Sempre que votamos, de quatro em quatro anos, para eleger os vereadores de nosso município, geralmente, não estabelecemos critérios fundamentados na cidadania. Muitos votam em quem dá um jogo de camisa para o seu time, uma bola de futebol, cobre o valor de uma receita médica, paga uma conta de luz ou coisa do gênero.
Em pleno século 21 isso não poderia acontecer mas acontece. O slogan de um grupo que defende eleições limpas diz que "Voto não tem preço, tem consequências", enfocando toda uma realidade que vivenciamos. Muitos vereadores, Brasil afora, se elegem desta forma e, consequentemente, não tem compromisso com as mudanças que a sociedade deseja.
Um bom exemplo de município onde os vereadores são descompromissados, desconectados da realidade da população é Itaituba. Há fortes indícios de que a administração municipal está eivada de vícios, de irregularidades, de desvios e os vereadores parecem assistir de camarote os acontecimentos, como se não tivesse nada a ver com isso.
Comentários de bastidores dão conta de que somente os vereadores Cebola e Cézar Aguiar, não foram cooptados pelo prefeito, para fazer vista grossa aos acontecimentos. Resta saber se isso realmente é verdade e sendo, que atitudes os dois estão tomando diante desse estado de coisas.
A Promotoria de Justiça, atenta, faz a sua parte, toma suas providências e o Poder Legislativo se cala, fica inerte, não dá o ar da graça. Estão fiscalizando o quê, onde e como? Foram eleitos para ficar de braços cruzados? Para serem contra a população e para legislarem em causa própria?
Quando votamos em um candidato que se elege, temos que acompanhar sua trajetória, verificar se ele cumpre seu papel social, se está honrando os votos que recebeu. A maioria da população precisa se tornar cidadã, acompanhar, cobrar, exigir uma postura decente dos vereadores, senão vamos ter sempre uma Câmara de Vereadores inespressiva, insignificante e até desprezível do ponto de vista dos interesses sociais.
Um comentário:
O companheiro Anézio Ribeiro mandou bem. Como dizia o ex. Prof. de História, Afonso, durante meu Ensino Médio: " Enquanto os brasileiros não enxergarem um palmo diante do nariz, o Brasil vai continuar assim como está".
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