a economia do país, com o cerco prolongado – e para muitos exagerado – a grandes empresas nacionais.

Tudo isso posto, seria interessante saber como o Globo daria na manchete o rebaixamento de sua nota pela agência de avaliação S&P, uma das maiores referências para grandes investidores de todo o mundo. Bancos também consultam a S&P quando examinam o pedido de empréstimo de uma corporação para minimizar o risco de calote.

Tenho a convicção de que o Globo terceirizaria a culpa, no mesmo estilo que o jornal criticou tão brutalmente em Dilma.

“Instabilidade na economia brasileira faz nota da Globo baixar”: seria mais ou menos esta a manchete.

E seria a linha seguida pelos comentaristas econômicos da casa, de Míriam Leitão a Sardenberg.

A Globo foi vítima, portanto.

Tudo bem, não fosse isso um sensacional autoengano.

Não que a turbulência do momento na economia não possa ter tido algum peso. Mas o grande fator do rebaixamento está na própria Globo.

A Globo opera num setor – a mídia – que passa por um processo que vai além de transformação. Estamos diante de uma disrupção. Ou, para usar um célebre conceito de Schumpeter, presenciamos na mídia uma “destruição criativa”.

Morre um mundo, aquele em que a Globo parecia inexpugnável, e ergue-se outro em que a empresa é mais um na multidão.

A internet está fazendo com as companhias tradicionais de jornalismo o que os automóveis fizeram com as carruagens há pouco mais de cem anos.

Sabia-se, faz tempo, que a mídia impressa estava frita. Mas se imaginava que a televisão poderia escapar da internet. Não. Os sinais são claros de que o destino da tevê como a conhecemos – aberta ou paga – é o mesmo de jornais e revistas.

A internet está engolindo a televisão. Em seus tablets ou celulares, as pessoas vêm vídeos como querem, na hora em que querem – e sem precisar de emissoras de tevê.

A Reuters acaba de lançar um serviço de vídeo cujo slogan diz tudo: “O canal de notícias para quem não vê mais televisão”.

Bem-vindo ao Novo Mundo.

Nele, os protagonistas serão empresas como Netflix, e não Globo ou qualquer outra emissora.

Como esquecer um depoimento recente de Silvio Santos, ao vivo, no qual ele disse não ver televisão? SS afirmou que gasta seu tempo com a Netflix, e recomendou aos espectadores que fizessem o mesmo.

Quanto tempo até os anunciantes fazerem, no Brasil, o mesmo percurso dos consumidores e irem para a internet?

No Reino Unido, a internet em 2015 responderá por metade do bolo publicitário. No Brasil, o pedaço digital está ainda na casa dos 15%.

Todas as audiências da Globo, do jornalismo às novelas, despencam sob o impacto da internet.

O Jornal Nacional se esforça para não cair abaixo dos 20 pontos, e novelas em horário nobre, como Babilônia, descem a abismos jamais vistos na história da emissora.

O público se retirou, e quando os anunciantes fizerem o mesmo, o que afinal é inevitável, a Globo estará em apuros sérios, como é o caso, hoje, da Abril.

Na internet, a Globo jamais conseguirá reproduzir a dominância que tem na tevê – e muito menos os padrões multimilionários de receitas publicitárias.

Tudo isso pesou na avaliação da S&P.

A Globo tenderá a justificar seu rebaixamento colocando a culpa em Dilma, mas o problema está nela mesma.

Sobra a piada que a Globo usou contra Dilma.

“Dilma é culpada até pelo rebaixamento da Globo.”

Fonte: DCM, 30/072015

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Romário ironiza a Revista VEJA e diz "chateado" por não ter R$ 7,5 milhões, na Suiça

"Acabei de descobrir aqui em Genebra, na Suíça, que não sou dono dos R$ 7,5 milhões", postou o senador no Facebook, ironizando reportagem da revista Veja que o acusa de ter uma conta com esse valor na Suíça; "Aguardem mais informações... Agora, aqueles que devem, podem começar a contar as moedinhas, porque a conta vai chegar de todas as formas", alertou o parlamentar; no sábado, o ex-jogador chamou a revista de "cretina"

Rio 247 - O senador Romário (PSB-RJ) publicou em sua página no Facebook neste sábado um texto em que rebate, ponto a ponto, reportagem publicada contra ele na última edição da revista Veja. "Na quinta-feira, fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na edição impressa da revista. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia", ironizou.

O parlamentar também rebateu a "notícia" de que desfila com uma Ferrari pelas ruas do Rio - "algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004" -, chamou a publicação da Abril de "cretina" e anunciou que irá à Justiça contra os "repórteres que assinam mentiras".

Na quinta-feira, fui informado por um repórter da Veja que eu tinha uma conta na Suíça com o saldo de alguns milhões. A matéria saiu na edição impressa da revista. Obviamente, fiquei muito feliz com a notícia, assim que possível, irei ao banco para confirmar a posse desta conta, resgatar o dinheiro e notificar à Receita Federal.

Espero que seja verdade, como trabalhei em muitos clubes fora do Brasil, é possível que tenha sobrado algum rendimento que chegou a esta quantia. Estou me sentindo um ganhador da Mega Sena, só que do meu próprio honesto e suado dinheiro.

O que há de estranho nisso é a informação da revista de que a aplicação seria de 2013, certeza que eu não fiz nenhuma aplicação no período recente. Também não recebi nenhuma notificação do Ministério Público a respeito. Mas como se trata da revista Veja, se a informação estiver errada não será nenhuma surpresa. Essa mesma matéria diz, por exemplo, que eu desfilo de Ferrari pelas ruas do Rio, algo impossível já que o carro já não se encontra na cidade há alguns anos. A saber, o veículo foi comprado em 2004. O repórter diz ainda que eu teria negociado com meu partido, o PSB, o pagamento do aluguel da casa onde moro no Lago Sul, como uma forma de compensar minha refiliação a legenda. Essas e outras mentiras costuram o enredo de uma farsa. Coisa que a revista tem expertise em fazer.

Se vocês lerem a matéria, perceberão que não há uma fonte sequer identificada de acusações contra mim. Vale informar que durante as eleições do ano passado, esta mesma cretina revista tentou publicar esta matéria contra mim, com claras motivações políticas. A matéria não saiu, na época, por falta de consistência. Não é de suspeitar que uma semana depois de eu despontar com alto índice de intenções de votos para a prefeitura do Rio, a publicação tenha sido resgatada com este fato novo da conta na Suíça. Difícil é esperar credibilidade de uma revista como essa, que vende capa.

Espero que, pelo menos, a conta seja verdade. Porque dinheiro honesto, ganho com muito suor, não faz mal a ninguém. Bom lembrar que problemas financeiros todo mundo tem e os meus sempre foram com recursos privados, nunca nada com R$ 1 de dinheiro público.

Ademais, podem atacar, mas eu continuarei presidente da CPI do Futebol e imbuído de vontade moralizar o futebol brasileiro.

Sobre o meu futuro político, nada vai tirar meu foco!

Aos meus concorrentes, minhas pretensões se fortalecem com matérias como essas, aos repórteres que assinam mentiras, nos vemos na justiça.

Fonte: Blog do J. Parente, 29/07/2015

Lula vai à justiça contra as "mentiras da Revista VEJA"



247 – O ex-presidente Lula ingressou com uma ação na Justiça por reparação de danos morais contra os responsáveis pela produção e publicação da reportagem de capa da edição da revista Veja do último fim de semana, que usa uma delação falsa para atingir o ex-presidente Lula. Na ação, os advogados do ex-presidente destacam que "o texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte".

Na reportagem, a Veja diz que "chegou a vez dele", em referência a Lula, citando uma suposta delação premiada de José Adelmário Pinheiro, da OAS. No entanto, antes de chegar às bancas, a empreiteira já havia desmentido o fato: "Sobre a reportagem da Veja deste final de semana, José Adelmário Pinheiro e seus defensores têm a dizer, respeitosamente, que ela não corresponde à verdade. Não há nenhuma conversa com o MPF sobre delação premiada, tampouco intenção nesse sentido".

"A reportagem repete práticas comuns a VEJA: mente, faz acusações infundadas e sem provas, apresenta ilações como se fossem fatos, atribui falas e atos, não tem fontes e busca atacar, de todas as formas, a honra e a imagem do ex-presidente Lula", critica o ex-presidente, em nota. Leia abaixo a íntegra do comunicado, divulgado pelo Instituto Lula:

NOTA À IMPRENSA

Lula aciona a Justiça contra mentiras de VEJA

São Paulo, 29 de julho de 2015,

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (29) com ação judicial por reparação de danos morais contra os responsáveis pela matéria de capa da revista VEJA desta semana.

São alvos da ação Robson Bonin, Adriano Ceolin e Daniel Pereira, que assinam as reportagens de capa da edição 2.436, que chegou às bancas em 25 de julho passado, além do diretor de redação Eurípedes Alcântara.

"O texto é repugnante, pela forma como foi escrito e pela absoluta ausência de elementos que possam lhe dar suporte", destacam os advogados de Lula na ação. A peça reafirma também que, de acordo com jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, "a liberdade de comunicação e de imprensa pressupõe a necessidade de o jornalista e/ou o veículo pautar-se pela verdade".

A reportagem repete práticas comuns a VEJA: mente, faz acusações infundadas e sem provas, apresenta ilações como se fossem fatos, atribui falas e atos, não tem fontes e busca atacar, de todas as formas, a honra e a imagem do ex-presidente Lula.

Fonte: Brasil247, 28/07/2015

Justiça abre ação contra Odebrecht e mais 12 por corrupção e lavagem

A empreiteira nega envolvimento com o cartel instalado na Petrobras e pagamento de propinas

Agência Estado - O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava-Jato, abriu nesta terça-feira (28/7) ação penal contra o empresário Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da Construtora Odebrecht, e mais 12 investigados por corrupção e lavagem de dinheiro. Moro também recebeu denúncia do Ministério Público Federal contra executivos ligados à maior empreiteira do País - Marcio Faria da Silva, Rogério Araujo, César Ramos Rocha e Alexandrino de Salles Ramos de Alencar, Paulo Boghossian -, o doleiro Alberto Youssef, o operador de propinas Bernardo Freiburghaus, os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Renato Duque (Serviço), o ex-gerente de Engenharia estatal Pedro Barusco e o funcionário da companhia Celso Araripe D'Oliveira.

"Marcelo Bahia Odebrech seria o Presidente da holding do Grupo Odebrecht e estaria envolvido diretamente na prática dos crimes, orientando a atuação dos demais, o que estaria evidenciado principalmente por mensagens a eles dirigidas e anotações pessoais, apreendidas no curso das investigações", diz Moro.

Esta é a primeira ação penal contra Marcelo Odebrecht preso desde 19 de junho. A empreiteira nega envolvimento com o cartel instalado na Petrobras e pagamento de propinas.

A Operação Erga Omnes, que teve como alvos os executivos da Odebrecht e Andrade Gutierrez, é um desdobramento da Operação Juízo Final, de 14 de novembro de 2014. Na ocasião foram denunciados os executivos do primeiro pacote de investigados do núcleo empresarial do esquema de corrupção na Petrobras.

Fonte: Correio Braziliense, 28/07/15