terça-feira, 15 de junho de 2021

Frente Brasil Popular prevê que haverá manifestações em 500 cidades no 19J

"Nossa projeção é que teremos protestos em mais de 500 municípios”, disse o membro da direção nacional do MST e da Frente Brasil Popular, João Paulo Rodrigues

Brasil 247, 15/06/2021, 08:21 h Atualizado em 15/06/2021, 08:25
(Foto: Alexia Martins/Mídia NINJA)

Os organizadores das manifestações contra o governo Bolsonaro, pela vacina e pelo auxílio emergencial, marcadas para o sábado (19), estimam que mais de 500 cidades de todo o país devem aderir aos protestos.

"Já temos a confirmação de atos em mais de 150 municípios. Há muitas reuniões marcadas nesta semana para definir as atividades. Nossa projeção é que teremos protestos em mais de 500 municípios”, disse o membro da direção nacional do MST e da Frente Brasil Popular, João Paulo Rodrigues, à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.

Até as 19h desta segunda-feira (14), os organizadores haviam confirmado a realização das manifestações chamado “19J” contra Bolsonaro em 180 cidades do Brasil e do exterior.

O primeiro protesto nacional, no dia 29 de maio, aconteceu em 213 cidades do Brasil e 14 do exterior, segundo os movimentos.

Capitã Cloroquina comemora vacinação e é detonada por bolsonaristas

Um dos maiores símbolos da cruzada do governo de Jair Bolsonaro em defesa do medicamento que não possui eficácia no combate à Covid, Mayra Pinheiro, mais conhecida como a “Capitã Cloroquina” ostentou seu cartão de vacinação contra a Covid-19 e foi duramente criticada pelos bolsonaristas

Brasil 247, 15/06/2021, 08:07 h Atualizado em 15 de junho de 2021, 08:39
(Foto: Reprodução/Instagram)

Um dos maiores símbolos da cruzada do governo de Jair Bolsonaro em defesa do medicamento que não possui eficácia no combate à Covid, Mayra Pinheiro, mais conhecida como a “Capitã Cloroquina”, ostentou seu cartão de vacinação contra a Covid-19 e foi duramente criticada pelos bolsonaristas que boicotam a vacina.

Mayra virou uma das maiores referências dos extremistas ao fazer a defesa da cloroquina na CPI da Covid, manipular informações durante sua fala e causar indignação entre membros da Comissão Parlamentar.

“Até a senhora doutora Mayra postando fotinha com essa vacina. Não quer nem passar perto de posto de vacinação... Não entendi, uma pessoa tão esclarecida”, escreveu uma seguidora.

"Não está vendo as reações das vacinas", cobrou outra.

"Esta não vou curtir, não tomo de jeito nenhum", completou mais uma seguidora.

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Epidemiologista revela que governo tentou obrigar cientistas a aprovar plano de vacinação só com AstraZeneca

Ethel Maciel, epidemiologista da Ufes que participou do comitê de cientistas que assessorou o Plano Nacional de Imunização contra Covid-19, revela que governo Bolsonaro tentou impor um plano só com vacina da AstraZeneca, sem cobertura universal

Brasil 247, 14/06/2021, 09:29 h Atualizado em 14/06/2021, 10:41
Ethel Maciel (Foto: Lissa de Paula/ALES)

Em entrevista à TV 247 na noite deste domingo (13), a epidemiologista Ethel Maciel, da Universidade Federal do Espírito Santo, revelou que o governo Bolsonaro tentou impor ao comitê de cientistas que assessorava o Ministério da Saúde em relação à pandemia da Covid-19, em 2020, um Plano Nacional de Imunização apenas com a vacina da AstraZeneca, sem cobertura universal.

Maciel participou do comitê como indicada da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva). Ela relatou que o comitê, que deveria ter sido instalado logo nos primeiros sinais da pandemia, em fevereiro-março de 2020, “demorou muito” e começou seus trabalhos apenas em fins de setembro. “Muitos técnicos experientes não estavam mais no PNI, o que atrasou demais os trabalhos”, relatou.

As reuniões foram marcadas por grande tensão no grupo responsável por definir os grupos prioritários à vacinação, segundo a epidemiologista, “porque até dezembro o governo não tinha plano algum e só tinha o acordo com a AstraZeneca-Oxford; nem o acordo com o Butantan estava feito". Isso era, segundo Maciel, motivo de enorme constrangimento nas reuniões, porque os técnicos do Butantan participavam das reuniões e “começou uma série de desentendimentos entre os consultores e os técnicos do governo”.

Em 1 de dezembro, na primeira reunião com a participação do general Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, os cientistas foram informados que não havia seringas para vacinação: “esse era o tamanho do buraco, e foi um choque; corríamos o risco de ter vacinas e não ter seringas”.

O impasse naquele momento tornou-se uma queda de braço: o governo queria um Plano Nacional de Imunização restrito à AstraZeneca, insuficiente para vacinar a população e os cientistas argumentando que eles deveriam dizer como o plano deveria ser feito para ser universalizante e caberia ao governo buscar as vacinas.

“A seguir, começou outro impasse, sobre os grupos prioritários para vacinação”, contou a epidemiologista. Ela disse que o governo, por motivos ideológicos, tirou a população carcerária dos grupos prioritários, contrariando todo o conhecimento científico acumulado em epidemias. “Não tem como vacinar as forças de segurança e não vacinar as pessoas privadas de liberdade” afirmou a cientista - mas assim foi feito.

O auge do confronto entre os cientistas e o governo aconteceu em 11 de dezembro, quando o governo Bolsonaro enviou ao STF, por exigência da Corte, o Plano Nacional de Imunização e informou que os cientistas do comitê de assessoramento haviam aprovado o plano de imunização: “Foi um choque, ficamos sabendo pela imprensa de um plano com nossos nomes como elaboradores e que nunca tínhamos visto e sobre o qual tínhamos discordâncias importantes”. Os 36 cientistas soltaram imediatamente uma nota denunciando a farsa. A Abrasco enviou uma carta diretamente ao ministro Ricardo Lewandowski, do STF, informando-o do ocorrido. “Trabalho com pesquisa desde 1994 e nunca vivenciei uma situação de desrespeito como essa”, relatou Maciel.

A epidemiologista Ethel Maciel é pós-doutora em Epidemiologia (Johns Hopkins University) e professora titular da Ufes. Em março de 2020, foi eleita reitora da Ufes, com o voto da comunidade e do Conselho Universitário, mas não foi nomeada por Bolsonaro.

Participaram do Boa Noite deste domingo, além de Ethel Maciel, o virologista Eurico Arruda, coordenador do Laboratório de Patogênese Viral da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto (FMRP-USP), e a matemática Elenira Vilela, professora do Instituto Federal de Santa Catarina.

Bolsonaristas divulgam fake news sobre número de participantes da motociata e são desmascarados

É falsa a informação que os bolsonaristas divulgaram nas redes sociais de que a motociata liderada por Jair Bolsonaro, em São Paulo, neste sábado, foi a maior do mundo e entrou para o Guinness Book, livro de recordes. Cálculos realistas sobre a presença oscilam entre 8 mil e 12 mil motos

Brasil 247, 14/06/2021, 04:26 h Atualizado em 14/06/2021, 07:13
(Foto: Reprodução/TV Globo)

A informação divulgada pelos bolsonaristas de que a motociata promovida por Jair Bolsonaro no último sábado (12) foi a maior do mundo e entrou para o Guinness Book é mentirosa.

Não há qualquer menção ao evento no site e nos perfis oficiais do Guiness, e o governo paulista calcula que o ato contou com a presença de cerca de 12 mil motos, enquanto projeção realizada com base na ocupação do espaço na Rodovia dos Bandeirantes pelas motos indica que elas não eram mais que 8 mil.

A informação sobre o suposto recorde passou a circular nas redes através de postagens de bolsonaristas, como a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP). Na manhã de sábado (12), durante a concentração para o ato, ela publicou um vídeo em seu canal no Youtube em que afirma que o ato seria “a maior motociata da história” e que o Guinness Book “estaria de olho” no evento.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) também compartilhou um post no Twitter afirmando que uma “pesquisa confiável”, realizada pelo Guinnes Book, havia determinado a participação de 1.324.523 motocicletas durante o evento, informa a Folha de S.Paulo.

Não há registro da motociata no site do Guinness World Records.

Cálculo realizado com base na ocupação do espaço pelas motos indicam presença ao redor de 8 mil veículos: 

 

 

 


domingo, 13 de junho de 2021

Yair Lapid, que será primeiro-ministro de Israel na nova coalizão, disse que irá se afastar de políticos como Bolsonaro

Yair Lapid, ex-estrela da televisão israelense que tirou Netanyahu do poder e vai alternar cargo de primeiro-ministro com Naftali Bennett, diz que tem uma causa comum com liberais como Macron e Mark Rutte

Brasil 247, 13/06/2021, 18:21 h
(Foto: AFP/Arquivos)

Revista Fórum - O centrista Yair Lapid, ex-estrela da televisão que venceu, neste domingo (13), as eleições em Israel, afirmou em 2019, em entrevista ao The New York Times, que enquanto Binyamin Netanyahu se alinhou com populistas de direita como Jair Bolsonaro do Brasil e Viktor Orban da Hungria, ele vê uma causa comum com liberais como o francês Emmanuel Macron e Mark Rutte da Holanda.

Ele disse ainda esperar que tais políticos representem “um retorno dos líderes civis moderados” que entendem “os riscos e perigos do populismo”.

A frente que elegeu Yair Lapid venceu as eleições por estreita margem, de 60 votos a favor e 59 contrários, e acabaram com a era Binyamin Netanyahu, que durou 12 anos, a trajetória mais longeva de um governante do país.

A coalizão de oito partidos que apoia o novo primeiro-ministro é muito ampla e vai da esquerda radical à direita nacionalista: são dois partidos de esquerda; dois partidos de centro; três partidos de direita; um partido árabe (o conservador Ra’am), pela primeira vez num governo de Israel.

O acordo da coalizão, baseado em um rodízio, prevê que o líder da direita radical, Naftali Bennett, assumiria o governo nos primeiros 18 meses e depois Lapid tomará as rédeas.

O principal objetivo da frente era remover Netanyahu, de 71 anos, que está sendo julgado há um ano por suspeita de corrupção. Protestos pedindo sua renúncia ocorrem há meses. O último deles foi na noite de sábado.

Em frente à sua residência oficial em Jerusalém, os manifestantes não esperaram a votação no Parlamento para celebrar a “queda” do “rei Bibi”, o apelido de Netanyahu, que foi chefe de governo de 1996 a 1999 e, depois, de 2009 a 2021.

Bennett é o chefe do partido de direita Yamina e vai liderar o país pelos primeiros dois anos, e depois por Yair Lapid por um período equivalente.

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Gaspari: 'Bolsonaro entra para os anais da diplomacia ao ser o 1º chefe de Estado a nomear embaixador proibido de deixar o país'

Convidado por Jair Bolsonaro para assumir a embaixada do Brasil na África do Sul, o ex-prefeito Marcelo Crivella teve o seu passaporte apreendido no ano passado e a devolução do documento depende de uma decisão do STF

Brasil 247, 13/06/2021, 12:04 h Atualizado em 13/06/2021, 12:41
Gaspari: Bolsonaro entra para os anais da diplomacia ao ser o 1º chefe de Estado a nomear embaixador proibido de deixar o país (Foto: Alice Vergueiro/Abraji | PR)

O jornalista Elio Gaspari destaca, em sua coluna na Folha de S. Paulo, que ao convidar o ex-prefeito do Rio de Janeiro e bispo licenciado da Igreja Universal Marcelo Crivella para chefiar a embaixada da África do Sul, Jair Bolsonaro “entra para os anais da diplomacia como o primeiro chefe de Estado a nomear um embaixador que está proibido de deixar o país pela Justiça”. Crivella teve o seu passaporte apreendido no ano passado, quando foi preso, e a devolução do documento depende de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

No texto, Gaspari também ressalta outros erros da diplomacia do governo Jair Bolsonaro. “Quando Joe Biden venceu a eleição americana, Jair Bolsonaro levou mais de um mês para felicitá-lo”. “Sua diplomacia acreditava na lorota de Donald Trump, que dizia ter sido roubado. Quatro dias depois da eleição de Pedro Castillo, o capitão disse que ‘perdemos agora o Peru’, pois a seu juízo ‘só um milagre’ reverterá a derrota de Keiko Fujimori", completa.

Lula: Bolsonaro dá voltinha de moto, mas não tem coragem de visitar um hospital

Ex-presidente Lula criticou atos que Jair Bolsonaro vem promovendo com motociclistas aos sábados em meio à pandemia, sem dar atenção aos doentes

Brasil 247, 12/06/2021, 21:24 h Atualizado em 12/06/2021, 21:32
Ex-presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Lula usou a sua conta no twitter para criticar Jair Bolsonaro por mais uma 'motociata', desta vez em São Paulo, neste sábado (12). Segundo Lula, um presidente que “todo sábado sai para dar voltinha de moto não tem coragem de visitar um hospital”, em referência à falta de sensibilidade e empatia com as vítimas da Covid.

Lula esteve neste sábado com lideranças de favelas, movimentos sociais, políticos e de comunidades do Rio de Janeiro que cobraram dele compromisso com a emancipação dos moradores da favela.

O senador Humberto Costa (PT-PE) foi ao twitter, neste sábado, para lembrar que Jair Bolsonaro cometeu crime comum, ao cobrir as placas de sua motocicleta no passeio inútil que promoveu em São Paulo e que mobilizou milhares de policiais para garantir sua segurança. “Adulterar placas é uma violação ao Código Penal,que prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão, além de multa”, disse ele. Confira, abaixo, o tweet do senador, a imagem da foto com a placa coberta:

Bolsonaro é multado por não usar máscara em ato de motociclistas que travou trânsito em SP

Além de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, também foram autuados

Brasil 247, 12/06/2021, 12:58 h Atualizado em 12/06/2021, 14:26
Presidente Jair Bolsonaro lidera manifestação com motocicletas em São Paulo. 
12/6/2021. REUTERS/Avener Prado

Sputnik - O governo de São Paulo autuou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) neste sábado (12) por gerar aglomeração e por não usar máscara de proteção facial contra a Covid-19 em evento de motociclistas pró-governo na capital paulista, segundo informações da Folha de São Paulo.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, e o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes, presentes no trajeto, também foram autuados.

Na quarta-feira (9), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), alertou que quem não usasse máscara no ato de rua seria multado. O presidente Bolsonaro reagiu dizendo que o governador se achava "doninho" de São Paulo.

Sem utilizar nenhum tipo de proteção contra a Covid-19, o presidente Jair Bolsonaro se juntou aos seus apoiadores por volta das 9h45 deste sábado (12) em um ato organizado por motoclubes na Zona Norte da capital paulista. A aglomeração teve início na Avenida Olavo Fontoura, e teve andamento até a região do Ibirapuera, na Zona Sul, segundo informações do portal G1.

Governo Bolsonaro desviou R$ 52 mi de publicidade contra a Covid para divulgar ações do Executivo

Recursos haviam sido alocados pela medida provisória 942, de abril de 2020, o chamado orçamento de guerra

Brasil 247, 13/06/2021, 06:33 h Atualizado em 13/06/2021, 06:42
(Foto: Reuters | Midia Ninja)

O governo Jair Bolsonaro desviou R$ 52 milhões previstos para serem aplicados em campanhas informativas sobre o combate à pandemia da Covid-19 para propagandas de ações do poder Executivo, sem fazer referência a medidas preventivas de enfrentamento à doença. Os recursos haviam sido alocados pela medida provisória 942, de abril de 2020, o chamado orçamento de guerra.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, foram divulgados áudios e informativos em canais de televisão aberta e fechada, além de rádios, internet e mídia exterior tratando da liberação de recursos, repasses a estados e municípios, pagamento de salários em micro e pequenas empresas, Bolsa Família, pagamento do auxílio emergencial, suspensão de pagamento da conta de luz e até saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Todas as medidas são do Ministério da Economia, comandado por Paulo Guedes.

"Percebendo o cenário da pandemia de coronavírus e identificando a necessidade de informar a sociedade sobre as ações do governo federal para minimizar os efeitos da crise provocada pelo coronavírus, [a agência] apresentou proposta de campanha publicitária de iniciativa própria", diz um ofício datado do dia 13 de abril do ano passado, assinado pelo então secretário especial de Comunicação Social adjunto, Samy Liberman.

Ainda conforme a reportagem, Liberman destacou no documento que a proposta era conveniente uma vez que “cabe ao governo federal manter a população informada acerca das ações governamentais que estão sendo implementadas em virtude das consequências que a pandemia trouxe à realidade de todos". A Secom, na época, era chefiada por Fábio Wajgarten, que foi ouvido pela CPI da Covid.

Um ofício enviado ao colegiado aponta que as campanhas só foram publicadas no canal do YouTube da Saúde em 30 de abril deste ano, três dias depois da CPI ser instalada.

Bolsonaro cometeu crime que dá pena de três a seis anos de cadeia, ao cobrir a placa de sua moto

“Adulterar placas é uma violação ao Código Penal,que prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão, além de multa”, apontou o senador Humberto Costa. Veja foto da moto com a placa coberta na reportagem

Brasil 247, 12/06/2021, 16:09 h Atualizado em 12/06/2021, 16:40
Jair Bolsonaro (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

O senador Humberto Costa (PT-PE) foi ao twitter, neste sábado, para lembrar que Jair Bolsonaro cometeu crime comum, ao cobrir as placas de sua motocicleta no passeio inútil que promoveu em São Paulo e que mobilizou milhares de policiais para garantir sua segurança. “Adulterar placas é uma violação ao Código Penal,que prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão, além de multa”, disse ele. Confira, abaixo, o tweet do senador, a imagem da foto com a placa coberta.