sexta-feira, 4 de março de 2011

Piada/Carro pela metade do preço

Proteja sua boca e evite sustos pós-carnaval

Passe longe das doenças transmitidas pelo beijo ou pelo sexo oral

Samba, suor, cerveja e... claro, muita sedução! Essa fórmula é praticamente infalível para quem quer um carnaval cheio de boas recordações. A agitação dos quatro dias de folia é tamanha que os foleões ficam soltinhos, soltinhos e cheios de amor para dar. O beijo rola solto na praia, na balada, nas ruas, na avenida ou em qualquer cantinho ao som do batuque.Só é preciso tomar cuidado com um temido inconveniente. Muitas doenças, das odontológicas às sexualmente transmissíveis (DST), podem ser transmitidas pela boca, através do beijo ou do sexo oral.

Mas foi só um beijinho!

Não importa. Existem vários tipos de doenças potencialmente transmissíveis por uma simples troca de saliva e uma delas é inclusive como a doença do beijo a mononucleose. Isso sem falar em cárie, gengivite, candidíase, herpes labial e genital, tuberculose, hepatite, sífilis e gonorréia.

O ritmo alucinado da farra, com muitas horas de agito somadas a uma má alimentação e a ingestão de álcool e drogas em excesso, abre as portas do organismo para a entrada de vírus e bactérias. "Para que a contaminação aconteça, é preciso haver a combinação entre a carga infectante em um dos indivíduos e a baixa resistência no outro" , alerta o infectologista Paulo Olzon, da Unifesp.

A outra má notícia para os beijoqueiros é que a melhor forma de se proteger com relação a transmissão de doenças pela boca é abstinência ou, pelo menos, uma boca mais comedida, evitando beijar muitas pessoas em pouco tempo ou. "Este cuidado vale para todas as pessoas sadias. Mas, para aquelas com alguma ferida em boca, ele é determinante" , alerta o dentista Pantelis Varvaki Rados, consultor de Estomatologia da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Inflamações, como aftas e gengivite, sensibilizam a mucosa e facilitam a entrada dos micróbios. "As doenças de maior risco de transmissão são o herpes bucal, em especial os com lesões ativas, e a mononucleose infecciosa, definitivamente transmitida pelo beijo", avalia Pantelis. Há ainda a candidíase, que surge principalmente quando você está com a resistência baixa. O contágio também pode ocorrer por meio de copos e talheres, mas cada vez com menor probabilidade.

Segundo uma pesquisa publicada no jornal da Academia de Odontologia Clínica Geral dos EUA, em 2002, cerca de 90% dos pacientes analisados que contraíram o componente oral de uma doença sexualmente transmissível (como a gonorréia) não apresentam sinais evidentes de contágio. Os outros 10% exibiam sintomas como inflamação ou edema na gengiva e hemorragia características de outra doença, a dolorosa gengivite necrosante ulcerativa, que apresenta um odor desagradável. "O cirurgião-dentista pode reconhecer os sintomas orais de uma DST e instruir o paciente a procurar um profissional de saúde para o correto diagnóstico!" , alerta o dentista Pantelis Varvaki Rados.

Sexo seguro

Para reduzir o risco de contaminação através de sexo oral, a regra básica é praticar sexo seguro e usar camisinha. De acordo com o médico infectologista Paulo Olzon, não há estudos científicos suficientes que comprovem a transmissão do vírus HIV, da Aids, por via oral. "A contaminação do vírus pela boca é extremamente difícil, isso ainda não foi comprovado", diz Olzon. O risco de transmissão do HIV através do beijo na boca poderia ser maior entre as pessoas que usam body-piercing na língua ou lábios, mas só quando não houve cicatrização ou há sangramento no lugar do corte mesmo caso de quem usa aparelho ortodôntico e, muitas vezes, tem a mucosa bucal ferida.

O especialista em estomatologia e professor da USP, Francisco Pacca, considera a região onde o piercing é colocado uma via de entrada para todos os microorganismos. Pacca fez um estudo com 100 pacientes usuários de piercing bucal, realizando a biópsia das áreas próximas ao acessório. "Em todos os pacientes foram encontradas alterações microscópicas, seja por infecção, inflamação e modificações epiteliais" , conclui.

Boca-a-boca

A seguir, conheça as principais doenças que podem ser transmitidas quando você resolve brincar de salada mista

cárie: causada por bactérias, é a mais comum das doenças odontológicas. Para prevenir, basta fazer a higienização adequada, com escovação dos dentes e limpeza com fio dental.

gengivite: trata-se da inflamação da gengiva que, quando não tratada, evolui para um quadro de periodontite. Gengivas vermelhas e sangrantes, raramente dolorosas, caracterizam o mal. "Cáries e doenças periodontais são causadas por bactérias, microorganismos transmitidos por um simples beijo na boca. Mas isso não significa que o contato seja capaz de provocar a instalação da doença" , explica o especialista em estomatologia, Francisco Pacca. hepatite: há risco de transmissão do tipo B da doença, caso haja lesões e feridas na mucosa bucal. O tipo A é transmitido por fezes e o tipo C, apenas por agulhas.

herpes: o vírus pode ser transmitido mais facilmente na fase aguda, quando está em plena atividade e deixa a boca cheia de pequenas bolhas. "A herpes tipo 1 é caracterizada como labial e a tipo 2 como genital, mas com a prática do sexo oral, o vírus do tipo 1 pode causar a genital e vice-versa" , explica o médico infectologista, Paulo Olzon.

candidíase: também conhecido como sapinho, caracteriza-se por áreas brancas na mucosa que, quando raspadas, deixam a região vermelha e sangrante.

gonorréia: apresenta vermelhidão, ardência e prurido na mucosa. Raramente faz feridas mononucleose: popularmente chamada de doença do beijo, apresenta pequenas manchas vermelhas no céu-da-boca. Provoca o aumento do volume dos gânglios. Estes sinais costumam aparecer após um mês do contágio.

sífilis: ela causa uma ferida indolor no lábio ou na língua e ínguas no pescoço. "A transmissão é considerada muito rara. Mesmo a sífilis genital só atinge pacientes indivíduos com vida sexual extremamente promíscua", explica Paulo Olzon.

Fonte: Minha Vida, 8/2/2007 Revisado em 11/2/2010

Município deve aderir a programa de livro didático

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) iniciou, nesta semana, o envio pelos Correios do termo de adesão ao Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Endereçado a todas as secretarias estaduais e municipais de educação, o documento deve ser assinado pelos gestores e devolvido ao FNDE até 31 de maio.

Segundo a coordenadora geral dos programas do livro, Sonia Schwartz, é necessário aderir para receber as obras. “A obrigatoriedade da adesão muda as regras de distribuição dos livros didáticos às escolas. Até agora, todas recebiam o material, exceto as que se manifestassem em contrário”, afirma. “Isso mudou devido à existência de municípios que recebiam gratuitamente os livros do governo federal e não os utilizavam”. A nova medida valerá para a distribuição das obras didáticas a partir de 2011.

Novas disciplinas – Programa federal que seleciona, compra e distribui gratuitamente obras didáticas para estudantes da educação básica da rede pública, o PNLD entregou cerca de 114,8 milhões de exemplares de língua portuguesa, matemática, história, geografia, ciências, química, física e biologia para serem usados durante o ano letivo de 2010.

No final deste ano, o FNDE passará a distribuir, também, obras de língua estrangeira (inglês ou espanhol) para serem utilizadas pelos alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental a partir de 2011. Já os estudantes do ensino médio receberão livros de língua estrangeira, sociologia e filosofia para uso no ano letivo de 2012.

Fonte: ASCOM-FNDE (Brasília)

Cai liminar que suspendia licença de Belo Monte

Consórcio responsável pela obra já pode retomar instalação do canteiro de obras. Ministério Público Federal vai recorrer

A Advocacia-Geral da União (AGU) derrubou ontem no Tribunal Regional Federal (TRF) a liminar concedida pela Justiça do Pará que suspendia a licença do Ibama para a instalação do canteiro de obras da usina hidrelétrica de Belo Monte às margens do Rio Xingu. Com isso, operários do consórcio Norte Energia S.A. já podem retomar os trabalhos.

A liminar, concedida sexta-feira passada, também impedia o BNDES de transferir recursos financeiros ao consórcio. Dentro do governo, a cassação da liminar, que era vista como um constrangimento, pode ter aberto espaço para que o Ibama conceda a licença definitiva à construção da usina. Isso porque, na decisão de ontem, o desembargador Olindo Menezes diz que não há necessidade de cumprimento de todas as condicionantes exigidas para a emissão do licenciamento por etapas.

Menezes considerou, em sua decisão, que o Ibama tem monitorado e cobrado o cumprimento das diretrizes e exigências estabelecidas para proceder ao atendimento de requerimentos de licenças para a execução de novas etapas do empreendimento.

Procurador: obra vai criar o caos na região

Felício Pontes Junior, procurador da República e autor da ação que resultou na concessão da liminar contra o canteiro de obras de Belo Monte, afirmou que o Ministério Público Federal (MPF) vai recorrer da decisão no TRF.

Permitir que a instalação dos canteiros de obra siga adiante é uma temeridade, pois vai criar o caos na região. Não há possibilidade de, sequer em seis meses, as condicionantes serem cumpridas. Não dá para começar a obra assim disse Pontes Junior, lembrando que existe a expectativa de cem mil pessoas se deslocarem para a área.

A licença para a instalação de canteiros de obras de Belo Monte foi concedida em 26 de janeiro, durante a gestão de Américo Tunes, que assumiu a presidência do Ibama pouco depois de Abelardo Bayma ter pedido demissão. Até então, segundo o MPF, 29 precondições não tinham sido cumpridas e quatro foram atendidas apenas parcialmente. Em relação a outras 33, o órgão não recebeu qualquer informação.

Somente a cidade de Altamira, a maior da região, tem cerca de 95 mil habitantes. Entre as precondições para a instalação do canteiro de obras de Belo Monte, há exigências como recuperação de áreas degradadas, preparação de infraestrutura urbana, iniciativas para garantir a navegabilidade dos rios da região, regularização fundiária de áreas afetadas e criação de programas de apoio a indígenas.

Em entrevista ao Globo na última terça-feira, o novo presidente do Ibama, Curt Trennepohl, que acompanha o processo de Belo Monte desde o início, disse que o licenciamento por etapas é técnico e juridicamente perfeito. Porém, ele afirmou que, hoje, não é possível autorizar o início da construção da usina.

Fonte: O Globo

Deus te colocou no meu caminho

Rinite: previna as crises e evite complicações

Cuidados com o ambiente e tratamentos amenizam a inflamação

A rinite alérgica não escolhe estação para se manifestar. No verão ou no inverno, quando o clima está seco e as oscilações de temperatura são uma constante, o sistema imunológico fica mais exposto às crises da doença. O médico otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, faz alguns alertas e dá dicas e orientações, além de ressaltar que alergia não representa falta de defesa do organismo.
A rinite alérgica é uma inflamação na mucosa nasal, atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias, e ainda ser alérgica ou não-alérgica. A rinite produz um excesso de muco gerado pelo acúmulo de histamina defesa produzida pelo corpo, que aumenta a circulação do sangue e as células de defesa, fazendo com que as substâncias estranhas sejam eliminadas.

Segundo o especialista, a obstrução nasal, os espirros e a coriza protegem o organismo dos vírus. "Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. O sistema imunológico da pessoa alérgica consegue interpretar quando uma substância é tóxica e protege o organismo de sua entrada", esclarece Alfredo.

A alergia é hereditária. Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance da criança ser alérgica é de aproximadamente 60%. O indivíduo também pode ser alérgico, mesmo que o pai ou a mãe não apresente alergia.

A poeira, os polens das flores e alguns alimentos podem desencadear as crises alérgicas. A mais comum é a relacionada ao ácaro, inseto de oito patas da família dos aracnídeos, que se alimenta da descamação da pele. Os locais preferidos dos ácaros são ambientes quentes, úmidos e sem luz, colchões, tapetes, cortinas e móveis estofados, pois existe muita descamação de pele.

Como na região Sudeste, não há uma definição das estações do ano, a rinite alérgica que predomina é a causada por ácaros, fazendo com que os indivíduos tenham os sintomas durante o ano inteiro. Já na região Sul, na época da primavera, onde há a polinização das flores, é mais comum a rinite alérgica da estação.

Esforço para respirar
Os sintomas mais comuns da rinite alérgica são a obstrução nasal, olfato ruim, dores de cabeça, coceira no nariz, garganta, céu da boca e olhos, além de espirros em sucessão e coriza. A rinite alérgica pode causar otites, sinusites, faringites, amigdalites e roncos, além de desalinhamento dos dentes. Muitas vezes pode vir acompanhada da asma, já que a asma é causada pela exposição a fatores alérgicos, causando inflamações na mucosa respiratória.
O diagnóstico correto e acompanhamento médico são importantes, uma vez que o profissional verificará a presença de problemas dentro do nariz, como o desvio de septo, que pioram os sintomas da rinite. Normalmente o tratamento é dividido em três fases, a higiene ambiental, tratamento com medicamentos antialérgicos, descongestionantes e vacinas antialérgicas, em alguns casos é necessária cirurgia.
Aos pacientes que já fazem uso das medicações preventivas, a recomendação é manter, mesmo que estejam bem, e consultar seu médico regularmente.

Previna-se e evite complicações
O paciente deve evitar locais fechados, não fumar, e evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise. Para prevenir, a pediatra especializada em alergia, Elza Sumie Yamada, ensina que devemos manter nossas casas bem arejadas e ventiladas, limpar a casa diariamente com pano úmido, evitar acúmulo de objetos dificultem a limpeza, lavar as roupas guardadas antes de usá-las, manter uma alimentação saudável e tomar vacina contra gripe.


Outra dica e cuidar muito bem do quarto do alérgico, já que ele passa cerca de oito horas dormindo, além de ser o ambiente mais contaminado por ácaros. O ideal é que o colchão e travesseiro sejam forrados, os edredons e bichos de pelúcia devem ser lavados a cada 10 dias, as roupas de lã devem ficar em sacos plásticos fechados e animais de estimação jamais devem entrar nos quartos. "A rinite alérgica não tem cura, mas existem tratamentos que aliviam os sintomas desde que seja tratado corretamente o paciente pode viver sem eles", finaliza o especialista.

Suco de laranja previne crises
Na sua próxima crise, esprema algumas laranjas e acabe com o desconforto. Mas antes de louvar a vitamina C, saiba que o mérito não é dela desta vez. Uma pesquisa da Escola de Medicina Johns Hopkins, nos Estados Unidos, comprovou que o consumo de folato alivia os sintomas das alergias respiratórias, como asma e rinite. E a laranja é uma ótima fonte desta vitamina, que também é encontrada nas folhas verde-escuras, na cenoura e nos cereais.

Os pesquisadores perceberam que a adição de ácido fólico em alimentos como pães e bolos reduziu a incidência das alergias. A conclusão foi obtida após o acompanhamento de 8 mil pessoas, durante dois anos: quanto mais altos os níveis de ácido fólico no sangue, identificaram os médicos, menores os níveis do agente responsável por desencadear as crises alérgicas.

Os pesquisadores também notaram que as alergias de pele diminuem com o consumo regular de folato. "Uma dieta balanceada consegue fornecer os 400mcg necessários diariamente a homens e mulheres", explica a nutricionista Roberta Stella.
Veja algumas sugestões de consumo de ácido fólico
Arroz cozido (1 xícara): 60mcg
Aspargo cozido (1/2 xícara): 131mcg
Feijão preto (1 concha): 119 mcg
Grão-de-bico (1/2 xícara) 141mcg
Pão (1 fatia): 20mcg
Suco de laranja concentrado (170 ml): 82mcg

Por Minha Vida Publicado em 24/2/2011

Para refletir

Poesia/O Segredo da vida

quinta-feira, 3 de março de 2011

JOSEFINA PEDE QUE ANAC REVEJA INTERDIÇÃO DO AEROPORTO DE ITAITUBA

Josefina: interdição do aeroporto de Itaituba foi decisão "rigorosa demais"

A deputada estadual Josefina Carmo (PMDB) enviou ofício à diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Paiva Vieira, hoje, solicitando que o órgão reveja a decisão que interditou o Aeroporto Municipal de Itaituba, município localizado no Oeste do Pará, anunciada ontem. A decisão da agência se deu por conta de irregularidades encontradas no aeródromo durante vistoria técnica realizada no período de 10 a 13 de janeiro deste ano.

Na opinião da deputada, a interdição do aeroporto foi uma decisão “rigorosa demais, um remédio forte em demasia para uma doença para as quais providências já estavam sendo tomadas”, comparou. No documento enviado à Anac, Josefina pede à agência que reveja a decisão de interdição total daquele aeródromo, “se possível reduzindo-a apenas para o período noturno, liberando as operações de pouso e decolagens para o período diurno, enquanto a Prefeitura local trabalha para atender às exigências indispensáveis de segurança aos vôos lá operados, que justificaram a restrição imposta pelo órgão”.

Ao justificar sua reivindicação, a deputada lembrou que Itaituba é a cidade-pólo de uma enorme região do Estado, formada pelos municípios de Aveiro, Trairão, Jacareacanga, Novo Progresso e Rurópolis, além de Itaituba, com população estimada de 210 mil habitantes. “É para Itaituba que fluem as principais demandas médico-hospitalares de média complexidade e é de lá que saem os casos que exigem tratamento de maior complexidade, que são encaminhados para o Hospital Regional do Baixo Amazonas, em Santarém – e, para estes casos, o resgate é necessariamente feito com aviões de pequeno porte”, argumentou.

Mas não apenas isso: Josefina lembrou a Solange Vieira que aquele aeroporto é a principal base aérea para operações de apoio a um grande número de negócios econômicos de grande relevância que são realizados na região, principalmente aqueles de base mineral, que acontecem em “regiões longínquas do território de Itaituba e de municípios vizinhos.

Ela também afirmou que a prefeitura local, que administra o aeródromo, não desconhece os problemas nele existentes. “Muito pelo contrário: admiti-os, tanto que, quando notificada, ainda em janeiro passado, tratou de iniciar as providências solicitadas pelos fiscais da Anac”, afirmou. Mas lembrou à dirigente da agência que adquirir uma viatura de combate a incêndio dotada de equipamento lançador de espuma, que custa mais de R$ 700.000,00 no mercado nacional, não é uma ação que possa ser executada em tão curto prazo, inclusive por conta das dificuldades financeiras do município. Josefina informou à agência que o prefeito municipal já solicitou apoio do governo do Estado ara adquiri-la.

A aquisição de uma nova viatura do tipo é a mais relevante exigência da Anac para a desinterdição do aeroporto, já que a lá existente está com problemas de manutenção e não funciona, além do fato desse serviço não estar disponível na região.

Quanto aos problemas no sistema de iluminação do balizamento noturno na pista de pouso e decolagem do aeródromo, ela reconheceu que estes tornam as operações de alto risco, não ao ponto de justificar sua interdição total, “sem sombra de dúvida, uma decisão rigorosa demais, um remédio forte em demasia para uma doença para as quais providências já estavam sendo tomadas”, sustentou.

Finalmente, a deputada do PMDB recorreu ao bom senso. “Em casos como este, a mediação para uma solução rápida é a mais recomendada. Todas as forças da Prefeitura de Itaituba e da Anac convergem para um mesmo objetivo: a segurança nas operações de pouso e decolagem. Cada uma das partes está fazendo aquilo que lhe compete. Dessa forma, a interdição total é nociva em todos os sentidos”, concluiu.
Fonte: Blog do Piteira, 03/03/2011

Vereadores de Itaituba não cumprem o seu papel constitucional

Sempre que votamos, de quatro em quatro anos, para eleger os vereadores de nosso município, geralmente, não estabelecemos critérios fundamentados na cidadania. Muitos votam em quem dá um jogo de camisa para o seu time, uma bola de futebol, cobre o valor de uma receita médica, paga uma conta de luz ou coisa do gênero.

Em pleno século 21 isso não poderia acontecer mas acontece. O slogan de um grupo que defende eleições limpas diz que "Voto não tem preço, tem consequências", enfocando toda uma realidade que vivenciamos. Muitos vereadores, Brasil afora, se elegem desta forma e, consequentemente, não tem compromisso com as mudanças que a sociedade deseja.

Um bom exemplo de município onde os vereadores são descompromissados, desconectados da realidade da população é Itaituba. Há fortes indícios de que a administração municipal está eivada de vícios, de irregularidades, de desvios e os vereadores parecem assistir de camarote os acontecimentos, como se não tivesse nada a ver com isso. 

Comentários de bastidores dão conta de que somente os vereadores Cebola e Cézar Aguiar, não foram cooptados pelo prefeito, para fazer vista grossa aos acontecimentos. Resta saber se isso realmente é verdade e sendo, que atitudes os dois estão tomando diante desse estado de coisas. 

A Promotoria de Justiça, atenta, faz a sua parte, toma suas providências e o Poder Legislativo se cala, fica inerte, não dá o ar da graça. Estão fiscalizando o quê, onde e como? Foram eleitos para ficar de braços cruzados? Para serem contra a população e para legislarem em causa própria? 

Quando votamos em um candidato que se elege, temos que acompanhar sua trajetória, verificar se ele cumpre seu papel social, se está honrando os votos que recebeu. A maioria da população precisa se tornar cidadã, acompanhar, cobrar, exigir uma postura decente dos vereadores, senão vamos ter sempre uma Câmara de Vereadores inespressiva, insignificante e até desprezível do ponto de vista dos interesses sociais.