Além de ter pedido R$ 10 milhões à Odebrecht no Palácio do Jaburu, numa doação que se deu de forma ilegal, por fora, Michel Temer também pediu R$ 1 milhão à Andrade Gutierrez.
A revelação foi feita pelo executivo Otávio Azevedo, em seu depoimento ao ministro Hermann Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, que deve propor a cassação de Temer.
Outro elemento grave é o fato de Azevedo ter sido levado ao Jaburu por ninguém menos que Eduardo Cunha, preso há quatro meses em Curitiba.
O esquema funcionava assim: empreiteiros iam ao Jaburu, sacramentavam as doações com Temer e depois Eliseu Padilha definia como eram feitos os pagamentos – muitas vezes por fora, como no envelope levado a Yunes.
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