domingo, 17 de novembro de 2013

Veja perguntas e respostas sobre as principais controvérsias do mensalão

MARCELO COELHO/COLUNISTA DA FOLHA

1 - Foi o maior escândalo político da história do país?

Não, se considerarmos só o total das somas envolvidas. O escândalo recente dos fiscais da Prefeitura de São Paulo trouxe prejuízos calculados em R$ 500 milhões aos cofres públicos. O dinheiro desviado por Henrique Pizzolato do Fundo Visanet, e por extensão do Banco do Brasil, corresponde, em valores corrigidos, a cerca de um terço disso, e foi a principal fonte do mensalão.

Sim, se considerarmos que envolveu, num mesmo esquema, o primeiro escalão de três partidos (PT, PL e PTB), além de membros do PMDB, o presidente da Câmara dos Deputados, três ministros, entre os quais o homem forte do governo Lula, banqueiros e parlamentares.

2- O mensalão existiu? Não era só campanha?

No começo, negou-se até a existência de saques em dinheiro. Houve quem dissesse ter ido ao banco só para pagar TV a cabo. Descoberta a mentira, veio a tese de que o dinheiro não visava comprar deputados: distribuíram-se só recursos não-declarados de campanha para parlamentares, que em seguida os repassaram a diretórios.

Pela lei, não importa o destino dado ao dinheiro "extra". Pode ser para comprar objetos de luxo ou... para garantir mais votos, cabos eleitorais e crédito na compra de material publicitário para a próxima eleição. Sobrou a tese ridícula de que o mensalão "nunca existiu" porque a propina não era mensal.

3- Qual é a lógica de comprar votos de deputados da própria base?


Argumentou-se que não havia corrupção porque o apoio de deputados petistas e de partidos aliados já estava garantido, mesmo antes de votações polêmicas no Congresso, como a da reforma previdenciária.

Dizer isso é ignorar as célebres "rebeliões" de deputados às vésperas de qualquer votação. Tanto mais no caso da reforma da Previdência proposta por Lula, que negava compromissos do partido, e motivou a saída, por exemplo, de Heloísa Helena e outros do PT.

Ademais, por que não enviar o suposto dinheiro de "caixa 2" diretamente aos diretórios regionais, em vez de fazê-lo passar pelos deputados?

4- Os envolvidos no esquema formaram uma quadrilha?


Sim, se se considera que estiveram associados durante muito tempo para manter em funcionamento o esquema. Não, se se considera que uma coisa é participar em conjunto de uma série de crimes, outra é cometer um crime particular, específico, o da "formação de quadrilha".

Neste caso, o que a lei proíbe não é praticar crimes em grupo, mas criar um grupo que, mesmo sem cometer crime, constitui ameaça à paz pública. Um bando armado de porretes, gritando palavras ameaçadoras, não comete crime --exceto o de formar quadrilha, trazendo inquietação. O STF voltará a debater o assunto em 2014.

5- O mensalão representou uma ameaça à democracia?


Na medida em que pressupunha pagamento direto a deputados, dissolvia as próprias instâncias internas dos partidos. Dinheiro público foi usado para ajudar as contas do partido no poder.

Mas quando se sabe que parlamentares podiam ser eleitos por um partido e em seguida aderir ao partido do governo, é difícil considerar a compra de votos, em dinheiro vivo, pior que a compra de um deputado por inteiro, em troca de cargos ainda mais lucrativos.

O sistema do mensalão terá parecido, talvez, mais econômico para o governo do que a negociação de emendas no Orçamento para aliados.

6- Houve mais rigor neste caso do que em outros escândalos?


Sim, o que não quer dizer que as denúncias ocorreram por se tratar de um governo petista.

Notícias gravíssimas foram veiculadas contra FHC, por exemplo. A confissão de dois deputados, segundo a qual receberam dinheiro para votar a emenda da reeleição, foi noticiada pela Folha; a denúncia não foi levada adiante pelas autoridades, que impediram uma CPI.

Também por falha nas acusações do Ministério Público, as acusações contra o presidente Fernando Collor --que lhe custaram o mandato-- não foram aceitas pelo STF.

7- O STF decidiu pressionado pela mídia?


Se fosse assim, a maioria não teria votado pela aceitação dos embargos infringentes. Petistas como Luiz Gushiken, professor Luizinho, Paulo Rocha, e o ex-ministro Anderson Adauto (PMDB) estariam condenados. As penas contra os banqueiros não teriam sido as mais altas.

A opinião pública, de modo geral, lamentou a condenação de Genoino; mesmo no STF houve quem afirmasse estar tendo de condená-lo contra a vontade.

Se a vontade de "sair-se bem" tornava-se visível nos pronunciamentos de alguns ministros, cabe lembrar que o autor dos mais furiosos discursos contra os mensaleiros, Gilmar Mendes, é o mesmo que suscitou ira popular ao conceder liberdade para Daniel Dantas, em 2008.

8 - As penas impostas pelo STF foram desproporcionais ou exageradas?

Pelo menos num caso, o de Jacinto Lamas, sim: ele terminou sendo condenado de forma mais severa do que o seu superior no PL, Valdemar Costa Neto, por um número praticamente igual de crimes de lavagem de dinheiro.

O cálculo das penas foi muito confuso, pois às vezes prevaleciam os critérios mais brandos de Ricardo Lewandowski, outras vezes os de Joaquim Barbosa.

De modo geral, a lei é muito mais severa no caso de crimes financeiros, levando a penas altíssimas contra os banqueiros do esquema. Como se repetem ao longo de uma mesma armação delitiva, nem um homicídio dá tantos anos de cadeia.

9- José Dirceu foi condenado sem provas?

Não há gravação ou e-mail mostrando claramente que Dirceu dava ordens a cada reunião em que Delúbio Soares, dirigentes partidários e Marcos Valério faziam acertos sobre pagamentos.

Houve testemunho, não só de Roberto Jefferson, de que ele era consultado pelo celular e dava seu "ok". A defesa colheu testemunhos supostamente em contrário, junto a dirigentes regionais do PT, segundo os quais Dirceu não participava dos assuntos financeiros.

Mas isso não desmente a acusação de que ele chefiava politicamente o esquema, nem explica sua participação em encontros com Valério e dirigentes do Banco Rural. A tese de que simplesmente conversaram sobre assuntos gerais simplesmente não convenceu a maioria do STF.

10- O julgamento foi uma vitória contra a corrupção?

O problema é saber se, com as condenações obtidas, algum político vai pensar em modificar seus comportamentos nessa área. Provavelmente não.

Mesmo quem não pretende enriquecer pessoalmente com suas atividades no Executivo ou no Parlamento --e certamente José Genoino sempre se pautou por uma vida simples, por exemplo --depende de campanhas cada vez mais caras para se eleger.

A possibilidade de obter recursos apenas pelo fundo partidário e pelas contribuições de simpatizantes é muito pouco realista; gastos com viagens, marqueteiros e propaganda são financiados por grandes bancos, construtoras e empresas, que naturalmente esperam vantagens em troca, seja em contratos com o setor público, seja em atos de governo ou votos no Legislativo. Há muitas maneiras de comprar deputados; o mensalão foi apenas explícito demais.
Fonte: Folha de S Paulo, 17/11/13

Viver é renascer a cada dia!

Viver é acreditar no nascer e no por-do-sol ...
É ter esperança de que o amanhã será bem melhor...
É renascer a cada dia.
É aprender e crescer com os erros de ontem.
É acreditar no amor.
É inventar a própria vida...

No decorrer desta vida, o prazer, a alegria, a tristeza, a dor, o amor desfia nossa alma e em nosso coração deixando diferentes marcas.

Marcas essas combinadas que formam a riqueza de nossa caminhada.
 

Caminhada esta que o importante não é chegar e sim caminhar sempre buscando o amor e a alegria de todos em sua volta.

Protógenes contesta decisão da Justiça favorável a Daniel Dantas



Protógenes inicia o processo de apuração dos possíveis crimes cometidos pela Rede Globo

Em sessão na última terça-feira no Plenário da Câmara, o deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) contestou a decisão de Justiça que obriga o Google a remover o nome do banqueiro Daniel Dantas do site de busca. O site não pode mais publicar informações do banqueiro relacionadas à Operação Satiagraha.

O deputado avalia que “a República está virada às avessas: o certo está tomando a posição do errado e o errado está tomando a posição do certo”. Segundo ele, “esta é mais uma contribuição para a desinformação dos brasileiros, impedidos, mais uma vez de conhecer fatos deploráveis do passado recente do país”.

– De um lado vimos a vitória na justiça brasileira do banqueiro condenado, corrupto, Daniel Dantas, contra o Google. O Google não pode divulgar mais a corrupção do banqueiro Daniel Dantas com a classe política e a classe empresarial desta República. Por outro lado, a prisão de estudantes, enquadrados na Lei de Segurança Nacional. Que República é essa? – questiona.
Fonte: Correio do Brasil, 16/11/13

sábado, 16 de novembro de 2013

Britney Spears, canta e encanta!

Raul Seixas, aluga-se, rock

Nós não vamo paga nada/ Nós não vamo paga nada/ É tudo free!/ Tá na hora/ agora é free/ Vamo embora/ Dá lugar pros gringo entrar.

Ouça o Raul Seixas:

http://www.youtube.com/watch?v=d3iI-ktX2WI

Moça só descobriu que não tinha vagina aos 17 anos

adolescente britânica, Jacqui Beck, descobriu, aos 17 anos, que tem uma síndrome rara: a MRKH

Reportagem públicada ontem (14) no site do jornal britânico "Daily Mail", trouxe a história de Jacqui Beck, uma adolescente que ficou completamente em choque ao descobrir, somente aos 17 anos, que não tinha vagina. A garota, hoje com 19 anos, tem uma rara síndrome, MRKH (sigla para Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser), que afeta o sistema reprodutivo: ela não possui útero, colo de útero ou abertura vaginal.

Ela só foi diagnosticada após ir ao hospital por causa de dores nas costas e mencionar, de passagem, que não tinha, apesar da idade, menstruado ainda. O médico, então, pediu alguns exames. Como não apresentaram nenhum dianóstico, a jovem foi encaminhada a uma ginecologista que imediatamente viu que algo estava errado.

A adolescente soube que não poderia ter filhos e que corria o risco de ter de passar por uma cirurgia para conseguir ter relações sexuais. Mulheres nessas condições aparentam ter uma vagina normal, só descobrem a diferença quando tentam ter relações sexuais ou investigam o motivo da menstruação ainda não ter chegado, como nesse caso.

Beck declarou ao "Daily Mail": "Eu nunca me considerei diferente de outras mulheres e a notícia foi tão chocante que não podia acreditar no que estava ouvindo. Tinha certeza de que a médica havia errado, mas quando ela explicou que era por isso que eu não havia menstruado ainda, tudo fez sentido". 
 
Leia na íntegra:
 
Fonte: Uol, 16/11/13


PDT considera apoiar Campos em 2014, diz presidente da sigla

Paulinho%20da%20For%E7a%20foi%20desleal%20com%20o%20PDT%20%282%3A28%29FERNANDO RODRIGUES/DE BRASÍLIA

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, evita fechar questão agora sobre o apoio do seu partido para o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. "O processo político é dinâmico, é rico" e os pedetistas consideram também a hipótese de vir a apoiar a pré-candidatura a presidente de Eduardo Campos, do PSB.

Em entrevista ao programa Poder e Política, da Folha e do UOL, Lupi sempre faz várias ressalvas dizendo que a "tendência" é o PDT apoiar a reeleição Dilma. Mas afirma ao mesmo tempo que até o ano que vem poderá "conversar e ver avanços possíveis nas políticas que eles propõem". No caso, "eles" são Eduardo Campos e o tucano Aécio Neves, ambos pré-candidatos de oposição.

Entre Aécio e Campos, a preferência do PDT é pelo nome do PSB. "Com certeza o Eduardo pela linha histórica, pela figura do avô [Miguel] Arraes, pela história do Partido Socialista Brasileiro com o PDT. Nós temos alianças em vários Estados há vários anos. É sempre a mais próxima", diz Lupi.

O processo de definição do PDT deve ocorrer em março ou abril do ano que vem. O partido "apoiará propostas de governo que estejam à esquerda. Se tiver propostas apresentadas à esquerda do governo Dilma, vamos discutir", diz o pedetista.

Fonte: Folha de S Paulo/Uol, 16/11/13

Henrique Pizzolato, o fujão do Mensalão!

Pizzolato segue para Itália e escapa à sentença do STF

Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil e condenado a 12 anos e 7 meses de cadeia no julgamento da Ação Penal 470, conhecido como ‘mensalão’, sabendo que seria preso por determinação do Supremo, embarcou para a Itália, porque tem cidadania italiana e, segundo as leis daquele país, ele detém, em tese, o direito de ser julgado por uma corte romana.

 

Amizade verdadeira


Telexfree: Saiba tudo sobre a audiência de conciliação na Justiça do Acre

A prisão do líder e divulgador Flávio Arraiz e o prazo para juíza para julgar as preliminares.Carlos Costa, Diretor da Telexfree, dando esclarecimentos aos divulgadores



Deputado Estadual Moisés Diniz, do PCdoB, defensor do MMN, na Assembleia Legislativa do Acre


Assista o vídeo:http://www.encontreinarede.com/noticias/915/saiba-tudo-sobre-a-conciliacao-a-prisao-do-lider-e-divulgador-flavio-arraiz-e-o-prazo-para-juiza-para-julgar-as-preliminares/

Fonte: Encontrei na Rede, 15/11/13

Ex-mulher revela vida luxuosa de auditor

Declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Jornal da Band

Vanessa, a ex-mulher de Alexandre

Segundo Vanessa Caroline Alcântara, ex-mulher do fiscal Luís Alexandre de Magalhães, seu ex-marido achava que nunca seria preso após o esquema que fraudou a cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviços) e provocou um rombo de 500 milhões de reais aos cobres da Prefeitura de São Paulo. A declaração foi dada em entrevista exclusiva ao Jornal da Band.

Ela disse que o ex-funcionário da Prefeitura imaginava que era um mafioso. "Ele tinha um boneco do Al Capone em cima da mesa. Ele falava que era um crime perfeito", disse.

Sobre a quantia que o fiscal teria recebido ilegalmente, Vanessa disse que o dinheiro chegava em mochilas. "O máximo que cheguei a contar com ele foi R$ 400 mil, no tapete", afirmou.

Juntos, os dois viveram noites de luxo em hotéis de alto padrão. "Sem economia, vinhos maravilhosos, sempre os melhores da carta", explicou. Um dos restaurantes que o casal frequentava possui almoços a preços de R$ 4 mil.

De acordo com Vanessa, o fiscal alugava aviões particulares para passear em Angra dos Reis (RJ), onde mantinha um iate no valor de R$ 700 mil. Além disso, gastava o dinheiro em carros de luxo e móveis para a casa.

Os dois tiveram um filho no começo do ano, mas quando o casal se separou em agosto, Luís Alexandre se recusou a pagar uma pensão de R$ 3 mil ao filho de nove meses. Assista a matéria, acessando: http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000644926/mafia-do-iss-ex-mulher-revela-vida-luxuosa-de-auditor.html
 
Fonte: Jornal da Band, 15/11/13

Um mito para ludibriar os neobobos

Por Válber Almeida (*)
 

Entre os argumentos dos apoiadores da chapa de continuação da Ufopa, encabeçada por Aldo Queiroz, figura um mito que é voltado para ludibriar mal informados e neobobos: o de que o Aldo Queiroz é o mais preparado para administrar a universidade, que ele sabe como captar os recursos de que ela precisa para crescer e de que ele possui liderança política para administrar.

Primeiramente, este discurso é um mito porque reduz o debate sobre o desenvolvimento institucional da universidade ao campo meramente administrativo.

Segundo, porque não se sabe desde quando o Aldo Queiroz se tornou referência em administração pública e liderança política.

Terceiro, porque é preciso, volto a chamar a atenção para o fato, olhar para a história para entender quais os interesses que estão, de fato, por trás do Aldo: não são interesses educacionais, são interesses políticos hegemônicos, de um grupo que produziu como resultado de décadas de controle sobre a educação no Pará uma das piores realidades educacionais do país.

Raimunda Monteiro e Aldo Queiroz se cumprimentam logo após o debate promovido pelo TV Blog do Jeso na TV Encontro (canal 26). Foto: Silvágner Grigório

Quanto ao primeiro argumento, não vou me deter para não tornar meu comentário demasiado longo, mas sabemos que a universidade é um sistema aberto, que a sua vida está umbilicalmente ligada à vida da sociedade que a circunda. Isso tanto pelo conhecimento que ela produz, que parte das investigações que são feitas, mormente, no ambiente externo, quanto porque está inserida no contexto macro da vida econômica, política e cultural da sociedade.
 
Assim, são múltiplos os fatores, internos e externos, que condicionam o desenvolvimento de uma universidade, os quais extrapolam os limites meramente administrativos.
Quanto ao segundo argumento, é notória a história dos 16 anos que o Aldo Queiroz administrou o pequeno campus da UFPa de Santarém.

Durante estes 16 anos, o grande feito administrativo do candidato foi transformar o pequeno campus da UFPa de Santarém num pequeno campus universitário. Em termos de liderança, o Aldo era tudo menos uma liderança no sentido próprio que a Ciência Política e a administração modernas atribuem ao termo.

Lideranças são, primeiramente, pessoas que se destacam pelas elevadas qualidades pessoais, altíssima capacidade de resolver problemas, entender o novo, aproveitar as oportunidades, que tem flexibilidade, carisma e visão ampla da realidade.

São pessoas que formam grandes equipes com base no estímulo do que há de melhor nos membros da equipe, na mobilização de recursos diversos voltados para o melhoramento da instituição em que atua, no fortalecimento cultural, psicológico e moral da equipe.

Essas características destoam totalmente da pessoa do Aldo, que, enquanto pessoa pública, é um político profissional, mas não uma liderança. Talvez tenha grande capacidade e qualidades na área profissional em que é formado, mas isso já é outra coisa.

Oportunidades houve, pois o grupo do Aldo está à frente da UFPa e, agora, da Ufopa há décadas, mas ele nunca soube aproveitar, mostrou-se subserviente à política comandada na instituição a partir de Belém, política esta que objetiva apenas e exclusivamente manter o controle sobre a máquina pública para satisfazer interesses políticos hegemônicos.

A visão ampla da realidade, necessária para entender o novo, e a flexibilidade necessária para absorver, aproveitar e estimular o potencial de todos os membros da coletividade que formam a universidade se perderam no pensamento e nas atitudes paroquiais, coronelistas e patrimonialista, cuja filosofia é: para meus aliados os benefícios do poder, para meus inimigos, os malefícios.

Ouso afirmar que o Aldo nunca teve, de fato, preocupação com o desenvolvimento da Universidade, mas com seus projetos políticos pessoais e do grupo político ao qual pertence dentro da UFPa e do estado.

Aí é que entra a parte histórica que menciono como necessária para entender os processos políticos. O Aldo, já disse em comentário anterior, é do mesmo time do Nilson Pinto-Loureiro-Ximenes-Fiúza, todos no poder na atualidade: Nilson Pinto é deputado Federal, Loureiro e Ximenes estão na cúpula da Ufopa, Fiúza é secretário (nome muito apropriado, por sinal, para o que anda fazendo na atualidade o ex-reitor da UFPa) do Jatene.

O Grupo do Aldo hoje é quem manda, de fato, em toda a rede estadual de educação do Pará. O Nilson Pinto é quem manda na Secretaria de Educação e nela mantém como subordinados a sua esposa, conhecida nos bastidores como uma Secretária sem pasta, e o ex-reitor da UFPa Alex Fiúza de Melo.

Como já disse, o Fiúza se beneficiou de um momento ímpar da história das UFs brasileiras, que foi o do governo Lula, quando muito recurso federal foi destinado para a pesquisa e para a reconstrução física destas instituições. Por isso, posou de grande administrador. No entanto, à frente de pasta bem mais modesta e tendo de satisfazer compromissos políticos nada comprometidos com a educação, sua máscara de grande administrador caiu.

O episódio que protagonizou de mediador do governador na greve dos profissionais da educação do estado foi, no mínimo, ridículo. O discurso dele conclamando os professores a voltar à sala de aula “pelo Pará” já entrou para a história das coisas mais patéticas produzidas pelos políticos paraenses. Enfim, mostrou o que realmente é: um intelectual de grande pompa, mas um político medíocre como a maioria dos políticos que governam este estado.

Em outras palavras, não é de hoje que a educação no Pará está nas mãos do grupo político ao qual pertence o Aldo Queiroz, e não consta nas estatísticas e na vivência empírica dos profissionais da educação que os resultados sejam animadores: na educação básica estamos entre os piores do Brasil e nas universidades a política autoritária freia o desenvolvimento da democracia e emperra outros ganhos administrativos que decorreriam da maior democratização das universidades.

É um grupo que se arroga o título de grandes administradores, mas tudo o que produzem em termos empíricos é um desastre educacional. E isso se deve a um fato básico do qual todos decorrem: eles não tem compromisso com a educação, têm compromissos apenas com seus interesses políticos individuais e de grupo do qual fazem parte.

É, assim, um projeto político, e não educacional, hegemônico que estes políticos profissionais infiltrados no meio acadêmico possuem e buscam viabilizar quando na posse da coisa pública.

Portanto, eleger o Aldo Queiroz para reitor da Ufopa é alimentar o poder deste grupo que não tem sido positivo para a educação paraense. É alimentar projetos pessoais e particulares de poder; é dizer um NÃO a iniciativas que representam uma inovação e uma possibilidade concreta de tirar a educação no Estado do atoleiro no qual se encontra.

Volto a dizer, se eu fosse professor da Ufopa, pelo bem de Santarém e da EDUCAÇÃO pública no Pará eu votaria na chapa da professora Raimunda Monteiro.

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* Doutorando, é professor de Sociologia da Seduc e de Ciência Política da UFPA.


Fonte: Blog do Jeso Carneiro, 16/11/13

Você conhece os amigos nas horas difíceis!


Elba Ramalho e Dominguinhos, cante com eles

Cante com Elba Ramalho e Dominguinhos

http://www.youtube.com/watch?v=Lyck7UScAlQ

Rhianna, Cante com ela

Não sou uma pessoa perfeita!


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

MENSALÃO » Marcos Valério, José Dirceu, José Genoino e mais cinco réus se entregam à PF


Oito condenados no mensalão já estão presos nas sedes da Polícia Federal. O primeiro réu a se entregar foi o ex-presidente do PT, José Genoino, que chegou por volta das 18h30 na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo. Em seguida, apresentaram-se a ex-secretária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos; o ex-sócio do publicitário, Cristiano Paz; o ex-deputado do PTB, Romeu Queiroz; o ex-assessor do PL, Jacinto Lamas; e a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello. Por volta das 20h30, José Dirceu se apresentou. Marcos Valério, o operador do mensalão, se entregou em Belo Horizonte.

Nesta sexta-feira (15/11) o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, expediu os 12 primeiros mandados de prisão de condenados no processo do mensalão. De acordo com a assessoria de imprensa do STF, os mandados foram encaminhados a PF, em Brasília, a quem cabe cumprir as ordens de prisão. A Polícia Federal vai enviar para as superintendências regionais para dar início a execução das prisões.

Sete réus do processo do mensalão podem ser presos em Minas Gerais. Entre os sete condenados que devem ser presos em Minas esta o empresário Marcos Valério, principal operador do esquema do mensalão.

Deputado federal licenciado José Genoino (PT) deixa sua casa no bairro do Butantã para se entregar na sede da Polícia Federal de SP

O deputado federal José Genoino (PT-SP) foi o primeiro réu a receber a ordem de prisão entregue pela polícia em sua casa, na capital paulista. O ex-presidente do PT se entregou a Superintendência da Polícia Federal de São Paulo por volta das 18h30 de hoje. Genoino se mostrou confiante na chegada a sede da PF. Mais cedo, o deputado licenciado divulgou uma nota em seu site oficial afirmando ser inocente e de que sente um "preso político".

A ex-funcionária de Marcos Valério, Simone Vasconcelos, foi a segunda a se entregar e chegou no fim da tarde na sede da Policia Federal de Belo Horizonte. Em seguida, chegaram ao prédio o ex-sócio do publicitário, Cristiano Paz, e o ex-deputado do PTB, Romeu Queiroz.

O ex-assessor parlamentar do PL, Jacinto Lamas foi o primeiro a se apresentar na Superintendência da Polícia Federal de Brasília. Ele chegou de carro e a apresentação durou cerca de dez minutos.

No início da noite, a ex-presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, se entregou na Superintendência da Polícia Federal de Belo Horizonte.

Mandados
Fontes da PF divulgaram uma possível lista com os 12 nomes do condenados que irão receber ordem de prisão. Inicialmente, havia sido divulgado que o nome de Bispo Rodrigues estava entre os réus que receberiam os mandados. No entanto, novas informações dão conta de que o ex-deputado não deve receber o mandado de prisão nesta sexta. Confira a possível lista dos 12 mandados expedidos: Marcos Valério, Cristiano Paz, Ramon Hollerbach, Simone Vasconcelos, José Genoino, Delúbio Soares, José Roberto Salgado, Kátia Rabello, Romeu Queiroz, Jacinto Lamas, Henrique Pizzolato e José Dirceu.

No começo da tarde, Joaquim Barbosa já havia lançado o "trânsito em julgado" da Ação Penal 470 em relação a 16 réus. Isso significa o encerramento total ou parcial do processo quanto a esses condenados. Sete não têm mais recursos a serem apreciados. São eles: Roberto Jefferson, José Borba, Jacinto Lamas, Henrique Pizzolato, Emerson Palmieri, Enivaldo Quadrado e Romeu Queiroz.

Os demais réus iniciarão o cumprimento da pena relativamente apenas aos crimes em que não poderão ser julgados novamente, por terem apresentado os chamados embargos infringentes.

No andamento processual da Ação Penal 470, também está descrito o trânsito em julgado do processo em relação aos seguintes réus, contra quem poderá ser determinada a execução da pena a qualquer momento: Ramon Hollerbach, Marcos Valério, José Roberto Salgado, José Genoino, José Dirceu, Delúbio Soares, Cristiano Paz, Kátia Rabello e Simone Vaconcelos.

*Com informações de Diego Abreu e André Shalders
Tags: primeirosmandadosprisãomensalãoexpedidossexta


Fonte: Correio Braziliense, 15/11/13

Primeiros mandados de prisão do mensalão são expedidos por Joaquim Barbosa

O deputado federal José Genoino foi o primeiro réu a receber a ordem de prisão

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, expediu os 12 primeiros mandados de prisão de condenados no processo do mensalão ainda nesta sexta-feira (15/11). O deputado federal José Genoino (PT-SP) foi o primeiro réu a receber a ordem de prisão, que foi entregue ao polícia em sua casa, em São Paulo. Ele vai se entregar a sede da Polícia Federal. Outro réu que também recebeu o documento foi o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

De acordo com a assessoria de imprensa do STF, os mandados foram encaminhados para a Polícia Federal, em Brasília, a quem caberá cumprir as ordens de prisão.

No começo da tarde, Joaquim Barbosa já havia lançado o "trânsito em julgado" da Ação Penal 470 em relação a 16 réus. Isso significa o encerramento total ou parcial do processo quanto a esses condenados. Sete não têm mais recursos a serem apreciados. São eles: Roberto Jefferson, José Borba, Jacinto Lamas, Henrique Pizzolato, Emerson Palmieri, Enivaldo Quadrado e Romeu Queiroz.

Os demais réus iniciarão o cumprimento da pena relativamente apenas aos crimes em que não poderão ser julgados novamente, por terem apresentado os chamados embargos infringentes.

No andamento processual da Ação Penal 470, também está descrito o trânsito em julgado do processo em relação aos seguintes réus, contra quem poderá ser determinada a execução da pena a qualquer momento: Ramon Hollerbach, Marcos Valério, José Roberto Salgado, José Genoino, José Dirceu, Delúbio Soares, Cristiano Paz, Kátia Rabello e Simone Vaconcelos.


Fonte: Correio Braziliense, 15/11/13

Barbosa analisa no feriado prisões imediatas de réus do mensalão

Mandados de prisão para condenados podem sair a qualquer momento. Relator poderá decidir sozinho sobre validade de infringentes.

Mariana Oliveira Do G1, em Brasília

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, trabalhará no feriado para definir a execução das penas dos condenados no processo do mensalão, depois que o tribunal decidiu pelas prisões imediatas no caso daqueles que não têm pendentes de julgamento recursos em algum dos crimes.

Os mandados de prisão podem sair a qualquer momento. Uma das principais dúvidas é exatamente quantos poderão ser presos imediatamente. O tribunal calcula quem entre os 18 condenados que entraram com os chamados embargos infringentes poderá ser preso porque deixou de questionar alguma das condenações.

Fonte: G1 Brasília, 18/11/13

Empresa suspende fornecimento de gás para forçar Prefeitura de Itaituba à pagar débito

Uma empresa que estava fornecendo gás para a prefeitura de Itaituba vinha sendo caloteada e foi obrigada a suspender o fornecimento do gás para começar a receber o seu dinheiro. 

Depois que foi denunciado no Jornal Balanço Geral e no blog do Júnior Ribeiro, o débito de gás, da Prefeitura de Itaituba e da Secretaria Municipal de Educação, foi quitado parcialmente.

A denúncia foi feita por várias pessoas ligadas às escolas do município, onde relataram que as mesmas não estavam recebendo o vale gás da Secretaria de Educação por falta de pagamento a empresa fornecedora do gás. A denuncia foi comprovada por nossa reportagem que conversou com a direção das escolas e flagrou as botijas vazias e algumas viradas.

Para receber o dinheiro o empresário não encontrou outra alternativa a não ser suspender o fornecimento do gás para as escolas e foi o que aconteceu, com a divulgação do fato a empresa começou a receber o recurso.

Na manhã desta quinta feira, 14, procuramos a Secretária de Educação, Professora Ana Paula, para falar sobre o assunto. A reportagem encontrou a mesma nos corredores da Secretaria, mas ela não quis conceder entrevista para esclarecer os fatos. Disse apenas que Secretaria pagou a fornecedora do gás e que as escolas irão receber normalmente o produto.
 

Em contato com a empresa, fomos informados que apenas a Secretaria de Educação pagou seu debito e que o da Prefeitura continua pendente.
Fonte: Blog do Júnior Ribeiro, 14/11/13