sábado, 12 de outubro de 2013

O crescimento populacional brasileiro e os programas sociais

Em 1970, depois de 470 anos do início da colonização portuguesa no Brasil, a população era de 90 milhões de habitantes. Entre 1970 e 2012, passados 41 anos, a população brasileira mais que dobrou, já somos cerca de 200 milhões de habitantes. 

Só no período crescemos 110 milhões de pessoas ou cerca de 212%. Se continuarmos a crescer no mesmo ritmo, daqui há 25 anos estaremos perto de meio bilhão de habitantes.

Há quem diga que a desestruturação da família, o auxílio natalidade, o crescimento de programas sociais como o Bolsa Família, o Cartão Baruquita, são elementos que contribuem para geração de filhos ilegitimos, ou simplesmente daqueles que na certidão de nascimento não aparece o nome do pai. 

Dizem mais, que a pretexto de resolver os problemas sociais tais políticas trazem no seu bojo a corrupção, o favorecimento eleitoral e a multiplicação, numa etapa seguinte, desses mesmos problemas sociais que se propõe a resolver.

Na Rússia, o governo estimula a geração de filhos dando as famílias cerca de 20 mil reais e encontra forte resistência enquanto no Brasil há muitas pessoas que se tornam pais para receber um salário mínimo mensal durante um semestre, sem se preocupar como vai custear a educação, a saúde, a moradia, o lazer e outros itens imprescindíveis a vida humana. 

Particularmente, entendo que tais programas sociais devem existir mas, a liberação e disponibilização de recursos para este tipo de assistência social deveriam observar parâmetros mais rigorosos, inclusive no sentido da punição de corruptos.

Cada pessoa que passa em nossa vida


O mundo é dos ousados


Mais vale a coragem que o medo


Me ame, um dia de cada vez


Greve dos bancários pode ser encerrada com a proposta de reajuste de 8%



Comando Nacional dos Bancários negocia melhoras nas condições de trabalho da categoria com Fenaban

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta-feira ao Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), nova proposta de reajuste, elevando para 8% (aumento real de 1,82%) o índice sobre os salários e as demais verbas salariais e para 8,5% sobre o piso salarial o que representa ganho real de 2,29%.

Também houve alterações na proposta de reajuste da PLR (participação nos lucros ou resultados), que passou a ser de 10% sobre o valor fixo da regra básica e sobre o teto da parcela adicional. A proposta também eleva de 2% para 2,2% o lucro líquido das empresas a ser distribuído linearmente na parcela adicional.

Em razão desses avanços, o Comando Nacional está orientando os sindicatos do país a realizarem assembleias até a próxima segunda-feira e a aceitarem a nova proposta, que contempla aumento real de salário pelo décimo ano consecutivo, valorização do piso e novas conquistas econômicas e sociais.

Avanços

Os bancos recuaram da proposição inicial de obrigar os bancários a compensar todos os dias de greve em 180 dias. A nova proposta negociada com a Fenaban, apresentada após 22 dias de greve, inclui ainda três novas cláusulas: proibição de os bancos enviarem SMS aos bancários cobrando resultados, abono-assiduidade de um dia por ano e adesão ao programa de vale-cultura do governo, no valor de R$ 50,00 por mês.

- A forte mobilização e a unidade da categoria foram fundamentais para romper a intransigência dos bancos e garantir avanços importantes, especialmente aumento real de salário e avanços nas condições de trabalho – avalia o coordenador do Comando Nacional e presidente da Contraf-CUT (a confederação nacional da categoria), Carlos Cordeiro.

A presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, uma das coordenadoras do Comando Nacional, avalia que a resistência da categoria e os resultados das negociações voltaram a conquistar bons resultados. “O aumento real de 1,82% é maior do que a média dos aumentos reais dos bancários desde 2004. Com isso, em 10 anos iremos acumular 18,33% de ganho real nos salários e 38,7% nos pisos. Avaliamos que a proposta tem avanços nas principais reivindicações dos bancários e vamos indicar a aprovação em assembleias”, disse .

 Fonte: Correio do Brasil,11/10/13

Simon diz que dupla Campos-Marina em 2014 melhora debate

 Simon (PMDB-RS) acredita que a entrada do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e da ex-senadora Marina Silva na campanha para as eleições presidenciais de 2014 vai “revolucionar” o pleito.

— Senti que eles vão levar um debate sobre o que fazer e como avançar — comentou Simon, ao se referir sobre o programa eleitoral da dupla, exibido na quinta-feira.

O senador admitiu torcer para que a nova perspectiva política leve PT e PSDB “a esquecerem a briga de 20 anos e pensarem no Brasil”.

— Se Dilma e Aécio ficarem trocando afagos ou desaforos, não vai funcionar.

Apesar de vislumbrar uma grande eleição em 2014, Simon acredita que haverá “uma batalha imensa e suja” nas redes sociais.

— Vai se jogar isso nas redes, em vez de rádio e televisão, para não se responder a processo — afirmou Simon.

O senador disse acreditar que as eleições de 2014 representarão um grande passo para enterrar práticas políticas ultrapassadas. Ele afirmou que o país, ao festejar os 25 anos da Constituição, comemora a vivência do maior período democrático desde a Independência.

Jornal do Senado,  11/10/13

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

As mudanças nas pastas e o ibope da prefeita de Itaituba

Em 25 de maio deste ano, postei a matéria "Mudanças a vista na Administração da prefeita Eliene Nunes" e disse que César Aguiar, Chefe de Gabinete; Manoel Neto, Secretário de Infraestrutura; Jandira Carvalho, Secretária de Meio Ambiente e Horenice Cabral, Secretária de Saúde, segundo os bastidores, seriam dispensados dos cargos que ocupavam.

Todos caíram! 

Na Seminfra, Manoel Neto foi substituído por Júlio Leal, esposo da prefeita; No Meio Ambiente, Jandira Rodrigues deu lugar a Valfredo Marques e na Saúde Horenice Cabral foi substituída pela enfermeira Cleucy Aguiar.

Aos poucos, a maioria da população de Itaituba, percebe que o Governo de Todos, perdeu-se no centralismo da prefeita Eliene Nunes. Uma prova incontestável foi a estrondosa vaia que a gestora recebeu, na semana passada, quando da abertura da Feira Agropecuária de nossa cidade. Hoje, qualquer pesquisa de opinião pública pode constatar que o ibope da prefeita está baixo.

O começo de uma possível recuperação da credibilidade da gestora junto a população, acontecerá quando ela cenarizar os nove meses de mandato e fazer uma avaliação dos pontos fortes e fracos, ser humilde para reconhecer que sua administração foi sofrível e dá um novo rumo para Itaituba, tomando algumas medidas que indicam uma aproximação dos interesses da sociedade.

Evidentemente, que a descentralização e a autonomia são partes no bojo da mudança.

O cordão dos enganados a cada dia cresce mais