segunda-feira, 20 de junho de 2011

Rapinhas...

Roselito Soares, antes de renunciar ao mandato de prefeito de Itaituba, em abril de 2010, sacou o dinheiro da Educação, Saúde, etc, sem pagar o funcionalismo e nem fornecedores. (Vereador Peninha/PMDB, líder do governo, ao questionar como será feita a prestação de contas do período. Jornal O Impacto, Santarém, 20/06/11).

Tem muitos "analistas políticos" equivocados ao trabalhar a idéia de que na eleição para prefeito de Itaituba, em 2012,  haverá uma "enxurrada" de candidatos. Há princípio, teremos um candidato do PMDB e seus aliados, outro do PSDB - governador - e seus aliados e uma candidatura que virá de  um dos partidos mais à esquerda.

Dizer que Duda Mendonça será o marketeiro da campanha em favor da criação do Estado do Tapajós ou é brincadeira ou os interesses em jogo são maiores do que o senso comum possa imaginar.   

Há muita diferença entre o prefeito de Itaituba prestar contas, aproveitando para a oportunidade para criar um fato político e, resolver as pendências no sistemas de arquivo de dados. 

Ouvi de um amigo que reside em Belém: "O custo de vida aqui está tão alto que pobre vive porque é teimoso."

domingo, 19 de junho de 2011

Parceria para coleta seletiva de lixo em residências

Sustentabiliade

Iniciativa inclui coleta seletiva em residências do Cruzeiro Parceria entre ONG e poder público implementa programa de coleta seletiva de lixo em casas e prédios da cidade, com geração de renda. A intenção é expandir para outras cidades do DF

Vanessa Aquino - CorreioWeb



A conscientização ambiental e geração de renda por meio de ações sustentáveis são temas em pauta em vários setores das esferas pública e privada da sociedade. Com o objetivo de colocar em prática as discussões, a Organização Não Governamental (ONG) Verde Horizonte, em parceria com a Administração do Cruzeiro e com a empresa de consultoria ambiental Geo CTA, apresentou para a comunidade da cidade o projeto Rede Ecobairros. O Cruzeiro será a primeira cidade a implementar o sistema, que consiste em um processo de capacitação, conscientização para a coleta seletiva do lixo de residências.

De acordo com o coordenador do projeto da ONG, Hélio Rosa, a ideia surgiu ao longo da experiência de 12 anos vivida por ele na área de educação ambiental e desenvolvimento sustentável. Mas segundo ele, o que despertou a entidade para a necessidade de criar um sistema de coleta seletiva com geração de renda foi a participação nas discussões da Agenda 21, em Brasília. “Se pegarmos um problema social, que é o lixo, e transformarmos ele em capital, para inclusão social e geração de trabalho e renda, nós passamos a acreditar que aquilo nos traz resultados”, pontua Hélio, ao explicar os aspectos principais do projeto e a escolha do Cruzeiro para ser a primeira cidade a abrigar o sistema. “Nós resolvemos escolher uma cidade que não fosse muito grande para implantarmos essa idéia de coleta seletiva e um banco social para incentivar a tecnologia e economia solidária. E, a partir desse projeto-piloto, replicarmos para as outras cidades”, destaca.

Ecopontos

O sistema consistirá na introdução de pontos residenciais de coleta seletiva, uni ou multifamiliares. Esses chamados Ecopontos serão locais de recolhimento, compra e venda de material reciclado. A previsão é que o projeto seja implementado nas casas e em prédios do Cruzeiro em agosto deste ano e, para isso, agentes comunitários capacitados farão visitas domiciliares no mês de julho a fim de recrutar famílias interessadas em participar do projeto. De acordo com Hélio Rosa, as pessoas que se dispuserem a coordenar os ecopontos residenciais serão remuneradas. “Buscaremos na comunidade pessoas que queiram incluir sua residência como um ecoponto. O lucro obtido com o material reciclado vai remunerar os coordenadores e o restante ao banco social, para o fomento de projetos e tecnologias sociais e economia solidária”, informa.

A coleta do lixo será feita por cooperativas cadastradas. De um total de mil cooperativas, a prioridade será dada às localizadas em regiões mais próximas, como Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Cruzeiro e Guará. Segundo Hélio Rosa, a logística da coleta será feita por meio de coletores urbanos divididos em cores. O lixo seco será separado para reciclagem e o lixo orgânico será recolhido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU).

De acordo com o administrador do Cruzeiro, Salim Siddartha, a expectativa é que, com o tempo, o próprio SLU esteja capacitado para fazer a coleta seletiva. Salim destaca, ainda, o papel da administração junto ao projeto. “Vamos atuar como parceiros da Rede Ecobairros, procurando zelar, fiscalizar e ajudar ao máximo, no sentido que o projeto dê certo. Afinal de contas, a coleta seletiva deixará de ser um sonho, uma utopia e passará a ser uma realidade”.

O projeto Rede Ecobairros se dividirá em três núcleos. O primeiro engloba Cruzeiro, Guará, Estrutural, Sudoeste, Octogonal e SIA. O segundo, Taguatinga, Samambaia e Ceilândia. Já o terceiro, pretende reunir Sobradinho, Paranoá e Planaltina.

Fonte: Correio Braziliense, 19/06/11

A verdade sobre o silicone

Ele se tornou procedimento de rotina nos consultórios de cirurgia plástica do País.



Desde que se popularizou definitivamente, o silicone alçou status de sonho de consumo, despertou críticas severas até transformar a cirurgia plástica em evento quase cotidiano. Do incrível par de seios que explodiu até a mulher que colocou avantajados mililitros de prótese nos lábios, o que não faltam são histórias de credibilidade para lá de duvidosas Por isso, especialistas esclarecem o que é verdade e o que é mentira no mundo do silicone.

À medida que seios, nádegas e panturrilhas foram crescendo, também choveram pesquisas confirmando o que hoje os médicos já não temem afirmar: se utilizado de forma correta, com critérios médicos, o silicone não oferece qualquer risco ao organismo. Os cirurgiões plásticos afirmam que o silicone é uma substância absolutamente segura. Uma prova disso é que todas as agulhas de seringas descartáveis são lubrificadas com ele. Existem pacientes que recebem injeções diariamente e não há notícia de nenhum tipo de complicação por conta disso. Para pessoas saudáveis, depois da fase da puberdade, as contraindicações são pouquíssimas. Somente quem tem algumas doenças imunológicas não deve receber a prótese, mas apenas por questões cirúrgicas. Nem mesmo uma eventual gravidez pós-cirurgia pode complicar o caso. Para amamentar, não há nenhum problema porque o silicone é colocado abaixo da glândula mamária, não interfere em nada. Apenas o crescimento da mama durante a gestação pode ocasionar uma alteração na forma do seio que, na maior parte das vezes, é reversível.

Prazo de validade

Especialistas esclarecem que as próteses novas, de gel coesivo, não têm necessidade de serem trocadas. O que acontece é que uma mulher que colocou uma prótese com 25 anos, quando chega aos 40, o corpo dela mudou, ela já teve filhos, engordou e emagreceu. Então, muitas mulheres nesta faixa etária colocam uma prótese maior, mas somente para efeito estético e não porque existe prazo de validade. O que se recomenda apenas é que, depois de dez anos após o implante, se faça uma revisão da prótese.

É possível indicar o tamanho da prótese que deseja colocar, mas a decisão final é do médico. Tudo porque, o tamanho da prótese deve ser proporcional ao corpo da mulher. Uma prótese de seios grande, por exemplo, de 500 ml, pode se aplicada em qualquer pessoa. A questão é avaliar se isso é compatível com o biótipo da pessoa, sob o risco de ter um resultado artificial.

Mito

O perigo de se ver como um balão de aniversário pronto para estourar também é outra lenda. Especialistas dizem que muito se ouve falar sobre a prótese de silicone no glúteo, as pessoas acham que se sentar, vai estourar a prótese. Isso realmente não tem fundamento, até porque o silicone não é colocado exatamente na área que fica apoiada no assento. O mesmo botado também corre sobre o silicone na mama. Muitas mulheres acreditam que se levarem uma batida forte nos seios o silicone vai estourar. Isso pode acontecer, sim, mas não vai estourar somente a prótese, mas também as costelas, músculos... Isso só vai ocorrer se a pessoa for vítima de um grande acidente, que vai afetar também outras regiões do corpo.

Silicone nos seios é disparado a preferência das mulheres, mas as próteses nas nádegas e panturrilhas também são procuradas nos consultórios de cirurgia plástica. Ambas também são seguras. Não se usa silicone no rosto, por exemplo. Nas áreas malar, queixo e eventualmente no pavilhão auricular, o que podem ser utilizados são os outros tipos de enxerto sólidos. E o uso de próteses não se restringe apenas à cirurgia plástica. Um urologista, por exemplo, pode usá-las em homens que retiram os testículos, em função de doenças. Quem, eventualmente, se arrepender da cirurgia, também pode se submeter à retirada da prótese, sem qualquer problema. Como em toda cirurgia, o mais importante é estudar e avaliar cada caso, para saber se o procedimento será seguro.

Autoestima

A bacharel em Direito Caroline Brabo, 22 anos, driblou o medo e entrou na lista das siliconadas há um ano e meio, após tirar todas suas dúvidas com cirurgião plástico renomado. "Pesquisei vários médicos e para evitar dor de cabeça mais tarde optei pelo mais caro e pelo que me transmitiu mais confiança", conta ela, que pagou a bagatela de R$ 8 mil pelos novos seios.

Depois de colocar 280 ml de prótese, Caroline viu o sutiã tamanho 40 saltar para o número 44. A jovem conta que a cirurgia foi tão bem sucedida que ela nem precisou se submeter a sessões de drenagem linfática evitar inchaços na região. O procedimento durou três horas e a prótese escolhida por ela foi europeia (euro silicone). Para que o resultado fosse ainda mais satisfatório, Caroline deixou a curtição da vida social de lado e seguiu à risca o repouso absoluto. Ficou dois meses sem dirigir, não escovava os dentes, atendia ao telefone, comia ou tomava banho sozinha no período de recuperação. O resultado de todo esse esforço: "Sem dúvida foi recompensado. Minha autoestima aumentou. Hoje, posso usar uma blusa sem sutiã tranquilamente e muitos não acreditam que tenho silicone, porque ficou supernatural", afirma Caroline, frisando que sua sensibilidade na região mamária não diminuiu por conta da prótese.

Fonte: O Liberal, 19/06/11

O abismo entre a riqueza e a pobreza no Pará

DESIGUALDADES

Apesar do crescimento da economia e do avanço das políticas sociais, o Brasil está longe de reduzir o fosso entre as regiões. Ao longo da última década, as diferenças apenas ganharam novos formatos. E nenhum outro Estado do País, representa tanto esse abismo entre a riqueza e a pobreza do que o Pará. A diferença entre a região do Estado com a maior renda per capita chega a ser 8,83 vezes superior a das áreas mais pobres. Não é à toa, que o Estado ainda está no topo das disparidades em relação ao ritmo de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos municípios que o compõem. Enquanto uma pequena parte do Estado ganhou musculatura para se tornar uma das maiores economias do País, o restante encolheu no mesmo período. É inevitável a constatação de que o Pará, dentre todas as unidades federativas, é a que melhor se associa à feição da "Belíndia", termo criado pelo economista Edmar Bacha, na década de 70, para ilustrar o modelo econômico que unia a riqueza da pequena Bélgica com a pobreza da continental Índia.

Essas discrepâncias foram desvendadas pelo Mapa da Distribuição Espacial da Renda no Brasil, levantamento elaborado pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon), ao qual O LIBERAL teve acesso com exclusividade. Feito em 220 áreas de todo o País, com base em dados de 2008, o estudo mostra que os resultados acumulados até hoje não são nada relevantes. O Norte e Nordeste do País continuam na rabeira do desenvolvimento nacional, sendo que as áreas avaliadas dentro do Estado do Pará tem um papel protagonista na totalidade das análises.

No geral, o PIB per capita do Estado é de R$ 8.301,00, o sexto menor do País, no entanto, entre 1999 e 2008, a taxa de crescimento do PIB foi a 12ª maior entre todos os Estados (5,04%). Em relação ao PIB per capita, a taxa foi de 3,03%, a 14ª do Brasil. Os últimos números são puxados pela evolução da região do Carajás, cujo polo regional é o município de Marabá, detentor do maior PIB per capita (R$ 24.179,70) entre todas as áreas nortistas e nordestinas pesquisadas. Na comparação nacional, a região aparece como a 12ª mais rica do País. Já o ritmo de evolução na última década foi de 12,32% ao ano, a terceira posição do ranking brasileiro.
 
Fonte: O Liberal, 19/06/2011
O problema do Palloci - ex-Ministro - foi faturar alto. A direita não admite que alguém da esquerda ganhe dinheiro. (Autor desconhecido)

Este olhar é demais!!!

Poesia

A importância da emancipação política do oeste do Pará

Moro em Itaituba desde 20 de outubro de 1972, quando a cidade já vivia o auge do ouro, um movimento frenético de aventureiros do garimpo que produzia história de "bamburro" e de "blefo". Época em os servidores públicos só compravam à vista porque o comércio não lhes concedia crédito. Muito calor e poeira, com o trânsito de veiculos pelas ruas da cidade, formavam o composto necessário aos permanentes problemas respiratórios enfrentados pela população local.

Vilas como Jacareacanga, Trairão, Novo Progresso e Rurópolis não tinham nenhuma perspectiva de crescimento populacional, de desenvolvimento. Itaituba abrangia todo esse contexto territorial, aparecendo no Livro dos Recordes, como o maior município do mundo. Em termos de políticas públicas, de investimentos, Itaituba e região agonizava. Sofrimento maior era o dos moradores das vilas citadas anteriormente.

Aconteceu a emancipação política/administrativa e a realidade de Jacareacanga, Trairão, Novo Progresso e Rurópolis mudou bastante, mudou para melhor. Quem residia nessas localidades, naquela época, sabe disso. Na verdade, Itaituba, não conseguia distribuir proporcionalmente as migalhas de recursos financeiros disponibilizados. Por outro lado, considerando o fator eleitoral, investimentos aconteciam onde havia mais eleitores.

Também nessa época, salvo melhor juízo, nasceram os estados de Tocantins e Mato Grosso do Sul e nota-se, claramente, que as áreas ocupadas pelos mesmos experimentou rapidamente o progresso. 

Hoje, você percebe que o estado do Pará é muito grande territorialmente e isso é um empecilho enorme ao seu desenvolvimento de forma unificada. Dos impostos arrecadados no oeste paraense apenas uma pequena parcela retorna em forma de investimentos. Mais da metade da população está em Belém e no entorno, o grosso do eleitorado também. Então, nosso destino é ficarmos esquecidos do ponto de vista dos investimentos porque aqui não tem votos em número suficiente para atrair investimentos. Esse é o raciocínio lógico. 


Outro detalhe que chama a atenção é o fato de que para resolver uma questão na capital, com quase mil quilômetros em linha reta, fica difícil você se deslocar por conta do valor, que nem sempre está disponível e por conta dos dias que você ficará fora de sua cidade, principalmente se vocé é empregado de uma empresa privada ou servidor público.

Evidentemente, que a partir da criação do estado do Tapajós, vamos ter governador, senadores, deputados federais e estaduais. Vai aumentar o número de sanguessugas mas, esse é o preço.  É difícil mas é possivel que a população, mais politizada, adote critérios de eleição de seus governantes tendo em vista os interesses sociais.

Argumentos para ser a favor do SIM pelo estado Tapajós não faltam. É só uma questão de coerência!

Com a realização do plebiscito e consequente maioria de votos em favor da emancipação vamos melhorar um pouco, vamos ficar mais próximo dos governantes e poderemos exercer um maior poder de pressão. Mas não pense que será a solução para todos os males.

Não tenho dúvida: a emancipação do oeste paraense é mais do que um projeto político, é retirar as correntes, é apontar para um rumo novo, é tornar um povo independente e ao mesmo tempo mais irmãos dos parenses!

sábado, 18 de junho de 2011

Funasa vai orientar prefeitos e técnicos sobre elaboração de projetos para o PAC II

A Superintendência Estadual da Funasa no Tocantins promoverá na terça-feira, 21, a partir das 9 horas, no Auditório da Associação Tocantinense de Municípios (ATM), em Palmas, uma reunião técnica para prefeitos e responsáveis pela elaboração de projetos dos 139 municípios tocantinenses.

Conforme a Funasa, o evento tem como objetivo orientar os gestores sobre critérios definidos pelo governo federal no que diz respeito ao processo de seleção dos municípios, que tenham até 50 mil habitantes, a serem contemplados com obras de Saneamento Básico e Ambiental do Programa de Aceleracao do Crescimento da Funasa (PAC II/Funasa).

O PAC II, ao todo terá investimentos no montante de R$ 5 bilhões, sendo R$ 4 bilhões da Funasa e R$ 1 bilhão do Ministério das Cidades. Conforme a Funasa, o recurso será utilizado em todo País, em obras de Saneamento Básico, sendo: Sistema de Abastecimento Água (estações de bombeamento, tratamento, rede de distribuição, ligações domiciliares e hidrometração); Sistema de Esgotamento Sanitário (redes coletoras, interceptores e emissários, estações de tratamento); Melhorias Sanitárias Domiciliares MSD (módulos sanitários, reservatório domiciliares, cisternas e demais instalações hidrosanitárias), assim, bem como na elaboração de projetos.

As prefeituras deverão encaminhar as propostas feitas com as orientações técnicas que podem ser obtidas no portal da Fundação Nacional de Saúde (www.funasa.gov.br). O prazo para apresentação das cartasconsulta pelas prefeituras já se iniciou nessa quarta-feira, 15, e se estenderá até o dia 15 de julho. As pré-seleções das cartas iniciam-se no último dia das inscrições até o dia 26 de agosto, com o resultado previsto para o dia 4 de novembro.

Para que as entidades (prefeitura e Estado) possam pleitear melhorias do PAC II, deverão paresentar proposta no valor mínimo de R$ 1 milhão nas modalidades (água e esgoto) e no máximo de R$ 500 mil para MSD, os envios das propostas deverão entre outros requisitos obedecer aos seguintes critérios: cada município poderá apresentar no máximo duas propostas para cada modalidade, ou seja, água, esgoto e MSD.

Ainda, conforme a Funasa, serão consideradas somente as propostas enviadas pela internet, obedecendo aos termos e prazos pré-estabelecidos pelo governo federal, assim sendo, o proponente terá que procurar uma Agência da Caixa Econômica Federal, mais próxima para preencher o formulário com os dados dos gestores e entidades, para ter acesso ao login, a senha gerada será enviada por e-mail ao dirigente cadastrado.

O superintendente estadual da Funasa, José Inácio da Silva Filho, afirmou que o encontro é de grande importância para a Instituição, pois irá possibilitar maior agilidade nos processos, já que, a maioria dos municípios tem dificuldades na elaboração dos projetos, além de permitir que os benefícios cheguem mais rápidos para as populações mais carentes.

A Funasa ressaltou que as obras têm por objetivo o aumento da cobertura da rede de água e de esgotamento sanitário, com conseqüente redução de doenças causadas pela falta de saneamento básico, elevação da cobertura de coleta e tratamento, proteção dos mananciais e despoluição de cursos dágua.

Participam do evento o diretor do Serviço de Saúde Ambiental da Presidência da Funasa, Henrique Pires, o superintendente estadual, José Inácio da Silva Filho, o presidente da ATM, Manoel Silvino Gomes, prefeitos e técnicos dos 139 municípios do Estado, além de autoridades estaduais e todos os colaboradores e técnicos da Divisão de Engenharia da Superintendência Estadual da Funasa no Tocantins.
Fonte: PortalCT  - 16 de Junho de 2011

Programa Minha Casa Minha Vida 2

Prefeito em exercício foi a Brasília conhecer as novidades do projeto

Por Marcos da Silva

O prefeito do Recife em exercício, Milton Coelho, participou, na manhã desta quinta-feira (16), no Palácio do Planalto, em Brasília, do lançamento do "Programa Minha Casa Minha Vida 2", feito pela presidente da República, Dilma Rousseff. Nesta segunda etapa, estão previstos investimentos de R$ 125,7 bilhões em contratos para construções de 2 milhões de habitações no quadriênio 2011/2014.

O Minha Casa Minha Vida 2 inclui ainda mais parcerias com as prefeituras que terão recursos do Governo Federal para serem aplicados no trabalho social junto às famílias beneficiadas, tais como mobilização e organização comunitária, educação sanitária e ambiental, geração de emprego e renda. A partir de 2012, o Banco do Brasil, que já financia habitações, passa a financiar os imóveis para famílias de baixa renda do programa.

O orçamento desta nova fase destina R$ 72,6 bilhões para subsídios e R$53,1 bilhões para financiamentos dos imóveis. Nesta etapa, o programa amplia as faixas de renda familiar urbana e rural, aumentando o número de beneficiados, mas priorizando as famílias de baixa renda.

Para as famílias com renda mensal de até R$ 1.600 nas áreas urbanas e até R$ 15 mil anuais na zona rural; a meta de atendimento pulou de 40% para 60%. Com isso, 1,2 milhão de habitações serão destinados a essas pessoas.

As famílias com orçamento de até R$ 3.100 na área urbana e R$ 30 mil na zona rural, foram destinadas 600 mil moradias (30%). Já para quem tem rendimento mensal de até R$ 5.000 na área urbana e R$ 60 mil anuais na zona rural, estão reservadas 200 mil moradias (10%).

As novas regras do Minha Casa Minha Vida 2 determinam que famílias de menor renda só poderão vender a casa antes de dez anos se puderem quitar o valor total da habitação, incluindo o subsídio. Outra inovação é que, a partir de agora, são permitidas as reformas em unidades rurais de baixa renda.

As novas habitações terão azulejos em todas as paredes da cozinha e banheiro, piso cerâmico em todos os cômodos, portas e janelas maiores. Para reduzir os gastos com energia elétrica, o aquecimento de água será feito com energia solar.

Outra novidade é que as mulheres que chefiam famílias e recebem até R$ 1.600 podem assinar os contratos, não importando o seu estado civil. 

Fonte: Prefeitura de Recife  - 16 de Junho de 2011