quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Depois de Gilmar, ministra abre ação que pode cassar também PP e PMDB

 

"Constato, nesta análise preliminar da documentação, indícios de práticas ilegais tanto por parte do Partido dos Trabalhadores (PT), quanto pelo Partido Progressista (PP) e pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Trata-se, como já consignou o ministro Gilmar Mendes, de fatos denotadores da suposta prática de pagamento de 'propina travestida de doação' para partidos", diz a decisão da ministra Maria Thereza Moura, do Tribunal Superior Eleitoral.
 
Se o processo avançar, os três partidos podem ficar impedidos de lançar candidatos.

Costa: Dilma terá mais votos no plenário


Costa: Dilma terá mais votos no plenário

O senador Humberto Costa (PT-PE) disse acreditar ser possível à presidente afastada Dilma Rousseff conseguir os votos suficientes para evitar o seu impeachment na votação final do Senado.
 
Segundo o senador, alguns parlamentares estariam optando votar a favor do impedimento por não se expor a “pressões” neste momento, mas que acenam com a possibilidade de mudança de posicionamento.

Temer amarra com líderes salvação de Cunha

 

No mesmo dia em que o Senado avança no julgamento da presidente Dilma Rousseff, que solapa a democracia brasileira, o Palácio do Planalto amarra com todos os líderes da base aliada um acordão para postergar o julgamento de Eduardo Cunha.
 
"Com a unificação do discurso, praticamente todos os líderes da base aliada do presidente em exercício Michel Temer na Câmara passam a ter a mesma posição defendida pelo Palácio do Planalto nos bastidores. O temor é de que Cunha retalie membros do governo Michel Temer após ser cassado, o que pode vir a prejudicar a votação final do processo de impeachment de Dilma, prevista para o fim de agosto", informa o jornalista Igor Gadelha.
 
"Ficou consensuado. A maioria concordou em ser depois do impeachment (de Dilma)", afirmou o líder do PSB, deputado Paulo Folleto (PSB-ES).
 
O golpe brasileiro, denunciado até por Bernie Sanders, derruba a presidente honesta e protege o deputado símbolo da corrupção.

Ficou para para o mundo que o Brasil sofreu um golpe

 

Pesquisas já haviam apontado que o povo não engolira o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, mas a prova dos nove seria a recepção da comunidade internacional ao governo interino, escreve o colunista Robson Sávio Reis Souza.
Ele destaca que apenas somente 18 chefes de estado estavam presentes na cerimônia de abertura da Olimpíada no Maracanã.
"Os poucos presentes eram de países sem relevância no concerto das Nações. A ausência dos líderes dos BRICS, por exemplo, deixa claro o estrago que um golpe provoca nas relações internacionais", observa.
"E como se não bastasse tamanho desdém da comunidade internacional, os poucos líderes presentes evitaram se encontrar com Temer. E mais: autoridades convidadas a ocupar a área reservada ao presidente interino recusaram a 'honraria'", acrescenta.
Para o colunista, o acontecimento "não deixa nenhuma dúvida: os democratas que estão lutando em prol da democracia no país ganharam a narrativa acerca do golpe".

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A jovem que expôs o ‘pintinho’ inquieto de Feliciano é uma heroína

A jovem que ousou denunciar Marco Feliciano é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas


(Imagem: Marco Feliciano e Patrícia Lélis)

Paulo Nogueira, DCM

Ricardo Boechat famosamente mandou Malafaia procurar uma rola.

A busca, caso efetivada, não vai dar em nada se Malafaia recorrer a Feliciano. Porque ali, segundo uma jovem que acusa com pesadas evidências Feliciano de atacá-la sexualmente, o que existe é um mero “pintinho”.

Esta é a grande frase de um áudio em que a garota conversa com um conselheiro do pastor interessado em convencê-la a se calar.

“Se vale um conselho, manda o Feliciano aquietar o pintinho dele.”

Aplausos. De pé.

Muita coisa ainda vai acontecer no escândalo sexual de Feliciano. Os poderosos farão um esforço incrível para transformar a vítima em culpada.

Mas uma coisa é certa: Feliciano jamais será o mesmo. As pessoas rirão dele. Escarnecerão dele. Terão vontade de gargalhar ou de vomitar a cada vez que ele fizer um pronunciamento moralista em defesa da família cristã.

Feliciano virou, seja qual for o desfecho do caso, um morto vivo na política, uma piada ambulante, um símbolo eterno de hipocrisia e de corrupção moral.

Homens como ele levaram a política nacional a um estado de degradação jamais visto. Feliciano só não é tão deletério quanto Eduardo Cunha porque tem menos poder.

A menina que ousou denunciá-lo é uma heroína. Mesmo que, intimidada, assustada, encurralada, aterrorizada, recue, ela já prestou um serviço inestimável à sociedade. Expôs um câncer. Ou, para usar as palavras dela, um pintinho capaz de enormes, descomunais safadezas.

domingo, 7 de agosto de 2016

PT: Gilmar é militante da direita brasileira

 

Em nota divulgada neste domingo, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Afonso Florence (PT-BA), repudiou a ação aberta pelo ministro Gilmar Mendes, que pede a cassação do registro do partido, o que poderia proibir a legenda de lançar candidatos para sempre.
 
"Ao acusar o PT de ter se beneficiado de recursos desviados da Petrobras, Gilmar Mendes evidencia sua seletividade, já que outros grandes partidos – como o PSDB, PMDB, DEM e PP – também receberam recursos de empresas investigadas na Operação Lava-Jato. Sobre esses partidos, cala-se, como sempre, o presidente do TSE, que enxerga problemas no sistema democrático brasileiro apenas quando se trata do PT", diz Florence.
 
Para ele, Gilmar rasgou a toga e passou a ser militante da direita.

O relógio da Lava Jato e o rumo da História

"No julgamento de Dilma, diante destas e de novas revelações que virão, um Senado realmente republicano e ciente de seu 'papel histórico', como vem dizendo seu presidente Renan Calheiros para justificar o impeachment, pensaria duas vezes antes de efetivar Temer", diz a colunista Tereza Cruvinel, ao comentar as revelações de que Marcelo Odebrecht doou R$ 10 milhões via caixa dois ao PMDB após um pedido de Michel Temer e R$ 23 milhões à contabilidade clandestina de José Serra.
 
Segundo ela, o certo seria reconduzir "Dilma sob o compromisso, que ela vem reiteirando, de voltar não para governar, mas para propiciar a pacificação do país através do plebiscito sobre a nova eleição".
 
No entanto, Tereza aponta um jogo de cartas marcadas, onde predomina o salve-se quem puder em Brasília.

Após a delação da Odebrecht, temos uma terra arrasada

 

"Foram R$ 10 milhões de caixa dois para o PMDB de Michel Temer, em 2014, segundo a Veja, e R$ 23 milhões para o PSDB de José Serra, em 2010, segundo a Folha", diz o jornalista Ricardo Kotscho, lembrando que "dois anos e cinco meses após a deflagração da Operação Lava Jato, as investigações chegam ao PMDB e ao PSDB, os dois grandes partidos que, ao lado do PT, denunciado desde o início, se revezam no comando da política brasileira".
 
Segundo ele, o cenário na política será de terra arrasada e "os grandes partidos e as grandes empreiteiras nacionais saem destruídos desta guerra sem vencedores, que arrasou a nossa economia e instalou uma crise política sem precedentes e sem data para acabar".

Temer, o tesoureiro

 

"Ao pedir dinheiro vivo a Odebrecht na residência oficial da vice-presidência da República, que não lhe pertence, mas ao estado brasileiro, Temer agiu, nas sombras, não apenas como vice decorativo, não apenas como presidente de longo curso, mas como tesoureiro do PMDB", diz o colunista Alex Solnik.
 
"Não se sabe de que forma e aonde a dinheirama foi entregue. Para elucidar esse e outros detalhes e dúvidas, tais como, por exemplo se essa foi a única vez que Temer agiu assim ou se continuou pedindo doações por baixo do pano depois e se continua pedindo até hoje, o caminho seria instaurar uma CPI".

Definidos os candidatos a prefeito de Itaituba


Eliene Nunes vem pra reeleição, Valmir Climaco disputará mais uma vez e Ivan D'Almeida é a novidade do processo


Valmir Climaco-PMDB

O PMDB, lançou a candidatura de Valmir Climaco à Prefeito e a de Sueli Aguiar à Vice, em Convenção realizada em 05/08, na Feira Agropecuária com as presenças dos deputado estadual Hilton Aguiar (SDD) e do federal Priante (PMDB).



 
Valmir, no período em que antecedeu a aprovação de seu nome como candidato a prefeito, teve contra si uma possível inelegibilidade, uma vez que figurava entre aqueles  com contas irregulares, fato superado posteriormente através de decisão do Tribunal de Contas do Estado/PA.

A festa democrática contou com a presença de várias lideranças locais, vereadores, candidato(a)s a vereador(a) e populares.


Ivan D’almeida - PSDB
 
O PSDB, realizadou Convenção no Clube Karrapixo, em 04 de agosto, quinta, para oficializar o nome do empresário Ivan D’almeida como seu candidato a prefeito, e como vice, o também empresário, Paulo Gilson, presidente do PP local.

Além de populares, estiveram presentes os apoiadores, lideranças partidárias e presidentes de partidos que compõe a coligação Novo Tempo, Vida Nova composta pelo PSDB, PP, PTC, PPL, PRTB, PSL, PRP e PTdoB, que estarão concorrendo as eleições em 2016.
 




Eliene Nunes - PSD
 

 
O PSD realizou sua convenção no Clube Karrapixo e lançou o nome de Eliene Nunes. Professora, ex-secretária de Educação de Itaituba e atual prefeita do município, Eliene Nunes busca a reeleição, se eleita o vice continua sendo o "Dico", Raimundo Santos Pimentel. 
 
Populares, apoiadores, vereadores, lideranças partidárias do PSD, PT, PSB, se fizeram presentes.