Rico em fontes de energias limpas, o País acaba de alcançar um número importante no setor: a produção de 6 mil megawats de energia eólica instalada e operando; quantidade equivale a cinco vezes a capacidade máxima da Hidrelétrica de Furnas, em Minas, e é suficiente para abastecer cerca de 35 milhões de pessoas; estado líder, o Rio Grande do Norte atingiu sozinho 2 mil MW em abril; avanço da energia produzida através da força dos ventos, que traz uma forte geração de empregos, supera previsões de que o Brasil sofreria um racionamento por falta de energia; até o final deste ano, o País estará entre os dez maiores geradores desse tipo de energia no mundo; mas os dados são pouco divulgados na imprensa.
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sábado, 16 de maio de 2015
Sem ser presidente da República, Cunha quer mandar no lugar de Dilma Rossef
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu jogar ainda mais pesado contra o Palácio do Planalto; avisou que se o procurador-geral, Rodrigo Janot, for reconduzido ao cargo, em meados deste ano, a presidente Dilma Rousseff conhecerá o que chamou de "inferno" no parlamento; ou seja, um quadro ainda pior do que o atual, em que o governo vem sofrendo sucessivas derrotas; investigado na Lava Jato, depois de ter sido acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber recursos do grupo Mitsui, Cunha suspeita que o Planalto estimula a ação de Janot contra ele; presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também promete guerra caso Janot seja reconduzido.
Essa chantagem explícita de impolutas excelências do Congresso é apenas a ponta do iceberg. O grosso da sujeira é segredo que nem o wikileaks consegue revelar
Se Eduardo Cunha e Renan Caheiros não têm culpa por que esse medo do Janot?
A presidente Dilma está numa encruzilhada, fazer o que ela acha melhor para o País, com continuidade de Janot, na PGR ou aceitar a chantagem do presidente da Câmara e do presidente do Senado.
Até quando a presidente vai continuar refém do Congresso Nacional?
Eles querem a continuidade das investigações da opreação Lava Jato contra os demais, menos contra eles. Pode?
Professores da rede estadual de ensino do Pará decidiram continuar a greve
BESbswy
A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde de ontem, 15/05. SINTEPP pede a reabertura de diálogo com o governo
Professores querem negociar com o governo do estado (Foto: Divulgação/Sintepp)
Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (15), na Escola Estadual Cordeiro de Farias, em Belém, os professores da rede estadual de ensino decidiram manter a greve que já dura mais de 52 dias. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) pede a reabertura de diálogo com o Governo do Estado. Uma nova assembleia geral está marcada para a próxima quarta-feira (20), às 21h.
Divergências
Nesta quinta o Governo informou que garantiu o reajuste de 13,01% no vencimento-base da categoria, obedecendo à variação no valor do novo Piso Salarial da Educação, a partir da folha de pagamento do mês de abril.
Com relação aos dias parados, a proposta do Sintepp é de reposição e a do governo é de descontar, o que impossibilita a negociação. O desconto além de ilegal, pode deixar os contracheques zerados, o que é desumano, cruel e um convite direto para o confronto.
Segundo o Governo do estado, um professor em início de carreira, lotado com 220 horas em regência e 70 horas suplementares, recebe R$ 5.520 por mês. O governo não disse que o salário é R$ 1.917,78, e que são vantagens que fazem o valor subir um pouco; o governo não disse que para receber esse valor o professor tem que trabalhar de manhã, tarde e noite; o governo não disse que desse valor ele desconto quase R$ 2 mil reais referente a imposto de renda, plano de saúde, previdência e outros.
O governo fala que a diferença do piso, que ele deixou de pagar, referente a janeiro, fevereiro e março é de 100 milhões de reais. A informação não é verdadeira. Cada professor deixou de receber pouco mais de 200 reais, durante três meses, vezes o nº de servidores, não dá 100 milhões de reais. Portanto, não dá para aceitar o recebimento da diferença em duas parcelas neste ano e duas no ano que vem.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades, até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja necessário.
Aí, reside outro problema. No interior do Pará, as aulas começam em fevereiro e foram interrompidas pela greve antes da realização das provas do primeiro bimestre. Na continuidade, obedecendo esta determinação da Seduc, grande nº de professores, com carga horária máxima, terão que deixar parte de suas turmas, o que prejudicará o rendimento das mesmas. Queiramos ou não há um impacto. É bom frisar que até hoje muitas escolas ainda tem disciplinas sem professores, no todo ou em parte. Portanto, o ideal seria que essa mudança, além de acordada, fosse no início do ano letivo.
Essa mudança abrupta de carga horária para o professor que trabalha horas suplementares implica em outro problema, o de planejamento de seus recursos. Desprezar um orçamento as pressa traz sérios problemas. A proposta do Sintepp é de 260 h neste ano, 240 em 2016 e 220 em 2017. Então, a decisão do governo, nesse sentido, foi no momento errado.
Quanto ao PCCR, o governo diz que irá compor uma comissão para analisar as propostas; e a reforma das escolas está inclusa em um programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma delas.
Lucro da Petrobras acima de todas as previsões deixa os "profetas do apocalipse" desnorteados
Ao comentar os resultados da Petrobras, anunciados ontem, o jornalista Fernando Brito, editor do Tijolaço, destaca que o lucro veio muito acima das previsões "de mercado", divulgadas no Brasil; com isso, as ações da companhia subiram fortemente nas negociações pós-pregão, que ocorrem nas bolsas americanas; "a Petrobras lidera com folga a valorização entre as petroleiras – claro que em boa parte por ter sido atirada, artificialmente, lá em baixo. Subiu 38,4%, contra 12,3% da Shell, enquanto quase todas as outras amargam índices negativos", diz ele; volta da normalidade deve fazer com que projetos para rever o modelo do pré-sal, defendidos pelos senadores José Serra e Aloysio Nunes, ambos do PSDB paulista, sejam esquecidos; presidente Dilma Rousseff já afirmou que, na gestão de Aldemir Bendine, o atual modelo será mantido.
Fonte: Brasil 247, 16/05/2015
sexta-feira, 15 de maio de 2015
Delator: Propina de 2 milhões de reais foi para campanha de Richa
O auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, em depoimento prestado dentro de um acordo de delação premiada, denunciou que parte da propina arrecadada por auditores da Receita Estadual em Londrina, no esquema de corrupção investigado na Operação Publicano, foi usada para financiar a campanha de reeleição do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB); o advogado de Souza, Eduardo Duarte Ferreira, garantiu que, segundo o cliente, R$ 2 milhões foram arrecadados em fevereiro de 2014 para a campanha do tucano; ainda de acordo com o advogado, o delator disse que não teve contato direto com o governador, mas que o pedido da propina para financiar a campanha foi feito por Márcio de Albuquerque Lima, considerado o chefe da quadrilha na Receita e parceiro de Richa em corridas de carro; o tucano ainda não se pronunciou; o PSDB nega.
PMDB quer candidatura própria para presidente em 2018
Partido que controla a vice-presidência, a articulação política do governo e as duas Casas do Congresso Nacional pretende quebrar um jejum de mais de 20 anos e acabar com a aliança de 12 anos com o PT, informa a agência Reuters, que obteve a estratégia da legenda para uma candidatura em 2018; seu programa será apresentado em congresso em setembro e nomes também já vêm sendo cogitados de maneira informal, como o do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o do prefeito do Rio, Eduardo Paes; o próprio Michel Temer, que diz ver a ideia da candidatura própria com "bons olhos", não deve ser descartado; "O objetivo do nosso partido é ter seu próprio candidato em 2018. Se o PT quiser apoiar a chapa com um candidato a vice, será bem-vindo", disse o líder da sigla na Câmara, Leonardo Picciani (RJ).
Petrobras tem lucro de R$ 5,33 bilhões, no 1º trimestre e supera expectativas
Antonio Lacerda/Efe
A Petrobras (PETR3, PETR4) teve lucro de R$ 5,33 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 1% em relação aos três primeiros meses do ano passado (R$ 5,393 bilhões). No quarto trimestre de 2014, a estatal tinha registrado prejuízo de R$ 26,6 bilhões, descontando perdas com corrupção e reavaliação de bens.
Apesar da queda, o resultado veio acima das expectativas do mercado. Analistas consultados pela agência de notícias Reuters esperavam lucro de R$ 2,5 bilhões no período; os consultados pelo jornal "Valor Econômico" estimavam ganhos de R$ 2,7 bilhões.
A estatal divulgou seu balanço nesta sexta-feira (15), após o fechamento do mercado.
Há menos de um mês, a petroleira publicou seus resultados do terceiro e do quarto trimestre de 2014 aprovados pela auditoria independente, após sucessivos adiamentos, e calculou em R$ 6,2 bilhões as perdas com corrupção. A empresa é o principal alvo de denúncias da Operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Alta do dólar afetou o lucro, diz presidente
Em nota, o presidente da companhia, Aldemir Bendine, afirmou que a queda do lucro aconteceu por conta da alta do dólar registrada no período.
A receita de vendas da estatal somou R$ 74,353 bilhões, queda de 9% na comparação com a receita de R$ 81,5 bilhões obtidos entre janeiro e março do ano passado.
O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou R$ 21,518 bilhões de janeiro a março de 2015, crescimento de 50% em relação a um ano antes.
Segundo Bendine, a melhora no Ebitda é explicada pela maior produção de petróleo, pelas maiores margens nas vendas de combustíveis no Brasil e pelos menores gastos com participações governamentais e importações.
Dívida em alta
A empresa informou que encerrou o primeiro trimestre com dívida líquida de R$ 332,5 bilhões, aumento de 18% em relação ao endividamento líquido de R$ 282 bilhões ao fim do quarto trimestre de 2014.
Segundo a companhia, a alta do endividamento foi provocada pela desvalorização do real, de 20,8% no período.
A relação entre a dívida líquida da companhia e o Ebitda ajustado ao fim do trimestre era de 3,86 vezes, ante a relação de 4,77 vezes em dezembro do ano passado.
O nível de endividamento da companhia, medido pela relação entre endividamento líquido sobre a soma de endividamento líquido e patrimônio, atingiu 52% em março, ante 48% em dezembro.
Mudanças na diretoria e cortes de investimentos
A crise na estatal custou o cargo da ex-presidente da empresa Graça Foster, e de outros cinco diretores, que renunciaram em fevereiro. Foster foi substituída pelo então presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine.
A empresa também anunciou, no início de março, um plano de "desinvestimento", com a intenção de vender algumas unidades e levantar US$ 13,7 bilhões entre 2015 e 2016. A empresa afirmou que os ativos do pré-sal não estão incluídos na proposta. Os cortes na área de exploração de petróleo chegam a 40%.
Em meio ao escândalo de corrupção, a Petrobras teve sua nota de crédito cortada por agências de classificação de risco e passa por dificuldades para obter financiamentos com condições interessantes.
Fonte:Uol, 15/05/2015
Estudantes de escola em Belém apoiam greve de professores
Do G1 PA, 14/05/2015
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Dezenas de alunos da escola estadual Pedro Amazonas Pedroso fizeram um protesto na manhã desta quinta-feira (14) e chegaram a interditar, por cerca de meia hora, uma das pistas da avenida Almirante Barroso, emBelém. Com o fim da manifestação, os estudantes seguiram em direção ao prédio do Centro Integrado de Governo (CIG), onde professores em greve estão acampados há três dias.
Os estudantes denunciam as péssimas condições de conservação do prédio e dizem que são solidários às reivindicações feitas pelos professores da rede estadual, que dentre vários pontos da pauta, pedem a realização de reformas nas escolas da capital e do interior do Pará.
Cerca de 200 professores da rede pública de ensino, em greve há mais de 50 dias, permanecem acampados no CIG com o objetivo de pressionar o Governo a retomar as negociações, interrompidas desde o último dia 28 de abril. Os docentes descumprem uma a ordem de reintegração de posse do prédio, emitida pela Justiça a pedido do Governo do Estado, e chegaram a queimar o documento após recebê-lo das mãos de um oficial de Justiça na tarde da última quarta-feira (13).
Entre as reivindicações dos professores estão o envio do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCR) à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a realização de reformas das escolas, o pagamento integral do retroativo do piso salarial e não desconto dos dias parados dos docentes. A coordenação do movimento grevista quer ainda que o Governo formalize sua proposta através da assinatura de termo de responsabilidade.
Já a Secretaria de Educação (Seduc) afirma que só que poderá realizar o pagamento do piso em 18 meses e que existe um plano de manutenção dos prédios das escolas. Em nota enviada ao G1na quarta-feira, o Governo do Estado afirmou que poderá pagar por 84 horas extras além das 200 horas de jornada dos professores, e remuneração de R$ 5.200 para professores em início de carreira, além de outras vantagens.
Para amenizar os efeitos da greve, a Seduc contratou mais de 500 professores temporários. Os dias parados vêm sendo descontados pelo governo, mas o Sintepp não aceita e quer a devolução desses valores.
Aluna do Ciência Sem Fronteiras critica matéria da Globo: “Tudo mentira”
A estudante de Medicina Amanda Oliveira diz que a matéria da Globo foi distorcida e mentirosa
A estudante de Medicina Amanda Oliveira mostrou indignação ao ver a reportagem divulgada pela TV Globo, nesta semana, sobre o programa Ciência sem Fronteiras. Na matéria, ela foi apresentada como um dos alunos que decidiram voltar ao Brasil por problemas na liberação de verbas por parte do governo federal.
Em seu perfil no Facebook, a jovem – que passou nove meses nos Estados Unidos custeada pelo programa – fez questão de desmentir as informações, que julgou terem sido deturpadas pelo “sensacionalismo” da emissora.
“Gostaria de dizer que tudo o que foi dito a meu respeito naquela reportagem é MENTIRA! Primeiramente, eu NÃO voltei para o Brasil pela insegurança gerada pela falta do dinheiro. Até porque essa foi a ÚNICA parcela da bolsa que não caiu durante todo o meu intercâmbio. Eu voltei pelo simples motivo que minhas aulas na UFT começariam agora”, explicou.
Na manhã de ontem passou na globo uma reportagem sobre o Ciência sem Fronteiras onde eu apareço. Gostaria de dizer que tudo o que foi dito á meu respeito naquela reportagem é MENTIRA!
Primeiramente, eu NÃO voltei para o Brasil pela insegurança gerada pela falta do dinheiro. Até porque essa foi a ÚNICA parcela da bolsa que não caiu durante todo o meu intercâmbio. Eu voltei pelo simples motivo que minhas aulas na UFT começariam agora e eu julguei não valer a pena perder outro semestre ( e isso foi dito INÚMERAS VEZES na minha entrevista. Mas a Globo achou mais interessante omitir isso e inventar um motivo mais atraente).
Segundo, eu NÃO abandonei o programa. A repórter da Globo fez o favor de enfatizar que voltar antes do prazo era quebra de contrato e que nesses casos todo o dinheiro deveria ser devolvido pela capes. Mas a Globo além de sensacionalista ainda não é capaz de pesquisar as coisas direito antes de falar. Eu não voltei antes do prazo. Eu tinha a opção de retornar em maio e a opção de retornar em agosto. Eu optei pela primeira.
Por favor, se vc viu a reportagem ou tem algum parente que viu e comentou com você mostre pra ela esse post.
A minha experiência com o Ciência sem fronteiras não poderia ter sido melhor. Teve esse pequeno problema no final, claro, mas nada que justifique o programa ser mal falado dessa maneira.
Fonte: Revista Forum, 13/05/2015
Governo sinaliza com acordo para por fim a greve na Educação do Pará
Negociações
As negociações foram interrompidas no último dia 28 de abril, quando representantes do Governo e do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) se reuniram por horas no prédio na Secretaria de Administração do Estado do Pará (Sead), mas não conseguiram chegar a um acordo sobre todos os pontos da pauta de reivindicações. A coordenação do movimento grevista quer ainda que o Governo formalize sua proposta através da assinatura de termo de responsabilidade.
Entre as reivindicações dos professores estão o envio do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCR) à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), a realização de reformas das escolas, o pagamento integral do retroativo do piso salarial e não desconto dos dias parados dos docentes.
Nova proposta
Em nota enviada ao G1 nesta quinta-feira (14), o Governo do Estado afirmou que poderá pagar por 70 horas suplementares além das 220 horas de jornada dos professores, e remuneração de R$ 5.520 para professores em início de carreira, além de outras vantagens. O pagamento de piso retroativo, que tem um valor de R$ 100 milhões, o governo afirma que será feito em quatro parcelas, duas em agosto e novembro de 2015, e duas em março e agosto de 2016.
Com relação à carga horária, o Governo do Estado implementará a carga horária de 150 horas em sala de aula e 50 de atividades, até o limite de 220h, com horas suplementares. Sobre a realização de concurso público, o governo afirma que vai realizar concurso em 2015, caso seja necessário.
Quanto ao PCCR, o governo diz que irá compor uma comissão para analisar as propostas; e a reforma das escolas está inclusa em um programa de reconstrução que será disponibilizado no site da Seduc, juntamente com o o cronograma das obras em execução e o processo licitatório de cada uma delas.
O documento com as propostas foi assinado pela secretária de administração, Alice Viana, o secretário de educação, Helenilson Pontes, e o chefe da Casa Civil, José Megale.
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