domingo, 21 de junho de 2015

Brasil venceu Venezuela por 2 x 1 na tarde/noite de hoje


Seleção brasileira venceu a Venezuela por 2 x1 e conseguiu avançar para a próxima fase da Copa América.

Brasil abriu o marcador aos oito minutos do primeiro tempo, com um chute de primeira do atacante Thiago Silva. Já o segundo gol veio dos pés de Firmino, no início do segundo tempo da partida. O gol da Venezuela foi marcado de cabeça por Miku aos 39 minutos do segundo tempo.

A vitória garantiu o primeiro lugar do grupo para o combinado basileiro que enfrentará o Paraguai nas quartas de final.

"Não acredite em boatos, Espalhe a verdade", pede Lula

Segundo a Central de boatos está funcionando a todo vapor

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uso das redes sociais para se defender das acusações de que teria recebido dinheiro das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht por meio do Instituto Lula. 

Na mensagem, ele diz que "O Instituto Lula não recebe qualquer tipo de verba pública e financia suas atividades com doações espontâneas de pessoas físicas e jurídicas. Não acredite em boatos e espalhe a verdade".

Postagem vem na esteira da afirmação de parte da mídia e da oposição que tenta ligar Lula aos casos de desvios e corrupção investigados pela Operação Lava Jato; presidentes e executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez foram presos por agentes federais na última sexta-feira.

Erga Omnes: Lei vale para todos, menos para o juiz Federal Sérgio Moro?


Por Luiz Moreira, especial para o 247

Desde março de 2014, somos bombardeados por prisões, amplamente divulgadas, de pessoas identificadas como alvo de “operações” capitaneadas pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Federal e pela Justiça Federal no Paraná. Tais “operações” se procedem a acordos de delação premiada, em circunstâncias não muito claras, envolvendo alguns desses presos.

Desde então é também amplamente divulgado que se trata de “operação”, dividida em fases, cujo objetivo é passar o Brasil a limpo, livrando-o da corrupção existente na Petrobras, em esquema orquestrado por empresas privadas e por partidos políticos.

Como consequência dessa “operação”, articularam-se duas propostas: uma promovida pela Justiça Federal e outra, pelo Ministério Público Federal.

A primeira, capitaneada pelo Juiz Federal responsável pelo caso e por sua associação corporativa (AJUFE), tem o propósito de permitir a prisão de condenados por crimes graves já na primeira instância, prisão que seria mantida sem a necessidade dessa condenação transitar em julgado. A segunda, por procuradores da República que atuam na mesma “operação”, pretende alterar a regra que proíbe a utilização de provas ilícitas no direito brasileiro, permitindo tanto a utilização de provas ilícitas quanto das provas delas derivadas.

Com as prisões houve também o já conhecido processo midiático de sua legitimação, reforçado tanto por entrevistas coletivas concedidas pelas autoridades envolvidas no caso quanto por uma estratégia de dividir a instrução processual em diversas fases, todas “batizadas” com nomes excêntricos, cujo propósito é o de fixar no imaginário popular a permanência dessa “operação”, montada para “limpar” a República.

O método empregado tem sido duramente criticado por Ministros do Supremo Tribunal Federal, sendo qualificado pelo Ministro Teori Zavascki como “mediavalesco” e “cobriria de vergonha qualquer sociedade civilizada”; já para o Ministro Marco Aurélio, “a criatividade humana é incrível! Com 25 anos de Supremo, eu nunca tinha visto nada parecido. E as normas continuam as mesmas”.

Após mais de um ano de instrução processual, de acordos de delação firmados, de diversas prisões e de habeas corpus concedidos aos presos na citada “operação”, como é possível que não se tenha, ainda, um quadro jurídico definido para o caso? Após críticas contundentes de Ministros do STF ao referido Juiz Federal, por que não há sinais de que a orientação do STF, manifestada no julgamento dos citados habeas corpus, será acatada?

Minha resposta às duas questões anteriores é a seguinte: Sérgio Moro entende que lhe cabe traçar e implementar política criminal. Porta-se como militante de uma causa, submetendo as regras processuais penais e os direitos fundamentais à obtenção desse resultado. Para obtenção dos fins que justificam sua causa, ele se utiliza do cargo que ocupa e deapoio midiático. Elaborou meticulosamente um enredo para obtenção desse fim e dele não se arredará.

Esse enredo conta com personagens, tanto protagonistas como coadjuvantes, e com uma estratégia de obtenção de apoio popular.

O enredo montado por Sérgio Moro tem como protagonistas Alberto Youssef, João Vaccari Neto e Marcelo Odebrecht; já a obtenção de apoio popular se realiza pela reiterada mensagem de que se trata de uma missão, caracterizada como combate à corrupção e aos poderosos, o que explica a divisão da instrução em diversas fases, cujo propósito é o de permanecer sob holofotes para, assim, impossibilitar decisões dos tribunais que soltem os réus presos e que invalidem decisões e provas obtidas, e tem a finalidade de transformar em lei suas opiniões sobre processo penal.

O enredo traçado por Sérgio Moro se inicia com a prisão de Alberto Youssef e com o “acordo” de delação por ele traçado. Obedece a dois propósitos: firmar em Curitiba a competência para processar e julgar ações judiciais ante a Petrobras, cuja sede é no Rio de Janeiro, e difundir que se trata de algo espúrio, sombrio, vez que a difusão do nome de Youssef é sempre precedida da afirmação de que se trata de doleiro.

Em 2003, Alberto Youssef firmara acordo de delação premiada, pela qual se comprometera a não mais cometer crimes. Esse acordo de delação foi considerado quebrado por Sergio Moro, após manifestação do MPF, o qual afirmara que ele continuava atuando na evasão de divisas e na lavagem de dinheiro. Surpreendente ainda é que ante Alberto Youssef tramitam vários processos na 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Assim, tanto o Ministério Público Federal quanto Sérgio Moro são conhecedores de seus antecedentes e de sua personalidade.

Antecedentes e personalidade que tiram não apenas a credibilidade de suas afirmações como impedem que com ele se firme novo acordo de delação premiada.

Quanto a isso, o Ministro aposentado Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, idealizador das varas especializadas nos crimes de lavagem de dinheiro no país e mentor de diversos juízes especializados no tema,considera “imprestável” o novo acordo de delação premiada, firmado por Alberto Youssef e homologado por Sérgio Moro, por “ausência de requisito subjetivo – a credibilidade do colaborador – e requisito formal – omissão de informações importantes no termo do acordo -, consequentemente todos os atos e provas dela advindas também serão imprestáveis”.

Ora, qual a razão para o juiz Sérgio Moro e os membros do MPF emprestarem credibilidade a Alberto Youssef e omitirem do termo de delação premiada, submetido à apreciação do Ministro Teori Zavascki, o cancelamento do acordo de delação anteriormente firmado?

Se, como afirma o Ministro Gilson Dipp, “todos os atos e provas” obtidos com a delação de Youssef são “imprestáveis”, não há nenhuma razão para o processamento e o julgamento desses feitos tramitarem em Curitiba, vez que a delação de Youssef é a única justificativa para esses processos estarem sob os cuidados de Sérgio Moro.

Essa contradição é ainda mais evidente quando se sabe que Sérgio Moro já tinha se declarado suspeito, por motivo de foro íntimo, em processo criminal ante o mesmo Alberto Youssef.

Há uma razão deliberada que submete os direitos fundamentais de réus e suspeitos e impede que Juiz Federal competente, do foro da cidade do Rio de Janeiro, instrua e julgue tais processos. 

O caso Vaccari

Com João Vaccari Neto, o enredo ganha contornos políticos, isto é, a prisão de Vaccari Neto demonstra à opinião pública que nem mesmo o tesoureiro do partido da Presidenta da República e do ex-presidente Lula estão a salvos da “operação Lava Jato”.

Não importa se a prisão de Vaccari Neto seja fundamentada em abstratas razões, como “garantia da ordem pública e da ordem econômica”, e que sua prisão preventiva seja clara antecipação de pena. Também não importa que o triste erro judicial envolvendo sua cunhada Marice Corrêa de Lima, presa sem a mínima verificação não apenas de sua identidade como de sua relação com o caso, demonstre que as prisões foram utilizadas como forma de justiçamento.

Não havendo nada concreto a justificar uma prisão preventiva, medida que deveria ser excepcional, o recurso à garantia da ordem pública e da ordem econômica deveria ser razão secundária a acompanhar a existência de provas concretas a justificar o cerceamento de liberdade.

No entanto, não importa se o réu Pedro Barusco tenha afirmado desconhecer que o PT e Vaccari Neto tenham recebido propina: “O que eu disse e quero esclarecer é que eu ‘estimo’ que o PT tenha recebido” e sobre Vaccari Neto: “Não sei se o Vaccari recebeu, se foi doação legal, se foi no exterior, se foi em dinheiro”.

Ou seja, sem lastro probatório, a prisão preventiva é utilizada para que seja verificada a existência de delitos? Não havendo provas suficientes para embasarem condenação judicial ou sua confirmação nos tribunais, a prisão preventiva é pura antecipação da pena? É utilizada para eliminar os alvos da operação? Para destruir os cidadãos constituídos como seus inimigos? Receio que sim, mas não somente!

No entanto, além de se constituir como estado de exceção dentro de uma democracia constitucional, a prisão de Vaccari Neto se caracteriza como mais um capítulo da criminalização da política em vigor. Claro que há nela componentes ideológicos de quem a promove, porém não está em jogo apenas a interdição do Partido dos Trabalhadores. Trata-se de algo mais profundo. Está em curso um projeto de tutela da sociedade civil e dos poderes políticos pelo sistema de justiça.

O caso Odebrecht

A prisão de Marcelo Odebrecht tem alto valor simbólico. Ele completa o enredo, cuidadosamente traçado por Sérgio Moro, ao reunir elementos que compõem o cenário popular segundo o qual algumas pessoas e segmentos do país não seriam alcançáveis pelo sistema de justiça, encarnando a figura do empreiteiro rico, desligado dos destinos do povo brasileiro e com pouca conexão com seus problemas. Ele seria assim destinatário de uma espécie de vingança.

Não por acaso ele é tratado pelos que executaram a operação como “cereja do bolo”, como o motivo da 14ª fase, isto é, sua prisão demonstra que ninguém está a salvo dela, nem mesmo os ricos e os poderosos.

No entanto, a fundamentação dessa prisão preventiva é muito precária, típica de um método segundo o qual os fins justificam os meios, pois alegar que a condição econômica do preso, tanto tempo após o início dessa “operação”, poderia interferir na instrução, constrangendo testemunhas ou alterando provas, não é admissível, não neste momento. Do mesmo modo, as provas divulgadas (mensagens eletrônicas) não são suficientes, nessa fase processual, para a decretação da prisão preventiva, uma vez que subvertem a lógica garantista da Constituição, não podendo a prisão ser utilizada como instrumento para produzir prova ou como meio para a investigação.

Por conseguinte, a prisão de Marcelo Odebrecht só se explica como parte desse enredo, mas não tem qualquer fundamento jurídico.

Na Alemanha nazista, era comum que o Ministro da Justiça editasse cartas aos juízes alemães, encorajando-os a aplicar os ideais nazistas. Se houvesse um choque entre as leis e esses ideais, o Estado nazista conclamava os juízes alemães a cumprirem seu papel como funcionários do Reich. Felizmente no Brasil de hoje vivemos sob uma democracia constitucional. Estou certo de que permanecerá no passado o desrespeito aos direitos fundamentais, assim como os tribunais corrigirão quaisquer decisões monocráticas que contornem nossa democracia constitucional.

A transposição de nomenclaturas de guerra para o sistema jurídico brasileiro não pode significar a existência de um regime de exceção, em que cidadãos sejam alvos de uma guerra promovida pelo aparato persecutório nacional. Assim, os tribunais não permitirão que cidadãos sejam tratados como alvos, nem que se efetivem operações que os transforme em inimigos.

Luiz Moreira, Doutor em Direito, ex-Conselheiro Nacional do Ministério Público, é professor de Direito Constitucional.

Fonte: Brasil247, 21/06/2015

Ex-pres no DOI-CODI apela: "Libera o rango, Moro!"


Em carta aberta ao juiz Sergio Moro, o jornalista Alex Solnik, que foi preso político pela ditadura militar durante três meses, nos idos de 1973, contesta a decisão do magistrado, que não permitiu comida especial aos empreiteiros presos na Operação Lava Jato.

"Fiquei estarrecido – data vênia – com a informação de que os empreiteiros presos na carceragem da Policia Federal de Curitiba foram proibidos de receber comida de casa por decisão sua, até mesmo os que estão sob dieta médica", diz Solnik; "pesam sobre eles graves acusações, mas eles não são monstros e deveriam ser tratados com dignidade".

O jornalista lembra que enquanto esteve em poder dos militares recebeu comida macrobiótica, todos os dias, que vinha se sua casa; entre os empreiteiros, Marcelo Odebrecht solicitou dieta especial, alegando sofrer de hipoglicemia.

Fonte: Brasil247, 21/06/2015

Quem é o preso político que Aécio Neves veio visitar?

Leopoldo Lopez, o "preso político" da Venezuela, foi o principal incitador das chamadas "guarimbas", manifestações violentíssimas que ocorreram no país no início de 2014, e que resultaram nas mortes de 43 pessoas

Aécio Neves, derrotado nas urnas em 2014, possui três virtudes, evidenciadas com sua visita a "presos políticos" na Venezuela. E o digo com todo respeito ao nobre cargo que ocupa, de senador da república pelo estado de Minas Gerais. É um golpista, um hipócrita e um mentiroso. As mesmas virtudes se aplicam à nossa mídia familiar, e novamente o digo com profundo respeito.

Miguel do Rosário
Respeito sobretudo à liberdade de imprensa de que esta goza no Brasil, e que continuará gozando enquanto os valores democráticos não forem solapados por eleitores de Aécio Neves, que andam saindo às ruas, sob aplausos desta mesma mídia, pedindo intervenção militar.

Emblemático que Aécio venha visitar Leopoldo Lopez e que a mídia brasileira trate esse golpista como "preso político".

Presos políticos têm o Brasil, onde o judiciário prende sem provas, sem sentença, apenas com base em reportagens mentirosas da mídia. Ou então faz pior: condena sem provas.

Leopoldo Lopez, o "preso político" da Venezuela, foi o principal incitador das chamadas "guarimbas", manifestações violentíssimas que ocorreram no país no início de 2014, e que resultaram nas mortes de 43 pessoas.

Um jovem membro do governo da Venezuela, que acompanha a delegação brasileira, me explica, indignado: "Em 23 de janeiro de 2014, Leopoldo Lopez, Maria Corina Machado e Antonio Ledezma, identificados como a ala radical da oposição, convocam a imprensa para anunciar o plano que eles chamaram 'La Salida'. O objetivo do plano era a deposição do presidente Nicolás Maduro. Houve pequenas manifestações inicialmente. Mas em 12 de fevereiro, deste mesmo ano, eles convocaram uma manifestação até o Ministério Público. Era o "dia da juventude" e a convocação foi voltada principalmente para os estudantes universitários. A convocatória foi feita por Leopoldo, ele veio encabeçando a manifestação, e quando chegaram diante da Procuradoria, os líderes sumiram e começou a bagunça. Quebraram a sede do ministério público, tentaram incendiá-la."

Daí teve início uma sequência de violências, em várias cidades do país, que resultaram em destruição de patrimônio público, caos econômico e político, mortos e feridos. "Vários agentes da ordem foram executados com tiros na cabeça. Eles (os "guarimbeiros") colocavam fios de arame de poste a poste, atravessando a rua, que provocaram a degola de vários motociclistas", denuncia o jovem bolivariano.

Essas manifestações não foram, portanto, de forma nenhuma pacíficas. O Cafezinho tem em mãos (publico aqui assim que recebê-lo digitalizado) o documento do Ministério Público da Venezuela com o resultado das amplas investigações sobre as violências cometidas.

A quantidade de agentes públicos mortos e feridos é a principal prova de que houve violência intencional, incitada por Leopoldo Lopez. O caos gerou também violências por parte de agentes da ordem, os quais estão sendo – como prova o documento que tenho em mãos – devidamente processados pelo Ministério Público; a maioria já foi presa.

Segue um vídeo de Lopez organizando o plano golpista, num evento realizado nos Estados Unidos, ainda em outubro de 2013, preparando as violências que iriam se materializar no início de 2014:


Veja o que ele fala: "como vamos esperar 6 anos mais?" Seus posicionamentos são absolutamente radicais e terminativos. Os golpistas no Brasil ao menos tentam disfarçar sua truculência política com o papo furado de "intervenção militar constitucional".

Lopez, nem isso. Ele prega a deposição de um presidente eleito, sem o mínimo pudor pelos trâmites democráticos e constitucionais.

Agora perguntem a si mesmos. Em que país do mundo, um sabotador desse naipe, um terrorista, um indivíduo que não tem nenhum respeito pela ordem democrática, pelo resultado das urnas, pela paz, não seria devidamente processado e preso?

Eu posso responder: a própria Venezuela. Mesmo com tudo isso, o governo venezuelano não o prendeu. A sua prisão resultou da identificação, por parte da inteligência venezuelana, de um plano para assassiná-lo, por grupos ainda mais extremistas, com objetivo de provocar a completa radicalização da situação política no país e fomentar o caos.

Tanto que a prisão resultou num acordo entre o Estado e Lopez, que se entregou, após um ato público permitido pelo governo (que "ditadura" é essa, hein?)

Lopez é um golpista louco, um tipo que o Brasil, infelizmente, começa a conhecer através dessas organizações que proliferam a partir de São Paulo, algumas financiadas pela direita norte-americana.

O partido de Lopez, o Voluntad Popular, não tem um mísero deputado na Assembléia. Tinha um, Hernán Núñez, mas que aderiu ao governo no início de 2013, e foi expulso do partido.

O plano atual da oposição, diz o jovem bolivariano, é acusar o Estado da Venezuela de violador de direitos humanos; com ajuda, naturalmente, das mídias corporativas latino-americanas e de representantes da direita golpista de outros países, como Aécio Neves.

É triste que Felipe González, do Partido Socialista Obrero Español (PSOE), seja também um agente desse movimento anti-Venezuela. Mas seguramente essa é uma das razões da falência do PSOE, e que resultou na ascensão do Podemos como principal partido da esquerda espanhola. Gonzales virou uma espécie de Roberto Freire (aliás, o PT, que anda conversando com Gonzales, tem de tomar cuidado!)

Não terminou. Respirem fundo! Para piorar, Lopez é um golpista reincidente. Em 2002, foi um dos signatários do decreto do golpe que depôs Chávez.

Um decreto que dissolveu o parlamento, o supremo tribunal de justiça, o conselho nacional eleitoral, a procuradoria geral da república, a defensoria do povo (um cargo que não existe no Brasil) e o controlador geral da república.

Que sujeito democrático, hein! Quando a mobilização popular reverteu o golpe, o presidente Chávez deu anistia à maioria dos golpistas, incluindo a Leopoldo Lopez, que tinha sido um dos seus principais idealizadores, articuladores e realizadores.

Tem mais!  Lopez era prefeito de Chacao por ocasião do golpe de 2002. Sob suas ordens diretas, mandou prender ministros e políticos ligados ao governo. Leopoldo Lopez foi responsável direto pela prisão do ministro de Interior e Justiça, Ramón Rodríguez Chacín.

Chacín denunciou diretamente Henrique Capriles Radonski e Leopoldo Lopez, então prefeitos de Baruta y Chacao, por sua detenção.

Outra vítima da truculência golpista de Lopez foi Tarek William Saab, atual Defensor do Povo da Venezuela, um cargo que não existe no Brasil (devia existir). Saab era então um deputado federal, e foi preso pela polícia de Leopoldo Lopez, de maneira duplamente ilegal: primeiro porque foi uma prisão totalmente política; segundo porque Saab estava em lugar fora da jurisdição da polícia de Chacao.


Abaixo, alguns vídeos sobre o perfil criminoso e golpista de Lopez.

Lopez, há seis anos, incitando estudantes a adotar estratégicas "não pacíficas":


Leopoldo Lopez diz se sentir orgulhoso pelo golpe de Estado de 2002:



Lopez à frente da prisão do ministro Ramón Rodríguez Chacín.

https://www.youtube.com/watch?v=-Q8m0AXGCYE

Agora, me digam. Por que Aécio Neves veio visitar um terrorista, um violento, um golpista, um indivíduo cujas práticas deveriam ser condenadas radicalmente por qualquer amante da paz e da democracia?

Por que Aécio não conversa com os familiares das vítimas das "guarimbas", as violências golpistas convocadas por Leopoldo Lopez?

Por que a mídia brasileira não mostra os vídeos desse familiares, que estiveram recentemente na sede da Organização dos Estados Americanos (OEA), denunciando a direita venezuelana como responsável pelas violências que vitimaram 43 pessoas no país, e feriram centenas de outras?

Por que a mídia brasileira não informa aos brasileiros que Leopoldo López foi um dos signatários do decreto do golpe de Estado de 2002, um decreto que dissolveu todas as instituições democráticas do país?

Fonte: Brasil247, 21/06/2015

Juiz proíbe governo de licenciar usina no Tapajós sem antes consultar indígenas

A Justiça Federal de Itaituba confirmou em sentença que o governo federal está proibido de licenciar a usina São Luiz do Tapajós, no rio Tapajós, sem antes realizar a consulta prévia, livre e informada conforme prevista na Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, que tem força de lei no Brasil.

Leia também:

A sentença, do juiz Ilan Presser, confirma decisões anteriores no mesmo processo, inclusive uma suspensão de segurança do Superior Tribunal de Justiça.


Neste link, a íntegra da sentença.

Todas determinam que a consulta seja realizada, tanto com povos indígenas quanto com ribeirinhos, antes da emissão de qualquer licença ao empreendimento.


Fonte: Blog do Jeso, 16/06/2015

sábado, 20 de junho de 2015

Opinião

Sacanas, espertos e maquiavélicos fazem uma guerra, por enquanto, sem armas de fogo, mas armas de informação. A elite burguesa tem o exercito da comunicação nas mãos (coronéis da mídia) e conta ainda com o estado aparelhado (PF, MP, Justiça). Estão ganhando terreno a medida que o tempo passa. 

A viagem de gente da pior espécie como Aécio, Caiado, Agripino, Aloysio à Venezuela não foi uma aventurazinha. Foi uma visita técnica, para alinhar, homogeinizar o projeto de oposição aos governos progressistas do Brasil e da Venezuela. Se obtiverem sucesso nesses dois países (que estão entre as maiores reservas de petróleo do mundo) os demais países da América Latina se tornarão reféns.

Comentário de Paulo Franco à notícia "Simpatizantes já lançam Moro 2018, postada no Brasil 247, em 20/06/2015

Saudade...


Ministro da Justiça descarta preocupação de que investigações cheguem ao Planalto

Para ele a presidente Dilma Rousseff sempre teve um comportamento "absolutamente criterioso. É uma pessoa absolutamente idônea"

20/06/2015

Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, descartou neste sábado, 20, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, qualquer preocupação do governo de que as investigações da Lava Jato cheguem ao Palácio do Planalto ou ao ex-presidente Lula. "De forma nenhuma (há essa preocupação)", disse. Ele acrescentou que "nem vê" uma aproximação dos processos com o Palácio. "De forma nenhuma, não existe essa hipótese", garantiu.

Cardozo argumentou que a presidente Dilma Rousseff sempre teve um comportamento "absolutamente criterioso" e cumpridor da lei. "Até os adversários, talvez não falem isso publicamente, respeitam a sua seriedade. Isso é indiscutível, é uma pessoa absolutamente idônea", reforçou. Ele também saiu em defesa de Lula. "Enquanto presidente, líder, Lula sempre teve uma posição de respeito à lei e à probidade administrativa."

Segundo o ministro, o governo sempre apoiou e continuará apoiando todas as investigações que apurem ilícitos no País, e não apenas as relacionadas à Lava Jato. "Por isso sempre apoiamos as ações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, para que ajam com autonomia e independência", argumentou.

Questionado sobre rumores de proximidade de empreiteiras com diversos partidos políticos de posição e oposição ao governo, Cardozo optou por uma saída diplomática. "Nessa hora, muitos boatos circulam. Boatos podem circular, mas quem se atém estritamente à investigação deve respeitar os fatos", disse, acrescentando que, o Ministério da Justiça jamais se prenderá a rumores. "Apenas a apurações sérias, impessoais, com lei a todos e com direito ao contraditório e à defesa."


Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão e mandados de prisão e condução coercitiva na sede da Odebrecht, em São Paulo (SP). Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo

Ministro da Justiça contesta Juiz Federal

que age como se estivesse acima da lei


247 – Pela primeira vez desde o início da Operação Lava Jato, que já atingiu praticamente todas as grandes construtoras brasileiras, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, decidiu se posicionar contra o juiz Sergio Moro, do Paraná.

Em entrevista à jornalista Célia Froufe, do Estado de S. Paulo (leia aqui), Cardozo contestou a tese apresentada por Moro para prender os empresários Otávio Azevedo e Marcelo Odebrecht, presidentes da Andrade Gutierrez e da Odebrecht, as duas maiores construtoras do País.

Segundo Moro, a prisão dos empresários se fez necessária, entre outras razões, porque o governo não proibiu sua participação em futuras licitações. Assim, haveria o risco da repetição de práticas corruptas.

"As empreiteiras não foram proibidas de contratar com outras entidades da administração pública direta ou indireta e, mesmo em relação ao recente programa de concessões lançado pelo governo federal, agentes do Poder Executivo afirmaram publicamente que elas poderão dele participar, gerando risco de reiteração das práticas corruptas, ainda que em outro âmbito", argumentou Moro, no despacho em que prendeu os dois empresários.

Abuso de poder

Segundo Cardozo, se o governo federal seguisse a lógica do juiz paranaense, estaria cometendo um crime: abuso de poder. "Eu diria que seria claramente ilegal e inconstitucional qualquer ato administrativo que, sem um processo que se garanta o contraditório e a ampla defesa, afastasse de licitações as empresas", disse ele. Ele argumentou que não se trata de uma decisão governamental afastar ou não empresas investigadas pela lei. "Se um ato administrativo afastar empreiteiras apenas investigadas, sem direito à defesa, será revisto pelo Poder Judiciário e será abuso de poder por parte da administração pública",afirmou. "O Judiciário seria o primeiro a nos punir por isso."

Cardozo também demonstrou irritação com a tese de Moro sobre risco de corrupção no programa de concessões. "Este plano de concessões é fundamental para o País. Ele é fundamental para o desenvolvimento econômico e social e será realizado com absoluta transparência, com absoluta lisura, acompanhado por todos os órgãos de fiscalização",afirmou. "Teses que possam utilizar esse lançamento para indicar qualquer situação ilícita, não podemos aceitar".

Desde o início da Operação Lava Jato, mais de 100 mil empregos foram perdidos no setor de construção. Três empresas, OAS, Galvão e Alumini, entraram em recuperação judicial. Sem crédito, a Mendes Júnior praticamente paralisou as obras do Rodoanel, enquanto a UTC demitiu um terço de seus funcionários. Neste sábado, a agência Moody's anunciou que deverá rebaixar a classificação de risco da Odebrecht e da Andrade, duas empresas com forte atuação no exterior.

Ou seja: mesmo sem ter proibido a participação de construtoras brasileiras no programa de concessões, o governo terá dificuldades para encontrar investidores nacionais dispostos a participar do plano de investimentos.

Fonte: Brasil247, 20/06/2015