Quando Gilmar Mendes, ministro do Supremo disse que Jose Eduardo Cardoso, Advogado Geral da União, poderia recorrer do Golpe "ao céu, ao Papa e ao Diabo", ele ultrapassou todos os limites, mostrou-se psicologicamente despreparado para o cargo que exerce.
Ele ultrapassou todos os limites da compostura, do pudor, da boa-educação e da civilidade que devem reger a relação entre seres humanos civilizados. E entre homens públicos.
Os ministro podem ter suas opiniões, mas expressá-las, dependendo do que se trata, é eticamente inaceitável.
Há muito tempo ele demonstra claramente ser contra o PT e, enquanto ministro da Suprema Corte, não pode e nem deve expressar isso.
Convém a um ministro ser discreto, sensato e, portanto não sair por aí emitindo juízo de valor fora dos processos.
Gilmar Mendes não honra a toga que usa e apesar de embates em que se envolveu, não tira lição dos fatos.
Até quando o Supremo terá um suas fileiras um ministro desrespeitoso, inconveniente, indiscreto e que tanto mancha a instituição?
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