quarta-feira, 25 de março de 2015

Trapaceiro é o governo que não paga o piso, retira direitos e sustenta os sanguessugas da comunicação

Desde o Estatuto do Magistério na década de 1980 os professores da Rede Estadual de ensino extrapolam carga horária, por existir carência no estado de professor para assumir turmas nas escolas.

Contudo, graças a organização e luta dos trabalhadores em greve e através do Sintepp, foi aprovada a lei estadual nº 8.030, de 21/07/2014, que regulamenta essa realidade, encaminhada pelo Executivo.

Porém a Seduc segue orientando as direções de escola a limitar a jornada docente do professor em 150h de efetiva regência, desrespeitando a recém legislação que permite 220h de efetiva regência, bem como ao fato de que deveria haver uma redução de carga horária do professor gradativa em 1/3 ao longo de três anos, contando a partir da lotação de 2015.

O fato é que a Seduc, ao não respeitar esta lei, impõe uma redução salarial ao professor, variando mensalmente de R$ 1.093,14 à R$ 2.842,15, há depender do número de turma que o professor teria.

Queremos afirmar que não existe nenhuma proposta concreta do governo do estado para o pagamento do novo piso e seu retroativo à janeiro, fevereiro e março do corrente ano. Neste sentido, reafirmamos no que depender dos professores que estão na regência de classe, assumindo turmas nas escolas, não fazem parte de nenhuma máfia de horas extras, apenas estão servindo ao estado que não realizou ao longo dos últimos seis anos um concurso público sequer para suprir essa demanda.

É leviano por parte do governo utilizar-se de seu veiculo formal de comunicação, o grupo Maiorana através de seu Jornal O Liberal, para atacar, ofender e caluniar nossa categoria. Caso ocorra alguma máfia desta natureza cabe ao secretário de educação, Helenilson Pontes, apurar e tomar as providências cabíveis dentro do órgão.

Mais lamentável ainda é saber que anualmente milhões de reais são injetados no grupo Liberal para sustentar mentiras e defesas a este governo que afunda uma série de projetos sociais e não respeita setores fundamentais como a educação e a segurança. Recursos estes que deveriam ser aplicados para o bem estar da sociedade.

Mafioso é o governo que não cumpre sua obrigação. Mafioso é este grupo de comunicação, que por anos utilizou as antenas da TV Cultura, emissora estatal. Isso tudo com a anuência do governo.

O Sintepp vem a público exigir direito de resposta frente às calunias publicadas pela Coluna Repórter 70 na edição de hoje (23) do Jornal O Liberal. E reafirma, se existe máfia neste estado a mesma é orquestrada pelo governo Jatene em parceria com a família Maiorana. Afinal quantas vezes não presenciamos a manipulação da informação desenvolvida por este grupo para macular os escândalos envolvendo o PSDB?

Ao governo deve ter sido aterrorizante a aprovação de uma greve legitima, no ultimo dia 20, quando os educadores paraenses lotaram a quadra da EE. Cordeiro de Farias e denunciaram o reducionismo de salários. Não adianta comprar a imprensa governador. A categoria não fugirá à luta.

Fonte: SINTEPP, 23/03/15

terça-feira, 24 de março de 2015

Senado aprova fim das coligações partidárias em eleições proporcionais

Medida é válida para disputas à Câmara dos Deputados, assembleias legislativas, câmaras de vereadores e Câmara Legislativa do DF

O Senado aprovou hoje (24/3), em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição 40, que acaba com as coligações eleitorais em eleições proporcionais, permitindo que elas ocorram apenas para as majoritárias. A PEC é um dos principais temas da reforma política.

Na prática, a proposta estabelece que os partidos só poderão se coligar em eleições para cargos do Executivo – federal, estadual e municipal – e para o Senado. Portanto, ficam proibidas as coligações para disputas à Câmara dos Deputados, assembleias legislativas, Câmara Legislativa do Distrito Federal e câmaras de vereadores.

Não será mais possível, por exemplo, que dois partidos que não alcançaram o número necessário de votos para atingir o coeficiente eleitoral se unam para eleger um candidato. A PEC também impede que, durante o afastamento de um parlamentar, o suplente convocado seja de outro partido.

A proposta tinha sido aprovada em primeiro turno no último dia 10. A matéria segue para a Câmara dos Deputados, onde também terá de ser aprovada em dois turnos, com maioria qualificada, ou seja, pelo menos 308 deputados precisam votar a favor. Se o texto sofrer alterações na Câmara, retornará ao Senado para última análise.

Fonte: Agência Brasil, 24/03/15

"Nossa greve não existe para a Rede Globo", afirmam professores de São Paulo

Presidente do sindicato enviou carta ao diretor de Jornalismo da emissora, pedindo "coerência" na cobertura das manifestações que ocorrem no Estado


Jornal GGN - Durante semanas o governo do Paraná, capitaneado por Beto Richa (PSDB), enfrentou uma greve geral que pôs mais de 100 mil professores nas ruas, em protesto por melhores condições de trabalho e renda. Apesar da dimensão dos atos, a grande mídia deu pouco espaço às demandas dos educadores, e o mesmo ocorre, agora, em São Paulo, Estado governado pelo correligionário de Richa, Geraldo Alckmin. "Nossa greve não tem a devida cobertura na maior rede de televisão do país", escreveu o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (APEOESP).

O tratamento não passou em branco. Em carta a Ali Kamel, diretor de Jornalismo da maior emissora do país, a Rede Globo, Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente da APEOESP, cobrou coerência e isonomia na cobertura das manifestações em São Paulo. "Os professores da rede de ensino público de São Paulo estão em greve desde o dia 13 de março. Para a Rede Globo, no entanto, nossa greve não existe", introduziu a dirigente.

Maria Izabel destacou que cerca de 40 mil professores marcharam na Rua da Consolação na sexta-feira (20), mas não houve menção nos telejornais da Globo. "A mesma emissora, porém, fez grandiosas reportagens ao vivo nas manifestações do dia 15 de março, na Paulista. Por que a diferença de tratamento?", questinou.

Segundo a presidente, mesmo com o protesto tendo atingido cerca de 135 mil professores, que estão parados aguardando negociação com o governo Alckmin, a Globo segue sem ouvidos para a entidade que representa a categoria. Em contrapartida, os microfones estão sempre abertos à Secretaria de Estado de Educação, em defesa da gestão tucana.

"A ética do bom jornalismo determina que todas as partes envolvidas em determinado fato sejam ouvidas e que sejam divulgadas suas posições", lembraram os professores. "Se a Rede Globo defende a liberdade de expressão, deve cumprir as regras do Estado democrático de direito. Como concessão pública, deve cumprir seu papel de informar à população sobre todos os fatos que possam interessar."

A próxima assembleia estadual acontece em 27 de março, às 14h, no MASP. A APEOESP demanda aumento salarial de 75,33% para equiparação salarial com as categorias de ensino superior. Entre outros pedidos estão o de desmembramento de salas de aula superlotadas, a conversão de bônus salarial em reajuste, garantia de direitos na contratação de professores temporários, limitação de 25 alunos por sala nos ensinos fundamental e médio, atendimento médico, infraestrutura adequada e educação integrada no lugar de escolas integrais.

Fonte: GGN, 24/03/15

"Simão Jatene é o único culpado da Greve dos Professores", destacou o Vereador Dayan Serique do PPS.

foto: Guto Cardoso

Nesta segunda Feira, dia 23 de março, o Vereador Dayan Serique no tempo de liderança do PPS, usou a Tribuna e enumerou vários assuntos, entre eles destacou mais uma vez de quem é a culpa da greve dos professores, segundo o vereador “existe um culpado, e citou o governador do Estado do Pará, Simão Jatene”.

Dayan com muita convicção, resumiu sua fala através de dados do próprio SINTEPP, destacando fatores preponderantes para realização da greve, entre eles: o não pagamento do Piso Nacional aos professores, escolas que em Santarém a quase meio século sem reforma, falta de mobílias, a necessidade de concurso público, o descompromisso do gestor do Estado do Pará com a Educação, entre tantos outros que é do conhecimento de toda comunidade.

O vereador destacou ainda “que a gestão de Simão Jatene, começou de mal a pior, tendo em vista que é uma continuação do governo, no mínimo deveria conduzir os problemas com responsabilidade, no caso da educação, deveria pelo menos ouvir os professores, dialogar e oportunizar a esses profissionais dias melhores, mas o Governador insiste em ser omisso e fazer de conta que está tudo bem, porém a realidade todos nós sabemos, é outra”.

Fonte: Farol do Tapajós, 24/03/2015

domingo, 22 de março de 2015

Sou cidadão, posso manifestar minha indignação

Não precisa ser necessariamente petista para se opor a derrubada do governo ou ser tucano para ser a favor do impeachment da presidente Dilma ou a favor de um golpe militar;

E não é porque houve corrupção no governo tucano que tenho que me calar diante da corrupção no governo petista.

Mesmo que em todos os governos passados existiu corrupção e embora PT não tenha inventado a corrupção, isso não tira o meu direito de ficar indignado com a corrupção.

Não é porque eu já fiz uma conversão proibida, já colei um chiclete embaixo da carteira na escola e já soltei um pum no elevador, que agora perderei o direito de protestar.

Se participei das manifestações do dia 13 ou 15 é porque quero o Brasil passado a limpo;

Não interessa se o impeachment está previsto na Constituição Federal. O importante é que ele é uma saída contra governos que não correspondem as expectativas da população por ter cometido graves erros.

Não se trata de terceiro turno, eu quero é exercitar minha cidadania, participar de discussões sobre meu País e pressionar o governo a ter um comportamento político diferente e respeitoso com o seu povo.


A luta pela criação do Estado do Tapajós tem que continuar

ICPET luta para criação do estado do Tapajós (Foto: Andressa Azevedo/Editoria de Arte)

O Instituto Cidadão Pró Estado do Tapajós (ICPET) realizou na última sexta-feira (20), um encontro para discutir os destinos da luta pela emancipação da região oeste do Pará. A reunião teve início às 9h no salão de um hotel de Santarém, oeste do Pará, localizado na Avenida Mendonça Furtado, no bairro Liberdade, e contou com a presença de representantes dos governos municipais, presidentes de associações de bairros, lideranças e a população em geral.

O objetivo do encontro foi discutir se a luta pela criação de um novo estado que abrange os municípios do oeste do Pará deve seguir, de que forma e quais entidades e pessoas se propõem a apoiar o Instituto. “Essa reunião é o que definirá se vamos intensificar os trabalhos para o novo estado, ou se vamos parar. A ideia é rediscutir com a população o que vamos fazer e se vamos dar sequência nesse projeto”, explica Edivaldo Bernardo, presidente do ICEPT.

Em 2011, o Instituto conseguiu a aprovação de um Projeto de Emenda à Constituição (PEC) para a realização de um plebiscito em todo o estado que perguntou se os paraenses eram a favor ou contra a criação do Tapajós e do Carajás, outra unidade federativa que compreenderia a região sudeste do Pará. Realizada no dia 11 de dezembro daquele ano, a votação apontou que 78% dos votos foram contrários à redivisão territorial do estado. Após o resultado, o ICEPT segue lutando para aprovar outro plebiscito, que dessa vez só consulte os moradores da área que pode se transformar no novo estado do Tapajós. 

De acordo com a direção do Instituto, em 2015 a luta pela criação do novo estado completa 191 anos de existência, levando em conta a data da promulgação da primeira Constituição do Brasil, em 1824. Segundo o ICEPT, foi naquele ano a primeira menção da criação de uma província na região, que abrangeria inicialmente os municípios de Parintins (AM), Santarém e Óbidos.

Fonte: G1 Santarém, 21/03/15

sábado, 21 de março de 2015

Maior aquífero do mundo fica no Brasil e abasteceria o planeta por 250 anos

Carlos Madeiro/UOL, 21/03/2015

Imagine uma quantidade de água subterrânea capaz de abastecer todo o planeta por 250 anos. Essa reserva existe, está localizada na parte brasileira da Amazônia e é praticamente subutilizada.

Até dois anos atrás, o aquífero era conhecido como Alter do Chão. Em 2013, novos estudos feitos por pesquisadores da UFPA (Universidade Federal do Pará) apontaram para uma área maior e nova definição.

"A gente avançou bastante e passamos a chamar de SAGA, o Sistema Aquífero Grande Amazônia. Fizemos um estudo e vimos que aquilo que era o Alter do Chão é muito maior do que sempre se considerou, e criamos um novo nome para que não ficasse essa confusão", explicou o professor de Instituto de Geociência da UFPA, Francisco Matos.

Segundo a pesquisa, o aquífero possui reservas hídricas estimadas preliminarmente em 162.520 km³ --sendo a maior que se tem conhecimento no planeta. "Isso considerando a reserva até uma profundidade de 500 metros. O aquífero Guarani, que era ao maior, tem 39 mil km³ e já era considerado o maior do mundo", explicou Matos.


O aquífero está posicionado nas bacias do Marajó (PA), Amazonas, Solimões (AM) e Acre, todas na região amazônica-- chegando até a bacias sub-andinas. Para se ter ideia, a reserva de água equivale a mais de 150 quadrilhões de litros. "Daria para abastecer o planeta por pelo menos 250 anos", estimou Matos. 

O aquífero exemplifica a má distribuição do volume hídrico nacional com relação à concentração populacional. Na Amazônia, vive apenas 5% da população do país, mas é a região que concentra mais da metade de toda água doce existente no Brasil.

Por conta disso, a água é subutilizada. Hoje, o aquífero serve apenas para fornecer água para cidades do vale amazônico, com cidades como Manaus e Santarém. "O que poderíamos fazer era aproveitar para termos outro ciclo, além do natural, para produção de alimentos, que ocorreria por meio da irrigação. Isso poderia ampliar a produção de vários tipos de cultivo na Amazônia", afirmou Matos.

Para o professor, o uso da água do aquífero deve adotar critérios específicos para evitar problemas ambientais. "Esse patrimônio tem de ser visto no ciclo hidrológico completo. As águas do sistema subterrâneo são as que alimentam o rio, que são abastecidos pelas chuvas. Está tudo interligado. É preciso planejamento para poder entender esse esquema para que o uso seja feito de forma equilibrada. Se fizer errado pode causar um desequilíbrio", disse.

Mesmo com a água em abundância, Matos tem pouca esperança de ver essa água abastecendo regiões secas, como o semiárido brasileiro. "O problema todo é que essa água não tem como ser transportada para Nordeste ou São Paulo. Para isso seriam necessárias obras faraônicas. Não dá para pensar hoje em transportar isso em distâncias tão grandes", afirmou.

Fonte: Uol, 21/03/15

Marta Suplicy comemora 70 anos com festa em São Paulo e filiação ao PSB


A comemoração aconteceu na noite desta sexta-feira (20) no bairro dos Jardins, na zona Oeste de São Paulo. Durante o evento ela disse que sua filiação ao PSB deve acontecer em breve.

Membros do PSB marcaram presença na festa. Entre os convidados estavam o ex-senador José Sarney, ex-deputado Gabriel Chalita, o presidente do TJ José Renato Nalini, o vice-presidente Michel Temer, o cabeleireiro Celso Kamura, e Tereza Collor.

Fonte: Bol, 21/03/15

Possibilidade de Marta ir para o PSB faz PT querer o mandato da senadora

Partido já pensa em requerer judicialmente o mandato da senadora
Naira Trindade
Para aliados, a eleição majoritária garante o mandato a Marta

Diante da anunciada possibilidade de a senadora Marta Suplicy (PT-SP) trocar o partido dos Trabalhadores (PT) pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), em maio, os petistas já estudam pedir a cadeira dela no Senado à Justiça Eleitoral. Dirigentes do PT se reuniram em São Paulo ontem após ter circulado a informação da desfiliação da senadora da sigla, para discutir se deveriam brigar pela vaga dela no Senado.

Interlocutores petistas afirmam que há um forte consenso entre os aliados para que o PT requeira judicialmente o mandato da senadora. Interessada em disputar a prefeitura de São Paulo, em 2016, a senadora buscava desde o ano passado uma legenda que lhe oferecesse a oportunidade de concorrer no próximo ano. Após meses de negociações, Marta Suplicy teria fechado com o PSB. Ela, porém, nega qualquer tipo de antecipação do assunto.

No primeiro mandato no Senado, Marta já foi deputada federal e prefeita de São Paulo, de 2001 a 2004. Em 2010, garantiu a candidatura ao Senado e conquistou o mandato. No ano seguinte, tornou-se ministra da Cultura e, em 2012, trabalhou novamente para ser candidata à prefeitura da capital paulista, mas acabou preterida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apostou em Fernando Haddad, na época ministro.

Fonte: Correio Braziliense, 21/03/15

Ministério Público estuda medidas contra partidos envolvidos no escândalo

PGR quer pena de até 25 anos para corrupção


A força-tarefa da Operação Lava-Jato estuda tomar medidas contra os partidos políticos beneficiados pelo esquema de corrupção da Petrobras. As investigações apontaram que pelo menos o PT, PSDB, PP e PMDB receberam doações oficiais para disfarçar atos de corrupção na petroleira. 

O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, por exemplo, já está denunciado por lavagem e corrupção. Nesta sexta-feira (20/3), o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol, afirmou que ainda não se sabe se as medidas serão tomadas, mas que elas são estudadas por um grupo de nove procuradores do Ministério Público.

Entre as 10 medidas de combate à corrupção anunciadas na manhã de hoje (20/3) pela Procuradoria Geral da Republica (PRG) estão a aplicação de multas aos partidos, a suspensão do fundo partidário, a suspensão do diretório estadual ou municipal e em último caso, o cancelamento do registro do partido político em todo país.

Fonte: Correio Braziliense, 21/03/15