Mais seis escolas passaram pela Marquês de Sapucaí, durante a noite de segunda-feira (3/3) e madrugada de terça-feira (4/3). O segundo e último dia de desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro teve Mocidade Independente, União da Ilha, Vila Isabel, Imperatriz, Portela e Unidos da Tijuca. Com temas variados, os enredos renderam homenagens a personalidades: A Imperatriz trouxe Zico para a avenida e a Unidos da Tijuca lembrou os 20 anos da morte de Ayrton Senna. Imperatriz, Portela e Tijuca contagiaram o público e são destaques da noite. Poucos imprevistos aconteceram durante a noite.
Mais seis escolas passaram pela Marquês de Sapucaí, durante a noite de segunda-feira (3/3) e madrugada de terça-feira (4/3). O segundo e último dia de desfiles do Grupo Especial do carnaval do Rio de Janeiro teve Mocidade Independente, União da Ilha, Vila Isabel, Imperatriz, Portela e Unidos da Tijuca. Com temas variados, os enredos renderam homenagens a personalidades: A Imperatriz trouxe Zico para a avenida e a Unidos da Tijuca lembrou os 20 anos da morte de Ayrton Senna. Imperatriz, Portela e Tijuca contagiaram o público e são destaques da noite. Poucos imprevistos aconteceram durante a noite.
Mocidade
A Mocidade Independente de Padre Miguel superou problemas sérios antes do carnaval, com a renúncia do presidente Paulo Vianna dias antes do desfile, e fez uma apresentação com muita ousadia. A homenagem da agremiação, com o enredo "Pernambucópolis", foi ao carnavalesco Fernando Pinto, que deixou sua marca registrada fazendo os carnavais “Ziriguidum 2001, um carnaval nas estrelas” e “Tupinicópolis”, para a Mocidade. Com o enredo "Pernambucópolis", a escola desfilou com 4 mil componentes em 35 alas. O ponto alto da apresentação foi quando os puxadores cantaram em ritmo de forró.
União da Ilha
Na sequência, a União da Ilha transformou o Sambódromo em um paraíso para as crianças. Com o enredo “É brinquedo, é brincadeira – A Ilha vai levantar poeira”, 3.800, divididos em 33 alas, a escola da Ilha do Governador abriu o baú da memória infantil e retirou lembranças e a história da evolução dos brinquedos desde o século XVI até os dias de hoje. As brincadeiras estiveram presentes no desfile, com ciranda, peteca, pipa e pião. Um problema técnico provocou tensão: um telão gigante de uma das alegorias se inclinou para frente, levando consigo o destaque que estava em cima. O carro conseguiu completar o trajeto e o componente foi retirado na dispersão com o auxílio de bombeiros, mas passa bem e não se feriu.
Sabrina Sato, rainha da bateria da
Vila Isabel, samba em frente aos seus súditos, os ritmistas regidos pelo
mestre Wallan
Mais Marcelo de Jesus/UOL
Vila Isabel
Com 3.700 componentes em 32 alas, a terceira escola a passar pela Marquês de Sapucaí nesta segunda foi a Unidos de Vila Isabel. Campeã do carnaval de 2013, a escola faz um recorte do sertão brasileiro, mostrando os contrastes de diferentes regiões do país no enredo “Retratos de um Brasil plural”. Os retratos do sertão do Brasil serão mostrados desde as rendeiras do Ceará e Rio Grande do Norte, passando pelas quebradeiras de coco do Maranhão, Piauí e Pará até a vida nos pampas gaúchos e sua tradição pecuária. A Vila Isabel teve que se apresentar com fantasias incompletas, após atraso do ateliê contratado pela agremiação. Outro imprevisto foi quando um dos carros alegóricos passou "raspando" por uma torre. Os componentes do carro abre-alas, que representou um navio negreiro, desfilaram só com os esplendores e as cabeças das fantasias.
Imperatriz
Em seguida, quem entrou na avenida para brigar pelo título do Grupo Especial foi a Imperatriz Leopoldinense, que passou pela Marquês de Sapucaí com 3.300 componentes em 30 alas. A verde-e-branco de Ramos homenageou Arthur Antunes Coimbra, o Zico. O enredo pegou carona no nome de rei do ex-jogador para contar a história do craque como se fosse um grande conto real. Intitulado "Arthur X – O Reino do Galinho de Ouro na Corte da Imperatriz", o enredo começa falando sobre a infância do campeão do futebol no Subúrbio do Rio, passando por sua trajetória vitoriosa no Flamengo até os seus 61 anos, completados nesta segunda. As paradinhas da bateria foram ousadas e encantaram a plateia. No entanto, a escola teve dois momentos muito semelhantes ao de outras escolas: um carro representando um pebolim, muito parecido com o que a União da Ilha mostrou. A ala das baianas foi muito semelhante à da escola anterior, Vila Isabel, com bolas na fantasia.
Portela
A penúltima escola a cruzar a Passarela do Samba foi a Portela, que já amarga 29 anos sem um título no carnaval. A azul-e-branco de Oswaldo Cruz aposta no simbolismo para conquistar o título. Vinte e duas águias passarão pela avenida: 21 representando os títulos que venceu e uma simboliza o que está por vir. O enredo "Um Rio de mar a mar: do Valongo à Glória de São Sebastião" conta a história da cidade e a capacidade do carioca de se adaptar a tantas mudanças. A escola desfilou com 3.800 componentes, em 40 alas. A apresentação impressionou com o uso de elementos tecnológicos, como o voo de uma águia controlada remotamente por toda a Sapucaí.
Unidos da Tijuca
A Unidos da Tijuca encerrou o desfile de 2014 levando 4.600 componentes em 33 alas, com um enredo que fala sobre a velocidade: "Acelera, Tijuca!". A escola promoveu um Grande Prêmio na Marquês de Sapucaí e convidou diversos personagens que desafiaram a velocidade a disputar a pole position. Quem saiu vencedor é o homenageado da escola, o ídolo brasileiro da Fórmula 1, Ayrton Senna morto em 1994. Os desfiles, que começaram às 21h10 , tiveram fim às 5h36, com a passagem da Tijuca.
Fonte: Correio Braziliense, 04/03/14