domingo, 23 de março de 2014

FAB retoma busca por avião desaparecido em Jacareacanga, no Pará

A Força Aérea Brasileira (FAB) retomou hoje (23) a busca pelo avião bimotor desaparecido no Pará, na região próxima ao município de Jacareacanga, no sudoeste do estado, que desapareceu no dia 18. Para reforçar o trabalho de busca, a FAB começou a utilizar um avião P-3 Orion (foto 1), com sensores capazes de detectar peças metálicas durante o trabalho de rastreamento. A aeronave é a mesma utilizada nas buscas pelo Boeing 777 da Malaysia Airlines, que desapareceu no dia 8 de março, na Ásia.


Além do P-3 Orion, a FAB conta com um avião Amazonas C-105 (foto 2), especializado em operações de busca, e um helicóptero Black Hawk (foto 3), para salvamento. Segundo a corporação, 26 militares estão trabalhando nas buscas.
A aeronave de prefixo PR-LMN, pertencente à empresa Jotan Taxi Aéreo, prestava serviço à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), ligada ao Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, estavam a bordo as técnicas de enfermagem Rayline Sabrina Brito Campos, Luciney Aguiar de Sousa e Raimunda Lúcia da Silva Costa, o motorista Ari Lima e o piloto Luiz Feltrin. 

 As técnicas de enfermagem e o experiente piloto Luiz Feltrin
 
 Avião da Jotan Táxi Aéreo que desapareceu próximo a Jacareacanga
 
Mensagem da passageira Rayline Campos dá esperança para filha do piloto Luis Feltrin (Foto: Luana Leão / G1 Santarém)


Rota do avião desaparecido


Fonte: Agência Brasil, 23.03.2014, 05h34, Atualizado em 23.03.2014, 11h48

sábado, 22 de março de 2014

O homem de Nazaré/Antonio Marcos

 
Cante com Antonio Marcos, acessando:
http://www.kboing.com.br/antonio-marcos/1-48049/

PV oficializa candidatura de Eduardo Jorge à presidência

Em nota divulgada neste sábado, o Partido Verde (PV) oficializou a pré-candidatura de Eduardo Jorge à presidência da República


Eduardo Jorge, do PV é pré-candidato à Presidência da República

Em nota divulgada neste sábado, o Partido Verde (PV) oficializou a pré-candidatura de Eduardo Jorge à presidência da República, na corrida eleitoral de outubro. Durante evento na Assembleia Legislativa de São Paulo, ele aproveitou para apresentar o documento "Viver Bem. Viver Verde", com dez diretrizes para a elaboração de um programa do PV para o Brasil.

"O que o PV quer é a revolução de mudar a forma de viver", afirmou Eduardo Jorge, na nota. De acordo com o comunicado, o documento "Viver Bem. Viver Verde" está disponível no site do Partido.

Além de Eduardo Jorge, outros nomes também oficializaram a pré-candidatura aos governos estaduais durante o encontro de hoje, como Gilberto Natalini (governo do Estado de São Paulo), Rosane Ferreira (governo do Paraná), José Carlos Lima (governo do Pará), Marcelo Lelis (governo do Tocantins) e Roberto Rocco (governo do Rio de Janeiro).

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Fonte: Msn, 22/03/14 

Etiqueta do sexo: o que pode e o que não é legal na hora H?

Dentro de quatro paredes vale tudo ou quase tudo! Essa é uma frase que todo mundo já ouviu! Mas, afinal, o que pode ou não pode na hora 'h'? Para tirar todas as suas dúvidas e dar umas aulinhas de etiqueta, 'na cama', convocamos um time de experts em sensualidade para ajudar com dicas práticas que podem transformar a sua noite em algo muito mais prazeroso. Para começar deixe de lado o termo "não pode" e troque-o por "o que não é legal". Afinal, você pode tudo entre quatro paredes, basta que seja uma vontade mútua para ele e para ela!

"A primeira sugestão é ser uma pessoa carinhosa e educada. Fale com seu parceiro da mesma forma como gostaria que ele falasse com você. Além disso, jamais queira fazer algo inédito sem ter testado antes. Isso pode gerar desconforto e até mesmo dor", recomenda Karina Brum, personal sexy da Labareda Boutique.

Outra coisa que deve ser evitada é o exagero na quantidade do álcool. "Para ser sexy você não precisa beber exageradamente. Especialmente no caso da mulher, pois geralmente ela não consegue mediar atos e atitudes. A dica é tomar uma taça de champanhe ou vinho. Mais do que isso é estupidez", explica Karina.

Você é daqueles que atende o celular ou lê mensagens bem no meio da transa? A mesma coisa vale se estiver prestando atenção a algo na TV enquanto a coisa está no "pique". A Sex Personal Trainer e professora de sensualidade, Rita Ma Rostirolla, explica que, por mais que uma mulher consiga fazer duas coisas ou mais ao mesmo tempo, não é legal transar e fazer qualquer outra coisa junto. "Para um homem é o mesmo que ela estar fazendo ponto cruz enquanto transam", comenta Rita.

Segundo a professora de etiqueta Célia Leão, autora do livro "Etiqueta da Sedução", qualquer roupa é roupa e a sedução no motel começa justamente quando você começa a tirá-la. "Não existe nenhuma vestimenta especial. Minha observação é o cuidado especial com os acessórios das partes íntimas, como a lingerie e a cueca. Quem cria o clima, na verdade, é o casal", opina a consultora.
O que não pode entre quatro paredes são as mágoas da relação na opinião de Regina Racco, colunista de amor e sexo do Tempo de Mulher. Deixe as pequenas 'rusgas' para resolver depois ou acabe com elas antes. "O quarto é lugar de descanso e romance, o resto deixa para lá", opina Regina, autora de "O livro de Ouro do Pompoarismo", "A Conquista do Prazer masculino", "Pirulito e Outras Delícias" e "Sexo para mestres na arte da sedução".

Outra dica de Regina, que trabalha como professora de Ginástica Íntima em diversos cursos pelo país, no caso das mulheres, o que não pode são lingeries velhas. Já para eles, não pode ir para o sexo sem aquele cheiro gostoso. "Mulheres, vocês são lindas e gostosas demais para usar qualquer coisa. Não precisa ser nada caro, mas em bom estado, é claro. Não pode desmazelo, viu homens? Mulher adora homem cheiroso, gostoso e de banho tomado", afirma Regina.

Para Andreia Berté, educadora sexual e especialista em criatividade sexual, o que não pode na cama é tocar em assuntos do passado fazendo comparações ou citando fantasias realizadas com outros parceiros. "Na cama não há passado ou futuro e muito menos outras pessoas. É claro, a não ser que os dois tenham topado convidar mais alguém para a relação", diz.

E filmar a relação íntima vale? Não é prejudicial se ambos concordam. "Sempre antes de fazer essas coisas mais ousadas é bom fazer aquela reflexão: e se um dia a relação acabar vou me arrepender? Se, ao nos fazermos essa pergunta a resposta for sim, a ideia de filmar momentos íntimos deve ser evitada", opina Célia Leão.
 
Fonte: Estilo, 22/03/14



Dez razões para não ter saudades da ditadura

As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho. Havia até um manual de como os militares deveriam  torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.

Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões das unidades do Exército.

"As restrições às liberdades e à participação política reduziram a capacidade cidadã de atuar na esfera pública e empobreceram a circulação de ideias no país", diz o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque. 

Sem os direitos humanos, as torturas contra os opositores ao regime prosperaram. Até hoje a Comissão Nacional de Verdade busca dados e números exatos de vítimas do regime. 

"Os agentes da ditadura perpetraram crimes contra a humanidade --tortura, estupro, assassinato, desaparecimento-- que vitimaram opositores do regime e implantaram um clima de terror que marcou profundamente a geração que viveu o período mais duro do regime militar", afirma. 

Para Roque, o Brasil ainda convive com um legado de "violência e impunidade" deixado pela militarização. "Isso persiste em algumas esferas do Estado, muito especialmente nos campos da justiça e da segurança pública, onde tortura e execuções ainda fazem parte dos problemas graves que enfrentamos", complementa.

2. Censura e ataque à imprensa

Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa. 

Os militares criaram o "Conselho Superior de Censura", que fiscalizava e enviava ao Tribunal da Censura os jornalistas e meios de comunicação que burlassem as regras. Os que não seguissem as regras e ousassem fazer críticas ao país, sofriam retaliação --cunhou-se até o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o." 

Não são raras histórias de jornalistas que viveram problemas no período. "Numa visita do presidente (Ernesto) Geisel a Alagoas, achamos de colocar as manchetes no jornalismo da TV: 'Geisel chega a Maceió; Ratos invadem a Pajuçara'. Telefonaram da polícia para o Pedro Collor [então diretor do grupo] e ele nos chamou na sala dele e tivemos que engolir o afastamento do jornalista Joaquim Alves, que havia feito a matéria dos ratos", conta o jornalista Iremar Marinho, citando que as redações eram visitadas quase que diariamente por policiais federais. 

Para cercear o direito dos jornalistas, foi criada, em 1967, a Lei de Imprensa. Ela previa multas pesadas e até fechamento de veículos e prisão para os profissionais. A lei só foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2009

Muitos jornalistas sofreram processos com base na lei mesmo após a redemocratização. "Fui processado em 1999 porque publiquei declaração de Fulano contra Beltrano. A Lei de Imprensa da Ditadura permitia isso: punir o mensageiro, que é o jornalista", conta o jornalista e blogueiro do UOL, Mário Magalhães. 

 

3. Amazônia e índios sob risco 

No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.

"Ribeirinhos, índios e quilombolas foram duramente reprimidos tanto ou mais que os moradores das grandes cidades", diz a jornalista paraense e pesquisadora do tema, Helena Palmquist.

A ideia dos militares era que Amazônia era "terra sem homens", e deveria ser ocupada por "homens sem terra do Nordeste." Obras como as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Balbina também não tiveram impactos ambientais ou sociais previamente analisados, nem houve compensação aos moradores que deixaram as áreas alagadas. Até hoje, milhares que saíram para dar lugar às usinas não foram indenizados.

A luta pela terra foi sangrenta. "Os Panarás, conhecidos como índios gigantes, perderam dois terços de sua população com a construção da BR-163 --que liga Cuiabá a Santarém (PA). Dois mil Waimiri-Atroaris, do Amazonas, foram assassinados e desaparecidos pelo regime militar para as obras da BR-174. Nove aldeias desse povo desapareceram e há relatos de que pelo menos uma foi bombardeada com gás letal por homens do Exército", afirma.
 

4. Baixa representação política e sindical

Um dos primeiros direitos outorgados aos militares na ditadura foi a possibilidade do governo suspender os direitos políticos do cidadão. Em outubro de 1965, o Ato Institucional número 2 acabou com o multipartidarismo e autorizou a existência de apenas dois: a Arena, dos governistas, e o MDB, da oposição.

O problema é que existiam diversas siglas, que tiveram de ser aglutinadas em um único bloco, o que fragilizou a oposição. "Foi uma camisa-de-força que inibiu, proibiu e dificultou a expressão político-partidária. A oposição ficou muito mal acomodada, e as forças tiveram que conviver com grandes contradições", diz o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, Michael Zaidan.

As representações sindicais também foram duramente atingidas por serem controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Isso gerou um enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão. 

"Existiam as leis trabalhistas, mas para que elas sejam cumpridas, com os reajustes, é absolutamente necessário que os sindicatos judicializem, intervenham para que os patrões respeitem. Essas liberdades foram reprimidas à época. Os sindicatos eram compostos mais por agentes do governo que trabalhadores", lembra Zaidan.
 

5. Saúde pública fragilizada

Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela ainda era mais restrita no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais. 

"A imensa maioria da população não tinha acesso", conta o cardiologista e sindicalista Mário Fernando Lins, que atuou na época da ditadura. Surgiu então a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas.

"Somente após 1988 é que foi adotado o SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje atende a uma parcela de 80% da população", diz Lins.

Em 1976, quase 98% das internações eram feitas em hospitais privados. Além disso, o modelo hospitalar adotado fez com a que a assistência primária fosse relegada a um segundo plano. Não existiam planos de saúde, e o saneamento básico chegava a poucas localidades. "As doenças infectocontagiosas, como tuberculose, eram fonte de constante preocupação dos médicos", afirma Lins. 

Segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), "entre 1965/1970 reduz-se significativamente a velocidade da queda [da mortalidade infantil], refletindo, por certo, a crise social econômica vivenciada pelo país". 
 

6. Linha dura na educação 

A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida. 

As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.

Na área de alfabetização, a grande aposta era o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização), uma resposta do regime militar ao método elaborado pelo educador Paulo Freire, que ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo na mesma época em que foi considerado "subversivo" pelo governo e exilado. 
Segundo o estudo "Mapa do Analfabetismo no Brasil", do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral foi um "retumbante fracasso."

Os problemas também chegaram às universidades, com o afastamento delas dos centros urbanos e a introdução do sistema de crédito. "A intenção do regime era evitar aglomeração perto do centro, enquanto o sistema de crédito foi criado para dispersar os alunos e não criar grupos", diz  o historiador e vice-reitor do Fejal (Fundação Educacional Jayme de Altavila), Douglas Apratto.
 

7. Corrupção e falta de transparência 

No período da ditadura, era praticamente impossível imaginar a sociedade civil organizada atuando para controlar gastos ou denunciando corrupção. Não havia conselhos fiscalizatórios e, com a dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram analisadas, nem havia publicidade dos gastos públicos, como é hoje obrigatório.

"O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis. 

Reis afirma que, ao contrário dos anos de chumbo, hoje existem órgãos fiscalizatórios, imprensa e oposição livres e maior publicidade dos casos. "Estamos muito melhor agora, pois podemos reagir", diz.
Outro ponto sempre questionado no período de ditadura foram os recursos investidos em obras de grande porte, cujos gastos eram mantidos em sigilo. 

"Obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço, por exemplo, foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o montante desviado", disse Reis. "Durante a ditadura, a corrupção não foi uma política de governo, mas de Estado, uma vez que seu principal escopo foi a defesa de interesses econômicos de grupos particulares."
 

8. Nordeste mais pobre e migração

A consolidação do Nordeste como região mais pobre do país teve grande participação do governo do militares. "Nenhuma região mudou tanto a economia como o Nordeste", diz o doutor em economia regional Cícero Péricles Carvalho, professor da Universidade Federal de Alagoas. 

Com as políticas adotadas, a região teve um crescimento da pobreza. "Terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização. Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%", afirma Péricles

O crescimento urbano registrado teve como efeito colateral a migração desregulada. "O modelo urbano-industrial reduziu as atividades agropecuárias, que eram determinantes na riqueza regional, com 41% do PIB, para apenas 14% do total em 1990", diz Péricles. 

Enquanto o campo era relegado, as atividades urbanas saltaram, na área industrial, de 12% para 28% e, na área do comércio e serviços, de 47% para 58%. 

"A migração gerou mais pobreza nas cidades, sem diminuir a miséria no campo. A população do campo reduziu-se a um terço entre 1960 e 1990", acrescenta Péricles. 

9. Desigualdade: bolo cresceu, mas não foi dividido

"É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo". A frase do então ministro da Fazenda Delfim Netto é, até hoje, uma das mais lembradas do regime militar. Mas o tempo mostrou que o bolo cresceu, sim, ficou conhecido como "milagre brasileiro", mas poucos comeram fatias dele.

A distribuição de renda entre os estratos sociais ficou mais polarizada durante o regime: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois.

Assim, na ditadura houve um aumento das desigualdades sociais. "Isso levou o país ao topo desse ranking mundial", diz o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.
Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Mas, em contrapartida, o salário mínimo --que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960-- perdeu com o golpe. "Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960", acrescenta Péricles. 

"As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", explica o economista. 
 

10. Precarização do trabalho

Apesar de viver o "milagre brasileiro", a ditadura trouxe defasagem aos salários dos trabalhadores. "Nossa última ditadura cívico-militar foi, em certo ponto, economicamente exitosa porque permitiu a asfixia ao trabalho e, por consequência, a taxa salarial média", diz o doutor em ciências sociais e blogueiro do UOL, Leonardo Sakamoto.

Na época da ditadura, a lei de greve, criada em 1964, sujeitava as paralisações de trabalhadores  à intervenção do Poder Executivo e do Ministério Público. "Ir à Justiça do Trabalho para reclamar direitos era possível, mas pouco usual e os pedidos eram minguados", explica Sakamoto.

"Nada é tão atrativo ao capital do que a possibilidade de exercício de um poder monolítico, sem questionamentos", diz Sakamoto, que cita a asfixia dos sindicatos, a falta de liberdade de imprensa e política foram "tão atraentes a investidores que isso transformou a ditadura brasileira e o atual regime político e econômico chinês em registros históricos de como crescimento econômico acelerado e a violência institucional podem caminhar lado a lado".

Fonte: Uol, 22/03/14

Enchentes de rios afetam cidades da Amazônia



Cheia do Rio Madeira deixou submerso o distrito de São Carlos, em Rondônia: causa seria excesso de chuvas na Bolívia Foto: Daiane Mendonça/Governo RO


Vista aérea da zona portuária de Porto Velho, Rondônia, onde o nível do rio Madeira bateu recorde histórico em cem anos de medições e está afetando diretamente milhares de famílias. Desde o fim de fevereiro, Porto Velho está em estado de calamidade pública Avener Prado/Folhapress


Escola Municipal Liberdade, em Manicoré, Amazonas, está alagada

 
Com 16 bairros afetados com as inundações e desmoronamentos de solo, a Prefeitura de Rio Branco decretou situação emergência na manhã desta terça-feira, 4. Em Brasília, o governador Tião Viana e o prefeito Marcus Alexandre, participam no Ministério da Integração Nacional, de audiência com o ministro, Francisco José Coelho Teixeira, em busca de apoio do governo federal.


Avenida São José, na frente da cidade de Itaituba, aos poucos vai ficando intransitável. Vários pontos da cidade apresentam estado crítico e famílias desabrigadas Foto de Jota Parente

Ruas alagadas em Tucuruí, no Pará (Foto: Reprodução/TV Liberal)

O coordenador adjunto da Defesa Civil do Pará, major Augusto Lima, explicou que 900 famílias foram atingidas em Marabá. “Na cidade, temos em torno de 350 famílias desabrigadas. Em Tucuruí, 100 famílias foram atingidas com a cheia dos rios e 50 estão desabrigadas. Em Parauapebas, segundo a Defesa Civil, 70 famílias estão desabrigadas.


Frente da cidade em Marabá, atingida pela enchente do rio Tocantins

“A cidade de Altamira começa a ter problemas com a cheia do Rio Xingu. Se o nível continuar aumentando, poderemos ter desabrigados em alguns dias”, afirma Lima. A Defesa Civil retirou os moradores das áreas atingidas e encaminhou para abrigos. As vítimas estão recebendo alimentos dos governos municipais.

“É sazonal. Todo ano é a mesma coisa. Esse é um período que chove mesmo no Pará, não está fora da normalidade. As pessoas são retiradas da área de risco, mas depois da chuva eles voltam”, diz Lima.

A histórica enchente do Rio Madeira, Tapajós, Negro, Tocantins, Xingu, Parauapebas e Itacaíunas, está afetando muito a vida de moradores de partes mais baixas de cidades localizadas próximas ou as margens dos mesmos.

Os efeitos das enchentes desses são as dificuldades de acesso a vários municípios, prejudicando o abastecimento de produtos básicos. Rio Branco, capital do Acre, é um exemplo claro dessa situação. A rodovia federal BR 364, que liga Rondônia ao Acre, está interditada e há todo um esforço dos governos para garantir a sobrevivência da população afetada.

Mutirão da devolução proposto pela Telexfree agora terá o reconhecimento oficial do do Ministério Público

Agora sim os recursos serão finalmente devolvidos àqueles que realmente estão passando dificuldade,  sofrendo, diz Popó
 
Reunião ocorrida no Acre, num esforço conjunto para resolver um  problema angustiante
 
Saldo do dia sensacional no Acre. Nunca chegamos tão perto da devolução do seu dinheiro. Leia o texto completo abaixo:

O dia hoje no Acre foi realmente intenso, denso, tenso, mas também de muitos resultados positivos.

Chegamos de madrugada, com fuso horário conturbado por 2 horas de diferença. Descansamos pouco e logo chegou a hora de cumprir agenda na Assembleia Legislativa do Estado.

Ouvimos discursos em prol da regulamentação do marketing multinivel e, inevitavelmente, sobre o embaraço jurídico que a empresa TelexFree trava no Acre.

Não medi as palavras em meu discurso de cerca de 15 minutos no Poder Legislativo Estadual. Expliquei informei, cobrei, me indignei, pedi resultados e lutei por eles. Na semana que vem já levaremos o Defensor Público e uma comitiva, com cerca de 10 mil petições, e entregaremos em mãos ao Procurador Geral da República, em reunião também com os técnicos da PGR, pois levaremos sugestões técnicas em prol da transferência à justiça federal.

Logo após o seminário na Assembleia, fui conhecer o centro de recuperação da amiga, companheira e Deputada Antonia Lúcia. Palestrei aos internos e me emocionei com eles ao relembrar a minha história de vida, vendo neles potencial de recuperação e transformação. Parabéns, Deputada. Que centro sensacional. Esmero nos mínimos detalhes.

Seguiríamos, portanto, aos compromissos marcados com a promotora Dra. Alessandra, primeiro. Depois, com a Dra. Thais Kalil, juíza do caso. Inesperadamente, nenhuma das duas atendeu nossa comitiva. Fiquei, sem dúvidas, muito chateado com isso. Uma falta de respeito. Vim de longe. Uma missão oficial vindo de Brasília, e elas se deram ao direito de não nos atender.

Mas, como Deus está no controle de tudo. Ganhamos o dia com o atendimento atencioso do Dr. Oswaldo, procurador geral do Estado. Sim, o mais alto escalão nos atendeu. Eu conjunto com o Procurador de justiça, Dr. Osmar, e a Corregedora Geral, Dra. Katya.

Pessoal, nós avançamos muito. Acreditem. Estou empolgado com os feed-Backs. Participaram da reunião, eu (Deputado Popo), Sostenes Marchezine, meu chefe de gabinete; Deputada Antonia Lúcia; Dr. Roberto Duarte Jr. (Representante da empresa), Defensor Público Dr. Valdir Perazzo, e um representante dos divulgadores, o Luís Vaz.

O último plantão, de número 34, do Carlos Costa, foi o assunto discutido em quase 2 horas de reunião extensa, de, por vezes, ânimos elevados, mas também de resultados. O Diretor da Telexfree atendeu minha sugestão e não esperou para soltar um vídeo público, buscando um termo de acordo entre o divulgador que não teve seu capital inicial restituído, e a empresa.

Pessoal. Esse é o momento mais importante que buscamos. Agora sim os recursos serão finalmente devolvidos àqueles que realmente estão passando dificuldade, sofrendo.

Chegou em muito boa hora a iniciativa do MUTIRÃO DA DEVOLUÇÃO e agora esta ação é ainda mais oficial. Tem o conhecimento, o interesse, o respaldo e o desejo manifesto do Ministério público, através do seu Procurador Geral.

Nos próximos dias, acredito que na segunda-feira, conforme agenda proposta pelo procurador Dr. Oswaldo, o Dr. Roberto Duarte tem a importante e essencial missão de levar em mãos um novo TAC ao MP, contemplando este novo momento, a iniciativa pública do Carlos, o prazo que a empresa requer para a colheita dos dados e assinatura, com firma reconhecida dos termos de acordos com os divulgadores, para que assim seja anexado aos autos, o acordo com o Ministério Público.

Os recursos nunca estiveram tão pertos de serem restituídos. E agora só depende da sua colaboração, divulgador. Passe essa informação para o máximo de pessoas que você conseguir. Esse é o momento mais esperado por todos vocês.

Após apresentado estas informações, com valor devido a cada divulgador. Com a força do TAC a ser acordado nos próximos dias com o MP, a juíza terá, então, o poder de deliberar a devolução, de acordo com os documentos que serão apresentados. Este mesmo que será feito por você, no MUTIRÃO DA DEVOLUÇÃO.

O saldo de hoje, portanto, foi sensacional. Valeu todo esforço. Atuamos em defesa do divulgador, do empreendedor do marketing multinivel... E demos mais um importante passo em prol também da regulamentação da atividade em nosso país.

Vamos em frente, por que a vitória é mais do que certa... é real. E em muito breve será palpável, aliás, estará em sua conta!

Vocês são campeões forjados na batalha!

Abraços,
Deputado Popó.
 
Fonte: Encontreinarede, 22/03/14

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Leitura rima com saber


A telinha das lanchas que navegam no Tapajós

Depois que surgiram as lanchas para fazer o percurso Itaituba/Santarém/Itaituba, muitos passageiros entendem que depois do avião, essa é uma boa alternativa para viajar.

Viagem segura, tranquila, embora os preços sejam bastante questionáveis, até porque são apenas duas que fazem esse trajeto, que saem das duas cidades as 13h horas e chegam ao destino final as 19h, portanto, durante o dia.

Sem dúvida alguma, agora é muito melhor que na época que contávamos somente com barcos para essa linha fluvial, que além de lerdos não apresentam nenhum conforto.

Fiz algumas viagens de lancha e, evidentemente, minhas observações. Uma delas é sobre os filmes que são apresentados aos usuários desse tipo de transporte. Ontem, por exemplo, de Santarém à Itaituba, foram apresentados três filmes de cenas terríveis de violência, nas quais a vida do ser humano, simplesmente não têm nenhum valor.

Eu sou adulto e para mim não teve problema, no entanto, boa parte dos passageiros eram crianças e não poderiam ver aquelas cenas.

Se uma denúncia, nesse sentido, for apresentada a autoridade competente, isso vai render.

Fica a dica: considerando que parte dos passageiros são crianças e a viagem ocorre durante o dia, senhores comandantes, coloquem filmes apropriados para a menor faixa etária da clientela ou elaborem uma programação, através de um profissional, onde seja enfatizada a importância de zelar do nosso rio Tapajós, as belezas da nossa Terra, etc.

PS.: Também não se deve explorar o passageiro comum ou o turista, vendendo um  refrigerante por cinco reais.

O tamanho de Deus


sexta-feira, 21 de março de 2014

Saiba em quem você quer votar!

Nem sempre é vantajoso declarar dependente no Imposto de Renda

Apesar da interessante dedução de R$ 2.063 por dependente, declarar outras pessoas no seu Imposto de Renda nem sempre é financeiramente vantajoso. O motivo é simples: o valor total da renda dos dependentes pode não ser compensado pelos abatimentos previstos em lei.

Assim, o contribuinte acabará pagando mais ou tendo uma restituição menor do que se declarasse sozinho. Em todos os casos, deve-se simular as situações antes de realizar a declaração definitiva. Veja abaixo 4 situações nas quais o dependente pode trazer prejuízos.


1) Cônjuge com rendimento inferior
A declaração de um casal pode ser feita em conjunto ou em separado. Se optarem pelo documento conjunto, os rendimentos de ambos serão somados. Dessa forma, se o cônjuge dependente tiver renda inferior à do declarante, é provável que a melhor opção seja a declaração em separado. Isso porque quem ganha menos pode se enquadrar em uma alíquota menor de IR ou simplesmente ficar abaixo do limite de isenção, caso declare sozinho. Já se prestar contas junto com o outro cônjuge, aumentará a renda total, podendo elevar também a alíquota de cobrança.

Exemplo: um cônjuge ganha R$ 100 mil por ano e, com isso, pagará algum imposto no ajuste anual. Enquanto o outro ganha R$ 20.529,36, exatamente o limite de isenção. Se a declaração for separada, o que ganha mais vai pagar determinado IR e o que ganha menos não pagará nada. Mas, se a declaração for conjunta, é possível que na soma do casal o tributo a ser pago seja maior.
 
2) Pais, avós ou bisavós como dependentes

Pais, avós e bisavós podem ser declarados como dependentes desde que tenham recebido, em 2013, rendimentos de até R$ 20.529. A renda deve ser declarada de acordo com a sua natureza. Ou seja, se é tributável, deve ser tributada na declaração. Já se era isenta, deverá ser assim informada. Logo, se a renda do dependente for tributável, é possível que não haja vantagem para o contribuinte em declarar essa pessoa.
 
3) Cônjuge dependente desempregado, mas que recebe renda

Neste caso, o cônjuge dependente na declaração do Imposto de Renda não trabalha. Contudo, passou a receber aluguéis e, como consequência, aumentará os rendimentos do casal. Assim, vale a pena simular a declaração das duas formas para ver qual é a mais vantajosa. Ou seja, se continua a ser financeiramente interessante a declaração em conjunto ou se o melhor é declarar em separado.
 
4) Filho de casal divorciado que é dependente da mãe

Esta situação envolve uma série de variáveis. Primeiro, analisaremos a declaração do pai. As despesas médicas e com instrução pagas por ele (que é o chamado alimentante) em nome do filho (o alimentando) poderão ser deduzidas no documento de ajuste anual. Mas, para isso, é necessário que esses gastos constem na decisão judicial ou no acordo homologado judicialmente.

As despesas com instrução só podem ser deduzidas até o limite de R$ 3.230,46, enquanto os gastos médicos não têm limite de abatimento. Os demais valores estipulados na sentença judicial – tais como aluguéis, condomínio, transporte e previdência privada – não são dedutíveis. Já a pensão alimentícia paga ao filho pode ser abatida integralmente pelo pai, independentemente do valor.

Importante destacar que o contribuinte que paga pensão alimentícia a ex-cônjuge e aos filhos (no caso deste exemplo, o pai) não pode colocá-los como seus dependentes, exceto no ano em que se inicia o pagamento da pensão.

Na declaração da mãe, que tem o filho como dependente, a situação é a inversa. Ou seja, os rendimentos decorrentes da pensão deverão ser tributados. Mas ela também poderá abater eventuais despesas com o dependente, até os limites estipulados. Portanto, o risco é que as deduções relativas ao filho não sejam suficientes para compensar o aumento de renda decorrente da pensão.

Assim, será necessário simular ambas as situações (filho como dependente ou não) para saber se será vantajoso declará-lo em conjunto ou se vale a pena ele fazer a própria declaração. Para isso, basta o filho ter um CPF próprio.

Publicado por Wannine Lima/Mestre em Direito (LLM) pela Universidade de Michigan. Atuou na advocacia pública como Procuradora da Fazenda Nacional.
 
Fonte: JusBrasil Noticias, 21/03/14

quarta-feira, 19 de março de 2014

A nossa formação depende do professor!


Receita Federal não encontra irregularidades na Telexfree, diz o diretor Carlos Costa

Saiu o novo plantão Telexfree nº 33, em que o diretor da Telexfree, Carlos Costa, diz que desde dezembro/13 a empresa quer devolver o dinheiro dos divulgadores e a Justiça não coloca um ponto final nisso.

Confira o  vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=iTzwR3QQbwQ

Obstrução adia votação de vetos à criação de municípios

Nova sessão para esse fim ficou marcada para15 de abril

Tentativa de construção de uma proposta alternativa levou à obstrução da sessão do Congresso pelos partidos do Senado, o que gerou críticas de deputados que preferiam uma definição ontem mesmo

Devido à obstrução dos partidos no Senado, a sessão do Congresso de ontem foi adiada para 15 de abril. O principal motivo da obstrução foi a polêmica sobre as regras para criação de municípios (PLS 98/2002 — Complementar). O projeto deveria ter sido votado em fevereiro, mas os partidos estão costurando uma proposta alternativa. 
 
Vários deputados lastimaram a decisão dos senadores de adiar a votação. Segundo eles, o Senado se curva constantemente aos desejos da presidente Dilma Rousseff. Os deputados criticaram o fato de os senadores terem feito o documento para obstrução antes de a sessão ter sido iniciada, o que impossibilitou um debate.

O senador Magno Malta (PR-ES) também manifestou descontentamento com a atitude dos senadores de não comparecem à sessão. Ele afirmou que não pretende participar de acordo decidido pela presidente.

— Esse abacaxi não é nosso; é da presidente Dilma. O meu partido é da base do governo, mas eu não estou disposto à subserviência — disse Malta.

O autor do projeto vetado, Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), disse que ele mesmo vai apresentar um novo texto, para atender demandas do governo e dos congressistas. Essa proposta alternativa deve ser votada no Senado e na Câmara em regime de urgência.

— Estou empenhado para que a gente chegue a um bom acordo, em que não haja vencedor nem vencidos. O que importa para o Brasil é uma legislação que tenha marcos regulatórios firmes — disse.

— Esse veto deveria ter sido votado há três semanas e só agora, na hora da votação, o governo diz que tem um projeto novo. Essa é a técnica do governo Dilma. O problema é que vão se acumulando os vetos. Daqui a pouco já estamos outra vez com 3 mil vetos para serem votados — disse Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB no Senado, referindo-se ao número acumulado antes da adoção das novas regras para a análise de vetos, no ano passado.

Fonte: Jornal do Senado, 19/03/14

segunda-feira, 17 de março de 2014

Se colocar no lugar do outro significa ter maturidade


Avião desaparecido desceu até 1.500 metros de altitude para evitar radares

O avião desaparecido a 08 de março com 239 pessoas a bordo desceu a 5.000 pés de altitude (aproximadamente 1.500 metros) para evitar ser detetado pelos radares civis, noticia hoje o diário singapurense New Straits Times.



A investigação oficial confirmou que o Boeing 777-2000 da Malaysia Airlines desligou os seus sistemas de comunicação e mudou de rota deliberadamente. A análise dos dados do avião revela que o aparelho baixou de altitude para desaparecer dos radares.

"A pessoa no comando do avião tem um sólido conhecimento de navegação e radares", declarou uma fonte sob a condição de anonimato ao diário New Straits Times.

O voo MH370 saiu de Kuala Lumpur em direção a Pequim na madrugada de 08 de março e desapareceu dos radares cerca de 40 minutos depois da descolagem, embora se estime que tenha voado durante várias horas sem ser detetado, disseram os peritos ao jornal de Singapura.

As autoridades da Malásia pediram a uma série de países, a maioria do sul e centro da Ásia, que se juntem às buscas do avião da Malaysia Airlines após a confirmação de que o aparelho mudou de rumo de forma deliberada e que se dirigiu para oeste.

Os novos dados, divulgados pelo primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, no sábado, abrem duas zonas de investigação sobre a rota seguida pelo avião: uma franja que vai do norte da Tailândia até ao Cazaquistão e Turquemenistão e outro corredor que parte da Indonésia e entra pelo oceano Índico a oeste da Austrália.

Vinte e seis países participam atualmente nas operações de busca do avião: Austrália, Bangladesh, Birmânia, Brunei, China, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Filipinas, França, Índia, Indonésia, Japão, Cazaquistão, Quirguizistão, Laos, Malásia, Nova Zelândia, Paquistão, Reino Unidos, Rússia, Singapura, Tailândia, Turquemenistão, Uzbequistão e Vietname.

O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou hoje que o seu Governo reforçou a contribuição nas operações de busca do avião da Malaysia Airlines.

A Austrália assumirá a responsabilidade de procurar o aparelho numa vasta secção meridional do oceano Índico e enviará recursos adicionais de vigilância marítima para ajudar na missão.

O avião transportava 227 passageiros, incluindo sete menores, e uma tripulação de 12 malaios.

Entre as possíveis causas do desaparecimento do avião estão contempladas as hipóteses de sequestro, terrorismo ou problemas psicológicos ou pessoais de alguém a bordo.

O ministro dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse no domingo que as últimas palavras recebidas pelo controlo aéreo - "Bem, boa noite" [All right, good night] - tinham sido pronunciadas no interior do cockpit depois de o sistema de comunicações [ACARS - Aircraft Communications Addressing and Reporting System] ter sido deliberadamente desligado.
 
Fonte: MSN de Portugal, 17/03/14

Chupa OAB?

De dois ou três Exames de Ordem para cá, a expressão acima tem ganhado vulto nas redes sociais, utilizada por bacharéis em Direito, de ambos os sexos, que conseguiram aprovação no exame.

O fato tem chamado minha atenção, mas ontem vi a expressão no post de um dos alunos mais sensacionais que já tive. Daí eu ser levado a escrever sobre isso…

A expressão chula tem caráter hostil e o “chupa” é muito utilizado por torcidas animalizadas, digo, organizadas, em provocação aos torcedores adversários.

No estádio, saindo da boca de quem a profere, a expressão pode até ser tolerada. Mas, escrita por um bacharel em Direito, em comemoração pela aprovação no Exame de Ordem, não consigo aceitar! Talvez seja diante do fato de eu ter prestado nove Exames de Ordem, vão dizer alguns, talvez por eu ser careta, dirão outros, ou por eu estar ficando velho… Pode ser, mas ainda assim, a mim se afigura inaceitável.

Parece-me contraditório eu mandar uma Instituição que eu procurei, para dela fazer parte, “chupar”!

Os bacharéis que se utilizam de referida expressão talvez prestem concurso público para as Carreiras jurídicas. Será que, se aprovados, postarão CHUPA MP ou CHUPA MAGISTRATURA, quem sabe CHUPA POLÍCIA CIVIL? Não acredito, sinceramente.

Ora, porque o insulto à OAB? Vamos parar para pensar: o bacharel, depois de cursar 5 anos do curso de bacharelado, tem que pagar R$ 180,00 para prestar o Exame – e é a OAB quem chupa; se aprovado na primeira fase, tem que prestar uma segunda – e é a OAB quem chupa; aprovado na segunda, para advogar, tem que requerer sua inscrição nos quadros da OAB e deverá pagar a anuidade de cerca de R$ 900,00 – e é a OAB quem chupa; depois, como o começo é difícil, vai se inscrever no convênio para assistência judiciária e receber, com muita sorte e trabalho, cerca de R$ 1.000,00 por mês – e é a OAB quem chupa. Convenhamos…

Posso ver um desses, após uma sustentação oral, obtendo êxito em seu pleito, virar para o colega de profissão que patrocina a parte contrária exclamando “chupa ex adverso”… Ou ao ter procedente agravo de instrumento interposto, encontrar o juiz da decisão recorrida e bradar “chupa Excelência”. “Que beleeeeeza” (LEITE, Milton).

O mais preocupante nisso tudo é que a presente geração imagina que atos hoje praticados não repercutirão no futuro profissional de cada um. Um cliente que tenha Facebook e tenha visto um post desse naipe, será que vai ao escritório daquele que mandou a OAB chupar? E, antes disso, constrangedor será, na cerimônia de entrega da carteira da OAB, o Presidente da Subseção, ao entregar o documento, falar ao microfone “Nós chupamos, mas você faz parte de nossa Instituição; agora você chupa conosco”…

Será que o “chupa OAB” está de acordo com o juramento prestado dias antes do Exame, algo mais ou menos como “Juro, no exercício das funções de meu grau, acreditar no Direito como a melhor forma para a convivência humana, fazendo da justiça o meio de combater a violência e de socorrer os que dela precisarem, servindo a todo ser humano, sem distinção de classe social ou poder aquisitivo, buscando a paz como resultado final. E, acima de tudo, juro defender a liberdade, pois sem ela não há Direito que sobreviva, justiça que se fortaleça e nem paz que se concretize.”. Parece que não…

Ah, sim! Há o hoje tão propalado direito constitucional à manifestação do pensamento. Sim, todos sabemos disso e não estou defendendo a inconstitucionalidade do “Chupa OAB”.

Estou aqui a escrever sobre dogmas pré-constitucionais, que independem de regras escritas; escrevo aqui, com tristeza, sobre ética e moral, valores hoje tidos como cafonas, bregas, ultrapassados.

É uma pena!

Sou do tempo em que ainda se cantava, com orgulho, o Hino Nacional, em posição de sentido, uma vez por semana nas escolas e hastear a Bandeira durante a cerimônia semanal era distinção. Até hoje sinto arrepios todas as vezes em que ouço o Hino Nacional.

É, estou ficando velho. Gagá, talvez. Que bom que a ética e a moral, para os que as têm, não envelhecem!

Parece que ouço o relógio do tempo, olhando minha expressão de inconformismo, dizer “Chupa Renato”…

*Renato Bernardi é Procurador de São Paulo. Doutor em Direito pela PUC/SP. Mestre em Direito pela Instituto Toledo de Ensino – ITE. Professor de Direito da Faculdade de Direito do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP, Professor de pós-graduação do PROJURIS/FIO. Coordenador da Escola Superior da Advocacia da 58ª Subseção da OAB/SP, Ourinhos/SP. 

Fonte: JusBrasil, 16/03/14

domingo, 16 de março de 2014

Decote em evidência: saiba como manter os seios firmes

Aprenda truques para cuidar de uma das partes mais sensíveis do corpo 

Uma das partes mais sensuais do corpo feminino, os seios exigem atenção especial por ser uma área sensível. Incluir alguns simples cuidados em sua rotina diária pode evitar problemas futuros ou até a necessidade de uma cirurgia. Confira os principais conselhos listados pela Marie Claire Espanha e fique pronta para arrasar.

ABUSE DOS HIDRATANTES
O segredo para manter os seios de qualquer tamanho sempre firmes é uma pele bem hidratada. Além de beber muita água, invista em um esfoliante de fórmula suave e use-o uma vez por semana. A máscara hidratante também não deve ser esquecida. Aplique-a de vez em quando, com massagens em movimentos circulares. Para uma solução mais prática, borrife um pouco de água hidratante sempre que puder.



MASSAGEM EM ÁGUA FRIA
Fuja dos banhos de água muito quente, que debilita a pele sensível dos seios. Ao invés disso, massageie os seios em água fria corrente de forma ascendente e com luvas geladas – deixe-as na geladeira por 15 minutos antes de começar.

NA HORA DE DORMIR
A melhor posição para dormir seria com os seios virados para cima, evitando comprimir ou cruzar os braços. Evite dormir de bruços ou de lado para fugir das rugas indesejadas no local.

PROTETOR SOLAR SEMPRE
Não se esqueça de proteger o colo e os seios antes de aderir aos decotes. Aplique o protetor solar de manhã, antes de sair de casa, e leve-o na bolsa para reaplicar durante o dia. Se passará boa parte do dia exposto ao sol, dobre a proteção.

MALHAÇÃO
Aposte em exercícios para fortalecer a pele que sustenta os seios e manter a elasticidade e firmeza, mas não se esqueça de escolher um sutiã específico. O ideal é que a peça não atrapalhe os movimentos ou prejudique a área do corpo.

ATENÇÃO PARA AS DIETAS
As perdas e ganhos de peso muito rápidos podem ser prejudiciais à região, além de causar estrias. Para manter os seios em perfeito estado, o conselho é não deixar de ingerir alimentos com proteína, que nutrem a pele e os pequenos músculos subcutâneos.

Fonte: ORMNews, 16/03/14

O valor da virtude do perdão!


Que a paz esteja contigo!