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domingo, 10 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
PSB pode romper aliança com PT em Recife e lançar candidato próprio
FÁBIO GUIBU/DE RECIFE
A
crise interna que coloca em risco a hegemonia de 12 anos do PT na
Prefeitura de Recife poderá levar seu principal aliado, o PSB, a lançar
candidato próprio a prefeito na capital pernambucana.
Por
determinação do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB,
Eduardo Campos, quatro secretários de Estado foram exonerados ontem de
seus cargos e nomeados pré-candidatos do partido em Recife.
Sileno Guedes, Danilo Cabral, Geraldo Julio e Tadeu Alencar acompanharão
as articulações internas do PT, mas também se movimentarão de forma
independente.
Os socialistas, que ocupam a vice-prefeitura da capital, querem estar preparados para a possibilidade de o candidato imposto pelo PT, o senador Humberto Costa, não conseguir unir a base aliada, formada por 15 partidos.
A Folha apurou que Campos já avisou o ex-presidente Lula da possibilidade de romper a aliança em Recife.
O governador disse que aguardaria as tentativas de pacificação no PT, mas que seu limite seria o risco de uma derrota eleitoral, possibilidade que passou a enxergar com a resistência do prefeito João da Costa (PT) em aceitar a candidatura do senador.
O prefeito afirma que não se submeterá "a um ato de força" da Executiva Nacional do PT. Ele deve recorrer ao Diretório Nacional e não descarta procurar a Justiça para viabilizar a sua candidatura.
João da Costa venceu a prévia contra o deputado Maurício Rands, mas o PT anulou o resultado e marcou outra consulta. Antes da votação, o PT pediu que os dois retirassem suas pré-candidaturas em favor do senador. Rands aceitou; o prefeito, não.
Humberto Costa evita falar da polêmica e adota um tom conciliador em seus discursos. Ele disse que vai procurar o prefeito "quando a poeira baixar" e que pretende conversar com Campos sobre a manutenção da aliança.
Dos quatro pré-candidatos do PSB, os mais cotados para disputar a eleição são Sileno Guedes e Danilo Cabral.
Os dois já foram vereadores e têm perfis diferentes. Guedes é amigo antigo do governador e coordenava ações de mobilização popular. Cabral, que já ocupou a pasta da Educação, era secretário de Cidades e gerenciava obras, inclusive em Recife.
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Agroecologia: caminhos para o futuro
Em tempos de Rio+20, a humanidade vive uma encruzilhada civilizatória. A
crise ambiental que vivemos não tem precedentes. É preciso mudar com
urgência os rumos do desenvolvimento.
Muito da crise se deve ao sistema agroalimentar industrial,
insustentável, que desmatou, matou ecossistemas e expulsou populações
para dar lugar a monocultivos para exportação. Um sistema que usa
mecanização pesada, agrotóxicos e sementes transgênicas produzidas por
empresas multinacionais. As consequências são a expulsão de agricultores
familiares para os centros urbanos, perda de solos e de biodiversidade,
assoreamento e poluição de cursos d’água, contaminação dos alimentos.
Esse modelo contribui para o aquecimento global, emite gases de efeito
estufa porque desmata florestas e depende de queimar petróleo para
fabricar fertilizantes e fazer a comida viajar longas distâncias.
Uma esperança
É nesse cenário que vem ganhando força no mundo um movimento
contra-hegemônico: a defesa da agroecologia, uma ciência que aplica os
princípios da ecologia à agricultura. Busca promover agriculturas em
harmonia com a natureza, preservando florestas e águas, recuperando a
fertilidade dos solos através do uso de matéria orgânica, promovendo a
diversificação de cultivos e criações, com sementes crioulas produzidas
pelos próprios agricultores, não usando agrotóxicos que poluem o
ambiente e nem fertilizantes industriais que enfraquecem os solos. Com a
agroecologia é possível produzir alimentos saudáveis, de alto valor
biológico, livres de agrotóxicos e transgênicos. A ciência da
agroecologia não é uma ciência autoritária e privatizada, mas
democrática, pois respeita e valoriza os conhecimentos dos agricultores,
e promove um diálogo destes com conhecimentos produzidos nas
instituições de pesquisa.
Agroecologia é também um movimento social, pois defende propostas para a
agricultura e luta por elas. O movimento agroecológico, que no Brasil
tem como expressão política a Articulação Nacional de Agroecologia
(ANA), é contra o latifúndio e defende a reforma agrária e o
reconhecimento dos territórios tradicionais. Pois o desenvolvimento da
agroecologia só acontece com uma agricultura familiar numerosa e forte.
Também defende circuitos locais e solidários de produção e consumo de
alimentos, crítico, portanto, aos impérios dos hipermercados.
Apesar das evidências dos impactos positivos da agroecologia, é
necessário enfrentar mitos e construções ideológicas erguidos pelos
defensores do sistema agroalimentar industrial. Este, para legitimar-se
na sociedade como único caminho possível, desqualifica o enfoque
agroecológico e a agricultura familiar como atrasados e incapazes de
alimentar o mundo e promover desenvolvimento.
Os principais desafios da agroecologia são, portanto, de natureza
política. Para enfrentá-los será necessário muita mobilização e
resistência. Que sejam fortalecidas e multiplicadas experiências nos
territórios, construídas redes solidárias entre o campo e cidade, e que
se lute pela democratização do Estado e a construção de políticas
públicas capazes de promover a agroecologia como o enfoque orientador
para a agricultura e o meio rural, no Brasil e no mundo.
Denis Monteiroengenheiro agrônomo, secretário executivo da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Rio de Janeiro, RJ.secretaria.ana@agroecologia.org.br
Fonte: Mundo Jovem, edição nº 428, julho de 2012
Fonte: Mundo Jovem, edição nº 428, julho de 2012
Por uma economia sustentável e solidária
Em todas as dimensões da vida, o jeito de fazer as coisas pode nos
levar a um esgotamento. Basta ver o que fizemos com o planeta Terra,
pela nossa forma de produzir e consumir. E se a economia é a base da
vida, é por ela que precisamos iniciar uma grande mudança. Celebramos em
7 de julho o Dia Internacional do Cooperativismo, e a ONU estabeleceu
2012 como o ano especial sobre esse tema. É uma oportunidade para a
consciência de que a economia, para ser justa e sustentável, precisa ser
solidária. Somente na cooperação e na entreajuda, superando o
individualismo e a competição, é que faremos um mundo melhor para todos.
Com a palavra, o assessor da Cáritas Brasileira, Luiz Cláudio Lopes da
Silva (Mandela).
-
O que é economia solidária?
Economia solidária são
experiências cujo pilar de toda uma estrutura de sociedade, a base dela,
tenha como princípio fundante a perspectiva da solidariedade, do
respeito à natureza, do respeito mútuo aos seres humanos. E,
fundamentalmente, que a produção não vise ao lucro, mas que vise ao
abastecimento, ao bem-viver das pessoas. Acho que isso é o que tem
alimentado o movimento da economia solidária no mundo todo. Alguns
intelectuais conseguiram sistematizar essas experiências, que muitas
vezes estavam na perspectiva utópica ou de um ambiente muito restrito. E
o que os intelectuais e as universidades têm conseguido é fazer com que
essa utopia ou essas experiências se consolidem numa perspectiva
inclusive de ciência. Mais ainda: que, a partir disso, essas
experiências possam ser defendidas enquanto estruturação de sociedades.
-
É um movimento recente?
Na verdade, algumas
organizações da sociedade civil, algumas experiências de organizações
sociais, de territórios ou de municípios já existiam há muitos anos. O
que conceitualmente hoje se costuma dizer, enquanto um movimento que tem
ramo na sociedade e na estrutura de Estado, é definir alguns princípios
que fazem com que experiências organizadas por grupos, por famílias,
por agrupamentos sociais sejam definidas como a construção de uma
economia que venha a ser solidária. Esses princípios atingem aquilo que
eles fazem das suas vidas, como organizam sua produção, sua economia,
como organizam inclusive o beneficiamento de seus produtos e,
fundamentalmente, como se organizam na erspectiva da comercialização e
também do consumo.
-
Existem experiências concretas ou é mais uma utopia?
Existem inúmeras
experiências. Temos o exemplo do programa dos centros em formação de
economia solidária, programas na perspectiva de fortalecimento da
comercialização solidária. É um programa que o Senai desenvolve em
parceria com a sociedade civil. Temos também o programa de agentes de
desenvolvimento local, que já tem várias versões. Ele tem crescido em
qualidade e é o mais recente, adotado por nós da Cáritas e também por
muitas outras organizações que discutem as finanças solidárias. É o
programa de levantamento do que existe no Brasil de fundo solidário, que
tem relação nacional e nas regiões. Através da identificação dos fundos
que existem e também do próprio processo da pesquisa, busca também
demarcar que esses fundos possam se multiplicar e se fortalecer.
-
Os programas de governo que incentivam a economia solidária ajudam na sua expansão e qualificação?
De um lado, o avanço do
investimento do governo na economia solidária faz com que se ampliem as
experiências e se amplie de forma satisfatória o processo de avanço da
economia solidária no Brasil. Mas, de outro lado, o movimento também,
quando passa a ser executor de ações governamentais, perde em
mobilidade, em mobilização das redes e dos fóruns e do movimento da
economia solidária como um todo.
Mas é óbvio que o ano de 2012, que é o ano em que no mundo todo estamos
debatendo em torno do cooperativismo, é um ano importante para o
movimento cooperativista. Tais debates e atividades têm intensificado
ações que buscam fazer com que a perspectiva cooperativista, como um
ramo da economia solidária, possa demonstrar a sua contribuição para a
garantia de uma vida mais digna às pessoas. Desde o fórum temático, que
aconteceu em janeiro de 2012, até o final do ano, ocorre uma série de
atividades do movimento da economia solidária, das organizações que
trabalham com o cooperativismo solidário e também dos próprios órgãos
governamentais, das redes de gestores.
-
Qual a contribuição da economia solidária e da agroecologia na produção de alimentos saudáveis?
O movimento em torno das
questões ecológicas e especificamente da agroecologia, em muitos casos,
andou em separado, em trincheiras separadas. Mas tem avançado o debate
em torno disso no movimento da economia solidária. E, recentemente, numa
campanha em torno dos alimentos saudáveis e contra o uso de
agrotóxicos, unificou o movimento da economia solidária, o movimento
agroecológico e outros movimentos, sejam eles urbanos ou rurais, em
torno da perspectiva de você fazer com o que o Brasil saia desse
incômodo primeiro lugar entre os países que consomem e usam agrotóxicos.
Portanto o movimento da economia solidária coloca essa pauta dos
alimentos saudáveis e também do consumo consciente como uma pauta
central. Inclusive lançou uma campanha em torno da necessidade de um
projeto de lei da economia solidária. Queremos uma lei que regulamente a
economia solidária e, com isso, chame a sociedade para debater a
questão da necessidade de nós não só nos responsabilizarmos com aquilo
que produzimos, que é o campo dos produ ores, mas também com aquilo que
consumimos. Com isso se gera uma dupla mão de consciência em que quem
consome vai buscar cada vez mais exigir de quem produz alimentos que
sejam saudáveis, evitando consumir alimentos que, em vez de alimentar,
venham a causar danos à saúde das pessoas.
-
Como se dá a relação da economia solidária com a juventude, com os jovens estudantes?Há algum tempo temos buscado debater com a juventude os conceitos, os princípios, os temas nos quais a economia solidária se baseia. Isto não é a mesma coisa do que dialogar com um camponês adulto ou idoso, ou com um adulto urbano. Inclusive, esses dois mundos de juventudes, o urbano e o rural, são diálogos e perspectivas diferenciadas quando se trata da economia solidária. Principalmente as juventudes urbanas, que são bombardeadas todos os dias com propagandas que estimulam a prática do consumismo. Mas eu diria que trabalhar com a juventude a economia solidária, especialmente em alguns pontos específicos, é um caminho muito importante. Um ponto relevante é questão do consumo solidário. Trata-se de abrir um caminho para trazer a juventude para esse debate. E ao mesmo tempo também levar para a juventude uma outra possibilidade de vida. Que os jovens, que agora estão entrando no mercado de trabalho, não sejam apenas braços e pernas para alimentar o mundo capitalista ou o neo-desenvolvimentismo. Esse mundo que está sendo alardeado aqui no Brasil como uma saída para possíveis e futuras crises. Também não se trata de criar uma disciplina a mais nas escolas sobre a economia solidária, ou apenas um curso de formação. Trata-se de introduzir a economia solidária como elemento e como pauta dos movimentos de juventude, ou dos movimentos que têm relação e diálogo com a juventude. A economia solidária pode ser uma perspectiva de horizonte, de outra economia. E ela já está acontecendo e pode acontecer cada vez mais.Fonte:Entrevista com Luiz Cláudio (Mandela), Mundo Jovem, edição nº 428, julho de 2012
Cassação de Cesar Maia/DEM o transforma em político ficha-suja
Cesar Maia, do Democratas, três vezes prefeito do Rio e o que
permaneceu no cargo por mais tempo na história da cidade (12 anos) teve
os direitos políticos suspensos por cinco anos por decisão do juiz
Ricardo Starling Barcellos, da 13ª Vara da Fazenda Pública da capital
fluminnse. Cabe recurso e Maia, pré-candidato a vereador na eleição de
outubro deste ano, já anunciou que pretende recorrer.
O ex-pefeito foi condenado por imbrobidade administrativa, por ter
liberado em 2004, quando ocupava o cargo, cerca de R$ 150 mil para a
construção de uma igreja no bairro de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio.
Cesar Maia foi condenado, também, a pagar multa no valor do dinheiro
liberado. Na sentença o magistrado destaca que a Constituição brasileira
proibe o Estado de financiar qualquer culto religioso. Em sua defesa o
ex-prefeito argumentou que prestar ajuda financeira para obras em
templos é comum em todo o país, mesmo o Estado brasileiro sendo laico.
A explicação de Cesar Maia é de um cinismo sem limites. Qual a linha
de raciocínio do prefeito para justificar seu comportamento e a
ilegalidade cometida conforme aponta o juiz? Se todos fazem posso fazer,
não importa se é ético ou moral. Pior, não importa se é ilegal! Na
verdade Cesar Maia – e sua candidatura a vereador – é agora um
ficha-suja.
Fonte: Jornal Correio do Brasil, 08/06/12
sexta-feira, 8 de junho de 2012
7 sintomas de AVC
O AVC, popularmente chamado de derrame cerebral, é a sigla para acidente vascular cerebral, o termo médico usado quando uma parte do cérebro sofre infarto, geralmente devido a uma falha na circulação do sangue. O AVC também pode ser chamado de AVE (acidente vascular encefálico) uma designação mais correta, já que o encéfalo engloba não só o cérebro, mas também o cerebelo, hipotálamo e o tronco cerebral, áreas do sistema nervoso central passíveis de sofrer infarto.
Neste texto vamos abordar 7 sinais e sintomas clássicos do AVC que devem servir de alerta para o paciente procurar atendimento médico imediatamente. O pronto atendimento dos casos de AVC é essencial, pois o tratamento só é eficaz se for iniciado nas primeiras horas do infarto cerebral.
Se você quiser maiores explicações sobre outros sintomas possíveis de AVC, fatores de risco, diferenças entre AVC isquêmico, AVC hemorrágico e ataque isquêmico transitório, além das opções de tratamento, leia: AVC | ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL | Sintomas e tratamento.
Sintomas do AVC
1. Fraqueza nos membros.
Um sinal típico do AVC é a súbita fraqueza assimétrica dos membros. Geralmente a falta de força acomete um braço, uma perna ou um braço e uma perna em apenas um lado do corpo. A perda de força motora pode variar desde uma fraqueza muito suave até a paralisia total . Uma fraqueza motora súbita e unilateral é típica. Não é comum no AVC ambas as pernas ou ambos os braços serem acometidos ao mesmo tempo, com a mesma intensidade. Dormência, formigamento ou uma sensação de leves picadas de agulhas podem também estar presentes.
A paralisia, ou uma quase paralisia, são facilmente identificáveis pelo paciente e seus familiares. A dificuldade surge quando a perda de força é discreta. Neste caso, um teste simples pode ser feito. Levante os braços e mantenha-os por alguns segundos alinhados aos ombros (posição de múmia ou sonâmbulo). Se um dos braços começar a cair involuntariamente há um forte indício de fraqueza motora. O mesmo teste pode ser feito com as pernas, basta sentar-se e levantar as pernas, deixando os joelhos esticados.
A paralisia dos membros costuma surgir rapidamente, todavia, pode se iniciar apenas com formigamento e leve fraqueza, evoluindo para franca perda de força somente após algumas horas.
2. Assimetria facial
Sintomas do AVC - Paralisia facial |
A paralisia facial unilateral é outro sinal típico do AVC.
O desvio da boca em direção contrária ao lado paralisado é o sinal mais comum e perceptível. Repare na figura ao lado. Este paciente apresenta uma paralisia facial do lado esquerdo. Note que a boca desvia-se para o lado direito e a comissura labial (vulgo bigode chinês) desaparece à esquerda, ficando mais proeminente à direita.
No AVC, a paralisia costuma preservar a metade superior da face, sendo o paciente capaz de franzir a testa e levantar as sobrancelhas. Esta dica é importante porque na paralisia de Bell, quadro causado pela inflamação do nervo facial, toda hemiface do paciente fica paralisada (leia: PARALISIA FACIAL | PARALISIA DE BELL | Causas e Tratamento).
Outros sinais e sintomas que falam a favor de um AVC, e não da paralisia de Bell, são a perda de força em outras áreas do corpo, como membros, alterações na fala, perda de visão, desequilíbrios ou qualquer outro sintoma típico de AVC associado. A paralisia de Bell acomete única e exclusivamente a face.
Em alguns casos a paralisia facial é mais discreta e pode passar despercebida pelos familiares. Uma dica para ver se a boca está desviada é pedir para o paciente sorrir ou assobiar. Se houver paralisia, esta será facilmente notada com essas manobras.
3. Alterações da fala
Outro sinal típico do AVC é a alteração da fala e do discurso. O paciente com AVC pode apresentar uma gama de distúrbios que no final se caracterizam por uma dificuldade em falar. As duas alterações mais comuns são a afasia e a disartria.
A afasia é a incapacidade do paciente em nomear objetos e coisas. O paciente não consegue falar normalmente pois não consegue dizer nomes simples como cores, números e objetos. Em alguns casos o paciente nem sequer é capaz de repetir uma palavra dita por um familiar. Dependendo da afasia, o paciente pode conseguir pensar no objeto, entender seu significado, mas simplesmente não saber como dizer o seu nome. É uma perda da linguagem verbal. O discurso pode ficar confuso, pois o paciente só consegue dizer algumas palavras, sendo incapaz de dizer outras.
Muitas vezes o paciente também não consegue escrever o nome desses objetos. Há tipos de afasia em que o paciente deixa de compreender o que algumas palavras significam, não consegue falar, não entende os outros e não consegue mais entender o que está escrito. Neste caso o paciente perde a habilidade da linguagem globalmente.
A disartria é outro distúrbio da fala e se apresenta como uma dificuldade em articular as palavras. O paciente entende tudo, mas falta-lhe habilidade motora para mover os músculos da fala de modo a articular corretamente as palavras. O paciente até consegue nomear coisas, mas o faz de modo enrolado, às vezes incompreensíveis para quem está ouvindo.
4. Confusão mental
Uma alteração do discurso também pode ocorrer por desorientação e confusão mental. O paciente pode perder a noção do tempo, não sabendo dizer o ano nem o mês que estamos. Pode também ficar desorientado espacialmente, não reconhecendo o local onde está. Estas alterações são comuns em pequenos AVCs em idosos. Múltiplos pequenos AVCs podem levar à demência.
5. Alterações na marcha
O paciente com AVC pode ter dificuldade em andar. Esta alteração da marcha pode ser causada por desequilíbrios, por diminuição da força em uma das pernas ou mesmo por alterações na coordenação motora responsáveis pelo ato de andar. Neste último caso o paciente mantém a força preservada nos membros inferiores, porém anda de modo descoordenado; tem dificuldade em dar passos.
Há casos em que o AVC pode causar tonturas, fazendo com que o paciente não consiga andar por estar tonto. Porém, o mais comum é paciente não sentir-se tonto, mas ainda assim não ter equilíbrio ao andar. Na verdade o paciente pode não conseguir nem se manter em pé parado, caindo para os lados se não tiver apoio.
6. Crise convulsiva
Alguns casos de AVC se manifestam como crise convulsiva, que são abalos motores generalizados associados à perda da consciência. A crise convulsiva pode ser um dos sintomas do AVC, mas pode também ser uma sequela. Alguns pacientes tornam-se epiléticos após um terem tido um AVC. Para saber mais sobre epilepsia e crise convulsiva, leia: EPILEPSIA | CRISE CONVULSIVA | Sintomas, tipos e como proceder.
7. Coma
Um sinal de gravidade do AVC é a redução do nível de consciência, às vezes ao ponto de se entrar em coma. A perda da consciência costuma ser um sintoma de um AVC extenso ou AVC hemorrágico.É um sinal de mau prognóstico.
Leia o texto original no site MD.Saúde: 7 SINTOMAS DO AVC http://www.mdsaude.com/2011/10/sintomas-avc.html#ixzz1xFyatS48
Lula critica países ricos e quer o Brasil junto às tomadas de decisão
Lula, ao lado do prefeito Eduardo Paes, em uma inauguração no Rio de Janeiro
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as nações
mais ricas em relação ao combate à crise econômica e cobrou a inclusão
do Brasil nos processos decisórios. Durante ato na noite passada, ao
lado do prefeito Eduardo Paes e do governador Sérgio Cabral, ele
lamentou que a última conversa entre os líderes do G8, grupo das antigas
nações de maior economia mundial, tenha se dado sem a participação
brasileira.
– Mesmo quando a gente conquista o direito de participar do baile,
eles não nos convidam. Não é fácil ser da América do Sul, como não é
fácil ser da periferia de alguma cidade – disse.
Lula acrescentou que é preciso lembrar o presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama, que o Brasil está entre as sete maiores
economias do mundo, à frente de nações “falidas” como França e Itália.
– Nem a China tem a segurança de crescimento que o Brasil tem até 2020 – afirmou.
O discurso foi realizado durante a inauguração do primeiro corredor
exclusivo para ônibus no Rio de Janeiro, uma das obras voltadas à
melhoria da mobilidade urbana com vistas à Copa de 2014 e à Olimpíada de
2016. Lula aproveitou ainda para elogiar a nova geração de políticos
que, segundo ele, tem mais preocupação com as camadas pobres da
sociedade, e lembrou os ganhos para a população da boa relação entre os
governos federal, estadual e municipal.
– Acabou o tempo em que os governantes só gostavam de governar na rua
dos ricos, no bairro dos ricos. Tem gente que acha que pobre só gosta
de pé de frango. Não. A gente gosta de peito de frango também –
discursou.
Nos momento em que arrancou mais aplausos da plateia, Lula falou sobre governar para os mais pobres.
– Eu sempre digo para a Dilma que cuidar dos pobres é a coisa mais
barata que existe. Se pobre pudesse ser vendido como ação em época de
eleição, seria a ação mais valorizada na bolsa de valores. Uma vez o
Joãosinho Trinta foi criticado porque a Beija-Flor tinha muito luxo. Ele
disse: ‘pobre gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual’. Ele
estava certíssimo. A gente não gosta de comprar coisa de segunda, a
gente não gosta de pisar na lama, a gente quer morar bem – concluiu
Lula.
Fonte: Jornal Correio do Brasil, 07/06/12
TAL DONO, TAL CÃO!
O Engenheiro ordenou a seu cachorro:
§ Escalímetro, mostra tuas habilidades!
O cãozinho pegou um martelo, umas tábuas e num instante construiu um casinha para cachorros. Todos admitiram que era um façanha.
O contador disse que seu cão podía fazer algo melhor:
Cash Flow, mostra tuas habilidades!
O cachorro foi à cozinha, voltou com 24 bolinhos, dividiu os 24 bolinhos em 8 pilhas de 3 bolinhos cada. Todos admitiram que era genial.
O químico disse que seu cão podía fazer algo melhor: -Óxido, mostra tuas habilidades!
Óxido caminhou até a geladeira, pegou um litro de leite, umas bananas, colocou tudo no liquidificador e fez uma vitamina. Todos aceitaram que era impressionante.
Óxido caminhou até a geladeira, pegou um litro de leite, umas bananas, colocou tudo no liquidificador e fez uma vitamina. Todos aceitaram que era impressionante.
O informático sabía que podía ganhar de todos:
§ Megabyte, vamos lá !
Megabyte atravessou o quarto, ligou o computador, verificou se tinha vírus, redimencionou o sistema operativo, mandou um e-mail e instalou um jogo excelente. Todos sabíam que este era muito difícil de superar.
§ Megabyte, vamos lá !
Megabyte atravessou o quarto, ligou o computador, verificou se tinha vírus, redimencionou o sistema operativo, mandou um e-mail e instalou um jogo excelente. Todos sabíam que este era muito difícil de superar.
Todos olharam para o político e disseram: E seu cão, o que pode fazer?
O político chamou seu cão e disse:
§ Deputado, mostra tuas habilidades!
Deputado deu um salto, comeu os bolinhos, tomou a vitamina, cagou na casinha, deletou todos os arquivos do computador, armou a maior zorra com os outros cachorros. E expulsou todo mundo, exibindo um título falso de propriedade. Em seguida, alegou imunidade parlamentar...
§ Deputado, mostra tuas habilidades!
Deputado deu um salto, comeu os bolinhos, tomou a vitamina, cagou na casinha, deletou todos os arquivos do computador, armou a maior zorra com os outros cachorros. E expulsou todo mundo, exibindo um título falso de propriedade. Em seguida, alegou imunidade parlamentar...
Colaboração de Conceição Sousa - Itaituba/PA
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