segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Janot quer fim do sigilo na delação da Odebrecht que pode derrubar Temer


Para evitar acusações de vazamento contra o Ministério Público, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá o fim do sigilo sobre as 77 delações da Odebrecht, que atingem Michel Temer (R$ 10 milhões em dinheiro) e vários de seus ministros, como José Serra (R$ 23 milhões na Suíça), Eliseu Padilha (R$ 4 milhões em cash) e Moreira Franco (propina nos aeroportos).

A delação também atinge outros articuladores do golpe de 2016, como o senador Aécio Neves (PSDB-MG), acusado de ter despesas pessoas pagas pela Odebrecht, por meio de seu marqueteiro.

O pedido será analisado pelo ministro Teori Zavascki, que prometeu trabalhar durante o recesso para dar conta do volume de processos.

Dilma pede investigação de delator que mudou de ideia quando atingiu Temer


Defesa da presidente afastada Dilma Rousseff e da Coligação com a Força do Povo entrou nesta segunda-feira, 19, com requerimento para que o delator Otavio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez seja investigado pelo Ministério Público Federal (MPF).

O requerimento lembra que Otavio Azevedo disse em depoimento ao TSE que a Andrade Gutierrez teria realizado doação por meio de caixa dois, no valor de R$ 1 milhão, à chapa Dilma-Temer.

No entanto, depois que apareceu o cheque de R$ 1 milhão da Andrade Gutierrez nominal à conta do candidato a vice-presidente Michel Temer, o Azevedo modificou seu depoimento anterior e reconheceu a regularidade da doação.

A defesa pede que Otávio Azevedo, que é delator na Lava Jato, seja julgado por mentir perante a Justiça.

A suspeita solidariedade de Janot a quem é acusado de violar a honra de Lula


"Triste é constatar que o senhor procurador-geral da república, ao invés de cumprir com seu papel de chefe da instituição a que incumbe a proteção dos direitos fundamentais, prefere se identificar com quem os fere e bate boca com quem não se conforma. Está claro, desde já, que se Lula for representar contra esses abusos ao chefe do ministério público federal, como é legitimo, vai encontrar oiças mocas, pois este já declarou: Je suis Dallagnol”, diz o ex-ministro da Justiça, Eugênio Aragão.

O artigo é uma resposta à nota de Janot, em que ele condena o ex-presidente Lula por mover ação de danos morais contra o procurador Deltan Dallagnol, exigindo reparação de R$ 1 milhão.

Temer pode sair por vontade própria ou será expulso do Planalto pelo povo


Se tiver vergonha na cara, Michel Temer aproveitará o fim de semana para fazer uma reflexão crua sobre seus dias no Planalto e só voltará a ele, na segunda-feira, para recolher os pertences pessoais que lá deixou. 

Do contrário será enxotado do governo pelo povo que quis estrangular por 20 anos com a infame emenda constitucional da morte, que tramitou e foi aprovada no Senado, sob pressão do Executivo, com o número 55, e que abriu espaço para a não menos infame reforma previdenciária em tramitação na Câmara.

Golpe tirou R$ 1 trilhão de circulação do País


Crise econômica decorrente da crise política, colocada em marcha pela aliança PMDB-PSDB para derrubar a presidente Dilma Rousseff, custou caro ao País.

No último ano, cerca de R$ 1 trilhão deixou de circular na economia brasileira, um montante equivalente aos créditos bancários que foram sendo pagos pelos devedores e não retornaram ao mercado na forma de novos empréstimos, bem como à expansão natural do mercado, que não ocorreu.

Uma queda de 25% em relação ao que deveria estar circulando se a economia estivesse operando em níveis “normais”.

O volume de crédito bancário que gira na economia hoje é equivalente ao disponível em 2012.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Filho de Jatene é preso pela Policia Federal

sábado, 17 de dezembro de 2016

Quem está por trás dos apelidos dos políticos na lista da Odebrecht?


Ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho revelou em acordo de delação premiada a suposta participação de vários políticos brasileiros dentro de esquema de corrupção envolvendo a empreiteira. Nas 82 páginas de sua delação, feita ao Ministério Público, aparecem apelidos como "Justiça", "Caju", "Mineirinho" e "Caranguejo". 

Confira a lista da empresa.

Romero Jucá (PMDB)
O senador "Caju" seria o principal articulador da empreiteira no Congresso, de acordo com o executivo da Odebrecht. Ele foi ministro do Planejamento durante o governo Temer. 

O senador Romero Jucá (PMDB-RR) teria recebido R$ 22 milhões de propina da Odebrecht, segundo a delação do ex-vice-presidente da empresa. O parlamentar nega as acusações.


Renan Calheiros (PMDB)

Quem é "Justiça"? Ele é um nome conhecido na política nacional, já presidiu o Senado e, recentemente, foi alvo de mais uma crise entre Congresso e STF. Segundo o delator, ele foi um dos principais articuladores da Odebrecht dentro do Congresso.

Seu nome completo é José Renan Vasconcelos Calheiros. Ele se elegeu senador pela primeira vez em 1994. Renan nega as acusações e diz que jamais recebeu vantagens da Odebrecht.

Geddel Vieira Lima (PMDB)
"Babel" foi exonerado do governo Temer semanas depois de ser acusado de pressionar o então ministro da Cultura para liberar a obra de um prédio em Salvador. Ele teria sido o político a apresentar o executivo Cláudio Melo Filho ao atual presidente da República, em 2005. 

Geddel Vieira Lima atuou em 2016 como ministro-chefe da secretaria de governo. Também ocupou o cargo de ministro de Estado da Integração Nacional durante o governo Lula. Dentro do esquema de corrupção, ele teria recebido R$ 1,5 milhão.

Eliseu Padilha (PMDB)
"Primo" é o apelido de um político que é/foi ministro da Casa Civil. Além disso, ele se destaca atualmente como integrante importante do governo de Michel Temer.

Segundo o executivo da empreiteira, Eliseu Padilha ajudou na aprovação de demandas da Odebrecht durante o governo Dilma Rousseff. Ele teria orientado a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014. O parlamentar nega as acusações.

Gilberto Kassab (PSD)
"Kafta" é/foi ministro(a) da ciência, tecnologia e comunicações. Ex-prefeito(a) de São Paulo, teria recebido R$ 14 milhões da empreiteira em caixa dois entre 2013 e 2014. 

O apelido apontado como o de Gilberto Kassab (PSD) apareceu em outras declarações de executivos da Odebrecht. Em sua delação, Filho diz que não reconhece repasses a nomes como o de Kassab e não participou de eventuais tratativas para formalização de pagamentos.


Moreira Franco (PMDB)
A trajetória política de "Angorá" é extensa. O secretário especial de governo foi eleito deputado federal em 1974, já atuou como prefeito de Niterói e governador do Rio de Janeiro e é um dos braços-direitos do presidente Temer. 

Franco, homem de confiança de Michel Temer, teria tratado diretamente de negócios da Odebrecht na área de aeroportos. No governo Dilma Rousseff, ele foi ministro da Secretaria de Aviação Civil. Franco nega as acusações.

Eduardo Cunha (PMDB)
"Caranguejo" já foi um dos homens mais poderosos da política nacional, mas teve seu mandato na Câmara dos Deputados cassado em setembro de 2016. Ele foi acusado de ter mentido ao afirmar que não possuía contas no exterior em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. 

O ex-deputado Eduardo Cunha foi preso em outubro, dias depois de se tornar réu na Operação Lava Jato. Ele se tornou réu no Supremo Tribunal Federal sob acusação de integrar o esquema de corrupção na Petrobras.

Aécio Neves (PSDB)
"Mineirinho" atua no Congresso desde 1987, quando assumiu pela 1ª vez o cargo de deputado federal. Em 2003, foi eleito governador de Minas Gerais. Ele é apontado como destinatário de R$ 15 milhões em 2014, segundo cruzamento das informações da delação premiada com as planilhas já investigadas. 

Segundo consta na delação premiada, Aécio teria intermediado o pagamento de R$ 1 milhão para o senador José Agripino Maia (DEM), apelidado na lista da Odebrecht como "gripado" e "pino". O PSDB mineiro informou que os R$ 15 milhões foram doados pela empreiteira e o valor foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral)

Jaques Wagner (PT)
"Polo" já foi ministro da Casa Civil durante o governo Dilma. Um relógio que ganhou de presente da Odebrecht em seu aniversário foi alvo de polêmica. Segundo Cláudio Melo Filho, o ex-ministro tomou decisões em favor da empreiteira em troca de doações da empresa para campanhas petistas na Bahia.

Jaques Wagner também ocupou o ministério da defesa e foi chefe de gabinete da ex-presidente Dilma. Ele nega as acusações e diz ter tido uma relação transparente com todos os empresários durante seu governo na Bahia.

Inaldo Leitão (PL)
"Todo feio" é um dos apelidos mais pejorativos que aparecem na lista da Odebrecht. Refere-se a um ex-deputado federal que já atuou como presidente da assembleia legislativa da Paraíba e também foi procurador do Estado.

Inaldo Leitão (PL) teria recebido R$ 100 mil de propina da empreiteira. Ele nega as acusações e criticou nas redes sociais o codinome atribuído a ele.

Eunício Oliveira (PMDB)
"Índio", que já foi candidato ao governo do Ceará, seria representado por Romero Jucá nas relações entre Odebrecht e Senado. Ele foi deputado federal durante três mandatos e uma vez senador. 

Eunício Oliveira é um dos líderes do PMDB no Congresso. Segundo a delação do executivo da Odebrecht, ele teria recebido R$ 2.100.000,00. O acordo com alguns senadores envolvia o apoio em projetos e medidas provisórias que preservassem os interesses da empreiteira.

Rodrigo Maia (DEM)
"Botafogo" é/foi presidente da Câmara. Ele é filho de um dos ex-prefeitos do Rio de Janeiro e exerce o cargo de deputado federal pela segunda vez. Aos 26 anos, foi nomeado secretário de governo da gestão Luiz Paulo Conde (1997-2000). 


Rodrigo Maia (DEM) era visto como ponto de interlocução na defesa dos interesses da empresa, segundo o executivo da Odebrecht. Ele teria recebido R$ 100 mil da empreiteira para ajudar nas despesas de campanha nas eleições para a prefeitura do Rio de Janeiro, em 2012.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Malafaia comprova: pimenta no dos outros é refresco


"Só para lembrar: o juiz Sérgio Moro não cometeu nenhuma ilegalidade ao convocar, coercitivamente, Lula para depor. Só falácia de petistas", tuitou o pastor Silas Malafaia no dia 4 de março desse ano.

Nesta sexta-feira 16, quando ele próprio foi alvo do mandado de condução coercitiva no âmbito da Operação Timóteo, ele declarou aos internautas: "É a tentativa para me desmoralizar na opinião pública. Não poderia ter sido convidado para depor? Vergonhoso".

"Silas Malafaia" e "condução coercitiva" viraram assuntos mais comentados no Twitter hoje.

Incoerência do Estadão sobre vazamento de delações bomba nas redes


Duas notas do jornalão paulistano tratando de vazamentos de delações, uma sobre Dilma, de abril deste ano, e outra sobre Temer, da última quarta-feira, viram piada na internet. 

No primeiro caso, o jornal condenou a crítica da ex-presidente ao vazamento das delações. No caso do atual presidente, o jornal diz que Temer "tem razão" ao criticar o vazamento.

Lula poderá dizer que foi preso por falta de provas


"Vejo que a Lava Jato apresentou mais uma denúncia contra Lula. Como sempre, acusações vagas: um terreno onde seria construído algo que não foi, um apartamento que ia ser mas não é", comenta o cientista político Luis Felipe Miguel, em texto publicado em seu Facebook.

"Sobram denúncias e faltam provas, mas isso não é problema. Em outra acusação dessas um dos procuradores disse que a ausência de provas já era um indício de que Lula estava fazendo algo de errado, porque, afinal, criminosos sempre escondem as evidências contra eles. Lula pode chegar no pátio da prisão e contar que foi preso por falta de provas", diz ele.

Por que Moro anulou as perguntas do Cunha sobre Yunes e Henriques?


"O conteúdo das delações dos lobistas da Odebrecht seguramente era do conhecimento prévio do onipotente e onipresente juiz titular da Lava Jato e dos procuradores e policiais tucanos da força-tarefa. Como, todavia, tais delações não atingem Lula e o PT.

Mas sim políticos do PMDB, PSDB, DEM, PSD, Moro anulou seletivamente as perguntas que poderiam esclarecer fatos e revelar a verdade sobre a corrupção na Petrobrás", escreve Jeferson Miola.

Ele diz ainda que "Moro não age sempre com a mesma "parcimônia" processual.

É um juiz posicionado, com clara orientação partidária. Nos processos nos quais Lula foi abusivamente convertido em réu, Moro fica com sangue nos olhos, rechaça perícias técnicas, dificulta oitiva de testemunhas de defesa, atua como acusador e não como juiz, constrange advogados, é parcial e cerceia o direito de defesa".

Silas Malafaia diz que ganhou 100 mil reais após oração

Agência Brasil, 16/12/2016

J.F. Diorio/Estadão Conteúdo

O pastor Silas Malafaia, da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, chegou à sede da superintendência da Polícia Federal, em São Paulo, para depor, por volta das 16h de hoje (16). Ele é um dos alvos da Operação Timóteo, deflagrada hoje pela PF, que investiga irregularidades em cobranças de royalties da exploração mineral.

Malafaia foi levado coercitivamente para depor. Antes de prestar o depoimento, conversou com jornalistas na porta da superintendência e disse que se apresentou espontaneamente.

O pastor diz ser inocente. Exaltado, confirmou ter recebido um cheque no valor de R$ 100 mil de um amigo, que também é pastor, depositado diretamente em sua conta bancária. Ele disse que o valor era uma "oferta" por ter orado por uma pessoa, em 2011, que agora, descobriu fazer parte do esquema criminoso. O valor, segundo ele, foi declarado no Imposto de Renda.

"Em 2013, eu recebi em meu escritório o pastor Michael Abud, meu amigo há mais de 20 anos, sobre um membro da igreja dele, que é empresário, para me dar uma oferta pessoal. Ele me deu uma oferta de R$ 100 mil depositado na minha conta, declarado no Imposto de Renda", disse. 

Ao ser indagado sobre o depósito ter sido em sua conta pessoal, e não na da Igreja, Malafaia respondeu que "é muito fácil" fazer essa diferenciação. "Recebo oferta, como vários pastores. Eu fui na igreja desse pastor Abud, que é meu amigo, em 2011. 'Ore aqui por um empresário que está envolvido em negócios'. Eu orei por ele. Em 2013, o Michael Abud me liga e diz: 'Silas, sabe aquele empresário por quem você orou? Ele quer fazer uma oferta pessoal. Eu não recebi oferta só de R$ 100 mil não. Recebo ofertas até maiores e declaro no Imposto de Renda. Não tem nada escondido, não tem nada oculto. A diferença é que as pessoas dão oferta ou para o pastor ou para a instituição. Muito mais na instituição do que para o pastor", disse.

O pastor disse que recebe cheques de altos valores para a igreja e, também, pessoalmente. Valores, de acordo com ele, muitas vezes superior a R$ 100 mil, chegando a R$ 5 milhões.

Malafaia reclamou de ter sido convocado para prestar esclarecimentos hoje. "Não sou bandido, não estou envolvido com corrupção, não sou ladrão. Estou indignado. Que Estado de Direito é esse? Sabe o porquê disso? Porque, há dez dias atrás, eu falei que sou a favor de uma justiça independente, forte, mas não absoluta. Retaliação, é isso? Querem aparecer em cima de mim?", falou em tom alto. "Essa é uma tentativa de denegrir, e tem interesses pessoais, porque eu me posiciono, porque eu me coloco. Isso é uma safadeza, uma molecagem. Estou desafiando a provar que estou envolvido com esses canalhas. Metam eles na cadeia", disse.

Segundo ele, é impossível saber se as pessoas que depositam dinheiro ou fazem doações são criminosos. "Amanhã, um vagabundo qualquer, um bandido qualquer, um traficante qualquer, um canalha qualquer deposita um cheque na minha ou qualquer igreja. E o cara é descoberto. Quer dizer que o pastor é bandido?."

Pastor Silas Malafaia é alvo de operação da PF contra fraude em cobrança de royalties


UOL, 16/12/2016

Ricardo Botelho/Brazil Photo Press/Estadão Conteúdo
O pastor Silas Malafaia quando participava de ato contra corrupção no governo Dilma

O pastor Silas Malafaia é alvo de mandado de condução coercitiva no âmbito da Operação Timóteo, deflagrada na manhã desta sexta-feira (16), pela Polícia Federal. O diretor do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), Marco Antonio Valadares Moreira, e a mulher dele foram presos pela PF.

Segundo a PF, Malafaia teria "emprestado" contas correntes da igreja para ocultar valores desviados em um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral.

Em posts no Twitter, o religioso afirmou ter recebido uma "oferta de cem mil reais de um membro da igreja" de um outro pastor, que seria seu amigo. "Não sei o não conheço o que ele faz", completou Malafaia. O cheque teria sido depositado pelo próprio beneficiário em sua conta corrente. "Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas." Malafaia afirmou que está em São Paulo e vai se apresentar à PF na cidade.

O esquema

A PF informou que o diretor do DNPM, em posse de informações privilegiadas a respeito de dívidas de royalties, oferecia os serviços de dois escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria a municípios com créditos de CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais) junto a empresas de exploração mineral.

O esquema se dividira em ao menos quatro grandes núcleos: o núcleo captador, formado pelo diretor do DNPM e sua mulher, procurava os prefeitos interessados; o núcleo operacional, composto por escritórios de advocacia e uma empresa de consultoria em nome da mulher do diretor, que repassava valores indevidos a agentes públicos; o núcleo político, formado por políticos e servidores responsáveis pela contratação dos escritórios de advocacia; e o núcleo colaborador, que se responsabilizava por auxiliar na ocultação e dissimulação do dinheiro --sobre o qual Malafaia teria informações a prestar.

A Operação Timóteo começou ainda em 2015, quando a então Controladoria-Geral da União enviou à PF uma sindicância que apontava incompatibilidade na evolução patrimonial de um dos diretores do DNPM.

Em nota, a Polícia Federal informou que, além das buscas, os 300 policiais federais envolvidos na Operação Timóteo também cumprem, por determinação da Justiça Federal, 29 conduções coercitivas, quatro mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de três imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que podem alcançar R$ 70 milhões.

As ações da PF acontecem nas seguintes unidades da federação: BA, DF, GO, MT, MG, PA, PR, RJ, RS, SC, SE e TO.

Em Santa Catarina, duas pessoas foram presas e oito foram conduzidas coercitivamente nas cidades de Balneário Camboriu e Itajaí. Também houve sequestro de imóveis e bloqueio de valores.

O juiz Ricardo Augusto Soares Leite, da Justiça Federal de Brasília, determinou ainda que os municípios se abstenham de realizar quaisquer atos de contratação ou pagamento aos três escritórios de advocacia e consultoria sob investigação.

O nome da operação é referência a uma passagem do livro Timóteo, integrante da Bíblia Cristã: "Os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos descontrolados e nocivos, que levam os homens a mergulharem na ruína e na destruição". (Com Estadão Conteúdo)

Dilma cortou em 43% contrato da propina da Odebrecht ao PMDB

Quando Dilma Rousseff era presidente, ela cortou em 43% um contrato da Petrobras com a Odebrecht, reduzindo-o de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões. Isso pode ter gerado o golpe
 


247 – Na noite de ontem, uma nova delação premiada da Odebrecht atingiu Michel Temer. Ela foi feita pelo executivo Márcio Faria, ex-vice-presidente da empreiteira, que relatou um encontro no escritório de Michel Temer, em São Paulo, com Eduardo Cunha e o lobista João Augusto Henriques, às vésperas da eleição presidencial de 2010.

No encontro, segundo o delator, teria ficado acertado que a Odebrecht faria doações ao PMDB, tendo como contrapartida contratos na área internacional da Petrobras, que era comandada pelo partido. Ou seja: a doação era propina (leia mais aqui).

Sem ter como negar o encontro, Temer o confirmou, mas disse que, se alguém pediu dinheiro, foi Cunha, não ele. E o contrato em questão dizia respeito à manutenção de plataformas da Petrobras no exterior pelo PMDB.

Pois bem: em 2013, após uma auditoria interna, a gestão da ex-presidente Graça Foster na Petrobras cortou em 43% o valor do contrato com a Odebrecht, que caiu de US$ 840 milhões para US$ 480 milhões, numa decisão que revoltou o PMDB, o então vice-presidente Michel Temer e seus principais aliados.

É mais um indício de que o golpe parlamentar de 2016 foi uma reação de forças corruptas da política brasileira contra a presidente honesta.

Abaixo, reportagem publicada à época pelo Estado de S. Paulo:

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O maior roubo do País, o PSDB e as eleições de 2016

Se imagina que o Mensalão causou um rombo de 70 milhões de reais aos cofres públicos e o Petrolão, um rombo de 6 bilhões na Petrobrás. Foi um estrago muito grande. O que dizer, então, do escândalo do Banestado, que atende pelo nome de Privataria Tucana, que causou um prejuízo ao Brasil de cerca de 124 BILHÕES DE DÓLARES ou uns 350 BILHÕES DE REAIS

Na época do Banestado, com envolvimento direto do PSDB, o Juiz Sérgio Moro, hoje canonizado pela direita, fez prisões simbólicas. E aqui cabe uma pergunta: Por que Moro não foi a fundo nos escândalos tucanos?

Os tucanos podem levantar a bandeira da ética e da moralidade carregando o fardo pesado do maior roubo da história do País? 

O PSDB se aproveitou do fato de que o brasileiro tem memória curta e foi o grande vencedor das eleições municipais de 2016. 

Como diz o evangelho cristão, o pior pecador é o que usa máscara de santo.

Ciro Gomes desmascara mentira de Temer sobre previdência



A mudança na Previdência Social será paga pelos pequenos assalariados. Entenda essa afirmação ouvindo o link a seguir: 
Ciro Gomes desmascara mentira de Temer sobre previdência

A falsa briga entre Fux e Gilmar


O que separa os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes? Nada. O que os une? Os próprios interesses.

Assista o link a seguir: A falsa briga entre Fux e Gilmar

Lula: a Globo esconde e o Moro berra!

Testemunha: a família do Lula nunca teve a chave do triplex

Conversa Afiada, 15/12/2016


Do Facebook do ex-presidente Lula:

O Jornal Nacional não mostrou, e a mídia preferiu cobrir os gritos do juiz aos advogados, porque os depoimentos de segunda-feira não só reforçaram a inocência de Lula, como confirmaram que a família do ex-presidente jamais teve as chaves do tal tríplex do Guarujá, uma mentira repetida mil vezes pelas organizações Globo.

Depois de mais de 20 testemunhas não acrescentarem prova nenhuma contra Lula, fato nenhum que indique relação entre desvios na Petrobras e um apartamento que a família de Lula cogitou comprar mais de 3 anos após ele não ser mais presidente, com tudo isso registrado você entende porque o juiz decidiu partir para o berro e para tentar desqualificar a defesa?

Jornal O Globo mais uma vez é parcial em notícia sobre Lula

Esta foi a manchete:

Moro classifica como ‘lamentável’ ação de Lula contra PF
Juiz demonstra pesar com o fato de que autoridades fiquem sujeitas a retaliações de investigados


Como se pode observar jornal embarca na de Moro e não observa trechos importantes da notícia. A finalidade é apenas continuar prejudicando a imagem de Lula

Confira a notícia:

POR O GLOBO
08/12/2016 21:26 / atualizado 09/12/2016 19:02
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba - Heuler Andrey / AFP / 23-11-2016

SÃO PAULO — Em despacho desta quinta-feira, o juiz Sergio Moro chamou de “lamentável” a iniciativa da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de processar o delegado da Polícia Federal (PF) Felipe Pace e a equipe de investigações que apura desvios na Petrobras. Na decisão, em que o juiz autoriza o compartilhamento das informações do processo para que Advocacia Geral da União (AGU) faça a defesa do delegado, Moro demonstra pesar com o fato de que “autoridades públicas, no exercício de seu dever legal, fiquem sujeitas a retaliações por parte de investigados que confundem o exercício do dever funcional com ilícitos”.

O ex-presidente também moveu uma ação contra Moro por abuso de autoridade. Ele foi indiciado pela PF em julho. E está na mira de quatro processos da operação Lava-Jato.

Lula entrou com ação de reparação por danos morais de R$ 100 mil contra Pace, por este afirmar, no âmbito das investigações da Lava-Jato, que o ex-presidente foi identificado com o codinome de “amigo” nas planilhas de propinas apreendidas na empreiteira Odebrecht. Em seu relatório, Pace diz que a alcunha era utilizada por Marcelo Odebrecht e por seus interlocutores para se referir ao ex-presidente.

“O interesse público reclama o deferimento do requerido para que a defesa da autoridade policial não fique prejudicada, já que a demanda não é apenas contra ela, mas também contra o serviço policial federal”, diz o despacho de Moro.

A AGU, que assumiu a defesa da PF no caso, solicitou acesso aos autos, que estavam sub a tutela de Moro.

A defesa do ex-presidente rechaça a informação do juiz Sergio Moro de que Lula promove demanda contra todo o “serviço policial federal”. De acordo com os advogados, Lula moveu uma ação de reparação de danos morais contra um agente policial federal que usou de seu cargo para satisfazer seu intento pessoal de promover um verdadeiro ataque à imagem, à reputação e à honra do ex-presidente.

“Sergio Moro, que insiste em julgar Lula a despeito de todas as provas já apresentadas de que perdeu a imparcialidade, mais uma vez se transforma em acusador de Lula ao classificar a ação judicial por este proposta como “lamentável”. A demanda proposta pelo ex-Presidente contra o agente policial federal é cível e não tem qualquer relação com Moro, e por mais este motivo não cabia a ele emitir qualquer juízo sobre o tema”, diz a nota da defesa de Lula. (Grifo nosso)

A manchete tinha que contextualizar toda a noticia mas preferiu, como sempre, ter um lado, o dos golpistas.

Indiciado de novo e réu em 3 ações, Lula parte para o ataque contra Moro

Folha, 15/12/2016

Pedro Gontijo/O Tempo/Folhapress 
Lula na abertura da Expocatadores 2016, feira que reúne catadores de material reciclável de todo país

Indiciado na terça-feira (13) por corrupção passiva, na Operação Lava Jato, e réu em três processos, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem adotado a estratégia de radicalizar nos embates com o juiz federal Sergio Moro.

Lula foi indiciado pela Polícia Federal junto da ex-primeira-dama Marisa Letícia, do advogado Roberto Teixeira, do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e de outras quatro pessoas. O ex-presidente Lula foi acusado de corrupção passiva e os outros, citados por lavagem de dinheiro.

Lula foi investigado em dois inquéritos. Um sobre a negociação de um terreno em São Paulo para o Instituto Lula e outro sobre a compra de um apartamento vizinho de porta ao do que o ex-presidente mora, em São Bernardo do Campo (SP). A PF juntou as investigações por considerar que ambas tratam de propinas da Odebrecht ao ex-presidente Lula.

O apartamento virou alvo quando, na ação de busca e apreensão da 24ª fase da Lava Jato, o síndico do prédio onde Lula mora indicou o imóvel como sendo de propriedade do ex-presidente. O apartamento foi comprado por Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, e alugado pelo presidente Lula. A PF, no entanto, diz que Lula nunca pagou pelo imóvel.

O terreno onde seria construída a sede do Instituto Lula foi comprado em 2010 pela DAG Construtora, que pertence a um amigo de Marcelo Odebrecht. Dois anos depois, a própria Odebrecht comprou o terreno.

A quebra de sigilo bancário da DAG mostrou que a construtora repassou R$ 800 mil para Costamarques e R$ 219,6 mil ao escritório de Roberto Teixeira.

EMBATE

Lula também já é réu em três ações penais (ver o quadro). Na última segunda-feira (12), seus advogados voltaram a bater boca com Moro, responsável pela Operação Lava Jato.

O caso ocorreu quando a engenheira da OAS Mariuza Marques prestava depoimento para o procurador Paulo Roberto Carvalho. Uma das intervenções da defesa de Lula foi rechaçada em voz alta por Moro, que pediu respeito aos defensores.

O advogado Juarez Cirino, rebateu dizendo que Moro não merece respeito por se portar como acusador e não respeitar o defensor do acusado.

Na quarta (14), mais um round. Os advogados de Lula protocolaram uma petição em que acusam o magistrado de tratar a defesa do petista com falta de "urbanidade".

A peça rebate um despacho de Moro do dia anterior em que ele se manifestou dizendo que a defesa de Lula usa argumentos "desinformados" contra ele.

Moro fazia referência a uma queixa-crime movida por Lula, que quer afastar o juiz da Lava Jato acusando-o de parcialidade.

Os advogados de Lula negam que a estratégia seja imprimir em Moro o carimbo de juiz parcial.

"A única estratégia é observar a lei e não permitir abuso", diz José Roberto Batochio, contratado por Lula em junho.

OUTRO LADO

O ex-presidente Lula nega ter recebido qualquer tipo de vantagem indevida durante e depois de seu mandato na Presidência, e afirma estar sendo perseguido politicamente pela Lava Jato.

Para sua defesa, a acusação da compra do terreno destinado ao Instituto Lula "não tem materialidade" e é "um suposto favorecimento que nunca existiu, inventando uma sede que o instituto nunca teve, com o claro objetivo de difamar sua imagem".

Palocci, preso preventivamente em Curitiba, nega peremptoriamente que tenha intermediado propinas com a Odebrecht, e diz que era seu papel como ministro da Fazenda fazer a interlocução com o setor empresarial.

Em nota, o advogado de Lula, Roberto Teixeira, afirmou ser alvo de "abusos e retaliação" por parte do delegado federal Márcio Anselmo, responsável pelo indiciamento. Ele diz ter encaminhado respostas ao delegado na sexta à noite, "menos de um dia útil" antes do relatório final.

"[Foi uma] clara demonstração de que o ato já estava preparado e não havia efetivo interesse na apuração dos fatos", afirmou Teixeira.

A DAG Construções tem afirmado que a compra do terreno foi "um investimento imobiliário", e nega ter tratado do negócio com o ex-presidente Lula ou a Odebrecht.

O indiciamento é a conclusão do inquérito policial. Agora, caberá ao Ministério Público avaliar se há provas suficientes para levar o caso à Justiça e apresentar nova denúncia contra o ex-presidente.

Moro perdeu o controle das delações


"Geraldo Alckmim, José Serra, Geddel Vieira Lima, José Agripino e outros do time só apareceram porque citados espontaneamente em delações preliminares do pessoal da Odebrecht", diz o colunista Janio de Freitas, sobre os governistas que foram para o olho da Lava Jato.

"Por dois anos e meio, a Lava Jato deixava passar quando citado um daqueles nomes. Referências à corrupção na Petrobras do governo FHC estão há dois anos em vã gravação na Lava Jato. O que se passou agora está bem perceptivo: os procuradores da Lava Jato e Sergio Moro perderam o controle das delações", afirma.

Diretas já é a bandeira que unifica a sociedade


Autor de um projeto de emenda à Constituição que prevê eleições diretas para a Presidência da República em qualquer circunstância, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) considera que esta é a única via para o restabelecimento pleno da democracia no Brasil.

Em entrevista exclusiva à TV 247, ele criticou a legitimidade do Congresso Nacional e rebateu as críticas de que seu projeto teria poucas chances de ser aprovado.

"Eu, como defensor da democracia, eu quero um parlamento forte e atuante. Mas, infelizmente, este parlamento do qual eu faço parte está desmoralizado. Ele não tem como votar para presidente da República", afirmou.

Para Fontana, para isso é necessário vontade política e engajamento da população em volta do tema.

Ministro critica ministro


e assim o supremo vai se desmoralizando


O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes reagiu fortemente à decisão do colega e ministro Luiz Fux que determinou devolução do projeto anticorrupção à Câmara a partir da estaca zero.

Segundo ele, impor ao Congresso que aprove um texto sem fazer alterações é o mesmo que fechar o Legislativo: “É um AI-5 do Judiciário”, afirmou em referência ao Ato Institucional 5, que, em 1968, suspendeu garantias constitucionais no País; para ele, o Supremo caminha para o “mundo da galhofa”.

Senador diz que a ponte para o futuro virou uma pinguela para a Papuda


Em entrevista exclusiva à TV 247, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) avalia que o governo Temer, atolado em escândalos de corrupção, acabou, mas ainda não foi enterrado formalmente.

Segundo ele, a "ponte para o futuro", que rasga a Constituição de 1988, se transformou numa "pinguela para a Papuda".

O senador propõe eleições diretas, mas defende que antes se faça um profundo debate econômico para liberar o Brasil do rentismo.

"O Brasil é hoje governado por uma junta financeira e é vítima da luta entre o capital financeiro e o capital produtivo".

Na entrevista ele defendeu o projeto contra abusos de autoridade e explicou porque usa a expressão "turma da alfafa" para se referir a quem é contra.

"O fascismo precisa ser combatido com ironia".

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Começa a guerra civil em Brasília

Essa canoa vai virar

Conversa Afiada, 13/12/2016

O entorno do Congresso Nacional, em Brasília, foi palco de nova manifestação popular contra a PEC 55, a PEC da Morte, aprovada pelo Senado nesta terça-feira, 13.

E, mais uma vez, a repressão imposta pela Polícia Militar aos trabalhadores e estudantes foi violenta, como relata a Mídia Ninja:

O ato contra a PEC 55 tinha apenas começado e os manifestantes foram proibidos de seguirem sentido Congresso Nacional via Eixo Monumental. O direito à livre manifestação e ao direito de ir e vir, constitucionalmente assegurados, correm perigo no governo Temer.

De acordo com a PM, cerca de 2 mil manifestantes participaram do ato.

Abaixo, mais imagens da manifestação de estudantes e trabalhadores contra a PEC 55:





Em tempo: 9 estados registram manifestações contra a PEC 55 nesta terça-feira, 13: Acre, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Jader denuncia o golpe dentro do golpe e diz que PSDB quer FHC no lugar de Temer


Moreira Mariz/Agência Senado: <p>Jader Barbalho</p>


Em discurso, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) afirmou, falando em nome do PMDB, nesta terça-feira (13), que "está em marcha um processo para derrubar Michel Temer"; "A grande mídia aliada a determinados setores", disse.

Segundo ele, a operação Lava Jato quer "avacalhar o Brasil"; ele reclamou de um "Robespierre moderno que resolveu estabelecer a lei da guilhotina moral e penal".

"Que história é essa de achar que integro um poder e estou despido do poder? Que senador da República não vale nada? Que deputado não vale nada? Que político desse país é marginal?", questionou.

Jader disse aos senadores que é "hora de reagir".

Ele saiu em defesa do presidente do Senado, Renan Calheiros, e defendeu a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade.

Fortalecido, Renan põe na pauta abuso de autoridade


Após ser mantido na presidência do Senado pelo Supremo Tribunal Federal, e um dia depois da primeira denúncia do Ministério Público Federal contra ele no âmbito da Lava Jato, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), articula a votação do projeto que pune procuradores e juízes por abuso de autoridade.

O texto foi duramente criticado pela força-tarefa da Lava Jato e pelo juiz Sérgio Moro.

Renan e aliados tentam convencer senadores principalmente do PSDB, PT e também do PMDB a aprovar o projeto ainda nesta terça-feira.