domingo, 14 de março de 2021

Lula se consolidou como liderança para uma agenda de saída da crise, avalia Jeferson Miola

“A direita tradicional começa a agir de forma desbaratinada, não sabem o que fazer”, diz o jornalista. Segundo ele, Eduardo Leite, Doria, Huck, Ciro ou outros possíveis candidatos em 2022 têm agora “dificuldades ainda maiores pela força de gravidade que o Lula exerce”. 

Brasil 247, 12/03/2021, 18:11 h Atualizado em 12/03/2021, 18:19
  Jeferson Miola e Lula (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

O jornalista Jeferson Miola analisou na TV 247 a volta do ex-presidente Lula ao cenário político-eleitoral do Brasil após o histórico discurso que fez na última semana e afirmou que outros setores políticos estão neste momento em apuros em razão da força do ex-presidente.

“Estamos diante de uma situação que é de um aprofundamento deste peso que o Lula tem no debate público nacional, uma perda substantiva do Bolsonaro e eu acho que esses eventos recentes trazem dificuldades e contradições importantes no que fica entre o PT e a extrema-direita”, afirmou.

Segundo Miola, Lula se consolidou como personagem capaz de guinar o país para um caminho de saída da crise sanitária e econômica na qual o Brasil se encontra atualmente, o que nenhuma outra personalidade política foi capaz de apresentar até aqui. “Esse centro, a direita tradicional começa a agir de forma desbaratinada, não sabem o que fazer. Pode-se considerar quaisquer ensaios, Eduardo Leite, Doria, Huck, Ciro, o que quer que seja, mas eu acho que começa a enfrentar dificuldades ainda maiores pela força de gravidade que o Lula exerce e a afirmação, a consolidação do Lula já hoje como liderança para a agenda de saída da crise”.

“Foi isso que o Lula ofereceu. Ele traz uma voz de esperança, ele dá sentido de futuro. Temos um país que está completamente devastado, está destroçado, a maior mortandade hoje de pessoas por Covid-19 por dia no mundo está acontecendo no nosso país e com perspectivas de agravamento da situação. O Lula chega e diz: ‘não. Alto lá. Essa realidade precisa ser interrompida. Eu tenho aqui a agenda para nós superarmos essa realidade e eu sou uma liderança capaz de gerir o país em outras bases’. É isso que o Lula faz e coloca, em certo sentido, em enormes dificuldades todos os segmentos que tiveram à sua mão a capacidade de tomar iniciativas políticas e que não agiram no curso desses dois anos como deveriam ter agido”, completou.

Deputados do PT acionam na justiça empresário bolsonarista que ameaçou Lula

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e os deputados Rui Falcão e Paulo Teixeira, pediram ao Ministério Público de São Paulo que investigue o apoiador de Jair Bolsonaro que ameaçou de morte o ex-presidente Lula em vídeo

Brasil 247, 14/03/2021, 18:04 h Atualizado em 14/03/2021, 18:07
   Empresário bolsonarista José Sabatini ameaça o ex-presidente Lula (Foto: Reprodução)

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e os deputados Rui Falcão e Paulo Teixeira protocolaram uma notícia-crime no Ministério Público de São Paulo pedindo investigação da ameaça de morte feita ao ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva.

No documento, os parlamentares pedem abertura de investigação dos crimes de ameaça e calúnia contra Lula, após circular nas redes sociais vídeo em que aparece um homem que atira com arma de fogo e ameaça o ex-presidente Lula de morte. Ele foi identificado como José Sabatini, empresário de Artur Nogueira, cidade a 150 km de São Paulo.

Pelas redes sociais, a deputada Gleisi Hoffmann já havia anunciado que medidas legais seriam tomadas contra o autor do vídeo contra Lula.

O advogado e ex-deputado federal Wadih Damous cobrou a imediata prisão do bolsonarista. “O que está faltando para que o Ministério Público peça a prisão preventiva desse indivíduo?” questionou.

Leia a notícia-crime protocolada pelos deputados do PT:

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sexta-feira, 12 de março de 2021

Morre Dr. Adalberto Viana, popular Dr. Cabano, advogado e político

     Dr. Adalberto Viana, popular Cabano

A noticia da morte do advogado Dr. Adalberto Viana da Silva, foi anunciada em primeira mão nas redes sociais, na noite desta sexta-feira, no Hospital Regional do Tapajós, na cidade de Itaituba, Estado do Pará, onde ele se encontrava internado, com coronavírus.

Dr. Cabano, como era popularmente conhecido, era advogado, foi prefeito do município de Aveiro, foi vereador em Itaituba e militante do MDB. Cabano há mais de duas semanas lutava contra a COVID - 19, tendo sido transferido de Santarém para Itaituba.

Cabano era filho do ex-prefeito de Itaituba, Raimundo Altamiro da Silva, gostava de discutir politica e era um combatente da linha de frente em favor do atual prefeito de Itaituba, Valmir Climaco de Aguiar.

Cabano deixa viúva a sra. professora Gessycléia, que atua nas redes estadual e municipal de Educação.


Flávio Dino anuncia apoio a Lula em 2022

“Acho que Lula é o nome mais indicado para ser candidato e, se ele for, de fato, eu, particularmente o apoiarei, sem dúvida alguma”, declarou o governador do Maranhão, Flávio Dino, (PCdoB-MA)

Brasil 247, 12/03/2021, 09:41 h Atualizado em 12/03/2021, 10:22
   Lula e Flávio Dino (Foto: Ricardo Stuckert)

Metrópoles - Embora tenha seu nome como um plano do PCdoB para a corrida eleitoral de 2022, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), diante da probabilidade de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2022, aponta que “sem dúvida alguma” estará no apoio ao petista.

Em entrevista ao Metrópoles, Dino avaliou o primeiro discurso de Lula após a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anulou as condenações contra o petista, como uma sinalização à frente ampla.

“O posicionamento que ele adotou no discurso foi na direção de ser o articulador de um conjunto de forças capazes de derrotar o bolsonarismo. Esse foi o principal ponto. Você junta quem pode juntar com um programa amplo, que fale com o país inteiro, que pactue a nação contra a barbárie bolsonarista. E a reação foi positiva”, disse Dino.

“Acho que Lula é o nome mais indicado para ser candidato e, se ele for, de fato, eu, particularmente o apoiarei, sem dúvida alguma”, enfatizou o governador.

Reação positiva

Dino considerou um “sinal positivo” do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), ex-presidente da Câmara, reconhecer a liderança do ex-presidente e suas diferenças com o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido).


“Um político como Rodrigo Maia, que hoje está no centro-direita, reagiu positivamente. Isso mostra que o discurso foi correto.”

Governo reconhece que mortes podem chegar a 3 mil por dia e que Bolsonaro "perdeu a narrativa"

Palácio do Planalto foi alertado pelo Ministério da Saúde que o Brasil poderá registrar uma média diária de mais de 2 mil mortes até abril, número que no pico poderá chegar a 3 mil. Cúpula do governo avalia que Jair Bolsonaro "perdeu a narrativa" de enfrentamento à pandemia e que Lula faz sombra a ele

Brasil 247, 12/03/2021, 09:22 h Atualizado em 12/03/2021, 09:22
(Foto: Divulgação)

O Palácio do Planalto foi alertado por técnicos do Ministério da Saúde que o Brasil poderá registrar uma média diária de mais de 2 mil mortes em março e até abril, número que no pico poderá chegar a 3 mil óbitos diários. De acordo com reportagem do jornalista Fabio Murakawa, no Valor Econômico, a avaliação de parte da cúpula do governo é que Jair Bolsonaro, que tenta culpar os governadores pela crise sanitária, “perdeu a narrativa” da pandemia e a vacinação – que poderia reverter a situação – avança lentamente no país.

O temor do Planalto foi agravado pelo discurso histórico feito pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quarta-feira (10). Na ocasião, Lula defendeu a criação de um comitê nacional para enfrentar a pandemia, além de defender a vacinação e responsabilizar o governo Bolsonaro pela omissão frente à crise. A volta de Lula ao cenário político, após a anulação das condenações impostas pelo ex-juiz Sergio Moro, associada a inação do governo frente à pandemia, também acendeu a luz de alerta em relação às chances de reeleição do ex-capitão em 2022.

Segundo a reportagem, a avaliação do governo é que o Brasil terá “seis semanas turbulentas” devido ao agravamento da pandemia e do colapso simultâneo do sistema de saúde em diversos estados.

Apesar da insistência de Bolsonaro em criticar os governadores em função das restrições impostas ao funcionamento de setores da economia e das medidas de distanciamento social, interlocutores do governo observam que a única vantagem política que pode ser capitalizada por Bolsonaro está na vacinação.

A situação, porém, é tida como incerta em função da baixa disponibilidade da oferta dos imunizantes em nível mundial e da incapacidade do governo em ampliar a vacinação no Brasil. Até esta quinta-feira (11), 9.294.537 pessoas haviam sido vacinadas com a primeira dose contra a Covid-19, o que corresponde a penas 4,39% da população do país Outros 3.317.344 de brasileiros recebera, a segunda dose. O número corresponde a 1,57% da população. O Brasil registra mais de 270 mil mortes em decorrência do coronavírus.

Globonews e Jornal Nacional batem recordes de audiência ao mostrar discurso de Lula

A emissora da família Marinho, que participou da construção da farsa jurídica contra Lula na Lava Jato e vinha há anos adotando um noticiário majoritariamente negativo contra Lula, mudou o tom e o resultado foi imediato

Brasil 247, 12/03/2021, 17:36 h Atualizado em 12/03/2021, 18:21
        (Foto: Reuters | Reprodução)

O pronunciamento e a entrevista coletiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva dessa quarta-feira (10) foi um fenômeno de mídia e fez subir a audiência até da Globo.

A emissora da família Marinho, que participou da construção da farsa jurídica contra Lula na Lava Jato e vinha há anos adotando um noticiário majoritariamente negativo contra Lula, mudou o tom e o resultado foi imediato.

Segundo o blog Telepadi, a audiência da Globonews foi 25% superior à soma dos demais canais de jornalismo no segmento pago no dia do pronunciamento de Lula. Na mesma quarta, o Jornal Nacional bateu nos 32 pontos de audiência, recorde do ano, com 46% de participação entre os televisores ligados na Grande São Paulo.

Tribunal manda prender Jeanine Añez e outros golpistas da Bolívia

De acordo com a agência de notícias boliviana Kawsachun News, Jeanine Añez e outros nove altos funcionários de seu governo são acusados ​​de terrorismo, sedição e conspiração no golpe de 2019 contra Evo Morales

Brasil 247, 12/03/2021, 15:47 h Atualizado em 12/03/2021, 16:14
    A senadora boliviana Jeanine Añez se autoproclama presidente da Bolívia 
(Foto: Facebook/Divulgação)

Sputnik Brasil - Um tribunal boliviano emitiu mandados de prisão para Jeanine Añez, a ex-presidente interina que tomou o poder em um golpe de Estado no final de 2019, ao lado de vários de seus ministros, alertando que são um "risco de fuga".

De acordo com a ação judicial compartilhada pela agência de notícias boliviana Kawsachun News, Añez e outros nove altos funcionários de seu governo são acusados ​​de terrorismo, sedição e conspiração.

Añez deixou o cargo no início de novembro, quando Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo (MAS), assumiu o cargo, tendo vencido uma eleição esmagadora em 18 de outubro. A votação foi adiada várias vezes, gerando protestos e alimentando temores de uma virada ainda mais longe da democracia.

Ex-senador da região de Beni, nordeste da Bolívia, Añez subiu ao poder no caos de novembro de 2019, quando uma campanha coordenada por forças nacionais e internacionais tentou anular a reeleição do então presidente Evo Morales no mês anterior. Depois que milícias de direita e forças policiais simpáticas bloquearam os legisladores do MAS e Añez se viu chefe de um parlamento, ela se declarou presidente interina em 12 de novembro

Fachin mantém anulação das sentenças contra Lula e manda caso ao plenário do STF

O ministro manteve sua decisão mediante recurso da PGR e deu prazo de cinco dias para que os advogados se manifestem

Brasil 247, 12/03/2021, 18:52 h Atualizado em 12 de março de 2021, 20:32
   Ministro Edson Fachin e Lula (Foto: STF | Ricardo Stuckert)

Sérgio Rodas, Conjur - O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, submeteu nesta sexta-feira (12/3) ao Plenário da corte sua decisão que decretou a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgar processos envolvendo o ex-presidente Lula e anulou as condenações do petista.

Na segunda (8/3), Fachin decidiu que a vara que tinha Sergio Moro como juiz titular é incompetente para processar e julgar os casos do tríplex no Guarujá (SP), do sítio de Atibaia, além de dois processos envolvendo o Instituto Lula. Com isso, as condenações do ex-presidente foram anuladas e ele voltou a ter todos os seus direitos políticos, se tornando novamente elegível. Os autos, que estavam no Paraná, devem agora ser enviados para a Justiça Federal de Brasília.

A Procuradoria-Geral da República apresentou agravo regimental nesta sexta. A PGR entende que a competência da 13ª Vara Federal Criminal do Paraná deve ser mantida para preservar a estabilidade processual e a segurança jurídica. Assim, as condenações manteriam sua validade, e os processos seriam continuados.

Fachin fundamentou sua decisão em dispositivos do Regimento Interno do STF. Entre eles, o artigo 22, parágrafo único, "b". O dispositivo autoriza o relator a submeter caso a apreciação de todos os ministros "quando, em razão da relevância da questão jurídica ou da necessidade de prevenir divergência entre as turmas, convier pronunciamento do Plenário".

O ministro deu cinco dias para a defesa de Lula se manifestar sobre o recurso. Depois disso, o caso será enviado ao presidente do STF, Luiz Fux, a quem caberá incluir o julgamento em pauta.

Mudança de entendimento

Ao declarar a incompetência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba para julgar Lula, Edson Fachin revogou despacho de afetação do Habeas Corpus ao Plenário.

Em novembro de 2020, Fachin enviou o caso ao Plenário porque a defesa de Lula questionou a observância do precedente firmado pelo STF no julgamento da questão de ordem no Inquérito 4.310. Neste caso, o Supremo concluiu que Moro só teria competência para julgar os casos que teriam relação com a apuração de fraudes e desvio de recursos no âmbito da Petrobras.

No entanto, Fachin revogou a afetação ao Plenário por entender que a 2ª Turma do Supremo já havia, em diversos momentos, se pronunciado sobre a competência da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

Idas e vindas

Depois da decisão, Fachin declarou que a suspeição de Moro perdeu o objeto. Ele tentava esvaziar o julgamento desde a última semana, como mostrou a ConJur. A ideia é preservar o "legado" da "lava jato" e evitar que a discussão sobre a atuação de Moro contamine os demais processos tocados pelo Ministério Público Federal do Paraná.

Contudo, o presidente da 2ª Turma do Supremo, Gilmar Mendes, colocou na pauta de terça-feira (9/3) o julgamento sobre a suspeição de Sergio Moro. O processo estava suspenso por pedido de vista do próprio ministro.

Fachin, entretanto, apresentou questão de ordem ao presidente da corte, Luiz Fux, argumentando que o HC havia perdido o objeto. Por isso, pediu o adiamento do julgamento.

No início da sessão de terça, a 2ª Turma, por 4 votos a 1, decidiu dar prosseguimento ao julgamento. Só Fachin ficou vencido; Gilmar, Nunes Marques, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski foram a favor da continuidade.

Prevaleceu o entendimento, firmado pela 2ª Turma em dezembro de 2018, de que o Habeas Corpus que discute a suspeição de Moro não seria afetado ao Plenário. Além disso, os ministros apontaram que há precedente do Supremo estabelecendo que, uma vez iniciado o julgamento pelo colegiado, o relator não alterar sozinho o órgão julgador — turma ou Plenário (AP 618).

Os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram por reconhecer a parcialidade de Moro. Logo após Gilmar enunciar seu voto, o ministro Nunes Marques, que votaria em seguida, pediu vista. Caberá ao integrante mais novo da corte desempatar o julgamento. Por ora, dois ministros votaram para reconhecer a suspeição de Moro e dois para negar o pedido da defesa de Lula.

Em 4 de dezembro de 2018, os ministros Edson Fachin, relator, e Cármen Lúcia votaram por negar o Habeas Corpus da defesa de Lula, alegando falta de imparcialidade de Moro. O julgamento foi interrompido por pedido de vista de Gilmar. Porém, Cármen afirmou nesta terça que vai votar depois de Nunes Marques; portanto, pode estar sinalizando mudança de entendimento.

Futuro dos processos

Ao anular as condenações do ex-presidente, Fachin declarou "a nulidade apenas dos atos decisórios praticados nas respectivas ações penais, inclusive os recebimentos da denúncia". Ou seja, o ministro encontrou uma forma de manter válidas as quebras de sigilo, interceptações e material resultante de buscas e apreensões.

Como os autos serão enviados ao DF, o juiz que se tornar responsável pelos casos do ex-presidente ainda poderia usar os dados colhidos durante as investigações conduzidas por Moro, segundo a decisão de Fachin. No entanto, se Moro for declarado suspeito, isso não será mais possível, já que as provas estariam "contaminadas".

Em menos de um ano, Moro despenca, Lula dispara e empata com Bolsonaro nos dois turnos de 2022, diz Ipespe


Viomundo, 2/03/2021 - 13h07



Da Redação

O ex-presidente Lula mantém viés de alta na série histórica da pesquisa XP-Ipespe e está tecnicamente empatado na margem de erro com o presidente Jair Bolsonaro para a eleição presidencial de 2022.

No primeiro turno, em pesquisa estimulada, Bolsonaro tem 27% contra 25% de Lula.

O ex-juiz federal Sergio Moro, em derretimento, caiu de 16% para 10% entre maio do ano passado e março deste ano.

No mesmo período, Lula subiu de 17% para 25%.

Ciro Gomes se manteve estável, com 9%.

A soma de outros candidatos (Luciano Huck, Amoêdo, João Doria e Guilherme Boulos) acumula 16% das preferências.

A margem de erro da pesquisa é de 3,5% pontos para mais ou menos.

Em eventual segundo turno, Bolsonaro tem 41% e Lula, 40%.

Nas outras simulações de segundo turno, Bolsonaro hoje está adiante numericamente, mas empatado na margem de erro com Fernando Haddad (40% a 36%), Huck (37% a 32%), Ciro (39% a 37%) e Moro (31% a 34%).

Ele venceria Guilherme Boulos (40% a 30%) e o tucano João Doria (39% a 29%).

O dado ruim para Bolsonaro é que 52% dos entrevistados disseram que querem mudar tudo.

O Ipespe ouviu 800 pessoas, contactadas pelo telefone, entre os dias 9 e 11 de março.

Foi a primeira pesquisa Ipespe desde que os processos contra o ex-presidente Lula em Curitiba foram anulados.

quinta-feira, 11 de março de 2021

Flávio e Carlos Bolsonaro coordenam ataques à Lula nas redes sociais

Ofensiva contra Lula, coordenada por Flávio e Carlos Bolsonaro, aconteceu menos de 24 após o ex-presidente defender a criação de um comitê nacional para enfrentar a pandemia, além de criticar a omissão e o negacionismo do governo Bolsonaro no enfrentamento à crise sanitária

Brasil 247, 11/03/2021, 12:51 h Atualizado em 11/03/2021, 13:12
   Flávio e Carlos Bolsonaro (Foto: Reuters)

O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) voltaram a assumir a coordenação do chamado gabinete do ódio, responsável por disseminar fake news e atacar opositores do governo Jair Bolsonaro nas redes sociais para disparar, nesta quinta-feira (11), uma ofensiva contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O novo ataque contra Lula aconteceu menos de 24 após o ex-presidente ter realizado um discurso histórico em que defendeu a criação de um comitê nacional para enfrentar a pandemia, além de criticar a omissão e o negacionismo do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia.

De acordo com reportagem da jornalista Juliana Dal Piva, no UOL, Flávio e Carlos resgataram o trecho de uma entrevista de Lula, realizada no ano passado, em que ele proferiu uma frase que foi utilizada de forma maliciosa pela mídia hegemônica.

"Ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem, que os cegos comecem a enxergar que apenas o Estado é capaz de dar solução a determinadas crises", disse Lula na época.

De acordo com a reportagem, as primeiras postagens contra Lula foram feitas por Carlos Bolsonaro em diversas redes sociais, como o Twitter e Telegram. A publicação foi replicada pelos seguidores, bolsonaristas e por simpatizantes da extrema direita logo em seguida.