sábado, 5 de setembro de 2020

Fora da Lava Jato, Deltan faz pequena autocrítica e diz que "faria diferente" seu famoso power-point contra Lula

Depois de se afastar da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol agora diz que errou na fundação que pretendia criar com recursos da Petrobrás e também no power-point usado para queimar a imagem do ex-presidente Lula, peça decisiva para a ascensão da extrema-direita no Brasil

Brasil 247, 05/09/2020, 07:19 h Atualizado em 05/09/2020, 08:33
  Lula, Deltan Dallagnol e o Power Point (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

Depois de se afastar da Lava Jato, após uma série de irregularidades apontadas pela Vaza Jato, série de reportagens publicada pelo site Intercept, o procurador Deltan Dallagnol fez, pela primeira vez, uma pequena autocrítica, em entrevista concedida ao jornal Estado de S. Paulo.

Deltan reconheceu que errou, ao tentar criar uma fundação, que seria administrada pela força-tarefa de Curitiba, com recursos da Petrobrás. "Hoje, por exemplo, chamaria vários outros órgãos para participar e aperfeiçoar o acordo feito com a Petrobrás. Embora tenha permitido que mais de R$ 2 bilhões ficassem no Brasil e tenha sido reconhecida sua legitimidade por sete órgãos diferentes, gerou desgastes que poderiam ter sido evitados", disse ele.

O procurador também disse que "faria diferente" o power-point usado para queimar a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líder político mais popular da história do País, e que foi uma peça utilizada na campanha midiática para permitir o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff, a prisão política de Lula, a destruição das empresas brasileiras de engenharia, a queda sem precedentes do PIB, a perda da soberania nacional e a ascensão da extrema-direita no País.

"Hoje faria diferente. Agora, é importante dizer que o que se disse naquela entrevista coletiva, com um esforço para ser acessível e didático para leigos, constava, de modo mais técnico, na denúncia apresentada, que embasou a condenação do ex-presidente pelo Judiciário", afirma Deltan. Hoje, já é praticamente consenso entre os maiores juristas do Brasil e do mundo que Lula foi um preso político num processo de lawfare coordenado pelos Estados Unidos para que o Brasil se tornasse um país sem soberania e mais pobre.

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Biden tem dez pontos de vantagem sobre Trump, aponta pesquisa

Biden tem 52% da preferência do eleitorado, enquanto Trump tem 42%, indica pesquisa da Universidade Quinnipiac

Brasil 247, 04/09/2020, 04:46 h Atualizado em 04/09/2020, 20:00
   Joe Biden e Donald Trump (Foto: REUTERS/Tom Brenner | REUTERS/Leah Millis)

Sputnik - Pesquisa da Universidade Quinnipiac mostra que o candidato democrata Joe Biden tem uma vantagem de 10 percentuais frente ao candidato republicano Donald Trump.

Biden tem 52% da preferência do eleitorado, enquanto Trump tem 42%. O levantamento foi realizado com prováveis eleitores, e não com eleitores registrados como em outras pesquisas.

Quando perguntado aos entrevistados qual candidato administrará melhor uma série de assuntos, Biden é o preferido dos eleitores em quatro de cinco cenários. Ele é avaliado como um melhor líder para enfrentar os seguintes tópicos: desigualdade racial, resposta ao coronavírus, sistema de saúde e cuidar de uma crise. Na economia, há um empate e Trump e Biden tiveram 48% dos entrevistados afirmando que cada um seria o melhor líder neste segmento.

Três quartos dos prováveis eleitores afirmaram que o racismo é um problema "grande" do país. 

Todavia, não há apenas boas notícias para o candidato democrata. Na Flórida, um dos chamados "swing-states" (estados sem tendência política definida, importantes na corrida presidencial), a vantagem de Biden frente a Trump encolheu para 48% contra 45%. Em levantamento anterior, a vantagem de Biden era de 51% contra 38%. Trump é agora o candidato preferido da população hispânica da Flórida. 

Faltam menos de dois meses para a eleição presidencial dos Estados Unidos e cerca de um mês para o primeiro debate presidencial.

Revista científica mais prestigiada do mundo atesta: vacina russa para Covid gerou imunidade sem efeito colateral

Principal revista científica do mundo, The Lancet publicou estudo nesta sexta-feira que informa: vacina russa imunizou 100% dos participantes dos testes sem nenhum efeito colateral. Com isso, rompe-se o descrédito com que a vacina foi recebida pela comunidade científica e pelos governos aliados dos Estados Unidos. Leia versão original do estudo

Brasil 247,04/09/2020, 09:09 h Atualizado em 04/09/2020, 11:22
    Frascos de vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou (Foto: Fundo Russo de Investimento Direto/Divulgação via REUTERS)

Agência Sputnik com 247 - Principal revista científica do mundo acaba de publicar os dados tão esperados dos testes da primeira vacina russa contra a COVID-19, enquanto especialistas sublinham a importância de tal publicação. Leia AQUI a versão original do estudo, publicado na manhã desta sexta-feira (4).

Menos de um mês após o registro da vacina russa Sputnik V contra a COVID-19, a mais influente revista científica no mundo, The Lancet, publicou hoje os resultados das primeiras duas fases de testes clínicos do medicamento, algo que era muito aguardado pelos representantes da comunidade científica mundial.

O material publicado responde às críticas de especialistas estrangeiros e traz a tão esperada clareza sobre o desenvolvimento do medicamento pelos cientistas russos.

É válido ressaltar que a Sputnik V, sendo a primeira vacina contra a COVID-19 registrada na Rússia e no mundo, não só é eficaz no combate ao coronavírus SARS-CoV-2 como sua aplicação é segura.

A publicação dos dados da primeira e segunda fases de testes pela The Lancet, segundo afirmam os cientistas do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, é o primeiro passo de uma série de publicações sobre a Sputnik V em revistas científicas.

"Em setembro, também serão entregues para publicação os dados completos dos testes da vacina em animais – primatas, hamsters sírios, ratos transgênicos, nos quais a vacina mostrou 100% de eficiência (os resultados nos primatas e hamsters sírios foram obtidos antes dos testes clínicos). Os primeiros resultados dos testes clínicos pós-registro [terceira fase], com a participação de 40 mil voluntários, serão publicados em outubro-novembro", disseram os desenvolvedores da vacina, Aleksandr Gintsburg e Denis Logunov, do Centro Gamaleya.

Vacina com segurança comprovada

Uma das principais conclusões a que os cientistas do Centro Gamaleya chegam no artigo científico é a segurança da vacina. De acordo com os resultados dos testes clínicos da primeira e segunda fases, não foram detectados pelos especialistas efeitos indesejados graves da vacinação por nenhum dos critérios de avaliação.

Nem todas as outras vacinas contra a COVID-19 podem se orgulhar de tamanho sucesso, algumas delas acabaram trazendo efeitos indesejados graves em 25% dos vacinados.

Imunidade duradoura

Na publicação foram também apresentadas provas científicas da eficiência da vacina Sputnik V.

Como exemplo, é comprovada sua capacidade de gerar uma resposta imunológica duradoura do organismo em 100% dos vacinados graças à tecnologia única de aplicação em duas etapas.

Denis Logunov, vice-diretor do Centro Gamaleya, garante que se observa imunidade humoral e resposta imunológica celular em 100% dos vacinados, o que é suficiente para proteger o ser humano de forma eficaz contra a infeção pelo coronavírus.

"O nível de anticorpos nos voluntários vacinados foi 1,4-1,5 vezes maior do que nas pessoas que adoeceram e venceram a doença. Como comparação, a empresa farmacêutica britânica AstraZeneca obteve um nível de anticorpos nos voluntários vacinados praticamente igual ao nível de anticorpos daqueles que adoeceram após infecção pelo coronavírus", publicou a revista, citando Logunov.

Da mesma forma, o Centro Gamaleya afirma que, no contexto dos testes clínicos da Sputnik V, em todos os voluntários se desenvolveu a imunidade celular T, representada tanto por células CD4+, como por células CD8+.

Estas células permitem reconhecer e destruir as células infectadas pelo coronavírus.


quinta-feira, 3 de setembro de 2020

STF dá 48 horas para Lava Jato entregar a Lula acordo de leniência da Odebrecht

Ministro Ricardo Lewandowski destacou que não é admissível deixar a cargo da acusação a escolha de quais informações dos autos ficarão disponíveis à defesa de Lula. Acesso ao acordo da Odebrecht já havia sido autorizado pela 2ª Turma do STF, mas foi descumprido pela Lava Jato

Brasil 247, 02/09/2020, 18:16 h Atualizado em 02/09/2020, 18:46
   Lewandoswki e Lula (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF | Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

O ministro Ricardo Lewandowski determinou à 13ª Vara Federal Criminal da Subseção Judiciária de Curitiba do Paraná, da Lava Jato, que, em 48 horas, libere para a defesa do ex-presidente Lula o acesso integral ao acordo de leniência firmado entre a Odebrecht e o Ministério Público Federal (STF).

O acesso já havia sido autorizado pela Segunda Turma do STF, mas foi descumprido pela Lava Jato, que condicionou a consulta a uma “a prévia audiência do Ministério Público Federal e da Odebrecht”. 

O ministro argumenta que a decisão de não liberar o acesso à defesa imediatamente “parece afrontar, de modo direto, o julgamento invocado como paradigma, uma vez que as únicas limitações impostas pela Segunda Turma do STF para o acesso, pelo reclamante, às peças que integram o Acordo de Leniência, dizem respeito a diligências ainda em andamento ou a dados exclusivamente relacionados a terceiros”.

Parlamento Europeu avalia usar Tribunal Penal Internacional por crimes de Bolsonaro na Amazônia

Documento elaborado pelo Parlamento Europeu aponta que a falta de poteção do governo brasileiro com a Amazônia poderia ser qualificada como "crime contra a humanidade"

Brasil 247, 03/09/2020, 18:50 h Atualizado em 03/09/2020, 19:22
        Parlamento Europeu / Jair Bolsonaro / Amazônia (Foto: Reuters | Carolina Antunes/PR)

O Parlamento Europeu cogita usar o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, contra o governo de Jair Bolsonaro por crime contra a humanidade na falta de proteção da Amazônia brasileira. 

Segundo o jornalista Chamil Chade, colunista do UOL, a avaliação faz parte de um documento elaborado pela Direção Geral de Política Externa do Parlamento Europeu, que aponta que o que acontece no Brasil poderia ser qualificado de "crime contra a humanidade".

"Os informes de análise da administração servem para subsidiar os trabalhos dos parlamentares e dar orientação sobre possíveis ações a serem tomadas", diz o jornalista. 

Em 2019, com os grandes incêndios que tomaram conta da região, o tema da Amazônia passaram a ser discutidos por países estrangeiros, principalmente a França. O presidente francês, Emmanuel Macron, e Bolsonaro começaram uma inimizade a partir de então.

O Parlamento Europeu também pensa em reforçar o monitoramento envolvendo o acordo de livre-comércio Mercosul-União Europeia (UE), na falta de segurança sobre a preservação da floresta.

Aprovação do governo Bolsonaro cai 8 pontos no Nordeste

Levantamento da PoderData, que mostra que a aprovação do governo caiu 8 pontos percentuais no Nordeste, passando de 48% para 40% em relação a última pesquisa, após viagens de Bolsonaro para a região

Brasil 247, 03/09/2020, 16:26 h Atualizado em 03/09/2020, 17:52
   (Foto: PR)

A estratégia de Jair Bolsonaro de intensificar a agenda de viagens ao Nordeste não mudou a avaliação de seu governo na região. É o que aponta o levantamento da PoderData, que mostra que a aprovação caiu 8 pontos percentuais no Nordeste, passando de 48% para 40% em relação a última pesquisa do instituto. 

A desaprovação ficou em 50% –variação positiva, dentro da margem de erro. As taxas estão abaixo da avaliação nacional: 51% aprovam o governo Bolsonaro e 41% desaprovam.

Os dados foram coletados de 31 de agosto a 2 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 509 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

Após a aprovação pelo Congresso do auxílio-emergencial, que elevou a proposta original do governo de R$ 200 para R$ 600, Bolsonaro concentrou a sua agenda de viagens na região. Foram 7 visitas ao Nordeste de abril a agosto, número que corresponde a 33% dos destinos de suas viagens domésticas no período que iniciou o pagamento das parcelas.

A pesquisa também avaliou a atuação individual de Bolsonaro e 31% nordestinos o avaliam como “ótimo” ou “bom”. Houve queda de 7 pontos em duas semanas. A rejeição se manteve em 43%.

A avaliação positiva de Bolsonaro na região está 7 pontos abaixo da avaliação nacional (39%). Já a rejeição ao seu desempenho está 9 pontos acima da média geral (34%).

Eduardo Bolsonaro posta foto fake para defender PL visando criminalizar apologia ao comunismo

DCM, 03 de setembro de 2020
Steve Bannon e Eduardo Bolsonaro

É espantosa a facilidade com que essa turma mente.

Eduardo Bolsonaro apresentou um projeto de lei que prevê cadeia para quem fizer apologia do nazismo e do comunismo.

O PL “visa impedir genocídios”, diz o filho do genocida.

“Na justificativa do projeto uso ainda exemplos fáticos dessas desgraças: o Holodomor na Ucrânia (1ª imagem) perpetrado pelos comunistas soviéticos e o Holocausto realizado pelos nazistas alemães (2ª imagem)”, postou no Twitter.

Eis os “exemplos fáticos”:

A imagem do “holodomor”, na verdade, é de um grupo de indianos em um campo de refugiados durante a “Grande Fome de Madras” (1876-1888), no sul da Índia, obra e graça do colonialismo britânico.

Acredita-se que até 10 milhões morreram nesse período. 

O retrato, impressionante, é de Willoughby Wallace Hooper, que registrou a tragédia e foi acusado de transformar as vítimas em objetos. 

Abaixo, o original de Hooper:

Refugiados em Madras, na Índia, durante a fome de 1876-1878. Foto de Willoughby Wallace Hooper

 

Golpe na Bolívia teve esquema de sustentação no Facebook e no twitter

A CLS Strategies chama isso de comunicação estratégica, mas na realidade está comprando mídia e jornalistas, instituições e influenciadores, e contas falsas nas redes. A CLS trabalhou para realizar o golpe na Bolívia, em Honduras e na eleição fraudulenta de Peña Nieto como presidente do México. Julián Macías Tovar, ativista digital

A golpista Añez.

Viomundo, 03/09/2020 - 12h57

Da Redação

O Facebook desmontou uma rede de desinformação que atuava em apoio ao governo golpista da Bolívia e fazendo ataques aos da Venezuela e do México.

A empresa que investiu U$ 3,6 milhões no Facebook e no Instagram é a CLS Strategies, baseada em Washington.

De acordo com o ativista Julián Tovar, que monitora desinformação no twitter, o golpe na Bolívia começou com o relatório — agora provado falso — da Organização dos Estados Americanos (OEA) sugerindo fraude eleitoral cometida por Evo Morales, seguida por ação de militares, policiais e milicianos e uma onda de notícias falsas nas redes sociais.

Tovar sustenta que as mensagens do twitter emitidas em La Paz são ainda hoje impulsionadas majoritariamente por contas de outros paises, como Estados Unidos, Brasil, Espanha, Peru e Rússia.

Estas contas agora trabalham para evitar que o Movimento ao Socialismo (MAS), de Evo Morales, tenha candidato nas eleições presidenciais.

“Vamos lembrar que durante o golpe, na Bolívia, havia apenas cerca de 200.000 contas no Twitter no total, e em apenas duas semanas pelo menos outras 200.000 foram criadas, que participaram de contas de apoio (crescendo 100 mil em uma semana) e campanhas pró-golpe”, escreveu Tovar em seu perfil.

Segundo Tovar, a CLS tem identidade de propósitos com o Atlantic Council, do direitista espanhol José Maria Aznar, a OEA, a USAID e a Atlas Network, uma organização neoliberal que se diz dedicada a combater a pobreza.

Curiosamente, o Atlantic Council tem uma iniciativa para combater fake news em parceria com o Facebook.

O secretário-geral da OEA, Luis Almagro, trabalha hoje em sintonia completa com os interesses dos Estados Unidos na América Latina.


Facebook desmonta rede de desinformação em favor do governo Áñez

A empresa envolvida nas operações da gigante rede social é a CLS Strategies, que, segundo o portal Bolnews Press, foi contratada em dezembro de 2019 para lavar a imagem da administração provisória.


A gigante rede social Facebook desmontou uma rede de desinformação que, entre várias atividades em outros países, gerou material a favor do governo interino de Jeanine Áñez.

A informação foi publicada nesta terça-feira pelo jornal americano Washington Post, que afirmou que a empresa numa primeira operação “capturou a rede de 13 contas falsas e duas páginas antes de terem a oportunidade de criar uma grande audiência”.

O jornal disse que a derrubada dessa rede teve origem em uma pista do FBI (Federal Bureau of Investigation, Estados Unidos) sobre uma dúzia de operações ligadas à Agência Russa de Investigação da Internet.

No entanto, a informação indica que em outra operação paralela o Facebook eliminou uma rede de desinformação ligada a uma empresa de relações públicas com sede em Washington que, segundo a rede social, gastou “milhões de dólares para atingir usuários na América Latina”.

“O conteúdo incluía postagens de apoio à oposição política na Venezuela e ao governo interino da Bolívia, bem como críticas ao partido político do presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador”, disse ele ao Facebook.

Segundo o Facebook, citado pelo Washington Post, a empresa envolvida é a CLS Strategies, “com sede a alguns quarteirões da Casa Branca”.

O jornal cita um sócio da CLS Strategies, Juan Cortiñas, que explica que sua empresa, além de influenciar as redes sociais, promove “eleições livres e abertas e se opõe a regimes opressores”.

O Washington Post relatou que Nathaniel Gleicher, chefe de Política de Segurança do Facebook, disse que a operação no CLS “envolveu 55 contas do Facebook, 42 ​​páginas do Facebook e 36 contas na subsidiária de compartilhamento de fotos da empresa, Instagram, visando para públicos na Venezuela, México e Bolívia”.

“Juntas, essas operações de informações online alcançaram mais de 550.000 usuários nos dois sites de redes sociais e também envolveram US$ 3,6 milhões em publicidade.”

O CLS Strategies já foi mencionado na Bolívia em meados de agosto. O portal Bol News Press (bolnews.press) revelou que a empresa foi contratada em 5 de dezembro de 2019 pelo Ministério de Governo para lavar a imagem do governo Áñez.

Ele disse que a empresa recebeu U$ 1.000 por dia por esse trabalho entre dezembro de 2019 e março de 2020. A empresa não manifestou sua versão a respeito.

UFMG desenvolve teste de Covid-19 mais preciso e 100% brasileiro

O método se destaca por ser mais sensível do que os exames rápidos, o que pode evitar falsos negativos e foi desenvolvido pela UFMG

Brasil 247, 03/09/2020, 15:29 h Atualizado em 03/09/2020, 15:50
  Casos de coronavírus no mundo superam 12 milhões, mostra contagem da Reuters (Foto: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

O Centro Tecnológico de Vacinas da Universidade Federal de Minas Geral (UFMG) desenvolveu um kit sorológico IgG para Covid-19, teste para detecção do novo coronavírus baseado no método Elisa - sigla, em inglês, para ensaio de imunoabsorção enzimática.

O método se destaca por ser mais sensível do que os exames rápidos, o que pode evitar falsos negativos.

O kit tem financiamento da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais), do INCT-V (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas) e da RedeVírus do MCTI, e foi integralmente desenvolvido pelo CT Vacinas.

O kit vai passar pela aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e poderá ser produzido em larga escala. O centro avalia parcerias com órgãos de distribuição não comerciais. Após os primeiros resultados positivos obtidos na UFMG, o material foi validado por outros laboratórios brasileiros, que procederam a análises independentes e emitiram laudos comprovando a boa performance.

“Nossa proposta é de um sistema de diagnóstico que detecta a presença de uma classe específica de anticorpos, que são os mais duradouros em resposta a qualquer infecção, qualquer corpo estranho que entre no organismo, os anticorpos do tipo IgG”, explica Flávio Fonseca, professor do ICB (Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas) e pesquisador do CT Vacinas em entrevista ao BHaz.

Justiça condena Roberto Jefferson a indenizar em R$ 10 mil Alexandre de Moraes

O Judiciário de São Paulo condenou o ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, a indenizar o ministro do STF Alexandre de Moraes em R$ 10 mil por declarações consideradas ofensivas e falsas. Investigado no inquérito das fake news, o ex-parlamentar havia dito que o ministro foi advogado da facção criminosa PCC

Brasil 247, 03/09/2020, 15:45 h Atualizado em 03/09/2020, 15:50
   Roberto Jefferson e Alexandre de Moraes (Foto: ABr)

O juiz Renato Acacio de Azevedo Borsanelli, da 2ª Vara Cível de São Paulo, condenou o ex-deputado federal e presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, a indenizar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes em R$ 10 mil por danos morais causados por declarações consideradas ofensivas e falsas.

O ex-parlamentar havia dito que o ministro foi advogado da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) antes de ser nomeado ao STF. Jefferson informou que vai recorrer da decisão.

Segundo o magistrado Borsanelli, "pode-se, dessarte, criticar atuação de agentes públicos ou políticos (o Autor é um deles há longo tempo), o que deve ser feito no âmbito da atuação profissional do criticado". O teor de decisão foi publicado no blog do Fausto Macedo

"Pode-se (democraticamente) discordar de decisões judiciais (valendo-se, por óbvio, de recurso próprio para demonstrar a insurgência). Pode-se, enfim, com boa educação, dentro da lei e com espeque em termos técnicos, se voltar contra os mais variados atos dos agentes públicos e também políticos", disse.

"Outra coisa, contudo, é, com base em fato inexistente, fazer uso das mencionadas liberdades, para, de alguma forma, insultar, não a atuação, mas a própria honra do agente, seja público ou político", complementou. 

Roberto Jefferson é investigado no inquérito das fake news, conduzido por Moraes no STF. O ex-deputado foi alvo de mandados de busca e apreensão, e criticou duramente a Corte. 

"TRIBUNAL DO REICH. Instituído por Hitler, após o incêndio do Parlamento, aquele tribunal escreveu as páginas mais negras da justiça alemã, perseguindo os adversários do nazismo. Hoje o STF, no Brasil, repete aquela horripilante história. Acordei às 6 horas com a PF em meu lar", escreveu o ex-parlamentar no Twitter, em maio. 

O petebista afirmou que irá recorrer da sentença no Tribunal de Justiça de São Paulo.