segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Americana denuncia marido ao flagrá-lo fazendo sexo com cão


Uma americana ligou para a polícia e denunciou o próprio marido, após flagrá-lo fazendo sexo com o cachorro da família. Câmeras instaladas na sua casa também filmaram o homem abusando do animal.

Manuel Ramon Gonzalez, 61, admitiu que tinha mantinha relações sexuais com o Chihuahua e foi considerado culpado de crueldade contra animais. A Justiça, contudo, determinou apenas que ele permanecesse um ano em liberdade assistida. A esposa do agressor pediu o divórcio.

"Nós vimos muito isso. Mutas vezes gostaríamos que houvesse mais o que pudéssemos fazer. Gostaríamos que as leis fossem mais severas e que as pessoas fossem imediatamente para a cadeia", lamentou o capitão Dave Walesky.

Autoridades disseram ao Daily Mirror que o Centro de Cuidados e Controle de Animais do condado de Palm Beach recebe até 30 mil ligações por dia, sendo a metade delas relacionadas a casos de abuso animal.

O website Pet-Abuse. Confirma que a Flórida é o estado-americano número um em crimes cometidos contra animais.

FONTE: Terra

domingo, 8 de fevereiro de 2015

HSBC abrigou dinheiro obscuro ligado a ditadores e traficantes de armas

Equipe de jornalistas de 45 países revela contas bancárias secretas mantidas por criminosos, traficantes, sonegadores fiscais, políticos e celebridades


Por Gerard Ryle, Will Fitzgibbon, Mar Cabra, Rigoberto Carvajal, Marina Walker Guevara, Martha M. Hamilton and Tom Stites


Documentos secretos revelam que o banco HSBC lucrou fazendo negócios com traficantes de armas que entregaram morteiros para soldados infantis na África, homens que levam dinheiro de ditadores do Terceiro Mundo, traficantes de diamantes e outros criminosos internacionais.

Os arquivos vazados, oriundos da filial suíça do HSBC, estão relacionados a contas com mais de U$ 100 bilhões em depósitos. Oferecem um olhar raro dentro do supersecreto sistema bancário suíço.

Os documentos, obtidos pelo ICIJ (The International Consortium of Investigative Journalists) por meio do jornal francês “Le Monde”, mostram o banco tratando com clientes envolvidos em um amplo espectro de atividades ilegais, especialmente em esconder centenas de milhões de dólares de autoridades fiscais.

Os arquivos também revelam registros privados de jogadores famosos de futebol e tênis, estrelas do rock, atores de Hollywood, realeza, políticos e executivos.

As revelações iluminam a intersecção entre o crime internacional e negócios legítimos. Ampliam dramaticamente o que é conhecido sobre comportamento potencialmente ilegal ou antiético no HSBC, um dos maiores bancos do mundo.

Os registros de contas vazados mostram alguns clientes viajando a Genebra para sacar grandes quantias de dinheiro vivo. Também documentam grandes somas controladas por vendedores de diamantes conhecidos por atuar em zonas de guerra e vender pedras preciosas para financiar insurgentes que provocaram inúmeras mortes.

O HSBC, sediado em Londres e com filiais em 74 países e territórios, inicialmente insistiu que o ICIJ destruísse os arquivos. No Brasil, o banco ofereceu resposta parecida. Leia o post “Clientes do Brasil tinham US$ 7 bilhões em 5.549 contas secretas“.

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Fonte: Uol, 07/02/14

Cunha, Moro, Gilmar FHC e Globo querem a queda de Dilma, o fim do PT e jamais preservar a Petrobras

A verdade é que a direita quer engessar, paralisar o Governo, de forma que ele não consiga administrar as demandas do País e, por sua vez, chegue enfraquecido para a disputa das eleições de 2018. A casa grande aposta no impeachment

O Partido dos Trabalhadores (PT) está na situação de um boxeador, que, em certo momento, desloca-se estrategicamente para o córner do ringue à espera do soar do gongo, porque sua intenção é tentar respirar e se defender dos socos de seu adversário, que está prestes a conquistar a vitória, se possível por intermédio de um nocaute contundente — inapelável.

Contudo, o partido que venceu as eleições presidenciais de 2014 é exatamente o PT, que deveria colocar as cartas na mesa, mas desaprendeu a revidar os "socos" ou a se defender, de maneira clara, objetiva e sistemática, porque, mesmo vitorioso nas urnas, perdeu a presidência da Câmara e vai ter de enfrentar mais uma CPI da Petrobras, organizada pela oposição conservadora, capitaneada pelo PSDB e seus aliados, a exemplo do DEM, PPS e parcela dissidente do PMDB, que tem em suas fileiras políticos de almas tucanas e que detestam ver os trabalhistas no poder.

É inacreditável e até mesmo surreal o governo popular de Dilma Rousseff não conseguir se mobilizar de modo que seus interesses políticos e partidários sejam resguardados, principalmente na Câmara dos Deputados, a ter como finalidade a aprovação de projetos e de programas que interessam à Presidência da República e a seus ministérios, que são responsáveis por milhares de obras e projetos de interesses nacionais, que contrariam o sistema de capitais controlado pelo mercado financeiro internacional.

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Fonte: Brasil 247, 07/02/14

A história prova que o PSDB entrega o patrimônio público

No modelo tucano, a propriedade do povo é entregue na "bacia das almas". No do PT, o Estado planeja os serviços, faz obras, define o que é investimento privado e concede sob controle público parte dos serviços

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) — fiel discípulo de Fernando Henrique Cardoso, em cujo governo, entre 1995 e 2002, o patrimônio público brasileiro foi entregue a preço de banana a grandes grupos nacionais e estrangeiros — agora diz que "precisamos devolver as empresas públicas ao seu verdadeiro dono – o povo brasileiro". O que será que ele quer dizer?

Será que ele pretende pedir a devolução da Companhia Vale do Rio Doce, vendida a preços irrisórios pelo governo do PSDB? Será que vai pedir de volta as teles e as ferrovias ou vai mostrar onde o governo tucano aplicou o dinheiro da ''venda'' das estatais, bilhões que até hoje não se sabe onde foram parar ?

É inacreditável, mas, como faz todas as segundas-feiras, na Folha de São Paulo, o tucano Neves publicou um artigo que veio com o singelo título "Público e privado". Num parágrafo ele acusa o PT de fazer o governo mais estatizante depois do regime militar. Ou seja, manda um recado, com sua ótica neoliberal e privatizante, aos chamados mercados. Noutro, reclama da gestão supostamente privatista dessas mesmas estatais.

PRIVATIZAÇÃO - Vamos rememorar. Como líder do PSDB na Câmara dos Deputados (1997 a 2000) e depois como presidente da Câmara dos Deputados (2001/2002), ele foi o mais atuante serviçal de FHC, trabalhando decisivamente para privatizar as estatais brasileiras.

Quem, em Minas Gerais, "reprivatizou" a Cemig, que havia sido resgatada para o setor público por Itamar Franco, não reúne autoridade política para passar sermões em quem quer que seja.

Lembremo-nos: em 1999, depois de árdua batalha judicial, o Tribunal de Justiça suspendeu um estranho "acordo de acionistas", celebrado entre o sócio majoritário da Cemig (o estado de Minas Gerais), a American Eletric Southern (AES) e o Opportunity (Daniel Dantas). Esse acordo foi celebrado pelo então governador tucano Eduardo Azeredo, sob supervisão de FHC. No tal acordo, a AES, mesmo tendo apenas 32,96% das ações da estatal, detinha poder de veto nas assembleias de acionistas!

Na época, o desembargador Garcia Leão foi enfático em seu despacho: "não há como admitir-se o acordo de acionistas, principalmente quando deste, com evidente ilegalidade, consta a perda de mando do sócio majoritário (Estado), dando-se ao sócio minoritário o esdrúxulo poder de veto."

A partir disso, a AES, alegando quebra de contrato imposto pela Justiça mineira, deixa de pagar o empréstimo que obteve do BNDES, à época de FHC! Isso gera uma crise que seria resolvida mais tarde, por uma "maracutaia" supervisionada pelo então governador Aécio Neves.

A Andrade Gutierrez (Eletricidade) – AGE – assume a dívida de R$ 500 milhões da AES junto ao BNDES e com os mesmos 32,96% faz um "acordaço" de acionistas, restabelecendo não apenas as prerrogativas do sócio minoritário do passado, mas ampliando suas prerrogativas e ganhos atuais.

Além de indicar a Diretoria de Novos Negócios, cuja autonomia é ampla, a distribuição de dividendos aos acionistas passa a ser a prioridade da empresa, em desfavor da prestação de serviços no fornecimento de energia elétrica aos consumidores. Ou seja, com todas essas benesses, a AGE pagaria o empréstimo ao BNDES, não com dinheiro próprio de seu caixa, mas com a arrecadação dos dividendos exorbitantes que receberia nos 10 anos seguintes ao novo acordo.

É por isso que a Cemig hoje só trabalha para pagar dividendos, comprometendo os investimentos que deveria fazer para garantir o futuro dos mineiros.

Para completar, a Cemig conduz à sua vice-presidência o ex-senador mineiro Arlindo Porto, um criador de gado e ex-ministro da agricultura, que nunca atuou na área de geração de energia, para completar o aparelhamento do grupo de Aécio dentro da maior estatal de Minas. O resultado, embora se tente esconder, é que a Cemig enfrenta hoje uma grande desvalorização na Bolsa de Valores, muito maior do que a da Petrobrás.

PETROBRAS - Com relação à Petrobras, vale também citar a retomada dos investimentos, que antes dos governos do PT, não chegavam a U$ 5 bilhões [dólares], por ano, entre 1992 e 2002. Logo em 2005, o presidente Lula alavancou para U$ 10 bilhões. Agora, com o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, há um total de U$ 220,6 bilhões para o período, o que equivale a U$ 44 bilhões por ano, em média, ou seja, praticamente multiplicou por dez os investimentos em relação ao período anterior a 2003, do governo FHC.

O expressivo aumento de investimentos da Petrobras levou à descoberta do Pré-sal, no qual a estatal, com o Novo Marco Legal para o Petróleo (regime de partilha), é a operadora única com, no mínimo, 30% de participação nos consórcios. Mesmo com todos estes investimentos, ainda conseguimos aumentar o lucro, atingindo R$ 23,6 bilhões em 2013, alta de 11% em relação aos R$ 21,2 bilhões alcançados em 2012.

Em vários pontos de seu discurso impresso no jornal paulista todas as segundas-feiras, o pré-candidato tucano tenta confundir a opinião pública, sob o argumento de que o PT não é competente na gestão pública.

Abordando o caso dos transportes, podemos exemplificar as diferenças que demonstram o nosso nível de compromisso com os avanços na gestão do setor. No início dos anos 90 o governo federal, pautado pelo Consenso de Washington, iniciou o desmonte da gestão dos transportes no Brasil. Em 2002, no último ano do governo FHC, ainda sem a definição do marco regulatório do setor de transportes, os tucanos extinguiram o Geipot, o Dner e a RFFSA.

Nos Governos Lula e Dilma, retomam-se o planejamento e as ações. Criam-se a Secretaria de Portos, a SAC - Secretaria da Aviação Civil, reformula-se o papel da Valec - estatal sobrevivente do processo de privatização da Companhia Vale do Rio Doce – e cria-se a EPL – Empresa de Planejamento e Logística S/A, dando ao Estado brasileiro novamente seu papel de articulação, de planejamento, de formulação de políticas e de efetiva gestão dos assuntos de transportes.

A concessão de aeroportos e estradas passam a ser explorados pela iniciativa privada durante 25 ou 30 anos, mas continuam sendo propriedade do governo federal e patrimônio do povo brasileiro.

No modelo tucano, a propriedade do povo é entregue na "bacia das almas", como diz o próprio povo. No novo modelo implantado pelo PT e aliados, nos Governos Lula e Dilma, o Estado planeja os serviços, faz obras, define o que é investimento privado e concede sob controle público parte dos serviços.

O certo é que o Aécio e o PSDB fazem exatamente aquilo que acusam, sem nenhum nexo com a realidade, o PT de fazer: sob o manto de "Gerencialismo" e "Choque de Gestão", quebraram o Brasil e depois Minas Gerais. Em São Paulo já falta até mesmo o básico, como a água para seu povo. 

A vontade do PSDB é continuar a desintegrar o Brasil e vender o BNDES, a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. Justamente as instituições que mais contribuíram para que o Brasil não fosse para o buraco, durante a atual crise mundial.

Mas o País, além de exigir competência, cobra também mudanças, transparência e ética na condução dos negócios públicos. Algo que Aécio e os tucanos não têm para oferecer e que os brasileiros já identificaram por três vezes nos últimos anos, nos Governos Lula e Dilma.

Lula vence quesito 'melhor presidente' no Datafolha

Comemoração do aniversário do PT
Pesquisa do Datafolha apurou que 56% dos entrevistados escolheram Lula no quesito 'o melhor presidente do Brasil em todos os tempos'; segundo lugar, longe, ficou para Fernando Henrique, com 13%, seguido por Getúlio Vargas, com 6%; questão principal do levantamento mostrou que presidente Dilma Rousseff, governador Geraldo Alckmin e prefeito Fernando Haddad estão em baixa; mesmo assim, PT detém a maior perspectiva de poder para 2018

A Vale foi privatizada a preço de banana e com dinheiro público

Jazidas exploradas pela Vale na região de Marabá, no Pará e outras podem ser trabalhadas por 400 anos e ficaram com valor zero como patrimônio
A Vale foi privatizada no dia 6 de maio de 1997 - durante o governo de Fernando Henrique Cardoso - com financiamento subsidiado, disponibilizado aos compradores pelo BNDES ou seja, a empresa que comprou a Vale usou dinheiro público para essa finalidade.

A venda do controle acionário da Vale foi concretizada em 6 de maio de 1997 para consórcio Brasil, liderado pela Companhia Siderúrgica Nacional, de Benjamin Steinbruch, que adquiriu o controle acionário da Vale por US$ 3.338.178.240 ou cerca de 3,3 bilhões de dólares, na ocasião, representando 27% do capital total da empresa, antes pertencente à União, que representavam 41,73% das ações ordinárias (com direito a voto) da empresa. As ações preferenciais (sem direito a voto) continuaram em mãos de acionistas privados.

O preço total que o Tesouro Nacional do Brasil recebeu pela venda do controle acionário da empresa, equivale hoje a uma fração lucro trimestral da companhia; o valor atual da empresa é de 196 bilhões de dólares.

Esse enorme ganho de lucratividade se deveu, sobretudo, ao grande aumento havido no preço do minério de ferro - que subiu 123,5% entre 2005 e 2006 (o que não era previsível em 1997) - graças ao aumento da procura mundial, sobretudo pela China - o que permitiu à Vale, a maior detentora de reservas de minério de ferro do mundo, fazer pesados investimentos e implementar controles de gestão, tornando-se ainda mais competitiva para atender, assim, às novas necessidades chinesas e, conseqüentemente, manter sua posição de maior exportadora de minério de ferro do mundo.

Verifica-se também que a privatização levou a Vale efetuar investimentos numa escala nunca antes atingida pela empresa, graças à eliminação da necessidade de partilhar recursos com o Orçamento da União. Este ganho refletiu-se em elevação da competitividade da empresa no cenário internacional. Mas, por outro lado, o valor das ações da Petrobras, não privatizada, subiu 1200% no período entre maio de 1997 e junho de 2007 (50% a mais que as ações da Vale, privatizada), seu valor de mercado superou a marca dos cem bilhões de dólares. A Vale incorporou a INCO canadense, em 2006. Após essa incorporação, o novo conglomerado empresarial CVRD Inco tornou-se a 31ª maior empresa do mundo, atingindo um valor de mercado de R$ 298 bilhões, ultrapassando assim a IBM e - por algumas semanas - até 8 de novembro de 2007, superando a Petrobras em cerca de R$ 8 bilhões.

Controvérsia

Essa privatização foi muito controversa, por não terem levado em conta o valor potencial das reservas de ferro em possessão da companhia na época, apenas o valor de sua infraestrutura.

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Lei proíbe cobrança de material de uso comum nas escolas

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A Privataria Tucana e Lula - O resto é o silêncio ensurdecedor

O governo neoliberal de FHC foi o governo cavalaria de Átila, ou seja, por onde passava nem a grama nascia. Nunca vi tanta insensatez e ganância no que tange a vender o patrimônio público e a falta de respeito com o povo. E eles estão soltos

Há quinze anos, no mínimo, milhões de brasileiros sabiam e sabem que a venda do patrimônio público brasileiro no governo do presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, conhecido também como FHC, foi e continua a ser a maior roubalheira contra os interesses do Brasil e do seu povo trabalhador. Mesmo se as transações fossem legais e éticas, os homens e mulheres do PSDB, do DEM e do PPS não tinham o direito de alienar empresas gigantescas, rentáveis e principalmente estratégicas para a segurança e o desenvolvimento do povo brasileiro.

Sempre afirmei ainda que os tucanos emplumados e seus comparsas aliados de crimes de lesa pátria, o DEM e o PPS, que também participaram da privatização de estatais preciosas para a nossa independência e autonomia, como a Vale do Rio Doce e o sistema Telebrás, deveriam estar presos, na cadeia, e dessa forma expurgados da vida da política nacional, a bem do serviço público, além de a punição ser também uma satisfação ao povo brasileiro e às gerações passadas, que construíram o Brasil e depois ter de aturar pessoas completamente divorciadas dos interesses da Nação.

A alienação do bem público brasileiro, construído com dedicação, estudo, pesquisa, trabalho, suor e investimentos orçamentários no decorrer do século XX, principalmente a partir da ascensão, em 1930, do presidente nacionalista, o estadista Getúlio Vargas, foi uma rapinagem e pirataria, com o apoio, indelével, da imprensa privada brasileira, aquela mesma que até hoje considera os princípios do neoliberalismo a única solução para atender as demandas das sociedades, apesar do derretimento dos mercados de capital e imobiliário e da insolvência de estados nacionais como a Grécia, a Irlanda, Portugal, a Espanha, a Itália, com reflexos terríveis para países poderosos como a Alemanha, a França e a Inglaterra, que foi superada pelo Brasil no que concerne ao tamanho do PIB.

A doação de estatais estratégicas do Brasil foi um processo estudado e depois colocado em prática por aqueles que foram eleitos em meados da década de 1990 e nomeados para administrar e zelar pelos nossos interesses, o que, terminantemente, não ocorreu. A verdade é que esse processo dantesco de entrega das riquezas nacionais e da submissão do Brasil teve seu início no governo do presidente que renunciou para não ser cassado, Fernando Collor de Mello, que começou a abrir com maior vigor o nosso mercado interno, bem como colocar em prática o que foi estabelecido pelo Consenso de Washington de 1989, que começou a impor ao mundo o pensamento neoliberal, que é alicerçado em princípios que diminuem o estado, bem como prega a não intervenção estatal na economia.

Esses "dogmas" foram levados à cabo pelo ex-príncipe dos sociólogos, FHC, que se transformou no sapo do entreguismo e da aplicação nua e crua do neoliberalismo no Brasil, com a assessoria constante e influente do homem da bolinha de papel, o senhor José Serra, que realizou, em 2010, juntamente com a velha imprensa comercial e privada, a campanha presidencial de maior baixaria de todos os tempos.

Mesmo assim não conseguiu convencer o povo brasileiro, que nunca foi trouxa e muito menos alienado ao ponto de não perceber que o Brasil de Lula foi infinitamente melhor do que o Brasil do vendilhão e traidor da Pátria conhecido por FHC — um verdadeiro Joaquim Silvério dos Reis, o Judas do Brasil, o pai do neoliberalismo, sistema que, inclusive, extinguiu empregos em vez de criá-los.

Os governantes tucanos diminuíram as tarifas alfandegárias e retiraram quase todas as restrições comerciais para facilitar a entrada de produtos estrangeiros. A intenção era favorecer os grandes exportadores, o que, sobremaneira, não interessava ao nosso mercado interno, porque quando um País privilegia demais um setor da economia, como foi o caso do comércio exterior, os empregos são criados lá fora e não no mercado interno. As exportações têm de ser fortalecidas e consideradas, pois importantes, mas o mercado do Brasil é essencial para que possamos nos desenvolver. Não é à toa que o aquecimento do nosso comércio e indústria contribuiu, indubitavelmente, para que o Brasil não sentisse muito a crise internacional iniciada em 2008.

Não satisfeito em vender estatais poderosas e rentáveis como a Vale do Rio Doce, as siderúrgicas, a Telebras e as companhias de eletricidade, dentre muitas outras, os tucanos reduziram os gastos (na verdade, investimentos) em setores essenciais como a saúde, a educação, a moradia e a previdência. O propósito de não investir tinha a finalidade de desviar o dinheiro para o pagamento das dívidas externa e com os fornecedores do Governo, ou seja, os empresários e banqueiros. A falta de comprometimento e responsabilidade desses tucanos com o País fez com que esses setores entrassem em colapso, além de o País ainda ter de enfrentar o famoso "apagão" durante dez meses, bem como ter grande prejuízo com o afundamento de uma das maiores plataformas de petróleo do mundo, a P-36. Os trabalhadores sofreram também com o congelamento do salário mínimo e não recebiam reposições salariais, de acordo com o índice da inflação.

"O trabalhista Lula fortaleceu o mercado interno, criou empregos e pagou a dívida. FHC, o Neoliberal, vendeu o Brasil".

O Governo tucano e neoliberal de FHC foi o governo "cavalaria de Átila", ou seja, por onde passava nem a grama nascia. Nunca vi tanta insensatez e ganância no que tange a vender o patrimônio público e à falta de respeito e de consideração com o povo trabalhador brasileiro. A privatização do PSDB e do DEM foi a maior entre os países da América Latina. E eles estão soltos, como se nada tivesse acontecido. Esse pessoal tucano sempre considerou investimentos como gastos e por isso somente atendeu as exigências do FMI e o que foi estabelecido pelo Consenso de Washington. O neoliberalismo do Governo FHC foi tão radical que fez com que a "criadora" que colocou em prática o neoliberalismo em termos mundiais, a ex-primeira ministra britânica, Margaret Tatcher, sentir-se uma iniciante — aprendiz de fórmulas econômicas que permitissem a brutal concentração de renda e de riqueza.

Os tucanos foram generosos, evidentemente, ao conceder empréstimos a juros baixos via bancos de fomento, como o Banco do Brasil, o BNDES e a CEF. Empresários como Carlos Jereissati e Daniel Dantas agradeceram penhoradamente. Realmente, aconteceu no Brasil o que já tinha acontecido no México e no Chile, país este que foi cobaia ainda na década de 1970 do neoliberalismo, à frente desse vampiresco processo os chicago boys do ditador sanguinário Augusto Pinochet. O governo tucano entreguista e lacaio dos interesses dos europeus e dos EUA, não satisfeito com tanta desfaçatez, propôs ainda a redução de direitos trabalhistas e da força de negociação dos sindicatos. Eram metas a serem alcançadas pelo governo neoliberal, que, porém, não conseguiu alterar ou tirar direitos essenciais conquistados pelos trabalhadores desde os tempos do estadista gaúcho Getúlio Vargas.

O Programa Nacional de Desestatização, o Plano Collor e a abertura do mercado nacional às importações foram as senhas para a desestruturação do estado, por meio da venda de estatais à iniciativa privada. À frente da lavagem cerebral estavam a imprensa e o sistema midiático. A finalidade era fazer com que o povo brasileiro aceitasse a rapinagem, a pirataria, a roubalheira do patrimônio nacional. A propaganda era constante e os jornais televisivos e impressos repercutiam a alienação dos bens brasileiros como se fosse uma coisa necessária, normal, natural, primordial para o Brasil integrar um mundo "moderno", regulado por si mesmo, ou seja, auto-regulado e regulamentado, praticamente sem a intervenção do estado. A resumir: os banqueiros, os grandes empresários dos diversos setores da economia passariam como passaram a estabelecer as regras, as normas, inclusive no que concerne à fiscalização, à concorrência, ao combate ao dumping e à estabilidade dos preços. Seria cômico se não fosse trágico.

Os estados nacionais não podem e não devem deixar a raposa cuidar do galinheiro. Salutar se torna também não deixar o lobo cuidar das ovelhas. Do contrário, a vaca vai para o brejo. E foi. O foi em 2008. A crise internacional "lambeu" os princípios do deus mercado e os economistas, políticos, jornalistas, empresários e a classe média papagaio de pirata e de direita acabaram com os burros na água, e perceberam que o neoliberalismo não tinha e nunca teve princípios, porque não os tem, não os possui. Sua natureza é a exploração de poucos sobre muitos. Quem considera o mercado e os números mais importantes que o ser humano não pode vencer, porque a riqueza é intrínseca à condição humana, maior e única responsável pela riqueza ou pobreza da humanidade.

O Brasil teve a infelicidade de ser por quase quarenta anos comandado pelos monetaristas, a começar por Eugênio Gudin e Roberto Campos. Terminou mal, nas mãos de Pedro Malan, cujo chefe era o presidente neoliberal Fernando Henrique Cardoso, que, além de estar solto, tem a cara-de-pau de dar palpites que ninguém quer ouvir, porque as pessoas não são bobas ou trouxas para sempre. Quem o ouve é a Folha de S. Paulo, a Veja, o O Globo e seus congêneres. Eles ainda estão nas décadas de 1970/80 e principalmente na de 1990, quando os tucanos venderam o País e eles apoiaram tal roubalheira sem pestanejar, afinal são golpistas desde os tempos de Getúlio Vargas.

O golpismo, o entreguismo, a subserviência, o complexo de vira-lata são o DNA deles, suas impressões digitais. Essa gente tem orgulho de ser colonizada e por isso não tem resquício de vergonha. O caso da Chevron que derramou óleo na Bacia de Campos e o golpe de estado em Honduras são episódios emblemáticos do servilismo e da mente imperialista dos donos dos meios de comunicação brasileiros e de seus jornalistas de confiança, que chegam ao cúmulo de não reconhecer os avanços do Brasil nos últimos anos apesar dos números gigantescos nos aspectos social e econômico.

Muitos afirmam que as ideologias acabaram e eles são extremamente ideológicos e de direita. A censura da imprensa velha, comercial, corporativa e privada (privada nos dois sentidos, tá?) ao livro "A Privataria Tucana" de autoria do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que vendeu em apenas quatro dias mais de 30 mil exemplares, demonstra que a imprensa, a mídia, não está interessada em combater a corrupção como ela apregoa no Governo Dilma e apregoou no Governo Lula. A imprensa, definitivamente, mostrou quem ela é e a quem ela serve. O poder midiático privado serve aos ricos, aos interesses do grande capital internacional e nacional e combate, ferrenhamente, todo e qualquer governo trabalhista do Brasil e do exterior. A imprensa censura a si mesma quando percebe que os interesses de grupos empresariais, inclusive os dela, estão em xeque, como ocorre no momento por causa do livro do Amaury.

O silêncio da imprensa é ensurdecedor e rompe os tímpanos do bom senso, da verdade, do jornalismo e do interesse público. Contudo, a imprensa de negócios privados censura a si mesma e silencia para que a corrupção tucana e dela mesma não se dissemine por todos os segmentos sociais. Essa realidade acontece porque a imprensa entreguista tem lado, é partidarizada, além de ser useira e vezeira em manipular, distorcer, dissimular e até mesmo mentir para ter seus interesses e dos grupos os quais representa sejam concretizados.

Os barões midiáticos não se fazem de rogados e impõem o silêncio ao povo brasileiro sem se preocuparem, entretanto, com sua credibilidade futura, porque apesar de a blogosfera sistematicamente desmenti-los, a velha imprensa alienígena continua a demonstrar sua falta de compromisso com o Brasil e o seu povo, e por isso vai continuar a exercer seu papel de ponta-de-lança dos interesses do capitalismo internacional, bem como ser indutora de conspirações, principalmente contra os nacionalistas e trabalhistas, que ocupam, no decorrer da história, a cadeira da Presidência da República. É isso aí.

Fonte: Brasil247, Davis Sena Filho, 28/02/2013

Petrobras confirma Bendine como sucessor de Graça Foster

Executivo renunciou ao cargo de presidente do Banco do Brasil. Nova diretoria tem outro ex-BB e quatro diretores interinos.

Novo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine Foto de aquivo/Nacho Doce/Reuters)

A Petrobras confirmou na tarde desta sexta-feira (6) que o Conselho de Administração da companhia aprovou "por maioria" a eleição de Aldemir Bendine – até então presidente do Banco do Brasil – para a presidência da Petrobras. Ele substitui Graça Foster, cuja renúncia foi comunicada na quarta-feira. A troca acontece em meio às investigações de desvio de dinheiro da estatal naOperação Lava Jato.

Nesta manhã, a escolha do nome de Bendine já havia sido antecipado pelo Blog da Cristiana Lôbo.

Graça Foster também deixa o Conselho de Administração da companhia, sendo substituída por Bendine, que renunciou ao seu cargo no Banco do Brasil, segundo comunicado divulgado pelo banco.

Também foi anunciado Ivan de Souza Monteiro como novo diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, em substituição a Almir Guilherme Barbassa. Monteiro era vice-presidente de Gestão Financeira e de Relações com Investidores do BB, cargo ao qual também renunciou nesta sexta.

Reações 
O mercado reagiu mal desde que começaram os rumores da escolha de Bendine para a presidência da Petrobras. Segundo analistas, a frustração se deve ao fato dos investidores esperarem alguém com perfil menos político.

Tanto as ações da Petrobras como as do Banco do Brasil registraram queda logo após a confirmação do nome de Bendine.

No Congresso, a escolha foi criticada pelos parlamentares da oposição, que disseram esperar um nome de "mais credibilidade" para assumir a Petrobras. A base governista defendeu a escolha da presidente Dilma Rousseff, apesar de reconhecer que o nome de Bendine não agradou os investidores.

Até dentro da própria empresa houve críticas. Em nota, o representante dos acionistas minoritários no Conselho da Petrobras, Mauro Cunha, disse que a escolha de Bendine desrespeitou o Conselho, e indica que votou contra o novo presidente.

“O acionista controlador mais uma vez impõe sua vontade sobre os interesses da Petrobras, ignorando os apelos de investidores de longo prazo. Como diz o Fato Relevante [comunicado enviado pela empresa ao mercado], a decisão foi por maioria, e não por unanimidade – de onde se pode concluir a posição deste conselheiro”.

Diretores interinos
Outros quatro diretores da Petrobras que renunciaram junto com Graça Foster serão substituídos interinamente por Solange da Silva Guedes (Exploração e Produção), Jorge Celestino Ramos (abastecimento), Hugo Repsold Júnior (Gás e Energia) e Roberto Moro (Engenharia). Eles já eram gerentes-executivos da estatal e serão elevados temporariamente a cargos de diretoria.

No comunicado ao mercado, a Petrobras agradeceu ainda a Graça Foster e aos cinco diretores demissionários "pela competência técnica, o profissionalismo e a dedicação" no exercício dos cargos.

NOVA COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA PETROBRAS

PresidenteGuido Mantega

Representantes indicados pelo governo
Luciano Coutinho
Francisco Roberto de Albuquerque
Sérgio Franklin Quintella
Miriam Aparecida Belchior
Márcio Pereira Zimmermann 

Representante dos acionistas preferencialistas
José Guimarães Monforte

Representante dos acionistas minoritários
Mauro Gentile Rodrigues da Cunha

Representante dos empregados da empresa
Sílvio Sinedino Pinheiro

Com a troca de Graça Foster por Bendini, o Conselho de Administração da Petrobras passa a ter a seguinte formação: Guido Mantega (presidente do conselho), Aldemir Bendini, Luciano Coutinho, Francisco Roberto de Albuquerque, Márcio Zimmermann, Sérgio Franklin Quintella, Miriam Belchior, José Guimarães Monforte, Mauro Gentile Rodrigues da Cunha e Sílvio Sinedino Pinheiro.

Fora de horário
O comunicado da Petrobras sobre a troca de comando foi divulgado às 15h22. O horário é pouco usual, uma vez que esse tipo de divulgação, em geral, deve acontecer com o mercado fechado, conforme determina o manual da Bovespa.

"Sempre que possível, a divulgação de Ato ou Fato Relevante deverá ocorrer antes do início ou após o encerramento dos negócios nas Bolsas de Valores", diz o manual.

Perfil 
Aldemir Bendine está na presidência do Banco do Brasil desde abril de 2009. O executivo tem ligações com o Partido dos Trabalhadores (PT), mas não é filiado.

Segundo o jornal "O Globo", Bendine havia sido convidado em novembro de 2014 para assumir a presidência do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no lugar de Luciano Coutinho.

Formado em Administração de Empresas, foi gerente em Piracicaba (SP), assessor na Superintendência II de São Paulo, gerente-executivo da Diretoria de Varejo do BB (Soluções do mercado de cartões para o segmento corporativo), e secretário-executivo do Conselho Diretor do BB, chegando a vice-presidente do setor de Varejo do banco em dezembro de 2006.

Fonte: G1, 06/02/14




Paulo Moreira Leite: indicação de Bendine é mais positiva que parece

Bendine vai assumir Petrobras em substituição a Graça Foster

"Fala-se da queda dos papéis da Petrobras, após a nomeação de Bendine. como se este movimento, de caráter essencialmente especulativo, fosse diminuir a quantidade de arroz e feijão na mesa dos brasileiros", diz Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; "Do ponto de vista dos mercados, só interessava um presidente capaz de encaminhar medidas privatizantes no futuro da empresa — e até a mudança no controle, se fosse possível", avança; segundo ele, Bendine é o presidente ideal para equacionar a questão do balanço pendente e preservar a política de conteúdo nacional

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Segundo Datafolha, cai criticamente a avaliação positiva de Dilma, Alckmin e Haddad

Dilma e Alckmin porque enfrentam crises em seus governos. Haddad foi atingido por tabela Fotos da Folha de São Paulo
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Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (7) apontou que a avaliação negativa dos governos da presidente Dilma Rousseff (PT), do governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e do prefeito da capital Fernando Haddad (PT) teve alta.

Este foi o primeiro levantamento realizado pelo instituto desde o segundo turno das eleições de 2014, em 28 de outubro.

Denúncias de corrupção na esfera federal, aliada à crise de energia e à perspectiva de falta de água no estado de São Paulo abalaram os governantes.

De acordo com o estudo, Dilma tem avaliação ótimo/bom de 23%, contra 42% do levantamento anterior. A avaliação ruim/péssima agora soma 44% ante 24% da pesquisa anterior. 

A má avaliação da petista só não supera a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que em dezembro de 1999 atingiu a pior avaliação de um chefe do Executivo federal: 46%. 

Avaliação secando

Reeleito com 57% dos votos para um novo mandato a frente do governo paulista, Geraldo Alckmin (PSDB) também viu sua popularidade secar. No quesito ótimo/bom, Alckmin é aprovado por 38% dos paulistas ante 48% medidos em outubro de 2014. É o mesmo índice registrado pelo tucano no auge dos protestos em junho de 2013. A avaliação negativa saltou de 17% para 24% do eleitorado, segundo o Datafolha.

Sobrou também para o prefeito da capital, Fernando Haddad. Segundo o Datafolha, o petista viu a avaliação negativa saltar de 33% para 44%. A avaliação positiva teve leve queda de 22% para 20%. 

Fonte: Último Segundo/iG, 07/02/2015 

Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, começa a produzir derivados de petróleo

Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, na região metropolitana de Recife
Rio, 06/12/2014 - A Petrobras iniciou neste sábado a produção de derivados de petróleo na Unidade de Destilação Atmosférica da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Ipojuca, na região metropolitana de Recife. Os produtos foram enviados para armazenamento em tanques e esferas da refinaria. Em nota, a Petrobras informou que a primeira carga de petróleo, após o processamento na UDA, gerou gás liquefeito de petróleo (GLP), nafta, diesel e resíduo atmosférico (RAT). Além dos derivados, foi produzido também gás combustível, que será utilizado nos processos da própria refinaria.

A Petrobras foi autorizada a iniciar a produção da refinaria nesta sexta-feira pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) para operar a Unidade de Coqueamento Retardado, responsável pela produção do diesel - o principal foco do complexo de refino.

A autorização, publicada no Diário Oficial da União, limita a capacidade de processamento da unidade. A agência reguladora determinou que a refinaria poderá processar volume de 11.765 m3/dia, o equivalente a 67% da capacidade nominal da refinaria. A Petrobras só poderá operar com carga máxima quando colocar em "perfeito funcionamento" uma unidade responsável pelo controle de resíduos, a Unidade de Abatimento de Emissões (Snox).

A Refinaria de Abreu e Lima, um dos alvos da operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção na Petrobras, será a maior da estatal em capacidade de produção de diesel quando estiver atuando com capacidade máxima. Com custo inicial previsto de US$ 2 bilhões, a unidade custou US$ 18,8 bilhões.

Fonte: Jornal A Tarde, 07/02/15

BCS finaliza Semana Pedagógica com exito e vai iniciar as aulas na segunda-feira

Salas da Escola de Ensino Médio Benedito Correa de Souza prontas para o início das aulas

Ontem, sexta-feira, a Escola Benedito Correa de Souza, encerrou sua Semana Pedagógica com a formação de grupos de trabalho para analisar melhor as propostas de projetos a serem trabalhados no decorrer de 2015 e fazer as modificações necessárias. 

Os grupos têm um prazo para apresentar os projetos finais sistematizados e começar logo a execução dos mesmos.

As aulas terão início na próxima segunda-feira e na prática significam o encontro de todas as categorias da comunidade escolar beneditina, com o um objetivo geral claro: ampliar o conhecimento, cenarizar novos horizontes e preparar-se para vida social, valorizando a ética e a cidadania. 

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

BCS e Semana Pedagógica: o 3º dia da programação

Nessa quinta-feira, teve continuidade a programação da Semana Pedagógica da Escola Estadual Benedito Correa de Souza.

Abrindo a programação do dia, Margaret Aguiar mediou o tema Educação, aprendizagem e projetos, detalhando os passos desse processo que é tão importante em se tratando de educação.

Margaret Aguiar falando sobre a estrutura de um projeto

Momento de definir os projetos para 2015 e formar as equipes de frente.
Atenção e participação são binômios para uma boa produção

Uma visão geral dos professores participantes do evento de avaliação e propostas

2º dia da programação da Semana Pedagógica do BCS

 Profª Eliude Ribeiro mediando o tema Inclusão
escolar e os desafios da aprendizagem.
O 2º dia da Semana Pedagógica da Escola Estadual Benedito Correa de Souza tratou do tema mediando o tema Inclusão escolar e os desafios da tendo como palestrante a professora Eliude Ribeiro Garcez.


Na sequência a diretora da Escola, Profª Fátima Farias e a vice, Patricia Oliveira falaram sobre a Avaliação e Revisão de Projetos do Programa Jovem do Futuro, bem como a definição de projetos para escola para 2015.

Pelo visto os participantes estão gostando da programação que a Direção e o Corpo Técnico elaborou, visando o inicio das atividades letivas deste ano
A professora Lecy expondo a avaliação do grupo sobre a execução do projeto que participou: Tapajós, o Rio que passa na minha aldeia

Também, foi o momento de avaliar os Projetos desenvolvidos na escola em 2014. Com a palavra os professores Josué, Fatima Farias, Janilde Furtado, Eliana, Cleilda Moreira, Gessicleia, Ana Candida e Eliete Gaspar.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Dia Mundial de Combate ao Câncer

Exame das mamas através de um aparelho de mamografia convencional ou digital

10 passos para se prevenir

Segundo o IBGE, o câncer é a segunda maior causa de mortes no Brasil - sendo responsável por 15,6% dos óbitos -, perdendo apenas para doenças cardiovasculares (como infarto e hipertensão). Isso se deve, principalmente, à maior exposição aos fatores de risco, como o cigarro, alimentação inadequada e o abuso do álcool. Em contrapartida, quem segue uma vida mais saudável consegue prevenir-se e diminuir os riscos de ter a doença. Para estimular a população na luta pelo controle e prevenção, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) lançou uma cartilha listando os dez passos que afastam a doença. 

Neste Dia Mundial de Combate ao Câncer (4 de fevereiro), conheça quais os hábitos recomendados e por que eles são tão necessários para quem quer evitar um câncer.

1 - Não fume

Segundo estatísticas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. Ao queimar o cigarro, as consequências são sentidas não apenas por quem fuma, mas também por todos ao seu redor. Para se ter uma ideia, 90% dos casos de câncer de pulmão tem o cigarro como responsável - os outros 10% são decorrentes do fumo passivo. O tabagismo também é o grande culpado por 30% da ocorrência de outros tipos de câncer, como boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rim, bexiga, colo de útero e leucemia.

O cigarro carrega cerca de 4.720 substâncias, sendo mais de 400 delas altamente cancerígenas. Algumas delas, como o benzeno, estão ligada ao câncer de fígado e leucemia. Já o alcatrão está diretamente relacionado aos cânceres de pulmão, vias aéreas, brônquios e bexiga.

2 - Não abuse de bebidas alcoólicas

"O álcool aumenta a chance de desenvolvimento de alguns tumores, como intestino, esôfago e fígado. Mas o que mais se nota é que ele potencializa os efeitos do tabaco", justifica o oncologista Gilberto de Castro Jr., do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Ele explica que, por potencializar os efeitos do cigarro, o risco de um tumor localizado nos órgãos afetados pelo fumo é muito maior.

Além disso, estudos científicos têm relacionado o abuso do álcool com outros tipos de câncer. De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, a quantia de 18 gramas (aproximadamente duas doses) de álcool por dia eram suficientes para aumentar significantemente o risco de desenvolver câncer de mama. Com o consumo de 50 gramas diárias, o risco aumenta em 50%. Outro estudo, este realizado pelo Fred Hutchinson Cancer Research Center, especializado em pesquisas sobre câncer nos Estados Unidos, descobriu que as mesmas 50 gramas por dia, em homens, dobram as chances de desenvolver câncer de próstata.

3 - Mantenha hábitos de sexo seguro. Use camisinha

Hoje, sabe-se que o papiloma vírus humano (HPV) - doença sexualmente transmissível - é o principal responsável por alguns tipos de câncer como o câncer do colo do útero, vulva, pênis e orofaringe (garganta). Por isso, a importância de praticar sexo seguro e sempre com o uso da camisinha - até mesmo para o sexo oral.

4 - Proteja-se contra a hepatite

O sexo seguro também evita os vírus da hepatite B (para a qual há vacina) e da hepatite C, ambos com potencial para levar ao câncer de fígado. O uso da camisinha, além de reduzir as chances de cânceres no sistema reprodutor e orofaringe, também pode proteger seu fígado. Isso porque, explica Gilberto de Castro Jr., a hepatite B também é sexualmente transmissível. "Esse tipo de hepatite pode levar à cirrose e evoluir para um câncer do fígado", conta. No caso da hepatite C, o contágio costuma acontecer por contato sanguíneo, mas ela é igualmente um fator de risco a esse tipo de câncer.

5 - Evite o consumo excessivo de açúcares, de gorduras, de carne vermelha, de porco e das processadas. Invista em uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas

O açúcar, explica o nutrólogo Roberto Navarro, não tem relação direta com os diversos tipos de câncer. No entanto, quando é consumido em excesso, faz o organismo liberar muita insulina para metaboliza-lo. "A insulina muito alta aumenta a produção de uma substância chamada citocina pró-inflamatória. Aqui, está a relação com o câncer. Quanto maior a quantidade dessa substância, maiores as chances de câncer."

Já a carne vermelha, embora traga uma série de benefícios à saúde, não deve ser consumida com abusos. Segundo o nutrólogo, ainda não se sabe certamente quais elementos das carnes vermelhas (de boi e de porco) são cancerígenas. Porém supõe-se que se trata de uma substância chamada ácido aracdônico, presente na gordura dessas carnes. Ela seria responsável por estimular a produção das citocinas pró-inflamatórias.

Em relação às frutas, legumes e verduras, elas são ricas em fibras, o que, segundo o oncologista Gilberto de Castro Jr., protege o intestino contra o câncer.

6 - Evite o consumo de alimentos ricos em sódio e conservantes

Os alimentos processados - o que incluem enlatados e embutidos como mortadela, presunto, salame, mortadela, bacon e salsicha -, são ricos em uma substância chamada nitrosamina, que é cancerígena. Por isso, lembra o nutrólogo Roberto Navarro, é importante que esse tipo de alimento seja evitado ao máximo, assim como fast foods que, em geral, são ricos em processados.

Essa correlação já foi estudada pelo National Cancer Institute, nos Estados Unidos, que descobriu que os conservantes contidos nos embutidos, em especial o nitrato e o nitrito, são uma das causas do câncer de bexiga. Isso porque eles passam direto pela urina e podem interferir no tecido da bexiga, ajudando a desenvolver o câncer neste órgão.

7 - Cuidado com o sol. Use filtro solar diariamente e evite a exposição entre 10h e 16h

Os raios UVA e UVB, emanados pelo sol, são os responsáveis pelas alterações celulares que levam ao câncer de pele. Por isso proteger-se do sol é algo tão importante na luta contra o câncer. Além do protetor solar - que, alerta Gilberto de Castro Jr., deve ter o mínimo de fator 20 -, é preferível tomar sol apenas antes das 10h e depois das 16h e não abrir mão de barreiras físicas, como chapéus, guarda-sol, bonés e óculos escuros.

8 - Pratique atividades físicas todos os dias. A recomendação é de que o exercício tenha duração mínima de 30 minutos

A prática de atividades físicas promove um bem geral ao organismo e também protege contra o câncer. Roberto Navarro conta que isso se deve graças à capacidade, em especial de exercícios aeróbicos, de diminuir a circulação das citocinas pró-inflamatórias em nosso organismo.

Alguns estudos preveem esse benefício. Um deles, publicado no Journal of the National Cancer Institute, diz que adolescentes que praticam exercícios físicos estão mais distantes do câncer de mama. Neste caso, isso acontece porque os exercícios são capazes de reduzir os níveis de estrogênio, hormônio que tem sido relacionado ao risco de câncer.

9 - Mantenha-se atento à sua saúde. Procure assistência especializada caso note qualquer anormalidade em seu corpo

abemos que o nosso corpo dá sinais quando algo não está certo. Isso também vale para casos de câncer. É importante que se preste atenção no corpo, pois só assim é possível notar a presença de algum caroço estranho, uma íngua, mancha na pele ou outro sinal. O oncologista do ICESP aconselha que, ao sinal de algo fora do usual, um médico seja procurado.

10 - Faça um check-up anual

É importante realizar todos os exames de diagnóstico precoce indicados pelo seu médico.
Existe uma série de exames que são fundamentais na hora de detectar os diversos tipos de cânceres. Entre eles, Gilberto de Castro Jr. lembra da mamografia, que deve ser feita a partir dos 50 anos para detectar o câncer de mama ou a coleta do PSA - exame de sangue que pode detectar câncer de próstata.

Aos 14, aluno de escola pública passa em medicina na Federal de Sergipe

Uol, 28/01/2015

José Victor, 14, aproveitou a matrícula para tirar diversas selfies e aparece aqui com seu amigo Marcos Gabriel, 17, que foi aprovado em engenharia /Jadilson Simões/UOL

Conquistar uma vaga numa faculdade de medicina já é uma vitória a qualquer vestibulando. E o se candidato em questão não tiver sequer terminado o ensino médio na escola pública? José Victor Menezes Teles, 14, obteve nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) suficiente para ser calouro do curso de medicina da UFS (Universidade Federal de Sergipe) esta semana.

O garoto de corpo franzino é aluno do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Murilo Braga, em Itabaiana (SE), a 52 km da capital, Aracaju. Ele conta que sempre gostou de ler, estudar e apontou os pais, ambos professores da língua portuguesa na rede pública, como principais motivadores. "Eles sempre acreditaram no meu potencial. Sempre me incentivaram e eu sempre corri atrás de meus objetivos", disse.

Segundo o garoto, ele se dedicava a 5 horas de estudos por dia, fora o tempo da escola. Para treinar, usou a estratégia recomendada por dez entre dez professores: fazer provas anteriores. Se ele percebia dificuldades, como foi o caso de assuntos de química e física, buscava reforço. "Durante as férias fiz cursinho aqui em Itabaiana e Aracaju", lembrou.

José Victor se diz um aficionado usuário de internet e a utilizou como uma ferramenta importante nos estudos. "A internet me ajudou muito através das vídeoaulas, nas consultas, nas dúvidas", disse o garoto, lembrando ainda que a rede mundial de computadores também lhe servia como fonte de lazer.

Afiado nas respostas, o itabaianense respondeu sem titubear que seus 14 anos não lhe atrapalhariam no desempenho no curso superior. "Não se mede a capacidade pela idade. Estou sim preparado para cursar medicina. Era meu sonho e estou perto", respondeu o adolescente, mais velho entre quatro irmãos.

Agora, ele aguarda uma decisão judicial para poder comemorar a vitória. O garoto, apesar da pontuação no Enem, não concluiu o ensino médio -- exigência da UFS para se matricular. "Não se coloca limite de idade para ingressar na Universidade Federal de Sergipe", afirmou o diretor do departamento de administração acadêmica da UFS, professor Antônio Edilson do Nascimento.

Já a secretaria estadual de Educação não pode lhe conceder o certificado de conclusão do ensino médio por causa da sua idade. Apenas jovens com mais de 18 anos, com pontuação de 450 e que não tenham zero na redação, podem pedir um certificação.

Os pais de José Victor entraram na Justiça pedindo para que a Secretaria de Estado da Educação conceda ao filho o direito de realizar a prova de proficiência e, portanto, um certificado que lhe ateste o ensino médio.

José Victor obteve 751,16 pontos na prova e 960 na redação.

Por que o mercado financeiro está nervoso? O que ele quer?

O mercado financeiro estava nervoso porque, a princípio, não havia sinais de que o Governo usaria um remédio amargo para mudar o cenário econômico.

O governo nomeou a equipe econômica que o mercado financeiro queria e remédio amargo foi usado, a cotação do dólar caiu e depois subiu loucamente!

O remédio amargo foi a mudança de algumas regras trabalhistas, o aumento de impostos e do preço da gasolina.

O Congresso Nacional acaba de engessar a presidente Dilma com a eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara Federal e de Renan Calheiros para a Presidência do Senado e o balcão de negócios pode ser instalado a qualquer momento.

O mercado financeiro queria mais e a presidente Dilma atendeu: Graça Foster e mais cinco diretores da Petrobras estão demissionários, mas o mercado continua nervoso. Olhei agora a cotação do dólar e está em 2, 727, com viés de alta. E agora, o que o mercado quer?

É perfeitamente compreensível a necessidade de ajustes, as mudanças localizadas e o fim da impunidade, mas atender a demandas descabidas não está na pauta!