"Quando vazaram notícias de que Dilma poderia ser cassada por irregularidades em sua campanha de 2014 em razão de pagamentos a uma gráfica por serviços não prestados e ao marqueteiro João Santana, no exterior, via caixa 2, os advogados de Temer se apressaram em esclarecer que as contas das campanhas eram separadas, a sua campanha a vice não tinha nada a ver com a dela. O argumento, que serviu para Temer, agora serve para Dilma".
"Depois que o episódio do jantar no Palácio do Jaburu entrou no processo de cassação da chapa que tramita no TSE, com o depoimento de Marcelo Odebrecht, baseado na sua delação premiada, é melhor mesmo para Dilma que as contas sejam desvinculadas", avalia Alex Solnik.
Para ele, "a cassação deveria atingir não só a campanha de Temer, mas todas as campanhas financiadas com essa verba, inclusive a de Cunha à presidência da Câmara".
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