sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Em pedido, PSDB não cita fatos que coloquem em xeque processo eleitoral


O ministro João Otávio de Noronha, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, afirmou que o pedido do PSDB para uma "auditoria especial" no resultado das eleições não apresenta nenhuma fato que possa colocar em xeque o processo eleitoral. Ele ainda afirmou que o pedido feito pelos tucanos é "incabível e com potencial para arranhar a imagem do país".

"O que o deputado Carlos Sampaio [PSDB-SP, coordenador jurídico nacional do partido e responsável pelo pedido] não apresenta são fatos que possam colocar em xeque o processo eleitoral. Está colocando en passant. Isso não é sério, então, não me parece razoável", afirmou Noronha.

Apesar de não ter a assinatura do candidato derrotado Aécio Neves, o pedido teve o aval do tucano para ser protocolado, afirma Sampaio.

Falei com Aécio pelo telefone. Disse a ele que fizemos uma discussão no grupo jurídico porque vimos que se instalou um clima de insegurança em relação ao sistema de votação. Ele disse que não se opunha e deu aval (para o pedido de auditoria)", disse o coordenador jurídico.

De acordo com a cúpula do PSDB, o pedido visava "dissipar quaisquer dúvidas sobre a intervenção de terceiros na regularidade do processo".

Fonte: Yahoo.com, 31/10/14

Com a segunda maior bancada, PMDB se arma para derrubar PT na Câmara

O partido do vice-presidente ameaça romper acordo e atrapalhar a governabilidade de Dilma no início do novo mandato. Eduardo Cunha lidera bloco divergente para presidir a Casa

Correio Braziliense, 31/10/14

O PMDB se prepara para tirar o PT do comando da Câmara dos Deputados, mesmo sem ter a maior bancada da Casa. A eleição será apenas em fevereiro do ano que vem, mas já assombra os negociadores palacianos. Comandado por um parlamentar — Eduardo Cunha (RJ) — que liderou uma rebelião de 300 deputados este ano e adora alardear que chegou o momento de pôr um fim na hegemonia petista em Brasília, o embate tem tudo para atrapalhar a governabilidade no início do segundo mandato de Dilma Rousseff.

Além do orçamento bilionário — Câmara e Senado já gastaram juntos, em 2014 cerca de R$ 6,2 bilhões — os presidentes das Casas também definem quais projetos irão a votação, quais Comissões Parlamentar de Inquérito podem ser instaladas e conduzem as sessões, entre outros poderes. Tudo isso em um Congresso assustado pelas delações premiadas da Petrobras.

Na Câmara, o PMDB saiu na frente. Ao reconduzir o deputado Eduardo Cunha (RJ) para a liderança da bancada na quarta-feira, os peemedebistas lhe deram carta branca para montar um bloco em torno de sua candidatura, e as conversas estão avançando entre partidos da base como PR, PP e PTB. Os petistas, apesar da vitória presidencial obtida no último domingo, vêem uma possibilidade real de rompimento do acordo firmado com os peemedebistas em 2006, e que garantiu uma calma aparente no Congresso nos últimos oito anos.

Nesse cenário, o PSDB — que se manteve como a 3ª maior legenda e ampliou a bancada em 11 parlamentares na última eleição — pode acabar sendo o fiel da balança. Os tucanos não decidiram ainda se terão candidato próprio ou se participarão do bloco que está se articulando na oposição, reunindo legendas como o PPS, o Solidariedade e o PSB. Parlamentares de oposição ouvidos pela reportagem disseram que o bloco deve lançar um candidato próprio à presidência da Câmara — especula-se no atual líder do PSDB na Casa, Antonio Imbassahy (BA) — mesmo que numa “candidatura de protesto”, como definiu um deles. No ninho tucano, o apoio a Cunha também não está completamente descartado, já que ele é visto com simpatia por líderes oposicionistas.

Um dia é da caça, o outro do caçador!

Serra depõe na PF e nega favorecer empresa de cartel

Estadão, 31/10/14

O senador eleito José Serra (PSDB) depôs nesta quinta-feira, 30, na Polícia Federal em São Paulo no inquérito que investiga a ação do cartel metroferroviário, denunciado pela multinacional alemã Siemens. Serra negou ter beneficiado qualquer empresa durante seu mandato de governador do Estado (2006/2010).

Serra foi intimado para depor porque um executivo da Siemens, Nelson Branco Marchetti, declarou que em encontro na Holanda o então governador, em 2008, advertiu que se a multinacional alemã fosse à Justiça contra licitação vencida pela espanhola CAF, ele anularia o processo de concorrência porque o preço da multinacional alemã era 15% maior.

"No edital havia a exigência de um capital social integralizado que a CAF não possuía. Mesmo assim, o então governador (José Serra) e seus secretários fizeram de tudo para defender a CAF", afirmou o executivo. A CAF está citada na denúncia do cartel de trens de São Paulo em um esquema que funcionaria desde 1996 nos governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB). Na PF, Serra afirmou que sua preocupação era com a preservação do erário, uma vez que A CAF venceu a concorrência pelo critério do menor preço.

Há duas semanas Conselho Superior do Ministério Público, confirmou arquivamento de inquérito civil instaurado para investigar Serra no âmbito da improbidade. Em julho, procurador geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, arquivou o inquérito ao considerar que, de fato, Serra agiu no interesse público. O arquivamento foi confirmado pelo Conselho Superior do MP.

Lula define Veja nas eleições: "é o melhor panfleto da campanha do Aécio"

O ex-presidente diz que não lê a Veja já há muitos anos, por ''não levar a sério'' as publicações © Foto: Reprodução/ Facebook 

Nesta quinta-feira (30) o Instituto Lula publicou matéria em que Luiz Inácio Lula da Silva critica a Revista Veja e alega que a publicação "se decidiu ideologicamente há muito tempo" e ainda acrescenta que a revista "odeia o PT". Em vídeo, o ex-presidente petista ainda afirma que "se você olhar a Veja como um panfleto da campanha do Aécio, você sofre menos".

Durante 7 minutos, o ex-presidente diz que não lê a Veja já há muitos anos, por "não levar a sério" as publicações. Lula ainda diz que a simples saída para não "perder o sono" é levar a revista como um panfleto da campanha de Aécio Neves (PSDB); se dirigindo ao espectador, ele ainda fala que, desta maneira, "você não tem azia" - se referindo ao nervosismo.

Quando questionado ao "ódio" que o PT sofreu nas eleições desta ano (de acordo com o vídeo), Lula acredita que "você pode disseminar a divergência, é próprio da Democracia. Você pode não gostar do PT, mas você tem que respeitar a existência do PT", e ainda conclui que "democracia é o que nós estamos vivendo hoje. Todo mundo tem o mesmo direito. Todo mundo pode votar e escolher seu candidato e todo mundo tem que aceitar o resultado porque isso é democracia. Democracia não só vale quando a gente ganha, se fosse assim, seria muito fácil ser democrata", finaliza o ex-presidente.

Fonte: Msn Notícias, 31/10/14

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

PSDB pede auditoria de apuração dos votos no TSE

Coluna Esplanada/Leandro Mazzini,30/10/2014

Quatro dias após o resultado oficial da eleição presidencial, na qual uma pequena diferença de votos – diante do contingente nacional – reconduziu a presidente Dilma (PT) ao segundo mandato, o PSDB decidiu pedir oficialmente uma investigação da apuração dos votos.

Em nota oficial, o partido informa acreditar na segurança da urna e no processo eleitoral, mas nas entrelinhas deixa claro que vê com desconfiança a lisura do processo de totalização dos votos das urnas.

Informa a nota: “Temos absoluta confiança de que o Tribunal Superior Eleitoral – TSE cumpriu seu papel, garantindo a segurança do processo eleitoral. Todavia, com a introdução do voto eletrônico, as formas de fiscalização, auditagem dos sistemas de captação dos votos e de totalização têm se mostrado ineficientes para tranquilizar os eleitores quanto a não intervenção de terceiros nos sistemas informatizados''.

“Diante deste quadro de desconfiança por parte considerável da população brasileira, o Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB decidiu apresentar ao TSE, no dia de hoje (30/10), um pedido de auditoria especial''.

Os tucanos querem uma comissão especial “formada por pessoas indicadas pelos partidos políticos, objetivando a fiscalização dos sistemas de todo o processo eleitoral, iniciando-se com a captação do sufrágio, até a final conclusão da totalização dos votos''.

Nesta quinta (30), duas faixas foram fixadas pela manhã na Praça dos Três Poderes, na frente do Palácio do Planalto, com as inscrições “Impeachment'' e “Fraude eleitoral''

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dilma pede divulgação da íntegra da delação, "sem vazamentos seletivos"

Do UOL, em São Paulo, 28/10/2014

A presidente da República, Dilma Rousseff (PT), afirmou na noite desta terça-feira, em entrevista ao "SBT", que solicitará aos órgãos responsáveis a divulgação de todos os detalhes da delação premiada do doleiro Alberto Youssef, delator do esquema de corrupção na Petrobras, e do ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, para evitar, o que ela considera, "vazamentos seletivos". Ela também afirmou, na "TV Bandeirantes", que está pronta a ajudar o governo de São Paulo caso a crise de falta de água se intensifique.

Dilma disse ver com tranquilidade "quantas CPIs quiserem instaurar" e repetiu que "doa a quem doer", não ficará pedra sobre "pedra sobre pedra" nessa investigação.

A presidente afirmou que é total interesse do governo saber o que aconteceu na estatal e que ela vai se empenhar pessoalmente em acompanhar as investigações sobre o caso.

Veja as diferenças entre plebiscito e referendo, que podem decidir reforma política

Do UOL, em São Paulo, 28/10/2014


Começa a discussão sobre Reforma Política

Nos anos seguintes, a discussão sobre a reforma política ganhou mais um tópico de divergência: o voto em lista fechada, em que os partidos organizariam listas e os votos que a sigla recebesse seriam entregues aos candidatos, na ordem em que foram arrolados pelas lideranças dos partidos

Em entrevista exclusiva à TV Band nesta terça-feira (28), a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) admitiu a possibilidade da reforma política ser elaborada por meio de um referendo. Desde o ano passado, em meio às manifestações contra a corrupção, a presidente vinha defendendo a realização de um plebiscito, mas encontrou resistência de parlamentares; a Câmara descartou a medida ainda em 2013 e o presidente do Senado, Renan Calheiros, também disse ser contra.

"Todos defendem a consulta popular. Seja na forma de referendo ou plebiscito. Eles desaguam em uma Assembleia Constituinte. Acho muito difícil não ser uma discussão interativa. Não sei a forma que vai ser, mas acho difícil não ser com consulta popular", afirmou Dilma ao jornalista Ricardo Boechat.

O plebiscito é uma consulta direta ao cidadão em que ele se manifesta sobre um assunto antes que uma lei sobre o tema seja estabelecida. Já o referendo também é uma forma de consulta ao cidadão sobre um determinado tema. No entanto, ocorre quando o povo é chamado a manifestar-se sobre uma lei após ela ter sido elaborada e aprovada pelos órgãos competentes do Governo nacional.

O primeiro plebiscito realizado no Brasil aconteceu em 6 de janeiro de 1963 e tinha o objetivo de ouvir os eleitores sobre a continuidade ou o fim do sistema parlamentarista de governo, instituído dois anos antes, depois que Jânio Quadros renunciou à presidência da República.

No dia 23 de outubro de 2005, o país participou do referendo sobre o desarmamento. Nele, a população foi às urnas para votar sobre a comercialização de armas de fogo no Brasil. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foi a maior consulta popular do mundo, com cerca de 125 milhões de participantes.

Há uma terceira forma de consulta popular chamada iniciativa popular. É o direito que o cidadão brasileiro têm de apresentar projetos de lei para serem votados e eventualmente aprovados pelo Congresso Nacional. Para apresentar um projeto de lei é necessária a assinatura de 1% dos eleitores do país, distribuídos em pelo menos cinco Estados brasileiros.

Um dos projetos mais recentes foi o Ficha Limpa, que contou com a assinatura de mais de 1,6 milhão de brasileiros. Foi a pressão popular que fez com que fosse votado e aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Cantora Roberta Miranda cria polêmica e posta foto nua no Instagram

A cantora chegou a colocar um vídeo dizendo que sua empresária pediu a exclusão da foto 

Os seguidores da famosa no Instagram já estão acostumados com o bom humor da cantora. Ela posta fotos ao acordar, fazendo biquinhos com a boca, propaganda de aumento peniano, no elevador do prédio e por ai vai. Mas na última postagem ela inovou: colocou uma foto nua.
Roberta Miranda cria polêmica no Instagram

A única coisa que ela usa é um chapéu para esconder a parte íntima do corpo. Na legenda: “#Semfiltro e aí !! Gostaram do CHAPÉU ? ”, perguntou Roberta Miranda aos fãs. A cantora chegou a postar um vídeo dizendo que a empresária dela pediu a exclusão da foto, mas Robertinha não deletou a imagem, porém excluiu o vídeo.

Não satisfeita, a sertaneja romântica também postou o pedido da empresária no Instagram. Qual será a próxima polêmica da cantora? Vamos aguardar.

Empresária de Roberta Miranda não sabe mais o que fazer.

Fonte: divirtasemais.com.br, 28/10/14

Luiz Estevão chega a Brasília e vai para o presídio de Papuda

O empresário chegou em voo comercial por volta das 19h

O ex-senador Luiz Estev�o chegou na noite desta terça-feira (28/10) ao Complexo Penitenciária da Papuda. Ele veio de São Paulo num voo da empresa Gol e seguiu do Aeroporto Internacional de Brasília direto para a cadeia. Ao contrário do que foi informado pela Polícia Federal, ele não veio numa aeronave da corporação. Preso desde 11 de outubro no complexo penitenciário de Tremembé, a 140 quilômetros da capital paulista, ele conseguiu na Justiça autorização para cumprir a pena de 3 anos e 6 meses no Distrito Federal. 
Luis Estevão foi condenado a 3 anos e 6 meses de prisão em regime semiaberto

O empresário ficará numa cela destinada a ex-policiais e presos com diploma de nïvel superior, mas o destino do ex-parlamentar e cartola do principal time de futebol da cidade pode ser outro. A defesa dele pretende entrar com pedido para que o cliente trabalhe durante o dia e apenas durma na cadeia. Se for deferido, ele deve ser transferido para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).

Fonte: Correio Braziliense, 28/10/14